Acho improvável que o Brasil caminhará para um desastre total, diz Dirceu

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O ex-ministro José Dirceu disse, em entrevista divulgada pelo El País nesta quarta (26), que o PT não vai apenas ganhar a eleição, mas “tomar o poder”.
 
A declaração foi feita após o jornal perguntar se é possível Fernando Haddad sair vitorioso das urnas e sofrer um golpe, como aconteceu com Dilma Rousseff, por conta de uma conjuntura que envolveu ativismo judicial, judicialização e criminalização da política, questionamento do resultado de 2014 pelo PSDB, crise econômico, entre outros fatores.
 
“Acho improvável que o Brasil caminhará para um desastre total. Na comunidade internacional isso não vai ser aceito. E dentro do país é uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”, disse Dirceu.
 
O petista, indultado no Mensalão, mas às voltas com a Lava Jato sob Sergio Moro, avaliou que, ao contrário do que a direita esperava, esta eleição vai mostrar que a esquerda, mais precisamente o PT, não foi soterrado pela criminalização e perseguição de Lula. Isso representa uma “derrota histórica” para a oposição ao partido.
 
“O PSDB principalmente, que é o partido mais rejeitado hoje, vai ser um desastre eleitoral, o Temer, o DEM, que também está caminhando para ter um péssimo resultado eleitoral. De certa maneira, há um sentimento de que houve uma injustiça com Lula, que o Lula é perseguido.(…) Então acho que eles perderam. Historicamente acho que é a maior derrota que a direita já teve no Brasil”, disse.
 
Para Dirceu, “Bolsonaro é o Temer mais a regressão de comportamento cultural e o autoritarismo não democrático” e, apesar de liderar as pesquisas de opinião agora que a candidatura de Lula foi barrada pela Justiça, “não tem maioria no país para as ideias dele.”
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

38 Comentários

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  1. Dirceu deve estar caduco

    Idade, muito tempo de prisao… Como vai dizer uma coisa dessas, primeiro porque impensável, irrealizável, segundo por acender todos os fantasmas anti-petistas. Cala a boca, Magda.

  2. Se realmente o PT quiser o

    Se realmente o PT quiser o poder e evitar futuros golpes deverá cumprir duas tarefas: a primeira é garantir maioria no STF com ministros comprometidos com o Estado Democrático de Direito e a Constituição e a segunda é limitar o Poder da globo, construindo uma poderosa mídia alternativa e pública capaz de fazer frente ao PIG.

  3. Os que preferem o cheiro dos Equinos

    Nassif: o Zé que me desculpe, mas esse seu discurso incendiário não leva a lugar nenhum. Até porque ele é um dos pais da bagassa em que se meteu o PT. Foi sob seu controle que o governo de “Paz & Amor” descambou para endossar os crimes de roubo e corrupção nascidas no governo do Príncipe de Paris. Inclusive com aprticipação daquele bando, que nunca abandou a prática de tais crimes.

    Tudo bem que o Morcegão carregou nas tintas prá cima dele, no que foi regiamente pago, com dindim dentro e fora das fronteiras tupiniquins. Mas é dele e com ele que a que o impedimento de 2014 nasceu.

    Tudo bem que o SapoBarbudo, a partir de 2005, acomodou-se na reeleição e não fez a limpa dos da farda. Era só botar um cabo como comandante-em-chefe e mandava os conspiradores, especialmente os do sul, para irem compirar na PraiaVermelha ou no Calabouço-do-Galeão ou na IlhaFiscal. Mas não de dentro da caserna.

    Também, deu mole na Petrobras, antro da corja PSDB/DEM/PPS(P)MDB+Detritros-de-Maré-Baixa, e, sobretudo, no Judiciário, que começou a partidarizar-se oficialmente. E nomeou essa penca pró Çupremo. Ohe que nem tô falando do banda podre da PGU, outro ninho de cobra. E incentivou a PF do Príncipe e equipou-a com o que de melhor existia, sem fazer limpeza dos enraizados na istituição, resquícios dos canalhas que reinaram de 1990 até 31 de dezembro de 2002. Cuidou de programas sociais, como nunca dantes? Tudo bem. Para isto fora escolhido. Mas, paralelamente, tinha de atentar para tais detalhes.

