Fiocruz projeta “dezenas de milhões” de vacinados no Brasil em abril

A Fiocruz recebeu um lote de insumos no sábado (27/2), suficiente para começar a produzir 12 milhões de doses da vacina de Oxford. As datas das próximas remessas já estão marcadas

Jornal GGN – Marco Krieger, vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fiocruz, disse em entrevista à jornalista Mônica Bergamo que a produção da vacina de Oxford/Astrazeneca contra covid-19 no Brasil entrará em um “ciclo virtuoso” em março e, até abril, o País terá “dezenas de milhões de pessoas vacinadas”.

Segundo Krieger, a partir de março haverá chegada “constante” de insumos para fabricação de vacinas vindos da China, o que dará um gás na fabricação e distribuição em solo nacional. “Superamos a fase de insegurança. Em abril, vamos ter dezenas de milhões de pessoas vacinadas”, garantiu Krieger.

A Fiocruz recebeu um lote de insumos no sábado (27/2), suficiente para começar a produzir 12 milhões de doses da vacina de Oxford. As datas das próximas remessas já estão marcadas: 3 lotes de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) chegarão em 12, 26 e 31 de março, para a produção de um total de 22,5 milhões de doses. Em 7, 21 e 29 de abril, mais três lotes para fabricação de mais 22,5 milhões estarão em solo brasileiro. Em maio, mais quatro lotes estarão no País, para mais 30 milhões.

Segundo Bergamo, “só com esses desembarques já estaria garantida, portanto, a fabricação de 75 milhões de doses” até o final do primeiro semestre de 2021. A vantagem da vacina de Oxford é que a segunda dose pode ser dada no intervalo de 3 meses após a primeira, o que pode ampliar a cobertura de vacinação.

A Fiocruz espera ser independe da China na produção de IFA no segundo semestre deste ano.

BUTANTAN. O Instituto Butantan, de São Paulo, deve entregar ao Ministério da Saúde um total de 46 milhões de doses da Coronavac até abril.

VACINAÇÃO GERAL. O Brasil, até agora, só imunizou 3,97% de sua população, contra 93% de Israel, 30% do Reino Unido, 22,5% dos EUA, 17,5% do Chile, 7,7% da Espanha, 7,3% da Alemanha, 7,1% da Italia, 6,7% da França e 4,7% do Canadá, por exemplo. Os dados são da coluna da Monica Bergamo.

Redação

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