Enviado por Alonso
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O "golpismo", a esta altura, é o de menos nessa história.
Esse "monte de carne com roupa", que pelo modo como olha parece precisar de óculos (miopia?), mas não usa porque é "vaidoso", redefiniu o conceito de MOROsidade da Justiça e deve ser, sozinho, talvez o responsável por, pelo menos, 1% da queda do PIB este ano, ao deixar sob a "espada de Dâmocles" no mínimo 50% da elite produtiva industrial do país.
Devia é poupar o nosso tempo e mandar de uma vez construir muros de ferro à volta de todas as cidades do país, porque, se olhados bem de perto, TODOS somos culpados de alguma coisa.
Menos ele.
A esperança voltou
Oi gente, há muita coisa a dizer por aqui mas no momento estou envolto num monólogo que criei no whatsapp, ´criei um grupo mas só tem eu mesmo, não posso colocar ninguém, nem no privado posso conversar...e descobri muitas coisas, como por exemplo que não existe o poder curador judiciário e sim o delator mouro sic moro...não percam a esperança,,,não fiquem triste, isso vai passar,,,um novo mundo está começando...vou estar ausente por aqui mas saibam que o GGN foi importante no meu crescimento espiritual sexual material..
bjs
Vero ?
Sentirei muito a sua falta, podes crer ! O Assis sumiu tb sem dizer adeus. Voces eram dois dos melhores comentaristas daqui, os que mais apreciava.
Espero e desejo que volte rapidinho.
Incoerências e lapsos de memória de um jornalista.
Video do ano passado em que Mino Carta comenta outra operação da PF que acarretou na prisão de um certo banqueiro orelhudo com "facilidades nas instâncias superiores":
https://www.youtube.com/watch?v=0R8eItJCUxY
Por alguma estranha razão, Carta não considera a prisão desse bandido arbitrária (mesmo tendo sido este o entendimento do STF) e rasga elogios à ação da PF e do juiz responsável pela façanha de conseguir prendê-lo, mesmo reconhecendo que todas as provas foram anuladas e que os únicos responsabilizados no final foram os próprios agentes da Justiça. A mesma PF que ele critica por "vazar" dados hoje, ele tratava como a mais correta das instituições quando alimentou a mídia fartamente em 2008 na prisão de Daniel Dantas. Aliás, sem esses dados "vazados" não haveria sequer a clássica reportagem de capa da Carta Capital sobre o banqueiro, da qual Mino se orgulha faceiro na entrevista.
Não custa lembrar ainda que os argumentos levantados por ele contra as prisões da Lava Jato - os réus tem domicílio fixo e conhecido, são pessoas conhecidas e sem interesse de fugir (hein? Cacciola também não tinha, tinha família e propriedades aqui..), os fatos a eles imputados ainda estão por ser provados, etc etc - se aplicam igualmente ao banqueiro bandido, e foram os mesmos usados pelo amigão Gilmar Dantas nos 2 HC's concedidos na calada da noite.
Em suma: coerência zero do jornalista. E não é de hoje. Deu pra concordar com Gilmarzão que a "Constituição está em perigo" agora que são seus amigos os acusados, mas quando se tratava do banqueiro vigarista achacador ele clamava pelo rigor da lei e exaltava juízes, promotores e policiais. Lamentável.
PS - Ao comentar sobre a operação Mãos Limpas afirmando o absurdo de que "não havia delatores", Mino Carta mostra um desconhecimento imperdoável para um jornalista, ainda mais de origem italiana. Vou dar uma dica para lhe refrescar a memória: Tommaso Buscetta. Sem ele não haveria Mãos Limpas para início de conversa. Como "prêmio" pela delação, perdeu 2 filhos e mais de 20 parentes (qualquer um com seu sobrenome era alvo), assassinados a mando dos mafiosos que denunciou. Mas tem razão o jornalista numa coisa: delatores não são simpáticos. Tampouco são lembrados com justiça depois por certos homesn da mídia, ao que parece.
Chantagem
Mino Carta pergunta: "O que pretendemos [com a Lava Jato]? Destruir tudo?"
Essa é a ameaça que os setores conservadores do poder brasileiro - representados no momento por Moro, Aécio, Kamel / irmãos Marinho etc. - nos impõe.
- "Você querem acabar com a corrupção? Ok, então vamos 'destruir tudo'."
Onde a expressão "tudo" abrange não apenas as instituições políticas mas a economia e o que Weber chama de "tecido social", como se não fosse possível um Brasil sem a interferência da iniciativa privada em assunto público...