FHC, o demiurgo de alma pequena, por Luis Nassif

Desde seus tempos iniciais em política, Henrique Cardoso se perdeu pela falta de coragem e excesso de oportunismo. De certa forma ele lembra CFOs de uma empresa, que se preocupam exclusivamente com o próximo balanço trimestral e em preparar as desculpas para a assembleia de acionistas.

Não cometeria a indelicadeza de compará-lo ao ex-Ministro Cristovam Buarque, que é um FHC sem nenhuma sutileza intelectual.Também não gosto de reduzir os grandes conflitos públicos aos fatores pessoais, aos pequenos sentimentos de inveja, arrogância, prepotência, tão ao gosto dos diagnósticos de redes sociais.

Mas, em FHC, há algumas características de caráter nítidas como prego em vinil, essenciais para entender suas atitudes.

A primeira é a abulia, a falta de vontade absoluta em intervir na realidade social ou política. Sua única lógica é abrir a economia para os grandes capitais e esperar como resultante a geração expontânea de uma corte renascentista. É típica de um certo tipo de intelectual que, ascendendo a uma posição política, ganha um gramofone de tal potência, que o transforma em demiurgo das frases feitas. O intelectual precisa de pensamento. Ao demiurgo, basta apenas os bordões e a fé. Em graus distintos, são da mesma natureza FHC, Carmen Lúcia, Ayres Brito, Luís Roberto Barroso e seu guru Flávio Rocha, Cristovam Buarque.

A segunda é a inveja, na sua expressão mais comezinha. Na campanha de 2002, José Serra, candidato do PSDB, acusava FHC de boicotá-lo com receio de sua sua gestão ofuscasse a dele e sabendo que, com Lula, o desastre seria tal que o povo o chamaria de volta. Quem passou a conhecer Serra – e FHC conhecia-o como a um filho – sabia que sua desconfiança era infundada. Mas Serra conhecia profundamente a alma do parceiro-padrinho para identificar os sentimentos preponderantes.

O artigo de FHC no Estadão de hoje, “Decifra-me ou te devoro” é uma reedição do velho FHC. Traz um diagnóstico óbvio – a necessidade de um pacto que organize o centro -, em cima de um sentimento óbvio – o cansaço de parte da opinião pública com a radicalização e a falta de um candidato competitivo em seu campo.

Quando o sentimento óbvio da turba era a de massacrar os adversários, lá vinha FHC acendendo a pira. Quando era o de cantar o Hino Nacional, lá surgia ele abraçado a Aécio Neves e José Serra, berrando a plenos pulmões. Quando Lula foi preso, lá foi ele avalizar a prisão, logo ele que, mal saído da cadeira de presidente adquiriu um apartamento por um terço do valor de mercado..

Agora, a prisão de Lula alçou-o à condição de preso político, conferindo-lhe uma dimensão de martírio similar ao de outros grandes pacificadores do século 20. É óbvio ululante que qualquer pacto nacional teria que passar pela libertação de Lula e pelo fim da perseguição política a que está submetido.

Mas FHC jamais conseguiu atender ao último desejo do amigo Sérgio Motta, que lhe implorava: não se apequene. Um ego gigantesco em uma alma pequena.

 

48 Comentários

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  1. Poderia ter feito muito, mas…

    Nassif,

     

    FHC poderia ter ajudado a evitar a situação do Brasil atual mas, pelo contrário, colocou fogo pensando apenas em si. É um pulha.

  2. Se o boca

    Se o boca murcha,ex-presidente da república,tivesse minimamente dignidade,quando iniciou-se essa perseguição ridícula a classe política,mais decididdamente contra o PT,ele poderia,com seu amplo caminho na mídia golpista,utilizar-se deste espaço para demonstrar grandeza e oferecer-se como martir como o primeiro a ser preso se qualquer um viesse a ser condenado por esta infâmia que incriminou toda uma classe política por recurssos de campanha e,outros,por simples perseguição mesmo,

    O boca murcha prefere os holofotes do golpismo ao apoio popular.

    Sem dúvida estará na história do Brasil. Na história dos homens pequenos,assim como Joaquim Silvério dos Reis.

    Um exemplo a não ser seguido.

    Cada vez que fico sabendo algum pensamento desta figura tenho mais certeza que o “amigo” Se´rgio Mota morreu foi de desgosto.

  3. Sem duvida que, fora do

    Sem duvida que, fora do Poder, THC sempre atuou pra botar fogo na casa com a criança dentro

    Quantas não foram as criticas injustas e diagnósticos mal feitos, fora de propósito ?!

    ..e que o BRASIL nunca deve esquecer :

    Tentar pacificar e restabelecer o respeito e equilibrio perdidos nunca foi seu propósito, mesmo agora com artigo de titulo publicado “Decifra-me ou te devoro”, quiça uma premunição do risco que ele e sua súcia incorrem ?!

