Categories: Música

DUMEE & DIJKGRAAF QUINTETO

 

Não sei se é permitido divulgação aqui no blog, mas gostaria de deixar uma amostra  do trabalho de um pessoal que toca muito e  que lançou, recentemente,  o álbum  “Heloisando”. O quinteto é formado por:

MÁRCIO BAHIA– vem de uma longa tradição musical. Aos 14 anos, começou a estudar música sozinho. Os professores vieram dois anos depois. Seu primeiro professor foi um baterista da sua cidade chamado Sérgio Murilo, um grande músico. Depois, estudou com Edgard Nunes Rocca, o Bituca, uma lenda brasileira da bateria e percussão erudita, e José Cláudio das Neves e Hugo Tagnin, na Escola de Música Villa-Lobos. E o mais importante de todos os mestres, Hermeto Pascoal.
 O encontro com Hermeto Pascoal foi decisivo para Márcio Bahia. Fez descobrir sua própria identidade musical. Ensinou os fundamentos para que pudesse sempre crescer como músico, principalmente por estarem cem por cento todos os dias estudando ou tocando. (Fonte- Site Batera.com)
 
PAULO RUSSO
O contrabaixista Paulo Russo nasceu no Rio de Janeiro em 28 de Abril de 1950. Seu pai lhe deu um violão de presente e influenciado pela bossa-nova, começou a tocar de ouvido aos 11 anos. Ainda menor de idade, entrava às escondidas nos clubes noturnos e boates para ouvir música.
Passou a executar contrabaixo aos 16 anos, incentivado pelo saxofonista Zito Righi em seu primeiro trabalho como profissional. Tocou 3 anos com Righi, com quem fez sua estréia em discos. Acompanhou Leny Andrade, Pery Ribeiro, Nana Caymmi e outros cantores. 
Hélio Delmiro o indicou a Victor Assis Brasil para atuar em seu grupo quando regressou dos Estados Unidos. Começou no baixo elétrico, passando para o acústico em 1976, desenvolvendo rapidamente sua técnica.
Tocou ainda com Jeremy Steig, Steve Grossman, Paulo Moura, Hélio Celso e Hélio Delmiro. Impressionou o crítico Leonard Feather durante a apresentação do quarteto de Victor Assis Brasil no Festival de Jazz de São Paulo. Os contrabaixistas que influenciaram na formação de seu estilo foram Ray Brown, Scott LaFaro e Eddie Gomez. (Fonte- Clube de Jazz)
 
JAN DUMÉE- Jan Dumée cresceu em um ambiente onde era possível escutar todos os tipos de música. O rock do Led Zeppelin, o clássico de Rachmaninoff, o jazz de Wes Montgomery, a música brasileira de Hermeto Pascoal e assim por diante, e tudo isso teve uma parte consistente em sua educação, inspiração e gosto musical. O ponto forte de Jan na música é seu ecletismo e versatilidade, tocando e compondo rock, jazz, fusion, world music, música clássica, trilha sonora, etc. Jan, além de guitarra, também costuma tocar piano, órgão, bateria, baixo e percussão. Atualmente Jan é reconhecido como um guitarrista e compositor com sua própria assinatura. (Fonte- Wikipédia)

Wim Dijkgraaf(nascido em 1970, em Apeldoorn, Holanda) é um renomado gaitista de jazz , educador e inovador, um compositor de música clássica contemporânea.Mr. Dijkgraaf imigrou em 2008 para o Brasil, vivendo primeiro na pequena cidade Itapipoca no Nordeste do Brasil. Em 2011 ele se mudou para o Rio de Janeiro para dar é carreira musical e inspiração como um compositor clássico um novo impulso.Inspirado por Kenny Werner ‘s publicações sobre Mastery sem esforço, ele é amplamente reconhecido como um inovador no campo de tocar gaita sem esforço e, como tal, é o ponto influentes de referência para muitos jogadores gaita de uma geração mais jovem. [Toots Thielemans] certamente foi uma importante fonte de inspiração quando começou a tocar a gaita com a idade de 19. Mas as horas extraordinárias que ele desenvolveu seu próprio estilo de jogo e um som muito pessoal que ele é tão bem conhecem para hoje. Além do som de sua gaita, sua abordagem para a improvisação é notável também. Inspirado por compositores como Olivier Messiaen e Béla Bartók , ele cria frases melódicas que o som moderno e às vezes intelectual ainda lírica, romântica e sempre altamente acessível. É a sua maneira de improvisar que uma sólida experiência em composição clássica torna-se imediatamente claro, a arte de construção de material original sem esforço de imediatamente inventou pequenos blocos de construção musical. (Fonte- Zirlene Lemos) 

KIKO CONTINENTINO- Uma pitada de jazz, mais um bocadim de bossa-nova, junte com um tantim de samba, bote o melhor da MPB, misture tudo e deixe descansar, depois reveze entre ouvir, tocar, tocar e ouvir… muito… Acrescente suingue, tempere com boas idéias e para fechar, acrescente a sensibilidade. Dessa receita não tão exata, cujo lema parece ser 24 horas a musequear, surgeKiko Continentino. Músico intuitivo, de formação autodidata, cujas primeiras referências foram o jazz e a bossa-nova, mas que aos poucos foi ampliando seus horizontes com outras descobertas sonoras. Prata da casa, para esse belo-horizontino da gema, Minas Gerais tem tradição de excelentes músicos.

Criado num universo onde a música sempre foi a protagonista e atuando profissionalmente há 25 anos, Kiko pertence a uma família absolutamente musical. Seu pai é ninguém menos que Mauro Continentino, ex aluno de piano de João Donato. Seu Mauro foi professor dos filhos(Kiko, Jorge e Alberto), que hoje têm currículo respeitável, começando pelo Kiko que há anos acompanha Milton Nascimento, além de artistas como Jane Duboc, Nivaldo Ornelas e Chico Batera. Também desenvolve trabalhos próprios com o Continentrio (formado pelos 3 irmãos), o Sambajazz Trio (ao lado do carioca Luiz Alves, no baixo acústico e do pernambucano Clauton Sales, bateria e trompete) e ainda o projeto Sambar é Bom, com Lucynha (sua parceira na vida e nos palcos). (Fonte- blog Ocê No Samba) 

 

 

http://www.dumeedijkgraaf.com/brazilian-jazz-music-pt/2011/03/24/o-album-heloisando/

 

 

Redação

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