Há algum tempo fui procurar os critérios que eram estabelecidos pela tal de ONG internacional “Transparência Internacional” para definir o que as pessoas chamam indevidamente de grau de percepção da corrupção. Voltei a pesquisa e primeiro encontrei algo que mostra como esta ONG nada sem interesses não faz.
Fui ler os currículos de seus componentes e vi que dentro de seu conselho consultivo achamos príncipes, ex-presidentes norte-americanos, representantes do grande capital mundial, alguns membros africanos e asiáticos, porém nenhum sul-americano. Como as críticas centralizam-se nos países do terceiro mundo, pois os do primeiro mundo são limpinhos e cheirosos, quem deve julgar a transparência dos países são exatamente os cheirosos que são maioria, no conselho é claro, não no mundo.
Porém o mais interessante é olhar os representantes regionais na América Latina, comecei a verificar um por um o currículo destes representantes, como Jose Ugaz, que foi um ex-procurador e agora é sócio numa firma de advocacia em que o primeiro item é a “Compliance”, Alma Rocio Balcazar Romero, que não é sócia de nada, é fundadora de uma firma de advocacia que por um acaso foi aberta para trabalhar em “Compliance”, Delia Matilde Ferrera Rubio, que também é advogada e por um acaso trabalha em que? Numa empresa com o sugestivo nome “BCS Business Compliance Solutions”.
Quando estava perdendo a esperança na Humanidade achei outra senhora, Rosa Ines Ospina-Robledo, que procurei na Internet e ela não trabalhava em “compliance”, fiquei exultante, pois ela não trabalhava em “compliance”, porém ao olhar a declaração de inexistência de conflito de interesses verifiquei que a dita senhora simplesmente declarou que não trabalha recebendo qualquer coisa há mais de dez anos(???).
Para seguir a minha pesquisa cai por acaso numa componente turca deste grupo “Oya Özarslan” que para não ser repetitivo deixo para quem quiser olhar o link.
Mas ao fazer a minha breve pesquisa vi uma foto muito interessante da senhora Delia Matilde Ferrera Rubio, que colocarei aqui para delícia de muitos (é de 2019).
Sobre o esquema da “compliance” de criar dificuldades para vender soluções (algo que há tempos atrás se chamava vigarice) não preciso seguir adiante, porém achei na minha busca um artigo internacional sobre a tal de “Opacidade Internacional”, o artigo se chama What Transparency International’s corruption index doesn’t see e sugiro que todos leiam.
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