Gabinete de Jair Bolsonaro gerou dinheiro para “rachadinha” de Queiroz

Jornal GGN – O esquema de rachadinha organizado pelo ex-assessor Fabrício Queiroz acaba de chegar diretamente ao gabinete de Jair Bolsonaro. É que enquanto ele era deputado federal, a filha de Queiroz, Nathália Viana, fez parte de seu quadro de funcionários. E entre 2017 e 2018, ela repassou parte de seu salário – no total, R$ 150 mil – para a conta bancária de Queiroz. A informação foi revelada pela Folha desta quarta (12).

Segundo o jornal, a quebra de sigilo fiscal e bancário de Nathália mostra que a devolução de R$ 150 mil representa 77% do salário que ela recebeu durante o tempo em que trabalhou para Jair Bolsonaro.

“Nathalia atuava como personal trainer no mesmo período em que trabalhava para Bolsonaro, de dezembro de 2016 a outubro de 2018”, lembrou a Folha.

Antes disso, entre 2006 e 2017, Nathalia estava no gabinete de deputado estadual de Flávio Bolsonaro, e transferiu 82% de seu salário para Queiroz.

A Promotoria do Rio afirma que os repasses de Nathalia representam 30% dos 2 milhões de reais de origem identificada que foram movimentados entre 2007 e 2018, no esquema da rachadinha de Queiroz, que é considerado operador financeira de Flávio pelo Ministério Público.

Queiroz pagava pessoalmente despesas pessoais de Flávio – como plano de saúde e escola das filhas do hoje senador. Além disso, Queiroz também fez depósitos em cheque para Michelle Bolsonaro.

“A defesa de Queiroz afirmou, em nota, que os repasses seguiam a lógica de ‘centralização das despesas familiares na figura do pai’. Também procurada pela reportagem, a Presidência da República afirmou que não comentaria o caso”, afirmou a Folha.

Redação

Redação

View Comments

  • Ernst Toller, who was forced into exile and stripped of his citizenship when the Nazis took power in 1933, wrote much the same in his autobiography: “The people are tired of reason, tired of thought and reflection. They ask, what has reason done in the last few years, what good have insights and knowledge done us.” After Toller committed suicide in 1939, W.H. Auden in his poem “In Memory of Ernst Toller” wrote:
    We are lived by powers we pretend to understand:
    They arrange our loves; it is they who direct at the end
    The enemy bullet, the sickness, or even our hand.

    The poor, the vulnerable, those who are not white or not Christian, those who are undocumented or who do not mindlessly repeat the cant of a perverted Christian nationalism, will be offered up in a crisis to the god of death, a familiar form of human sacrifice that plagues sick societies.
    Usa um tradutor gratuito online.

  • Somos, definitivamente, governados por um presidente ladrão que conta com o apoio dos milicos e da burguesia nacional. É muito fácil deduzir qual é a moral imoral dessa história e desse pessoal. Difícil mesmo tem sido mandar toda essa cambada para a lata de lixo da história, coisa que acontecerá, cedo ou tarde.

Recent Posts

Comunicação no RS: o monopólio que gera o caos, por Afonso Lima

Com o agro militante para tomar o poder e mudar leis, a mídia corporativa, um…

4 horas ago

RS: Por que a paz não interessa ao bolsonarismo, por Flavio Lucio Vieira

Mesmo diante do ineditismo destrutivo e abrangente da enchente, a extrema-direita bolsonarista se recusa a…

5 horas ago

Copom: corte menor não surpreende mercado, mas indústria critica

Banco Central reduziu ritmo de corte dos juros em 0,25 ponto percentual; confira repercussão entre…

5 horas ago

Israel ordena que residentes do centro de Rafah evacuem; ataque se aproxima

Milhares de pessoas enfrentam deslocamento enquanto instruções militares sugerem um provável ataque ao centro da…

6 horas ago

Governo pede ajuda das plataformas de redes sociais para conter as fake news

As plataformas receberam a minuta de um protocolo de intenções com sugestões para aprimoramento dos…

7 horas ago

As invisíveis (3), por Walnice Nogueira Galvão

Menino escreve sobre menino e menina sobre menina? O mundo dos homens só pode ser…

9 horas ago