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A crítica aos Alcoólicos Anônimos

Por Clarise Veiga

Da Folha

Grupo dos Alcoólicos Anônimos tem a sua eficácia contestada

Pesquisa da Unifesp mostra que menos da metade dos frequentadores permanece no AA após três meses

Apesar da fama, método tem o pior resultado na recuperação de dependentes, mostra estudo

Pesquisa mostra baixa adesão ao programa contra o alcoolismo; livro recém-lançado também critica AA

MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO

Em uma entrevista desvairada, o ator americano Charlie Sheen atacou os Alcoólicos Anônimos, dizendo ter sido “acorrentado e oprimido” nesse “culto” por 22 anos.

Sheen não é lá um modelo de paciente. Mas deu voz a um silencioso grupo de alcoólatras que não se acham no grupo de ajuda mútua criado há 71 anos nos EUA, e replicado mundo afora.

Aqui, pesquisa da Unifesp mostrou que menos da metade dos frequentadores permanece no AA após três meses, e que a técnica é a menos eficaz contra alcoolismo.

Isso, apesar da crença geral de que o AA tem sucesso em recuperar dependentes.

Os resultados do estudo afirmam que, depois de seis meses, a taxa de abstinência de seus frequentadores é de 9%, em comparação com taxa de 10% entre os que não fazem tratamento e de até 36% dos que combinam remédios e terapia.

O motivo mais alegado pelos que não se adaptaram é a falta de identificação com a filosofia do AA. Outras razões são o clima pesado e a falta de credibilidade (“parece um teatro, os frequentadores não parecem estar sóbrios e há muita demagogia”, disseram voluntários da pesquisa).

CRÍTICAS INCOMUNS

“O AA se diz o melhor tratamento, mas, do ponto de vista científico, só é muito bom para uma minoria”, diz Dartiu Xavier, psiquiatra e um dos autores do estudo.

Segundo o antropólogo e professor da USP Edemilson Antunes de Campos, que fez tese de doutorado sobre o AA após frequentar reuniões por um ano, críticas ao grupo não são comuns no Brasil.

Aqui, o grupo tem grande aceitação: o Brasil é o terceiro país com mais membros, atrás dos EUA e do México.

“Na França, o AA é visto como seita que contraria valores laicos. Aqui, não.”

O cunho religioso do AA é justamente um dos pontos da crítica que Luiz Alberto Bahia, conselheiro de drogadição, faz no seu recém-lançado “O Mito da Doença Espiritual na Dependência de Álcool” (O Lutador, 381 págs.).
Bahia é ex-frequentador do AA e fundador de grupos de ajuda mútua em Minas.

“No AA, o dependente é tratado como pecador e deve aceitar um programa espiritual para ser curado”, critica.

Já para Campos, o alcoólatra se reconstrói no AA a partir da imagem do poder superior. “No AA, o alcoólatra nunca será autônomo; ele deve se reconhecer limitado, o que pode incomodar, mas é essencial à abstinência.”

Para Bahia, os abstêmios foram doutrinados. “O AA tira a liberdade deles, que trocam uma droga por outra.”

Campos, de outro lado, diz que frequentadores até afirmam ser dependentes do grupo, mas têm a chance de escolher entre beber ou não. “O sujeito recupera o controle da vida por meio de um suporte coletivo para reconstruir laços afetivos, sociais e profissionais”, justifica.

Para Bahia, o AA é baseado numa ideia antiga de que vício é desvio de caráter.

“O programa estigmatiza o paciente, e a sociedade tem uma visão deturpada do alcoolismo por causa dele.”

Segundo o psiquiatra Xavier, a maioria dos dependentes tem outros problemas psiquiátricos. “Quem chega no AA não tem isso diagnosticado e, segundo seu conceito original, não pode usar remédio, considerado droga.”

Um quarto dos dependentes têm alguma fobia social. E 80% deles começaram a beber por causa disso. “Aí não faz sentido frequentar o AA, mas tratar a causa.”

Outra crítica é a rigidez . Segundo Xavier, as recaídas fazem parte do processo de recuperação. Mas, no AA, são consideradas fracasso.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd2703201101.htm

DEPOIMENTO

“Lá, as pessoas falam o tempo todo de bebida’

Roberta, 42, é alcoólatra desde os 26. O problema começou quando trabalhava como barwoman. Frequentou o AA, não se adaptou. Hoje, virou funcionária pública e se trata com terapia e remédios.

“Frequentei o AA quatro meses. Achei ultrapassado, deprimente. Saía tremendo das reuniões, com mais vontade de beber.

Lá, as pessoas falam o tempo todo de álcool. Não acho que isso ajude.

A facilidade de chegar é a única coisa boa. Não tem triagem, ninguém pergunta seu nome. É bom acolher quem tem vergonha.

