Jornal GGN – Os círculos de poder na América Latina passaram a conviver com cinco conceitos a serem resolvidos, principalmente após a onda de protestos vista no Chile e, em menor escala, na Colômbia: desigualdade, discriminação, cultura de privilégios, evasão fiscal e política industrial.
Tais pontos foram abordados por Alícia Bárcena, secretária-executiva da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), em entrevista ao jornal El País, ressaltando que a região está indo para o seu sétimo ano consecutivo com crescimento baixo, sem contar o problema de produtividade baixa – e que não mostrou avanços.
Além disso, Alícia diz que, ao contrário de muitos países asiáticos, a América Latina acabou perdendo dois trens: o da política industrial e o da inovação, deixando a tomada de decisão nas mãos do mercado.
“É claro que este modelo de desenvolvimento, sem uma estratégia produtiva, estava esgotado. Tanto em questões econômicas, como fica evidenciado pelo baixo crescimento, quanto em termos de distribuição: que continuamos sendo a região mais desigual do mundo significa que não conseguimos distribuir essa aparente expansão”, pontua a representante da Cepal.
Ela ressalta que o pano de fundo para os protestos que ocorreram na América Latina é o desencantamento e a raiva da população – nas palavras de Alícia Bárcena, “um ponto de ruptura do modelo concentrador de riqueza e privilégios, com instituições que beneficiam apenas alguns”.
“Precisamos sair dessa propensão rentista, de concentração da propriedades e dos lucros e, acima de tudo, uma cultura de privilégios que naturalizou a desigualdade e a discriminação. As pessoas estão cansadas”, diz.
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