    FATO  ..vocês já perceberam que até agora quase ninguém da mídia (ou intelectuais) tocou no problema central pra desembaraçarmos este enrosco em que nos meteram, que seria :

    Depois das eleições (se houver), o que faremos com os GOLPISTAS (como Temer, Sergio Moro e STFs da vida) ? ..sem esta resposta, o GOLPE segue firme e forte, ou mesmo com tosse

    nt – pra abertura gradual, fora da pressão INTERNACIONAL, a coisa saiu só depois dos caras se acertarem sobre o “pós”

     

  4. Sim, Luís,

    “não gosto de reduzir os grandes conflitos públicos aos fatores pessoais, aos pequenos sentimentos de inveja, arrogância, prepotência, tão ao gosto dos diagnósticos de redes sociais.”

    Há muito disso. Mas, talvez, minha levada de cronista, como você apontou no prefácio do “Dominó de Botequim”, tenha-me feito notar, há alguns anos, desde a sua foto andando de mãos dadas com a namorada no Pátio Higienópolis, que ele passava a ter preguiça de tudo que importasse ao Brasil, e se dedicaria exclusivamente ao “dolce far niente” e a suas oportunidades de demiurgo fake entre holofotes.

    Abração

  5. Impossível falar sobre FHC
    Impossível falar sobre FHC sem que venha a mente uma enxurrada de adjetivos.
    Todas as análises honestas sobre FHC comportam todos os palavrões. Não exprimi-los talvez não o explique por inteiro.

  6. Mais do que casa grande e senzala

    Compartilhamos a mesma moradia: Brasil, mas, muitos de nós agimos como se esta casa fosse própria enquanto outros acham que estão apenas de passagem, antes de migrar para Miami a morar perto da Disney, cuja lembrança se instalou como um chip dentro do cérebro. Olhar o Brasil como a casa própria ou como casa alugada (ainda mais com “auxílio-moradia” pago pelo povo brasileiro) faz toda a diferença em relação à compreensão do cidadão sobre o nosso cotidiano e estabelece a diferença, entre quem deseja uma nação autônoma com outros que acham que já chegaram sozinhos ao 1º mundo, por algum mérito discutível, ocupando ainda a suíte máster da casa alugada antes de partir para Miami ou para seu AP em Paris.

  7. Não minimizemos o rancor e o

    Não minimizemos o rancor e o ressentimento que FHC, O Cabotino, tem do presidente Lula. FHC sabe como ninguem que, num país de líderes medíocres como o Brasil, facilmente ele seria endeusado e entronizado na Galeria da História. Se não houvesse um Lula da Silva, um preguiçoso mental e operacional como FHC seria comparado com Sarney, Collor, Tancredo, Figueiredo, Médice, Costa e Silva, Itamar, Jânio Quadros; com os trastes que presidiram o Congressou, presidiram o STF, os risíveis governadores… E por aí vai. Fácil, fácil, FHC se distinguiria dessa verdadeira “galeria do rebotalho”. Mas havia e há uma “pedra no meio do caminho”, como diria Drumont. E essa pedra, que eliminou qualquer perspectiva de FHC sair do limbo, se chama Luís Inácio Lula da Silva.

  8. Repito, quando a inveja sem

    Repito, quando a inveja sem fim acasalou-se com o extremo orgulho, eles geraram um cria que atende pela alcunha de fhc. 

  9. 2038

    O melhor que este elemento poderia fazer seria recolher-se à sua pequenez até o ano de 2038 .

    Ano no qual retornará, pelos votos do povo a merecer as luzes, na chapa ÇERRA45 presidente e fegacê vice … viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiixe!

  10. ffhhcc não vale uma linha

    ffhhcc não vale uma linha sequer.

    Mas Luis Nassif e suas opiniões sobre o Brasil e seus personagens, sim.

    LN construiu enorme capital simbólico em sua trajetória.

    Pode-se detestar o que ele escreve, mas é preciso ler.

    Por isso me preocupa tanto o que ele disse:

    “(…)Traz um diagnóstico óbvio – a necessidade de um pacto que organize o centro -, em cima de um sentimento óbvio – o cansaço de parte da opinião pública com a radicalização (…)”

    Opinião pública ou publicada? Se eu não lesse LN há tempos, diria que a menção a opinião pública a essa altura do campeonato seria uma expressão de cinismo!

    Quero acreditar que não!

    O mesmo para o termo radicalização.

    Que radicalização?

    A frase pinçada por LN do texto(?) de ffhhcc, como uma manifestação de obviedade (logo, é algo que todos enxergam ou deveriam enxergar) é um assombro.

     

    Primeiro porque o que LN chama de “radicalização” não é nada mais que o ambiente de distopia produzido pelo capital em zona periférica (Brasil e vizinhanças), naquilo que hoje entendemos como abandono dos sistemas políticos de representação nas economias capitalistas.

    E olha que não é só por aqui: Itália está aí para provar que a barbárie também pode ser chique e tradicionalíssima.

    O que LN chama de “radicalização” é o ápice da desconstrução de qualquer sombra de estado de direito, tudo através da promiscuidade dos eixos midiáticos-jurídicos-policiais, para completa submissão da vida orgânica aos canônes do mercado.