Mas se alguém falta, já dizem: “Será que fulano não veio por que bebeu?”.

Não vejo o AA como método terapêutico. As pessoas depõem, mas não têm nenhum retorno.

Eu era chef de bar em restaurantes. Foi um gatilho. Era a raposa cuidando do galinheiro. Bebia o bar todo, me descontrolava.

Eu mesma me internei quatro vezes. Fui ao AA porque todos falavam que era bom. Funciona, para alguns. Para mim, não.”

TAXAS DE ABSTINÊNCIA
DE CADA TRATAMENTO

9% 
Alcoólicos Anônimos

10% 
Nenhum tratamento

14% a 19% 
Psicoterapia

16% a 21% 
Medicação

33% a 36% 
Combinação de medicação e psicoterapia

TIPOS DE TRATAMENTO
PARA O ALCOOLISMO

– Alcoólicos Anônimos e outros grupos de ajuda mútua que seguem ou não os 12 passos do AA

– Psicoterapia

– Remédios que diminuem o desejo pelo álcool e antidepressivos

– Combinação de psicoterapia e medicação

– Internação, em casos de problemas mentais e doenças associadas

Fonte: Dartiu Xavier, psiquiatra

OUTRO LADO

“Não somos exclusivistas nem temos pretensão de onipotência”

DE SÃO PAULO

Coordenadores de divulgação do AA, Hugo e Silvio dizem que o método não tem a pretensão da onipotência. “Se alguém pode ser internado, ir ao AA e fazer terapia, estará mais coberto. Não há concorrência, não somos exclusivistas”, disse Hugo.

Para ele, os motivos que levam à desistência do tratamento são as características da própria doença.

Sobre o fato de muitos dos frequentadores terem outras doenças, Hugo diz: “Não somos profissionais da saúde para diagnosticar. Hoje o AA aceita que a pessoa tome antidepressivo. Há bebedores com outras doenças psiquiátricas. Se não pudermos resolver, passamos a bola.”

De acordo com Hugo, não é preciso retorno para as falas. A pessoa é apoiada pelo grupo e se identifica com ele.

Em relação à crítica ao cunho religioso, Hugo diz: “Nossa experiência é comprovada e vem de correntes psicológicas, médicas e religiosas, sim, mas também há ateus, espíritas e umbandistas que frequentam o AA.”

Um dos 12 passos fala de um ser superior, mas, segundo Hugo, cada um o interpreta como quiser. Para alguns, esse ser é o próprio AA.

Silvio afirma que o AA não é rígido. “Tentamos prevenir a recaída. Mas ela não nos surpreende. Ninguém é estigmatizado por isso.”

À afirmação de Charlie Sheen, que disse que o AA é um culto, Hugo responde: “Há, sim, frequentadores fanáticos. Mas essa não é uma característica da entidade.”

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd2703201102.htm

Por Anônimo

frequentei o AA por 7 anos. Nos 3 primeiros consegui ficar absolutamente abstêmio. Depois da primeira recaída, apesar de minha insistência eu não consegui mais permanecer por tanto tempo sem recair de novo, e de novo.

Tem alguns aspectos que eu critico no AA e não é porque não consegui resolver meu problema de bebedor-problema:

1. a questão religiosa: “Entregar sua vida ao Poder Superior (como cov6e o concebe) e deixar que Ele lhe tire os defeitos de caráter” para com isso você parar de beber compulsivamente. Esse negócio de doença espiritual não funciona para um ateu convicto.

2. a hipocrisia da maioria dos membros, principalmente os mais veteranos, que pregam arrogante e orgulhosamente a humildade mas que me lembram o tempo todo os prosélitos fundamentalistas de qualquer religião: “como cremos, somos melhores que você!” E, se você contesta isso é por que a sua arrogância e mente alcoólica não lhe permite ver como somos humildes e mansos.

3. a discriminação entre os membros e entre Grupos: social, econômica e cultural apesar de um discurso de “somos todos iguais diante de nossa doença”. Em cidades que tem mais de um grupo, tem os grupos estratificados como a própria sociedade, mas o discurso é de uma igualdade que não existe na prática.

Luis Nassif

Luis Nassif

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  • Meu pai morava na rua e

    Meu pai morava na rua e graças ao A.A. ele se recuperou. o senhor é muito arrogante, me desculpe. Q compulsão é essa de ficar chamando o AA de seita? Vai quem quer, oras. E, depois de ter encontrado meu pai  salvo pelo AA (fazia anos q não sabia do paradeiro dele), comecei a investigar as origens da filosofia... Vi que Jung, Emerson, Willian James, Kant, o budismo, São Francisco de Assis, Rockfeller, Ford... e tantos outros, de uma certa forma, ajudaram a construir o AA.

