Foto: Sergio Gutti, do PSB
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta (11) mostra que Jair Bolsonaro (PL) está recuperando o voto de bolsonaristas arrependidos em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, e já empata tecnicamente com Lula nas intenções de voto para a corrida presidencial.
Segundo o estudo, Lula tem 37% das intenções de voto na pesquisa estimulada, ante 35% de Bolsonaro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Os candidatos da terceira via aparecem bem atrás. Ciro Gomes (PDT) tem 7% das intenções de voto entre os paulistas, enquanto Simone Tebet (MDB) tem apenas 3%. A pesquisa foi realizada com 2 mil eleitores.
Recuperação
Em março passado, a pesquisa aferiu que 47% dos paulistas que votaram em Bolsonaro em 2018 pretendiam votar nele novamente em 2022.
Esse índice, de 47%, deu um salto na pesquisa realizada no início de agosto, e está em 64%. Em cinco meses, Bolsonaro conquistou 17 pontos entre arrependidos.
Para o CEO da Quaest, Felipe Nunes, “um grande número de eleitores que Bolsonaro havia perdido está voltando para ele, e de forma crescente e consistente”, disse ao UOL.
Segundo turno
Na simulação de segundo turno entre Lula e Bolsonaro, também há empate técnico (dentro da margem de erro) entre os adversários, com Lula numericamente à frente, mas foi Bolsonaro quem cresceu 3 pontos desde a última pesquisa.
Se a eleição fosse hoje, Bolsonaro ficaria com 40% dos votos em São Paulo, e Lula, 44%. Um total de 16% dizem que não querem ou não sabem em quem votar ainda.
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A campanha eleitoral mais cara da História! > 400 BILHÕES de dinheiro público 15 meses antes das eleições, com benesses eleitoreiras temporárias até as eleições, deixando um rombo orçamentário e fiscal para o próximo governo: PEC do Calote (~105), Orçamento Secreto (~) , PEC Kamikaze (~40), ICMS, IPI ~20), FIES (~38), Antecipação INSS e FGTS (57), Antecipação e Resgate Lucros Estatais (>20?), Crédito Consignado (criminoso, ~?), Auxílios setorizados temporários (além dos necessitados, estratégicos taxistas, caminhoneiros, etc.). Uma INJEÇÂO BILIONÁRIA NO PIB, CONCENTRADA nos meses eleitorais.
Mas rejeitou absorventes para estudantes pobres porque "não tinha verba"...
E nós só assistindo este "reality show", à luz do dia...
Nunca a política pura e simples foi tão determinante quanto nessas eleições.
Pesquisas, análises, algoritmos, mentiras, promessas bem intencionadas, discursos, derrame de dinheiro... tudo é válido; mas no final das contas vai prevalecer a genialidade política e suas imprevisíveis ações.
Tem segundo turno e será apertado. Padrão 2014.
Que Deus nos ilumine!