Jornal GGN – Pela primeira vez em mais de um ano e 7 meses, o Ministério Público aponta o nome de um mandante do crime que tirou a vida da vereadora do PSOL, Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
De acordo com denúncia enviada pela Procuradoria-Geral da República ao Superior Tribunal de Justiça, o político Domingos Brazão teria “arquitetado” o homicídio e, para manter-se impune, “esquematizou a difusão de notícia falsa sobre os responsáveis.”
Brazão é ex-deputado pelo MDB e deixou o cargo em 2015, para assumir o conselho do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.
Apesar da declaração taxativa da PGR, a Polícia Civil no Rio de Janeiro ainda investiga a motivação e trata oficialmente Brazão como “testemunha” no inquérito que está em andamento.
A denúncia, assinada pela ex-procuradora-geral Raquel Dodge, diz que “fazia parte da estratégia que alguém prestasse falso testemunho sobre a autoria do crime e a notícia falsa chegasse à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, desviando o curso da investigação em andamento e afastando a linha investigativa que pudesse identificá-lo como mentor intelectual dos crimes de homicídio.”
Dodge ainda apontou 5 pessoas como responsáveis por tentativa de obstruir as investigações: Brazão, o conselheiro do TCE-RJ; o agente aposentado da Polícia Federal, Gilberto Ribeiro da Costa; o policial militar do Rio, Rodrigo Jorge Ferreira; a advogada Camila Moreira Lima Nogueira o delegado da polícia federal, Hélio Khristian Cunha de Almeida.
As informações são do UOL.
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Então, de acordo com o MP, os cinco cidadãos de "bem", nas horas vagas em que não estavam ajudando o país com suas "bondades", se divertiam brincando de QUADRILHA.
Falta explicar aos leitores a suposta motivação do crime.
Falta ainda verificar se as "provas" levantadas pelo MP são sólidas, realmente, ou se, ao final, os acusados serão absolvidos por excesso de convicção da promotoria.
O fato de a polícia civil do RJ seguir considerando os acusados pelo MP como meras testemunhas, já por si é um péssimo sinal para os que têm esperança que a justiça seja feita contra os assassinos da Marielle.
è preciso observar a sutileza do texto das procuradoras. Elas não falam " mandante", mas "arquiteto" do crime. Arquiteto faz projetos a pedido de alguém. Alguns sites descuidados , inclusive progressistas, estando fazendo chamadas com Brazão sendo o "mandante"....Ou seja, estão caindo na armadilha. A verdade , mais cedo ou mais tarde, aparecerá. Entendedores entenderão.