    Por isto (e mais outras cossitas) esse discurso do Zé não leva a lugar algum. Pura teoria. Balele de pré-eleição, que só vai acirrar o ódio que as de farda têm pelo Povão (mesmo dizendo que estão para defendê-lo), e querendo o “cheiro de cavalo” e o voto de cabresto. Militar perde o pêlo, mas não perde a manha.

    Vamos apostar, se é que haverá eleição.

    1. Boa noite senhores, concordo

      Boa noite senhores, concordo plenamente. Creio que a admnistração do PT negligenciou o óbvio e permitiu que a caserna se mantivesse com a formação assimilada nos anos 50/60 pela formação ibadiana e asism se permaneceu, logicamente atualizada mas sempre com a mesma lógica. Não havendo reformulação na formação da nossa caserna, toda e qualquer proposta de desenvolvimento nacional será encarada como “comunismo” – mesmo com a proteção à propriedade privada dos meios de produção – e, assim, tenderem a odiar intensamente os próceres tal como aconteceu com Leonel Brizola – “miram a Brasil de arriba abajo” – e participarem ou protagonizarem golpes anti-populares, com maciço apoio de membros oriundos das próprias classes populares!

      Como explicar tamanha desconexão? 

      Simples: formação. A transmissão do conhecimento repetitivo e necessário ao desenvolvimento da carreira tornam o doutrinador o mais doutrinado, e a omissão dos governos progressistas em aumentar a percepção quanto à pobreza e à necessidade de integração dos mais frágeis à sociedade só é possível através da intervenção do Estado pois, infelizmente, é da natureza do Mercado preocupar-se mais consigo mesmo.

      Aliás, salvo nos rincões da apedeutia vergonhosamente incensada à guisa de ciência econômica seria possível crer ser o “Mercado” real uma coisa única tal e qual a noção sociológica do mesmo – e a que interessa à gestão pública – vez que seu comportamento é unívoco: sempre egoísta e autorreferenciado.

      A teimosia alucinada – no sentido de perda do contato com a realidade – na defesa das teses apelidadas neoliberais (mas que, em sua versão brasileira, são na verdade “neocoloniais”) novamente nos remete ao Brizola: é impossível negociar com aqueles que possuem interesses ligados ao grande capital internacional. Naturalmente esses interesses serão, no mais das vezes, senão em esmagadora maioria ou quase unanimidade, contrários ao interesse puramente nacional.

      O Brasil é uma das últimas fronteiras oportunizadas no planeta para o investimento em obras de infraestrutura de proporções gigantescas, dir-se-iam colossais mesmo, e que demandariam provavelmente investimentos próximos a 1 trilhão de Reais para que fosse possível equipará-lo aos níveis de exigência do Japão ou da Alemanha, com estradas de ferro federais, estaduais e municipais, redistribuição das propriedades rurais para que houvesse a maximização da produção agrícola e pecuária em sentido amplo, constituição de moderníssimo parque de indústria pesada e de infraestrutura, obras de nivelamento e aproveitamento dos grandes e médios rios navegáveis para implementação de navegação interna, construção de canais tais como o Mittelandkanal, instituição de cooperativas agrícolas e pastoris com investimento em produção de micro e pequena propriedade para gêneros alimentares e mesmo itens de alto valor mercadológico agregado, nacionalização da produção de petróleo e investimento em indústrias de transformação, e muitas outras providências razoavelmente urgentes que dariam dinamismo em curto prazo.