     

    Isso sim é preocupante, a incapacidade de enxergar a impossibilidade de reedição desse pacto pelo centro até porque NUNCA HOUVE E HAVERÁ CENTRO ALGUM, SENHORES!!! 

    Não há centro e nunca houve pacto algum, senão para aprofundar desigualdades e injustiças globais.

    Quando Lula, Dilma e o seus aliados tentaram editar algum pacto com essa improvável mistura, foram massacrados pela falange do capital parasitário-associativista-financista.

    Presidentes apeados e sequestrados por desejarem dar alguns trocados a plebe para comprar umas “miçangas e espelhinhos”.

    E LN nos fala em radicalização. Humpf!

    Quem nos dera alguma radicalização digna desse nome. 

    O que temos aqui não é cansaço de “radicalização” alguma, é justamente o contrário, é desilusã pela ausência de alguma radicalização que coloque por terra as estruturas carcomidas de poder que nos trouxeram até esse beco sem saída.

    Não á toa, boa parte da população clama por soluções de força, quaisquer que sejam!

    O que ffhhcc diz e um monte de merda é a mesma coisa, com a vantagem que a merda a gente evita pelo cheiro.

    O problema é quando há convergência entre um escroque como ele e gente que a gente admira como o LN.

     

    Como eu ando dizendo (e creiam, me dói repetir isso), tem andado difícil ler essa que é a última fronteira da mídia.

    Uma pena.

  11. Quem paga o pato?

    Quem não paga são grandes empresas, latifundiários, sonegadoras, donos de offshore, da mídia nacional, bancos, rentistas, mercado financeiro, empresas estrangeiras, terceirizadoras, jatinho e helicóptero. FHC não foi impichado mas foi engavetado algumas vezes e deveria saber que a Dilma não cometeu crime nenhum, mas seu partido resolveu entrar com tudo na banheira da corrupção quando, se fosse outra pessoa, deveria ter mostrado responsabilidade com o país.

  12. A comilança

    Fernando Henrique, Temer, Serra, Alkimin vivem como os personagens do filme de Marco Ferri A Comilança.Seu ato final. Vivem para comer até se empanturrarem. Já não lhes restam mais nenhum projeto de vida, de família muito menos de país. Já não lhes importam mais nada na vida, querem apenas comer, beber se empanturrarem até que a morte os leve. Eles sabem disso. Eles sabem que seu futuro é negro como a escuridão que embala as suas noites mal dormidas.

  13. …FHC e o homem contido na própria miséria…

    Há vários tipos de misérias no mundo. Desde a mais óbvia, a miséria material que leva o homem à fome, à uma vida degradada até a miséria moral, o cinismo absoluto – a pior de todas.

    Nesse aspecto, Fernando Henrique Cardoso é um “miserável na essência da palavra”, vou além, pertence à classe dos mais sofridos homens entre os miseráveis. Explico o pensamento tão contundente: a maior miséria é desejar profundamente ter em si um talento, uma vocação e não possuindo em si nem um nem outro, vender a alma a Mefistófeles, perdendo-a por inteiro – a própria desconstrução do ser, a morte em vida mais triste que há!  A coisa pode ser pior? Pode! Se somada a essa tragédia, aquele ser sofrido e humilhado vê um concorrente direto, com menos atributos “de berço, de origem”, rico, riquíssimo, na vocação e no talento que o ser degradado tanto buscou em si e nunca encontrou….  Temos então a presença do mais corrosivo e doentio dos sentimentos: a inveja! – O que restou a FHC, o miserável, em relação a Lula….

    Fernando Henrique Cardoso é esse homem, e desgraçadamente, justamente por ter tentado ser tudo o que Lula foi e segue sendo, mais se afundou nessa tristíssima FARSA DE SI MESMO.  Não sendo Lula, sobra-lhe as migalhas igualmente miseráveis dadas a ele por Mefistófeles,  como um homem joga restos de comida a um cão.  FHC se viu obrigado a aceitar a farsa como vida – os holofotes de uma mídia absolutamente ficcional, farsesca e caricata até a medula e os aplausos de uma sociedade que, no fundo, não conta – por ser ela mesma tosca, ignara, zumbificada por essa mesma mídia.  Sendo um homem inteligente e sóbrio, FHC obriga-se CONSCIENTEMENTE a se tornar esse ventríloco de si mesmo, esse boneco da Globo, da Veja, do estadão, da Folha, esse pateta-personagem a discursar para uma plateia que ele mesmo sabe mais do que ninguém, não ter valor algum – porque trata-se apenas de um público imbecilizado e fanatizado pela míodia brasileira. – Pode haver miséria maior para quem sonhava ser um estadista?

    Escravizado a esse papel de intelectual repetidor de bordões, como cita o Nassif, esse homem sem alma, esse ser sofrido, ressentido, invejoso, esse “nada ambulante” não pode mais escapar da armadilha em que se colocou: repetirá as mesmas bobagens pelas quais é reconhecido e aplaudido por seus semelhantes.

