O Chile superou o Brasil como país latino americano com maiores empresas de engenharia e construção, por Paulo Gala

O Chile superou o Brasil como país latino americano com maiores empresas de engenharia e construção

por Paulo Gala

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Todos os anos desde 2011, a revista Construção Latino-Americana (CLA) publica seu ranking com as 50 maiores empresas de engenharia e construção da América Latina, conhecido no mercado como CLA50. A metodologia é simples: convertem-se os faturamentos brutos de construtoras com atuação na América Latina para o dólar e assim se produz uma comparação. A taxa de câmbio utilizada é uma média da flutuação do dólar ao longo do ano analisado, calculada para cada país de onde provém a empresa rankeada. Pela primeira vez em nove edições do CLA50, o conjunto de empresas brasileiras não teve forças para manter o país como o líder da construção na América Latina. A queda vem acontecendo ano após ano, porém este ano cruzou-se este limiar. Em 2015 (com base no exercício de 2014), a participação brasileira no CLA50 foi de US$ 36,5 bilhões. Em 2018 ficou em apenas US$ 5,44 bilhões.

Com isso, o Chile passou o Brasil como país que mais gera riqueza na América Latina na área de engenharia e construção. O país conseguiu no ano passado gerar US$ 6,06 bilhões através do trabalho de onze empresas chilenas que estão entre as 50 maiores da América Latina. Em seu total, as 50 maiores empresas latino-americanas de engenharia e construção geraram US$ 22,5 bilhões no ano passado.

A CLA obtém os dados para o ranking CLA50 de diferentes fontes: declarações públicas em mercados de capital (quando é o caso); pesquisa direta com as empresas, análise de dados públicos de bolsas e superintendências. Quando não é possível obter dados precisos, fazem-se estimativas baseado no tamanho dos mercados locais e no gasto público e privado em construção.

Site da revista: https://www.construcaolatinoamericana.com/

Redação

Redação

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  • Mesmo assim há quem veja Moro como defensor do interesse nacional quando na verdade é um capacho dos EUA e por isso usou a Lava Jato para destruir por exemplo a Odebrecht que ganhou licitação e construiu o aeroporto de Miami

  • O Minúsculo Chile. O Chile de 18 milhões de Habitantes. 7% do Brasil. Parabéns por 40 anos de Redemocracia. ANTICAPITALISMO DE ESTADO Caudilhista Ditatorial Absolutista Assassino Esquerdopata Fascista. Por que será que temos mais de 14.000.000 DE DESEMPREGADOS. E outros Milhões em SubEmpregos, destruindo as poucas Empresas genuinamente Brasileiras e os setores basicamente comandados por toda estrutura nacional como a AgroIndústria e Gigantescos Grupos como Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão? Coincidência? Afinal Somos a Pátria das Coincidências. Pobre país rico. Mas de muito fácil explicação.

  • Isso é guerra híbrida, de que o Brasil há décadas tem sido objeto. Por interesses econômicos mas principalmente políticos, de modo a que jamais deixe de ser subalterno aos EUA e seus aliados europeus. Mas essa guerra tem sido crescente, com os avanços tecnológicos, e vai piorar. Todas as comunicações, de governo, empresas e cidadãos brasileiros, são acessíveis aos EUA e, como Edward Snowden, publicações norte-americanas (como PC Magazine e Wired) tem noticiado iniciativas do governo dos EUA em criar-lhe facilidades, contornando precauções tomadas pelo usuário, como ocorre em favor dos fabricantes nos smartphones e assistentes virtuais, como Amazon Alexa. A reclamação do governo dos EUA ao estabelecimento de 5G com tecnologia chinesa, acusando-a de espionagem, é feita com conhecimento de causa, de suas próprias práticas. Roteadores do backbone de internet (Cisco), discos rígidos (Seagate, Western), MS Windows e qualquer equipamento que contenha lógica, em circuito ou em software (como Internet das coisas), colocam os países sem domínio tecnológico de suas redes em Cablegate permanente, online, em tempo real. É conseqüência disso o lawfare destruidor operado pela justiça federal, MPF e PF, gente treinada nos EUA, de que Moro e Dallagnol são apenas a representação gráfica. Estamos nos tornando colônia (a "vocação" a exportador de bens primários é prova), coisa que a própria Europa teme e tem se precavido.

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