       A constituição da unidade nacional através da integração permitirá maior controle do maior problema nacional: o tráfico de armas de fogo. É o tráfico de armas de fogo que viabiliza a guerra do tráfico tal como é pois, caso assim não fosse, haveria confrontos mas com paus, pedras, arcos, flechas, espadas, tacapis, mas sem balas perdidas nem tracejantes, sem toque de recolher, sem .50 circulando pela cidade do Rio de Janeiro…

       

  4. Não voto no “coiso” de jeito
    Não voto no “coiso” de jeito nenhum. Mais não me vem com essa história não que eu já tô de saco cheio.
    #Elenão

  5. Estranho. O cara puxa cana

    Estranho. O cara puxa cana desde Ibiuna. O partido por ele criado não levantou um dedo para, no minimo, fazer uma vaquinha para pagar os advogados nos trocentos processos contra ele. Tentam se readeguar na base do “morrer pela democracia” e o cara vem com um “vamos tomar o poder” ?

     

  6. Poder
    Parece que temos que perder eleições e baixar a cabeça para a perda de direitos e a ditadura imposta ao país. Será que alguém ainda acha que ser bonzinho vai conquistar a democracia?

  7. Menas, Zé Dirceu, menas……

    Impressionante a falta de simancol do Zé Dirceu. É uma bravata ridícula e inoportuna. Neste momento dificil há muitos brasileiros que não gostam do PT e que, diante do avanço de Bolsonaro, vão dar voto util a Haddad. Esse pronunciamento arrogante e irresponsável só acentua a reserva que  o PT provoca nos que, como eu, não rezam pela sua cartilha.

  8. É bem capaz de ganhar mesmo!
    É bem capaz de ganhar mesmo! Urna eletrônica só tem fraude! Só digo uma coisa: Se Hadad ganhar,o pai afunda de vez.

    1. O Brasil tá no fundo do poço

      Oh, Terezinha, pior do que está não pode ficar. Claro, isso para quem não é privilegiado nem lambe-bota de privilegiado.

  9. Se “tomar o poder”, o que

    Se “tomar o poder”, o que duvido, espero que dessa vez o PT saiba discernir e destruir seus inimigos. a começar pelo lixo do judiciário, PF e Globo.

  10. Ah, como deve ser bom viver

    Ah, como deve ser bom viver no mundo de Poliana do PT…

    Me parece que a mentalidade dominante no partido é de que, para governar um país como o Brasil, bastam honestidade e trabalho. Ler Maquiavel de vez em quando não mata…

    Será que nunca vão aprender?

  11. pelamordideos…ess’ai não!!!!!!

    Atenção: FOGO AMIGO!!!!

    cala a sua boca zé maquiavel des tropiques… volta pro seu limbo que vc ta bem lá (ou nos estamos bem aqui com vc lá).

    1. A direita destruiu José

      A direita destruiu José Dirceu com a mentira do mensalão do PT quando percebeu que ela seria o sucessor do Lula.

      Se ele fosse presidente o golpe de 2016 jamais teria acontecido.

  12. Triste
     

    Triste pelo fim lento e gradual da conjugação no tempo subjuntivo.

    No mais, também acho improvável que o Brasil caminhe para um desastre total.

    Ainda mais que o esgoto entrou na rede física e na reputação do candidato favorito.

    1. Abaixo o preconceito linguístico!

      O uso do Subjuntivo só é vivo na linguagem de muito poucas pessoas. Em Inglês praticamente nao se usa mais (só existe para o verbo to be) e é o Inglês menos boa língua por causa disso? Preconceito linguístico é um preconceito tao nocivo quanto machismo, racismo, homofobia, etc. É uma das maiores causas de fracasso escolar de crianças de classes populares. Triste é ver gente no geral prograssista, como vc, dando expressao a isso…

      1. Mais triste é ver a colonização cultural

        “Em Inglês praticamente nao se usa mais (só existe para o verbo to be) e é o Inglês menos boa língua por causa disso?”. Essa eu respondo: F_d_-s_ o Inglês.

