As acusações foram apresentadas em um evento dedicado exclusivamente à situação do Brasil e foi organizada em Genebra por entidades de pessoas afetadas pelas obras, a Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop) e pelo Conectas, grupo de defesa aos direitos humanos que possui status consultivo na ONU.
Segundo o Conectas “as remoções forçadas têm sido o grande drama das famílias brasileiras desde o início das obras para a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Estima-se que pelo menos 200 mil pessoas estejam passando por despejos relacionados aos eventos, o que corresponde a quase um em cada mil brasileiros”.
Para Raquel Rolnik, relatora Especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada, os jogos se transformaram em uma espécie de reforma urbana, com bilhões em investimentos em infraestrutura e a remoção de comunidades de áreas que estão valorizadas. “No momento em que se abre espaço para fazer infraestrutura sobre espaços antes ocupados por estas comunidades, se despeja estas comunidades sem nenhuma forma de reassentamento e com valores muito pequenos de compensação financeira”, afirma.
Já a Ancop espera que a comunidade internacional recomende ao governo brasileiro a paralisação imediata das remoções forçadas e, em parceria com as comunidades afetadas, crie um plano nacional de reparações e um protocolo que garanta os direitos humanos em caso de despejos causadas por grandes eventos e projetos.
Durante o side event “World Cup for Whom? Red card to the World Cup and Olympics in Brazil: Stop human rights violations arising from mega sporting events” foi lançado o vídeo da campanha, “Who wins this match?”.
Veja abaixo o vídeo legendado
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