    Um miserável, triste e sofrido, até o fim de seus dias e com um lugar sem honra alguma nas páginas futuras dos livros de História.  O Salieri brasileiro.

     

     

     

  14. brasil, o maior país católico, e seus demiurgos de ocasião…

    “Ao demiurgo, basta apenas os bordões e a fé.”

    Enquanto isso, a tal operação que diz que lava jato, mas na verdade todo mundo sabe que faz o contrário, abafa a corrupção das privatarias tucanas, tanto de ontem como do pós-golpe.

    E no tal supremo, têm o despachante de plantão, para descaradamente impor a lei dos ladrões no país.

  15. Fhcezinho

     FHC é um pseudo intelectual preguiçoso, teve condiçoes do inicio do plano real de fazer uma revolução desenvolvimentista no pais mas é preguiçoso demais,nem pai do real é ,usurpou de Itamar Franco a primogenitura como Jacó,tenho quase ódio desse senhor, foram os piores anos da minha vida seu governo, até o momento.Quando deixou o governo, Graças a Deus, foi morar em seu apartamento em Paris, de vergonha de ficar no Brasil,mas ninguém constestou sua idoneidade, cara de sorte

    1. Quanto ao pseudo intelectual
      Quem conhece o texto do Millôr tentando compreender o pensamento de FHC, entenderáelhor a alcunha. Impossível não rir.

  16. FHC está mais para tolo com a sutileza de elefante.

    E esse dignóstico seria de pequemos sentimentos de arrogância, prepotência, tão ao gosto dos diagnósticos de redes sociais, caso esse mesmo fhc não os tivesse roubado, todos para ele. Em questão de sentimentos, ele só aprecia baixarias.

    Aliás, é exatamente isso que o texto bem escrito acima, faz o diagnóstico idêntico

     

  17. Balanço trimestral …

    Balanço trimesrral , cismou com esta metafóra …

    Não uso os artigos do FHC nem para forrar o lugar do cachorro fazer cocô pois ao ver a foto do ex-presidente o totó rasga o jornal em pedaços.

     

  18. Falar ainda sobre FHC nessa
    Falar ainda sobre FHC nessa altura da vida política do país, por tudo que fez e participou diretamente, tenha dó.

  19. FHC passou a vida inteira

    FHC passou a vida inteira querendo destruir duas coisas que o pai dele ajudou a construir (o monopólio do petróleo e a Petrobras). Portanto, Freud explica o caso dele: complexo de Édipo não resolvido agravado pela morte do objeto amado neuroticamente alimentado pela contínua agressão ao legado do pai. 

  20. FHC: uma micro-pulga no cocô do cavalo do bandido

    Felizmente, nós, professores, não somos responsáveis por aqueles que educamos. Talvez isso pudesse ser dito pelo grande Florestan Fernandes ao se defrontar com o que virou esse lixo saído dos bancos da USP. Embora a Universidade de São Paulo fosse o que dela fala Jessé Souza, sempre a história contém suas contradições, ainda que a exceção comprove a regra. Um dia o PIG decifrará os interesses do filho de FHC na Petrobras e o perigo de miitar em causa própria. Florestan Fernandes continuará vivo.

  21. Com o golpe dado por FHC
    Com o golpe dado por FHC, Aecio, Serra, Aloysio Nunes, Anastazia e CIA, os EUA passsaram a exportar mais de 80% da nossa demanda de óleo diesel quando, antes do golpe, eram 20% e caminhavamos para zero importação tao logo a Abreu Lima entrasse em funcionamento….mas o Golpe lavajateiro fez favor de, para atender ao interesse nacional americano, detonar esta e outras refinarias…aliás, com o Golpe os EUA estão exportando de tudo, inclusive porra, para o “aprimoramento” da raça….dentre em breve os brasileiros seremos todos sósias dos Clintons e Trumps: um sonho de consumo da “massa cheirosa”….kkkk

    https://www.conversaafiada.com.br/mundo/brasileiros-ricos-importam-semen-dos-eua

    1. FHC…

      José Reinaldo BR Jr : NÃO !!! Caro Lunático Desinformado. Aquela Elite Paulista Progressista Liberal Democrática Republicana Culta e Intelectualmente Superior nunca mais voltou ao Poder. Perdemos a Nação que mais crescia no planeta, com o maior nível de desenvolvimento cientifico e cultural que já tivemos, com a maior urbanização já proposta neste país, em franco desenvolvimento industrial. País de Eleições Livres e Republicanas para onde migravam miseráveis e desesperados de ditaduras e caudilhismos como alemães, italianos, suiços, norteamericanos, japoneses, russos,….Trocamos tudo isto, neste período, que prossegue até hoje por Ditador Assassino, lacaios e comparsas de suas políticas e aniquilamento democrático. Não à toa, surgiu com a ascenção do Caudilho Ditador a USP de FHC, UNE, OAB, Sindicatos Pelegos e Contribuições Sindicais Obrigatórias, Voto Obrigatório, Código Civil,… Passamos da Nação mais promissora e progresista do planeta para o quintomundismo e a barbarie. Quem até hoje escreve e comenta apoiando tal Ditador? Existem Ditadores e Ditadores. Ditaduras Militares que até são reverenciadas. Principlamente por nossa Elite Esquerdopata. O Apoio Lacaio que ascendeu com tal medíocre Caudilho explica muito bem o nosso país destes 88 anos. É fácil entender, até para os iludidos. De muito fácil compreensão, nosso absurdo / 2018. abs.       