        1. Ai que dificuldade de interpretar textos

          A mençao ao Inglês era apenas um exemplo de uma língua em que a mesma tendência que se observa em Português já chegou praticamente ao final. No Francês tb se observa, mas em estágio parecido ao do Português. E NADA DISSO ERA O PONTO RELEVANTE DO MEU COMENTÁRIO! O que importa sao as consequências do preconceito linguístico para pessoas das classes populares.

      2. Morte do subjuntivo
          

        Talvez “não é” só um preconceito linguístico.

        Talvez “eu não sou” a pessoa mais indicada para protestar pela falta do ensino da conjugação.

        Talvez isso “não é” importante na educação ou na expressão das idéias correntes.

        Mas ” ainda que eu estou errada” e não estou percebendo que esse tempo verbal só está vivo na linguagem de muito poucas pessoas,  vou  estranhar a sua falta.

        De minha parte eu repetiria o que lhe disse, em respeito ao tempo subjuntivo,  dessa forma:

        Talvez não seja só um preconceito linguístico;

        Talvez eu não seja a pessoa mais indicada para protestar pela falta do ensino da conjugação;

        Talvez isso não seja importante na educação ou na expressão das idéias correntes;

        Mas ainda que eu esteja errada e não esteja percebendo que esse tempo verbal só esteja vivo (ou só está, neste caso) na linguagem de poucas pessoas, vou estranhar a sua falta.

        De toda sorte,  vou levar em consideração a sua crítica.

        1. Vc devia, pq nao se trata de um “bate-boca” de internet

          Eu reconheci em vc uma pessoa que normalmente expressa posiçoes progressistas. Entao deve mesmo procurar se informar mais sobre as consequências do preconceito linguístico… É uma das principais causas de fracassos escolar de crianças de classes populares, e um fator de repressao à fala de militantes populares, que temem se expressar porque “falam errado”. Errado em nome do quê? De uma descriçao linguística que nao descreve mais a língua de ninguém, nem mesmo a da classe dominante? Repare, foi Dirceu, alguém de nível superior, que nao usou o subjuntivo…

          Outra coisa: nao se trata de “falta de ensino da conjugaçao”. Ensinar, se ensina. Nao se aprende, porque língua é algo muito ligado à identidade, e as crianças instintivamente rejeitam a rejeiçao à linguagem delas…

          Vou te passar uma indicaçao bibliográfica: http://www.filologia.org.br/linguagememrevista/20/04.pdf

           

          1.  Não me ocorre a idéia de
             

            Não me ocorre a idéia de confundir mau-aprendizado com preconceito de qualquer natureza.

            No meio jurídico, por exemplo, há ferrenhos defensores do entendimento  de que a pessoa que não foi capaz de superar uma prova para o exercício da profissão, seja assim mesmo habilitada.

            No exercício da medicina há quem entenda que o fato de o aspirante não ter feito residência, o habilita a ser um cirurgião, ou não o desabilita.

            Assim também tem acontecido em outras profissões, onde a exigência de uma formação adequada tende a figurar como irrelevante.

            Que, entretanto,  a dificuldade em aprender não justifique o estado de ignorância;

            Que a má formação dos mestres não seja motivo para que se saia de qualquer curso sem o saber prometido, pois que ainda que se erija uma teoria de que a exigência de disciplina para que alguém aprenda alguma coisa é vã ;

            que a criança possa frequentar uma escola somente para “comer merenda” e

            que as crianças e jovens não precisem mais se comunicar na forma corrente porque a informática lhe fará as vezes, e que portanto,  não fará mal algum,  o estado de  ignorância não se justificará

            Sou do tempo em que se a pessoa não aprendesse a se comunicar corretamente era mal-orientada, mal-interpredada e mal-conduzida na vida, como soe acontecer às pessoas de poucas letras.

            Não se perca de vista, entretanto, que o incentivo à idéia de que o saber não é tão importante assim e que a degenerescência do conhecimento é uma consequência lógica do tempo, pode ser muito interessante para um Estado que aprecia desigualdades. O conhecimento é uma arma política.

