Jornal GGN – Após o então chefe da Superintendência da Polícia Federal do Amazonas, Alexandre Saraiva, pedir uma investigação ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o governo de Jair Bolsonaro decidiu demití-lo do cargo.
Saraiva foi substituído pelo delegado Leandro Almada da Costa. A demissão foi assinada pelo secretário-executibo do Ministério da Justiça, Tercio Issami Tokano, publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU).
Há uma semana, o delegado que chefiava a PF do Amazonas encaminhou ao Supremo uma notícia-crime contra Salles, acusando-o de obstruir uma investigação ambiental. Trata-se da Operação Handroanthus GLO, que reteve 131,1 mil metros cúbicos de mateira extraídas no oeste do Pará.
“É uma área que estava sofrendo uma devastação irracional, que de forma alguma pode ser chamada de manejo florestal. O comércio ilegal de madeira sofrerá um baque muito grande com esse trabalho”, afirmava o então superintendente da PF no Amazonas, Alexandre Saraiva, comandante da operação, à época.
Segundo a notícia-crime encaminhada ao STF, Salles estava dificultando a ação de fiscalização ambiental e afirmou que ele “patrocina diretamente interesses privados (de madeireiros investigados) e ilegítimos no âmbito da Administração Pública”.
O delegado disse, também, que o ministro do Meio Ambiente teria relação com a “organização criminosa orquestrada por madeireiros alvos da Operação Handroanthus com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza”.
No mesmo dia que a acusação foi enviada à COrte, o diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, decidiu afastá-lo do cargo, sendo substituído por Leandro Almada da Costa.
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