Jornal GGN – Em entrevista ao “Roda Viva”, da TV Cultura, na segunda-feira (28), o biógrafo de Roberto Carlos, Paulo Cesar de Araújo disse que a declaração do artista, no domingo, ao “Fantástico”, da TV Globo, de que é a favor do projeto de lei que permite a publicação de biografias, pode ser entendida como “tudo deve continuar do jeito que está”.
“Ao invés de dizer ‘sou contra’, ele resolveu usar uma forma mais branda: ‘Sou a favor, desde que vamos sentar para conversar’”, afirmou. “Conversar o quê? ‘Não coloca isso, não coloca aquilo.’ Então, me parece que ele continua contra a publicação de biografias não autorizadas.”
No domingo, Roberto se disse favorável ao projeto de lei, mas ressaltou: “Tem que se conversar. Tem que se conversar e chegar a esse equilíbrio.”
Durante a entrevista, o biógrafo também contou detalhes da batalha judicial que resultou na proibição da biografia sobre Rei. Araújo, revelou, inclusive, que chegou a abrir mão de tudo o que poderia ganhar com a obra de sua autoria. “‘Falei [para Roberto Carlos]: ‘Fique com todos os direitos autorais do livro, eu não quero receber um centavo desse livro, mas que o livro continue à venda, circulando livremente’. Ele não aceitou.”
Araújo também comentou que “Roberto Carlos é um artista que sofre de [TOC] Transtorno Obssessivo Compulsivo” e que uma característica de quem tem essa doença é “controlar tudo em torno de si”. “Quando ele viu esse livro sendo lançado, por um autor que ele não conhecia, sem que ele tivesse uma participação, ele sentiu como se o chão estivesse fugindo aos pés dele.”
O biógrafo acrescentou que o cantor uniu “a obsessão” com “a preocupação financeira que ele tem, de alguém ganhar dinheiro com o nome dele”. “O Roberto não leu o livro. Ele não estava preocupado com um trecho ou outro. Ele ficou incomodado com a existência do livro não autorizado, um livro que contava tudo e que chegou com força no mercado. Por isso que ele não quis acordo.”
Veja o “Roda Viva” com Paulo Cesar de Araújo aqui.
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