Por Fernando J.
Hoje Zé Renato completa 60 anos. Fim de tarde de um domingo qualquer de 1979, República da Pamplona, quatro primos jovens e solteiros que não se davam conta de que eram felizes exatamente por isso, jovens e solteiros. Abro a Ilustrada e lá está um show imperdível no TUCA dali a uma hora. Chamo minha prima Telma Lígia para ir comigo. Sonolenta, ela pergunta de quem é o show, para saber se vale a pena sair de casa naquele fim de domingo. Olha, tem Edu Lobo e Nana Caymmy, e um tal de Boca Livre, respondo. Ora, Edu e Nana já eram o que são, monstros sagrados, mas quem roubou o show foram os meninos do Boca Livre, Zé Renato no frescor dos 23 anos, Cláudio Nucci, então casado com Nana, mais Davi Tygel e o Maurício Maestro. As meninas enlouqueceram com o Zé Renato. Maurício Maestro, espertíssimo, anuncia durante o show que o LP inaugural do grupo estaria a venda após o show, e quem comprasse o LP levaria para casa, de brinde, o Zé Renato. Delírio na platéia feminina.
O segundo LP do grupo foi o Bicicleta, de 1980, cuja música título permaneceu sem letra por longos 36 anos, e que agora ganha registro à altura.
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Muito legal, adorei a letra.
Muito legal, adorei a letra. Embora tb seja indispensável ouvir a versão original.
Meu primeiro LP
Com saudosismo lembrei que o primeiro LP que comprei foi o "Quem tem a viola".
Na sua capa, uma linda foto em tonalidades de cinza e azul do Boca Livre já dava o "tom" da beleza contida em seu interior.
Notas de uma brasilidade singularíssima que transportavam do "Núcleo da Previdência em Caxingui" (sub-distrito do Butantan, em Sampa - onde então eu residia) aos mais distantes rincões do nosso Brasil.
Agora olho para este álbum e a viajem é em direção ao passado.
Eis que ee me acompanha atér hoje. São 36 anos de cumplicidade.
Afinal, "quem tem a viola, prá se acompanhar, não vive sozinho, nem pode penar..."