Jornal GGN – Em meio ao escândalo envolvendo a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) e a aquisição suspeita de superfaturamento da vacina indiana contra a Covid-19, a Covaxin, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na tarde desta terça-feira, 29, que irá suspender o contrato de R$ 1,61 bilhão, intermediado pela farmacêutica brasileira Precisa Medicamentos. que previa a importação de 20 milhões de doses do imunizante desenvolvido pelo laboratório indiano Bharat Biotech. “Não é mais oportuno importar as vacinas neste momento”, disse o ministro à CNN Brasil.
Na última sexta-feira, 25, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão Luis Ricardo Fernandes Miranda, servidor do Ministério da Saúde, dupla que trouxe à tona o escândalo da Covaxin, prestaram depoimento à Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Pandemia, que – agora – tem como foco desvendar o suposto caso de corrupção.
De acordo com o deputado Luis Miranda (DEM-DF), Jair Bolsonaro não tomou nenhuma providência ao ser informado por ele, em março, sobre irregularidades contidas no contrato de compra da Covaxin. Na ocasião, Bolsonaro ainda teria demonstrado que sabia que o esquema era “coisa do Ricardo Barros [(PP-PR)]”, líder do governo na Câmara. O mandatário ainda disse que se mexesse com o grupo do deputado, iria dar “merda” e prometeu que colocaria a Polícia Federal para investigar, mas nenhum inquérito foi aberto.
Confira reportagens do GGN que mostram a ligação de Barros com o caso:
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