A nova pesquisa das eleições 2022 mostra que a saída de Sergio Moro da disputa prejudica o candidato do PT, Lula, ainda assim mantendo a liderança. A pesquisa foi feita pelo Instituto FSB com BTG Pactual.
Sem Moro, houve uma queda de 5 pontos percentuais nas itnenções de voto de Lula, que se mantém à frente, com 41% das escolhas, contra 32% de Jair Bolsonaro.
Na pesquisa anterior, a diferença da liderança de Lula contra Bolsonaro era de 14 pontos percentuais, agora são 9 pontos.
Os resultados também sofreram impacto no segundo turno: Lula detinha antes 54% e caiu para 52% e Bolsonaro subiu de 35% para 37%. Individualmente, a diferença se enquadra na margem de erro, não significando uma efetiva mudança.
Entretanto, juntos, a distância entre Lula e Bolsonaro caiu de 19 pontos percentuais para agora 15 pontos percentuais.
Também essa nova rodada de pesquisa mostra que a opinião dos eleitores está mais decidida entre os dois candidatos, com menos concentração de votos em outras opções (juntos, todos os demais candidatos somam 17% das intenções, uma queda em comparação aos 25% anteriores), reforçando o que alguns analistas interpretam como “polarização”.
“Lula segue na liderança, mas sua vantagem diminuiu bastante no último mês”, analisou o diretor do Instituto FSB Pesquisa, Marcelo Tokarski.
Por outro lado, se a queda na distância – ainda substancial – com o preferido Lula tenha agradado Jair Bolsonaro, o mandatário ainda mantém alto índice de rejeição.
Ele é o segundo pré-candidato com maior rejeição, de 57% dos entrevistados. Em primeiro lugar, está João Doria (PSDB), com 63%. Em terceiro, aparece Ciro Gomes (49%) e Lula é o quarto nessa lista, com 45% de rejeição.
A pesquisa mostra também o principal eleitor de Jair Bolsonaro: homens (41%), ricos (a partir de 2 até mais de 5 salários mínimos), evangélicos (46%), e das regiões Sul (40%), Norte e Centro-Oeste (40%).
Já o eleitor de Lula são as mulheres (47%), mais pobres até um salário mínimo (60%) e de 1 a 2 salários mínimos (47%), católicos (46%) e quem não têm religião (51%), e das regiões Nordeste (55%) e Sudeste (38%).
Leia a pesquisa completa aqui.
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Cadê o índice de felicidade das empresas no período do PT o chamado Ptrômetro?Achei muita graça NEOLIBERAIS DE CARTEIRINHA implorar uma ajuda do governo na "Pandemia",e aqueles q faliram ou ficaram desempregados e batiam no peito q SUBIRAM NA VIDA POR MÉRITOS PRÓPRIOS (Quem deu condições a eles?) Cadê essa gente?Nossa ECONOMIA é muito importante mesmo,sei q o Guedes vai melhorar pra todo mundo,tá um SUCESSOOOOO !