O Homem Que Amava os Cachorros, livro de Leonardo Padura

Esta premiadíssima e audaciosa obra do cubano Leonardo Padura, traduzida para vários países (como Espanha, Cuba, Argentina, Portugal, França, Inglaterra e Alemanha), é e não é uma ficção. A história é narrada, no ano de 2004, pelo personagem Iván, um aspirante a escritor que atua como veterinário em Havana e, a partir de um encontro enigmático com um homem que passeava com seus cães, retoma os últimos anos da vida do revolucionário russo Leon Trotski, seu assassinato e a história de seu algoz, o catalão Ramón Mercader, voluntário das Brigadas Internacionais da Guerra Civil Espanhola e encarregado de executá-lo.

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Redação

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  • Quem paga essa conta?

    Os defensores de Trotsky devem primeiro começar eliminando, se é que podem, as desconfianças suscitadas pelas coincidências entre as suas críticas ao "stalinismo" e a propaganda anti-stalinista produzida em grande escala pela CIA e pela Guerra Fria.

  • O fim das ilusões

    Esse livro é a sintese da crise da intelectualidade e de um ponto de vista individualista e mesquinho, começa brilhante o capítulo IV nos enche de emoção e esperança e depois de se contradizer prá lá e prá cá demonstra o incrível inconformismo por ter trabalhado na colheita de uma safra de cana gratuitamente, justo ele um futuro escritor cheio de talento e cachaça se perder numa atividade tão pobre. Esquece que se ele se frustou por ter trabalhado numa safra o que dizer dos milhões e milhões de trabalhadores que passaram a vida nessa tarefa e muitos sem dúvida com multiplos talentos, mas o "meu indivíduo" é diferente e deve prevalecer ao coletivo, infelizmente acaba numa lamentação de sua juventude reprimida e contida, sim é claro que o aparato burocrata militar stalinista fez isso no mundo inteiro, traiu a revolução mundial e acabou ainda antes na URSS, mas não é se acusando da perda da individualidade e desprestigiando o esforço coletivo e de classe que conseguiremos mudar este mundo e terá de ser por uma revolução operária e socialista, eleição nenhuma vai impedir o holocausto da humanidade sob o sígno do Neo Liberalismo.  

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