Jornal GGN – A tentativa frustrada de aprovar uma anistia aos políticos que fizeram uso de caixa dois na Câmara mostra que embora Eduardo Cunha (PMDB) não seja mais deputado nem presidente da Casa, o “cunhismo” ainda vive. É a visão do colunista Bernardo Mello Franco, da Folha.
Golpe da madrugada mostra que cunhismo vive, por Bernardo Mello Franco
Na Folha
Nas noites de Brasília, cheias de mordomia, todos os gastos são pardos. A frase de Millôr Fernandes provou sua atualidade nas últimas horas de segunda-feira (19). Por muito pouco, a Câmara não aprovou uma anistia a todos os políticos flagrados na prática de caixa dois.
O coelho saiu da cartola quando o plenário se encaminhava para a última votação do dia. Na pauta oficial, havia uma medida provisória sobre despesas com a Olimpíada. Na paralela, escondia-se uma tábua de salvação para investigados da Lava Jato.
A manobra foi ardilosa. Seus autores desengavetaram um projeto antigo, de 2007, que prometia punir quem faz caixa dois. O diabo morava no detalhe. A pretexto de moralizar as campanhas, o texto perdoaria os políticos que já receberam dinheiro “por fora” em eleições passadas.
A operação fracassou graças a um pequeno e barulhento grupo de deputados. O primeiro a protestar foi Miro Teixeira, da Rede. “Nós não estamos aqui para nos lançarmos num poço de suspeitas”, reclamou.
Ivan Valente, do PSOL, foi mais direto: “Isso é uma falcatrua, um escárnio, uma bandalheira para livrar a cara de dezenas de parlamentares”. Coube a Esperidião Amin, do PP, a melhor definição para a tramoia. “É o golpe da madrugada”, cravou.
Com o plenário em chamas, ninguém quis se responsabilizar pelo incêndio. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, estava convenientemente refugiado no Planalto. Os líderes que apoiam o governo silenciaram. A bancada do PT sumiu misteriosamente de cena. O deputado Beto Mansur, que comandava a sessão, foi obrigado a retirar o texto da pauta.
Aos poucos, ficou claro que havia um acordão entre os grandes partidos, igualmente interessados num perdão ao caixa dois. A anistia ficou mais urgente por causa da delação da Odebrecht, que promete arrastar políticos de várias legendas. Quando menos se esperar, os deputados tentarão de novo. Eduardo Cunha pode ter caído, mas o cunhismo continua.
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Relembrando Joel,em tempos de
Relembrando Joel,em tempos de "FORA TEMER".Jamais a televisão brasileira,antes de virar a maior máquina de moer carne do planeta,vai voltar a produzir um Tucao,Coronéis Odorico Paraguassu e Ramiro Bastos,com que já produziu na pele de Paulo Grracindo,o maior ator gerado no Brasil em todos os tempos..Papai fisicamente,era Paulo Gracindo sem bigodes.
Pelo que nos trás o excelente
Pelo que nos trás o excelente Bernardo Mello Franco,não sei o que diabos faz na Folha do Otavim,aquele que de tão ordinário,não serve a coisa alguma,o as de ouro que espero chegar,vai demorar um pouco.
Uma vergonha é a FALTA DE
Uma vergonha é a FALTA DE AUTORIDADE da Camara. O Congresso faz as leis e pode aprova-las, NÃO DEVE TER VERGONHA DESSA FUNÇÃO. Pode aprovar anistia a ceu aberto e qual é o problema? Anistias de todo tipo já fram aprovadas, indultos, REFIS (que é uma forma de anistia). Apresentoum aprovou e pronto, tenham carater e personalidade,
não pode ter medo do Merval, do Camarotti e da Aloprete, pavor da midia, para que serve um Deputado com medo da midia?
vergonha
“NÃO DEVE TER VERGONHA DESSA FUNÇÃO”
A questão é tentar utilizar essa função para uma tal vergonha.
Segundo Esperidiao Amin,que
Segundo Esperidiao Amin,que apesar de ser flor de mandacaru,nunca emprestou a careca para receber bolinhas de papel moedas,como fez o inimputavel José Serra,definiu bem a coisa.Taxou de golpe da madrugada.Somos experts em golpes.Segundo o padrinho,somos exemplos para o mundo.So com essa declaração,pagou a viagem.
Medo,não bem o
Medo,não bem o termo.Cooptação. Assim aconteceu com Moro,Gilmar,Skaf, procuradores Power Point,delegados da PF, e ,até Cunha se achava um deles...