    2. Apequenamento ou apenas censura?

      O cidadão através do lido sobre a matéria pode comentar sobre sua visão de como chegamos até aqui e sua critica a respeito da elite paulista. O comentário contraditório não pode ser divulgado?

  22. A Verdade Vos Libertará…..

    Onde estão as desculpas, a mea culpa, o apelo ao perdão por erros crassos tão recorrentes, pela incitação do caminho errado e trágico, produzido por nossas Elites? Elites Intelectuais, quero dizer pseudo-Intelectuais, Midiáticas, Impressas, Jornalisticas, Acadêmicas,  Universitárias,….Sempre souberam que o verme não é larva. Se larva evoluiria para crisálida, até quem sabe um Morpho. O verme jamais. FHC já era o que é, nos idos dos anos de 1980. Na Redemocracia, na Constituição Cidadã. O verme se alimenta da coisa podre. Colocar FHC no mesmo balaio das figuras citadas é mais que acertado. Mas juntamente com Cristovam Buarque é sacada genial. Se completam, se merecem. O ostracismo, a mediocridade, o esquecimento serão suas maiores heranças. Mas uma Nação inteira foi incitada, foi encorajada a crer em párias, em farsantes, em medíocres, em incompetentes. Uma Nação inteira foi levada a se deixar guiar por uma fantasia. Perdido também, restou seguir o caminho indicado por históricos aproveitadores. Um país inteiro embarcou no golpe. E continua a acreditar naqueles que não conhecem o caminho. E não se dignificam em confessar tal fraqueza e ignorância. Quem deu apoio a FHC nos anos 90? Revelar o farsante somente agora? Onde estão o restante dos cúmplices e comparsas do farsante? Se deram muito bem em Universidades, Telas, Jornais e Estatais nestas décadas todas? Uma vida inteira sendo letras e vozes dos Marinho’s, Civitta’s, Fria’s ou Mesquita’s? Só descobriram FHC, agora? O Brasil é de muito fácil explicação. 

  23. Fernando Henrique

    A meu ver, quem melhor o definiria, se ainda estivesse viva, seria a minha mãe (já mencionei o fato centena de vezes aqui) . “Um bobo alegre ” ou mais atual um DESLUMBRADO ! com tudo o que for do estrangeiro, UM VIRA LATAS de Higienópolis!

     

  24. FHC, o demiurgo
    É notável a precisão do jornalista Nassif. FHC é isto: um ser sem coragem. Sempre foi. Um pavão que a cada manifestação se apequena. Uma pena. Poderia ter contribuído para o avanço do país, mas acovardou, submisso a nossa elite atrasada e aos interesses dos EUA. Um grande complexo de vira_lata.

  25. Vocês vão fazê-lo sofrer,

    Vocês vão fazê-lo sofrer, porque ele é daqueles narcisos que acredita piamente na sua estatura. Mas será só ele? Na realidade, não. Toda a classe jornalística sabia que ele tinha uma mulher vivendo em Barcelona, mas no mesmo momento em que destruiam o Collor (não vem ao caso aqui juízo sobre esse personagem) todos protegiam o FHC. Já pensaram se algum outro presidente tivesse amante mantida por ele o que a moral dessa gente não os faria dizer? Ninguém perguntou nunca quem pagou a vida desse cavalheiro. O salário da USP?  Então, jornalistas por favor façam vosso mea culpa. Na realidade FHC é fruto de duas máfias (no sentido mais geral da palavra), a da USP e a dos jornalistas. Alguém já viu um professor da USP criticar outro? Não eles estão acima do bem e do mal, são a elite das elites dos intelectuais brasileiros, que olham todas as uinversidade federais por cima do ombro. A essa máfia se juntou a do jornalismo, de esquerda e direita que uma gang de uns 30 nomes monopoliza, o restante tendo sido jodgado às ortigas: alguém respeita um jornalista que viva fora de São Pulao/Rio/Brasília?  ninguém se atrevia a tecer a menor crítica ao grande intelectual, ao homem de boas maneiras, ao príncipe dos brasileiros. Somadas essas duas máfias  toda a elite brasileira se enobreceu, encobrindo a sórdida realidade: um bando de boçais com um verniz estaladiço à custa de muitas aulas de vinhos e gastronomia.

    Então será que a culpa é dele? Não, ele apenas se deixou levar pleo que fizeram dele. O espelho em que ele se vê tem muitas faces.

