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No abismo da depressão

   Inúmeras vezes já nos deparamos com densas nuvens em nosso caminho chamada de neblina, névoa, nevoeiro, serração transitou com dificuldades sem conseguirmos visualizar o que esta em nosso redor, o temor e a ansiedade de alcançar nosso objetivo associado aos obstáculos nos leva à queda livre sem precedentes observam seus objetivos e metas cada vez mais distantes, planejamento em declínio, finanças em ruína, tenta manter externamente aparente normalidade é alegre, descontraído, mas, internamente em seu interior a cada minuto, hora, dia, mês forma-se um vulcão cuja erupção é eminente. Difícil saber até que ponto pode suportar por mais que tentemos controlar nossa mente bloqueando o inevitável à pressão externa será sempre maior porque se tem às responsabilidades diárias, seja individual ou em família. (há um velho jargão referente a dinheiro vs. felicidade, mas se uma pessoa não tem estrutura básica e recursos oriundos de sua receita laboral condizentes com sua realidade, tornam a seu convívio complicadíssimo). Imperceptíveis ou quase, os sinais são delatores de seu estado, involuntariamente já estará alimentando-se de forma inadequada e em quantidades irrisórias deixando seu organismo menos resistente enquanto isso procura mostrar que esta tudo bem ledo engano.

   Em um círculo familiar, a situação é ainda mais desconfortante, quando se esta na condição do chefe de família como se costuma dizer ou simplesmente o pai (ou a mãe) que busca sempre o melhor para seus filhos. Tristeza enorme sente-se quando um filho necessita de determinada assistência e você não consegue suprir a necessidade dele, causa-nos um misto de frustração e impotência fazendo-nos crer que somos  incapazes de orientá-los estando eles melhor sem nossa presença. Pensamento positivo e a total ausência apoio desta ou daquela pessoa que você admira ou gosta cujo em sua análise você nunca tem condições de fazer isto ou aquilo, por exemplo, é bastante comum ouvirmos:

– não sonha põe os pés no chão!

(você nunca os tira apenas tem objetivos e planos que, nem sempre é bem compreendido e não tem apoio de quem deveria te dar).

– tu não tens idade para esta ou aquela atividade!

(somente você tem condições e noção de sua capacidade física)

tudo isso somado, contribui e muito na elevação da baixa estima deixando-nos ainda mais propensos a nos jogarmos no abismo imaginário e doentio.                  

   Todavia, por pior que possa parecer à situação,  devemos nos lembrar  que sempre haverá uma luz no fim do túnel ou além de estarmos caindo e naufragando cada vês mais,  já seremos reféns de algum medicamento este que não nos jogará a corda para que de volta possamos subir e sair do abismo imaginário chamado depressão.

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