            O ignorante é facilmente manipulado e não tem ferramentas para fazer a sua voz  ser ouvida, mas afirmar isso é “preconceito” e uma verdadeira ofensa a “institutos modernos do saber”

            Então “tá”.

            Vou anotar com respeito a sua indicação sobre o estudo filológico e me reservar o direito de me manter ignorante a respeito das razões que possam fazer do fato de um grupo de pessoas ou uma geração inteira não ser capaz de se expressar corretamente no seu próprio idioma, uma vantagem  com as bençãos do Estado.

            A propósito, longe de mim criar polêmica ou discussões estéreis.

            Tive até mesmo a intenção de não lhe dar resposta alguma, justamente para não polemizar.

            Doutra feita seguirei minha intuição.

            Abraços.

             

             

              

          2. Mas corretamente EM NOME DO QUÊ?

            Diferentemente do que ocorre nos casos que vc aventa (Medicina, Direito, etc) o ponto dessa questao é que NAO HÁ NENHUM CRITÉRIO VÁLIDO pelo qual a linguagem de uns seria “correta” e a de outros nao. A “língua” descrita nas gramáticas normativas nao corresponde mais à linguagem de ninguém, nem à das pessoas de nível superior. No artigo que te recomendei há uma referência bibliográfica sobre os estudos da Professora Maria Eugênia Duarte, da UGRJ, que mostra como as recomendaçoes da gramática normativa nao sao mais seguidas NEM NA LINGUAGEM ESCRITA DE JORNALISTAS, CIENTISTAS E CRONISTAS! (Pesquisa sociolinguística com base em muitos corpora de dados…) Os escritores literários já nao a seguem desde o Modernismo, que está quase completando 100 anos. Língua é algo dinâmico, ou ainda estaríamos falando Latim, aliás Indo-Europeu, aliás… sei lá o que vinha antes. Nao se trata de “degenerescência do conhecimento” nenhuma.

            E lamento que vc ache que teria sido melhor nao “polemizar”. Da polêmica pode nascer a luz, esse nao é um blog de debate de idéias? Repare, se vc tivesse dito algo com conotaçao machista (pode acontecer eventualmente, mesmo em mulheres feministas) e alguém protestasse contra o seu comentário, vc se sentiria ofendida ou reconheceria? Preconceito linguístico – a idéia de que a linguagem dos outros está “errada” é preconceito linguístico — é tao grave quanto qualquer preconceito, embora menos socialmente reconhecido como preconceito. Eu sou da área. Tenho obrigaçao moral de combatê-lo

          3. O critério válido
             

            Talvez estejamos olhando para direções diferentes.

            Posso estar olhando a floresta e você para  a árvore.

            A ciência, não raro, é um instrumento do Estado para fomentar as políticas que mais possam interessar ao poder do momento.

            Se não estivermos atentos, seremos a voz da ignorância que a política quer impor.

            Não sei de que meio você é o quanto a linguagem tem importância para você.

            Por mais que entendamos a cultura como uma forma de expressão de um grupo social, o cultivo a ignorância não tem nenhum caráter contributivo para o desenvolvimento das pessoas, de sua compreensão do mundo e nem da convivência harmônica em sociedade.

            Dizer que não existe um parâmetro para considerar correto um meio de expressão ou é desconhecer ou é desacreditar o estudo da linguagem.

            Espero que na circunstância de você precisar do auxílio de um causídico ele não comungue de seu desprezo pela gramática.

          4. Sou linguista, Amoraiza Nao há nada de “ignorância” nisso

            NAO HÁ parâmetros para considerar ou nao correto o uso ou nao de formas que vigoram numa comunidade linguística. Boa ou má expressao é outra coisa, nao tem nada a ver com coisas como uso ou nao do subjuntivo. Uma coisa é ser claro, ter bom fio textual, etc. Outra coisa sao as formas linguísticas que se usa ou nao, que nao têm nada de intrinsecamente boas ou más. Leia o artigo que te recomendei, talvez fique mais claro para vc. Nao recuse de antemao, essa é uma questao politicamente importante. 