    1. fhc,o demiurgo

      Acontece caro Paulo,que a “classe jornalística” a que se refere e que sabia da amante,do filho-que não era dele,soube-se depois-sabia quem pagava as despesas na Europa,tinha que pagar o leite das crianças,manter o emprego ,tinha que mantê-lo blindado de acordo com orientação dos barões da mídia,seus patrões.

  26. Demiurgo ou chefe de quadrilha?
    Nassif, demiurgo de alma pequena, não, ele não passa de um chefe de quadrilha lesa-pátria. Não merece a alcunha grega, sinônimo de divindade ou deidade que trabalha para o público, pois “trabalhador do povo”, como Platão definiu, está mais para o operário mantido em cativeiro pela quadrilha do que para este FHC desalmado que vendeu a terra natal e restaurou a escravidão dos pobres aos lucros e designíos dos mais ricos, sem a obrigação destes últimos de arcar com o teto e repasto dos cativos. À falta de adjetivos, talvez bastardo o qualifique, à medida em que ele não passa de um degenerado que não faz jus à família-nação que traiu. Como tal expressão, entretanto, é mais usada para designar filhos de relações ilícitas, do que para nominar monstrengos desumanos, é melhor escolher o xingamento mais pejorativo: FHC é FHC, o anti-estadista por excelência; símbolo do entreguismo da nação aos melhores corruptores internacionais. Sem nenhum exagero, pois até nos faz sentir vergonha das cores nacionais e confundir nacionalismo com idiotice ideológica, desde que converteu a bandeira e a camisa verde-amarela em uniforme dessa massa neoliberal que demonizou a igualdade social e todos que lutam por ela como cripto-petralhas comunistóides, alçando a desigualdade à condição de mola propulsora de uma sociedade que venera o feudalismo, a subordinação ao mérito dos mais abastados e, por isso mesmo, nobres donos dos vassalos, ex-cidadãos reconvertidos à escravidão em decorrência de uma lavagem cerebral digna do ideário nazi-fascista. Esse é o desabafo de quem foi preso político por lutar contra a desigualdade fomentada por uma ditadura que gastava o orçamento público em obras faraônicas, deixando a maioria da população sem educação, saúde, emprego ou condições de superar a miséria e o analfabetismo funcional. E que, depois da tortura que deixou sequelas físicas insuperáveis, procurou fazer do jornalismo ou profissão uma arma em defesa dos interesses coletivos. Para driblar a censura militar, descobri militares que eram excepcionais, como foi o caso do almirante José Luiz Belart, ex-colega de escola do marechal Castelo Branco, que criou a flotilha da Amazônia para salvaguardar os interesses coletivos naquela região, que sofria o saqueamento dos cardumes de peixes e outras riquezas naturais por absoluta falta de fiscalização, assim como dos arrastões de barcos pesqueiros estrangeiros que poucos anos antes haviam desencadeado a Guerra das Lagostas, em 63, em que a França defendia o direito de varrer a costa litorânea brasileira além de três milhas contadas a partir da linha de arrebentação do mar no continente – que era a largura de nosso mar territorial desde os tempos em que o mesmo era definido em função do alcance dos tiros de canhão que poderiam ser utilizados em sua defesa, a partir da terra firme. Uma definição superada pelos mísseis de longo alcance e, além da necessidade de evitar-se os arrastões que destroçavam cardumes em fase de crescimento, pela crescente certeza de que os chamados campos de albacora em nossa costa litorânea eram mais que o lar do salmão brasileiro ou albacora, eram jazidas de petróleo – que se estendiam até 150 ou 200 milhas, conforme as pesquisas científicas da Petrobras na plataforma costeira (reforçadas pelo decreto 63164/68, ampliando a ação do Conselho Nacional de Pesquisas nesse quesito) demonstravam. Oficialmente, entretanto, o decreto 1098/70, ampliando para 200 milhas o nosso mar territorial, nem mencionava o petróleo, mas mesmo assim foi alvo de críticas internas (do Estadão) e pressões do presidente Richard Nixon e do seus Departamento de Estado chefiado por Henry Kissinger, por “prejudicar os barcos camaroneiros estadunidenses” – bem como o interesse dos EUA em poder explorar livremente o subsolo oceânico de todas plataformas litorâneas. Como outros países vizinhos já haviam se antecipado e criado os seus mares de 200 milhas, como Peru e Chile (em 47), Argentina (66) e Uruguai (69), essa coalizão dos países latino-americanos resultou na III Conferência das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar, que culminou com a Convenção de Montego Bay em 1982, criando o Tribunal Internacional do Mar e a Zona Econômica Exclusiva de 200 milhas, o que levou o Brasil a voltar a estabelecer o mar territorial de 12 milhas, pois o pré-sal era nosso. Era mesmo, até samba de João Nogueira (“Este mar é meu/ leva seu barco pra lá desse mar/ vá jogar a sua rede/ das duzentas pra lá/ pescador de olhos verdes/ vá pescar noutro lugar.”) festejou a conquista – que teve na SBPC uma aliada estratégica imprescindível, não apenas nas reuniões anuais de 15 mil cientistas, mas, sobretudo, no reforço à política defendida pelo Itamaraty até o estabelecimento da zona econômica exclusiva. Sob a presidência de Maurício Rocha e Silva, Warwick Kerr e Oscar Sala (que na qualidade de diretor do Instituto de Física da USP era respeitado pelos militares interessados no submarino atômico que o Programa Nuclear Brasil-Alemanha iria viabilizar), além de Aziz Ab´Saber e Carolina Martuscelli Bori, nos tempos em que a guerreira e professora Ruth Cardoso mantinha o marido, Fernando, sob controle. O resto da história é conhecido. Sob a presidência de FHC, a SBPC perdeu a condição histórica de viabilizadora da distensão do regime militar e dos programas estratégicos que interessavam à Nação naqueles tempos (justamente ele, que participou do conselho administrativo da entidade), Lula e Dilma perderam com isso o respaldo in totum da comunidade acadêmica, a Petrobras perdeu a primazia sobre os antigos campos de Albacora que poderiam eliminar as desigualdades sociais e o Pré-Sal é Deles – dos responsáveis pelo desmonte da independência nacional em combustíveis fósseis, qual seja, ditadores togados e uma maioria de aliados do PSDB/PIG responsáveis pelo impeachment de Dilma, prisão de Lula e o presente estado de sítio “legalizado” que paralisa o país. Tudo sob a influência desse chefe de quadrilha e da profunda amnésia coletiva sobre o quanto nos custou superar a ditadura militar para acabarmos sob esse escravagismo neoliberal, imune à vontade popular.

