Sugestões de Cristiane Vieira
Chico Buarque
1 – Almanaque
2 – Caravanas
Gilberto Gil
3 – Não chore mais
4 – Átimo em pó
Caetano Veloso
5 – Estrangeiro
6 – O quereres
Elis Regina
7 – Casa no campo
8 – Gracias a la vida (Violeta Parra)
(gravação original)
(apresentação)
9 – Velha roupa colorida (Belchior)
Joyce Moreno
10 – Clareana
11 – Feminina
12 – A velha maluca (porque não sou velha, sou vintage, rs)
Dulce Quental (1) / Frejat e Moska (2)
O poeta está vivo (para Cazuza)
13.1 –
13.2 –
Marina Lima
14 – Preciso dizer que te amo (Cazuza e Bebel Gilberto)
(apresentação)
(gravação original)
Cassia Eller
15 – Malandragem (Cazuza e Frejat)
Paralamas do Sucesso
16 – Cuide bem do seu amor
17 – Lanterna dos afogados
Maria Bethania
18– Brincar de viver (Guilherme Arantes/John Lucien)
Zelia Duncan
19 – O que mereço
Gonzaguinha
20 – O que é, o que é
Adriana Calcanhotto
21 – Inverno
22 – Esquadros
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A que escolhi para tocar foi...
Clareana
https://m.youtube.com/watch?v=zqdTN6a_yFE
https://m.youtube.com/watch?v=I2h0Fdb5V64
https://m.youtube.com/watch?v=m55FxFsHcGI
Boa noite Nassif,
não me lembro de já ter visto poesia no GGN, e como o que mais tenho ouvido é que o mundo precisa de poesia, envio uma minha inédita para o caso de agradar para postagem:
Notre Dame
Cúpulas, abobadas, gárgulas
Que ajudasse como é ajudada
Quem com suas mãos de sangue
Faz igrejas, hospitais e até as escadas
Gente de todos os cantos
Que fazem do francês um francês
Que se Notre Dame vive
Vivem todos os mortais
Vistos pelo corcunda que agora traz
Leveza sobre os ombros
E espia as noites ao relento
Sentindo-se fraterno entre mortais
Catedral guarda tempos ancestrais
Mas o fogo prefere o vento
Desfazendo crenças glaciais
E todas as catedrais choram
Enquanto mãos órfãs imploram
Às mãos que persignam agora
Rogando do mundo todo à Nossa Senhora
E agora, evaporou-se a atmosfera de uma era
Em mais uma ilustração do inferno na Terra
Onde até a paz se faz com guerra
E o altar de ouro assiste impassível
Sua fé despida a sangrar em pranto
Mas não tanto quanto a obra que glorifica
Esqueleto à vista, mas não de fome
Desabrigo de se viver como quem dorme
Esperando acordar em outra vida
O povo olha incrédulo a sua desgraça
Mas é solidário para que renasça
Depois que o fogo deu prova do acaso
Revelando as cinzas do seu mistério.
Outras almas esperam ainda
Deitar nesse berço nessa vida
Enquanto sobrevive uma crença na salvação
Nas mãos dos operários da reconstrução
Do desabrigo de um gigante invisível
Que melhor seria morada sensível
Já que, Senhora, só se for de todos