  13. bom post.

    Muito estranho!!!!

    Nem parece o Zé que faz videos para o NOCAUTE.

    O Zé já tem experiencia de vida e inteligencia para não falar esse tipo de “provocação”!  

    Ele  bem sabe que as coisas não são exatamente assim que acontecem…

    O Zé Dirceu não  estava num bom momento, ou o jornalista é excepcional para tirar essa “confissão” lá de dentro…

    Na minha visão, o Zé tem lido muito Lenin e ficou um pouco influenciado pelo mesmo…

    Esse Lenin é o diabo…eu bem sei disso!

     

  14. Nem Tão Corajosos Que Pareça…, Nem Tão Medrosos Que Pareça…

    O jornal GGN é interessante, utiliza entrevistas e artigos da mídia adversária com críticas ao PT, normalmente transcrevendo-as sem considerações próprias (copia e cola), porém nesse post, utiliza extensa entrevista de Dirceu ao El País e condensa-a em meia dúzia de parágrafos, entremeados por considerações suas, destacando-se o inicial em que informa, “O ex-ministro José Dirceu disse, em entrevista divulgada pelo El País nesta quarta (26), que o PT não vai apenas ganhar a eleição, mas tomar o poder”, baseado na resposta a pergunta do: 

    El País: Dentro desse contexto, o senhor acha que existe a possibilidade de o PT ganhar essas eleições e não levar? 

    José Dirceu: Acho improvável que o Brasil caminhará para um desastre total. Na comunidade internacional isso não vai ser aceito. E dentro do país é uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição. 

    Nessa altura, o GGN através de sua intelecção heterodoxa à resposta dada, consegue o intento de botar fervura na água, sem falar em outras perguntas e respostas abduzidas e que poderiam melhor esclarecer parte considerável do distinto e assustado [com linguiça] público, como:

    El País: Lula teve, ao longo dos oito anos de Governo, alta aprovação, maioria no Congresso. Por que não foi feita uma reforma tributária naquele momento? 

    José Dirceu: Porque nós não temos força para fazer isso, nem hoje e nem amanhã. 

    El País: Então isso não vai mudar. 

    José Dirceu: Não, tem que acumular força. Eles priorizaram a mobilização popular, deles, da classe média, durante o nosso governo. 

    El País: E por que as reformas não foram feitas pelo Governo do PT? 

    José Dirceu: Porque tentamos. Tentamos a reforma tributária, tentamos a reforma política, o Lula tentou, a Dilma também. Não fomos nós que não queríamos. Nós não tínhamos força (…)

    El País: O que deu errado no segundo Governo Dilma? 

    José Dirceu: Não deu errado. Eles derrubaram a Dilma independentemente se ela estava certa ou errada, eles iam derrubar. E a recessão, 70% dela é a crise política. Não aprovaram o ajuste dela e fizeram a pauta bomba. Criaram uma crise política no país que ninguém comprava, ninguém vendia e ninguém emprestava. 

    El País: O senhor acha que existe a possibilidade de um novo golpe militar? 

    José Dirceu: Acho muito remoto. Não acredito. 

    El País: Nem via um eventual governo de Bolsonaro? 

    José Dirceu: Bolsonaro não ganha essa eleição. 

    El País: Por quê? 

    José Dirceu: Porque não tem maioria no país para as ideias dele. 

    El País: Mas vai precisar dela [Elite] para se eleger.

    José Dirceu: Se depender de mim… Eles que rezem para que eu fique bem longe. Não vamos precisar dela não. Ela vai ter que entregar os aneis. Não dá para tirar o Brasil da crise sem afetar a renda, a propriedade e a riqueza da elite. E acabar com a concentração de renda via juros do capital do sistema bancário e dos rentistas.

  15. Por falar em louco, as Isentonas sao folgadas
    Caem de para-quedas e, pior, impondo regras em vez de jogar.
    Sintoma de que sao bundas moles. Senao, em vez de imppr regras, as obedececris e jogaria

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