  27. FhC

    Millôr Fernandes descreve, com o seu humor singular, o ociólogo FhC. Palmério Dória em seu livro “O príncipe da Privataria” revela o que Millor dizia a respeito do escritor-ociólogo, primeira edição páginas 154-160. 

  28. Decifra-me ou te devoro…

    Fui ler o artigo “Decifra-me ou te devoro” e não tem erro, ele começa o artigo responsabilizando ainda Lula e Dilma pelo que esta acontecendo hoje. Não explica o porquê do final do governo Dilma ter sido tão ruim. Como a gangue do Aécio paralisou o governo com a ajuda luxuosa da Lava Jato. E sempre da um jeitinho de colocar a culpa no PT em cada paragrafo do texto.

    Ao final diz FHC “Quem, sem ser caudilho, será capaz de iluminar um caminho comum para os brasileiros? “Decifra-me ou te devoro”, como nos mitos antigos.”

    A resposta é o obvio ululante. Lula pode apaziguar esse momento e recolocar o Brasil nos eixos. Mas eis que o ‘esperto’ FHC usa o termo caudilho para implicitamente dizer que Lula como caudilho não esta habilitado a conduzir Pais à modernidade. Pobre Fernando Henrique Cardoso que nunca foi ou sera nem caudilho nem um grande Chefe de Estado.

  29. Para mim o melhor resumo do

    Para mim o melhor resumo do que é o FHC foi descrito, não me recordo por quem exatamente, quando da sua reunião com Tony Blair e Clinton.

    Foi hilário e surreal.

    Incrível como o cara é pequeno.

    Me recordo que foi algo como Blair e Clinton conversando debruçados em um Mapa Mundi sobre o que rolava no Mundo e FHC, apenas como um menino ouvinte todo embasbacado por estar testemunhando aquele momento épico e, claro, realizado por vivenciar isto.

    Era como aquele garoto que está ao lado de uma mesa de truco onde os tios e avós estão jogando tal jogo popular, feliz, porém, apenas um espectador.

  30. Que fixação em FHC…
    Não é de hoje que noto essa fixação dos petistas em malhar FHC, algo que no momento atual é o mesmo que chutar cachorro morto. O mínimo artigo criticando FHC é seguido por enxurradas de comentários que vão de análises pseudo-intelectuais a xingamentos daqueles de moleques de 12 anos. Tanta “deferência” pela figura de FHC me leva a crer que ele teve um papel histórico mais importante do que parece hoje em dia, e que será resgatado devidamente no futuro. Sem criticar ou elogiar FHC, uma coisa é clara: sem ele e a estabilização obtida pelo Plano Real, o PT não teria conseguido nada. Todos os governos de esquerda na América Latina que foram tentados antes da estabilização dos anos 90 fracassaram miseravelmente. Talvez seja isso que deixa os petista “mordidos”. Com certeza FHC cutuca na cabeça deles algum ponto delicado. 

    1. Em todo artigo criticando FHC aparece esse tal Pedro ABBM

      Em todos os artigos criticando FHC aparece esse tal Pedro ABBM repetindo as mesmas asneiras típicas de algum cargo comissionado do PSDB.

      É curioso o quanto ele se apega a “argumentos” de 20 atrás… o que mostra a completa bolha em que vive o cidadão.

      Atualize esse discurso de “FHC, pai do Real”… depois da internet ninguém engole mais essa besteira.

      E mesmo que FHC fosse realmente “pai” de um programa internacional implantado em diversos países… isso não daria a ele algum tipo de “carta branca” para comprar a reeleição, não ser investigado pela Lava-JAto apesar de ser delatado várias vezes, ter seus filhos envolvidos em esquemas de corrupção poupados de todo tipo de investigação…

      Crie um blog de “Elogiadores de FHC”… fique lá repetindo seu mantra idiota de “FHC pai do real”… talvez garanta alguma “boquinha” no i-FHC… uma estadia no apartamento em Paris… um offshore no Panamá… um romance com repórter da Globo… uma citação na Lava-Jato…

      Os robôs do PSDB são pagos com dinheiro da Suíça, do Panamá ou do apartamento de propina???

  31. Tucano na gaiola é crime ambiental….chamem o IBAMA….

    Ah se fosse o Lula, ….o povo estaria espumando de raiva porque insulado pelo conluio midiatico-penal

    Apto de 1 milhão de reais pra namorada ninfeta…..apto em Paris….fazendolas….ações na Rádio Disney….propriedades nos EUA…..o esquema Brasif…os rolos descobertos pela Lava Jato mas devidamente abafados……milhões de reais amealhadas va Instituto FHC, em pleno exercício da presidência passou o pires e arrancou uma boa grana de empreiteiros….mas nada disso vem ao caso: neste pais ninguém se importa que a Casa Grande roube no atacado, na casa do bilhao de reais: o problema são os pedalinhos da Dona Marisa….

    Ah se fosse o Lula, ….o povo estaria espumando de raiva porque insulado pelo conluio midiatico-penal

    Mas sendo tucano não vem ao caso….

    Tucano na gaiola é crime ambiental….chamem o IBAMA….

    FHC, o Fazendeiro – no apartamento de Paris, o DNA da família Abreu Sodré. Por Alceu Luís Castilho

    https://www.diariodocentrodomundo.com.br/fhc-o-fazendeiro-no-apartamento

    Odebrecht pagou propina de R$ 23 milhões a Serra, mostra documento da Dersa

    https://nocaute.blog.br/2018/06/03/odebrecht-pagou-propina-de-r-23-milhoes-a-serra-mostra-documento-da-dersa/

     

     

  32.  
    FHC, Carmen Lúcia, Ayres

     

    FHC, Carmen Lúcia, Ayres Brito, Luís Roberto Barroso, Cristovam Buarque.

    Só uma elite de merda, é capaz de insistir em manter uma renca de vira-latas velhos e inúteis, como esses ai. Embora todos trombeteiem possuir pedigree de Poodle. Na verdade, todos eles sempre comportaram-se como auténticos vira-latas.

    Aliás, esse costume das elites utilizarem meganhas, capitão do mato e vira-latas, é muito antigo. Portanto, não tem início com os atuais cafajestes que aqui tratamos. Portanto, não foram apenas esses merdas, os que prejudicaram, sobremaneira, a imagem do Brasil e dos brasileiros frente aos demais povos do mundo.

    Orlando

  33. FHC foi o único presidente que não deixou bombas para o futuro

    Ao contrário de Sarney, Collor, Lula (que nos deixou Dilma como herança), a própria Dilma e Termer, dentro de alguns meses. A choradeira contra FHC é livre, mas é de espantar ela não se voltar também contra Lula: afinal, Lula foi o presidente que teve tudo em mãos para prosseguir na modernização das instituições brasileiras, mas não o fez (sendo que o único presidente que teve essa pretensão de modernização institucional, mais uma vez, foi FHC, apesar de seus tímidos avanços…). Lula perpetuou o semi-feudalismo brasileiro abraçando os coronéis do PMDB, ao invés da centro-esquerda, e nos deixou como herança final nada menos que Temer! Mas o Nassif gasta seu tempo falando de FHC…. Curiosa essa obsessão….

  34. FHC e privatização do Sistema Telebrás

    Olá, Nassif.

    Hoje procurando alguns artigos sobre o ex-presidente, encontrei seu texto.

    Eu trabalhei na equipe técnica da Fundação CPqD após a privatização do Sistema Telebrás em 1998.  O então ministro Sérgio Motta visitou a Fundação CPqD em Campinas em 1997.

    O ex-presidente FHC permitiu que seu amigo Sérgio Motta comandasse a privatização, sem que fosse preparado nada na iminência de seu falecimento. Ele estava com efisema pulmonar.

    Quando seu amigo nos deixou, ninguém sabia o que aconteceria com as telecom: tudo estava na cabeça dele (Sérgio Motta), teria dito o ex-presidente.

    Na época, estava muito claro quem poderia adquirir ações no leilão da Bolsa de Valores do RJ: outras empresas de telecom, por exemplo.

    Em 18 meses, todo o capital investido pela Telefonica de Espanha na adquisição da Telesp retornou para seus negócios, segundo o presidente da Bovespa em entrevista ao Roda Viva. Tentei encontrar essa entrevista, mas não a encontrei.

    Até mais.

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