     

    Não acho que sejam somente uma seita. A terapia em grupo inventada por ELES, pelo que vejo, foi copiada pelo senhor. Vi também um certo ateísmo de ativista. Também vi que o senhor escreve livros, provavelmente os vende, tem ajuda de patrocinadores, e é reconhecido como "curador". Bem, me considero um agnóstico e nunca perderia meu tempo a pensar em desmascarar certa seita ou religião. E o anonimato e a auto-sustentabilidade, que nada tem de religiosa ou teosófica, talvez a melhor coisa em AA o senhor a excluiu.

     

    O senhor parece oq meu pai chama de "bebado-seco". São esses que acabam por serem fundamentalistas dentro desses AAs.

     

    Me parece que o senhor quer acabar com o AA... Por qual motivo? O senhor só sabe falar de alcool também, tem um grupo também e "inventou" uma doutrina pelo que li no seu blog.

     

    E mais, nunca tente tirar a culpa de um alcoolatra. Nunca ache q é um fator só biológico... nem q é esa babaquice de transtorno de personalidade boderline ou esquizóide, pois isso daqui há 50 anos nem vai existir pois irão surgir outras teorias.

     

    Nós somos livres até para aceitar o erro, para crer ou não em deuses, para acreditar ou não que erramos e queremos concertar nossos erros. Se tudo for culpa da biologia, da onde vem a criatividade? Até mesmo a criatividade para montar um grupo de ajuda com o seu...

     

     

    • A.A. é uma seita, quer queira ou não

      Meu caro amigo, só porque seu pai morava na rua não o habilita a falar como autoridade no assunto. É muito comum às pessoas que defendem o A.A., tomados por passionalidade, se portarem como se fossem os donos da verdade. E de quebra ofender aqueles que têm ideias diferentes.

      Mas indo ao assunto, o que se pode constatar nas próprias palavras de Bill Wilson, o fundador de A.A., é que a irmandade realmente é uma seita. No livro Os Doze Passos, ele  assim se expressou: “Os Doze Passos de A.A. consistem em um grupo de princípios espirituais em sua natureza, que, se praticados como um modo de vida...” (Os Doze Passos, p. 9). Onde é que um conjunto de princípios espirituais para se praticar diuturnamente (para mudar os modos de vida de pessoas) não é uma cartilha doutrinária de uma seita? E ainda que se não tivesse escrito e achado assim, o que importa em tese, é a classificação caracterológica que se dá para uma seita ou religião, segundo as autoridades em sociologia, antropologia e teologia. E assim sendo veja o nos diz o pai da sociologia, Max Weber sobre o assunto, frontalmente contrário ao “achometro”, que o senhor faz em seu post:

       

      Sobre esse assunto, colo abaixo um trecho copiado do livro de minha autoria “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”. No bloguehttp://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com poderá encontrar mais informações sobre este grupo carismático de culto a personalidade.

      Assim se pronunciou Max Weber, o pai da sociologia, sobre como os profetas criavam o culto a suas personalidades e fundavam suas religiões: “O mágico foi o precursor histórico do profeta, do profeta e salvador tanto exemplares como emissários. Em geral, o profeta e salvador legitimaram-se através da posse de um carisma mágico. Para eles, porém, isto foi apenas um meio de garantir o reconhecimento e conseguir adeptos para a significação exemplar, a missão, da qualidade de salvador de suas personalidades. A substância da profecia do mandamento do salvador é dirigir o modo de vida para a busca de um valor sagrado. Assim compreendida, a profecia ou mandamento significa, pelo menos relativamente, a sistematização e racionalização do modo de vida, seja em pontos particulares ou no todo. Esta última significação tem ocorrido geralmente com todas as verdadeiras “religiões da salvação”, ou seja, com todas as religiões que prometem aos seus fiéis a libertação do sofrimento. Isso é ainda provável quanto mais sublimada, mais interior e mais baseada em princípios é a essência do sofrimento, pois então é importante colocar o seguidor num estado permanente que o proteja intimamente contra o sofrimento.” (Ensaios de Sociologia e Outros Escritos, p. 244)
      Ainda de Max Weber, conforme já vimos, citado por Richard Noll, “Já se cristalizou a noção de que certos seres se ocultam ‘por trás’ de objetos naturais, artefatos, animais e pessoas carismaticamente dotados e são responsáveis pela atividade deles”. Sobre isso Noll observou que, desta forma o líder carismático é tido por seus seguidores como fonte de poderes universais que, através das lentes de sua personalidade individual, são focalizados e intensificados como raios cósmicos.
      Com os esclarecimentos de Max Weber, podemos ver com inquestionável nitidez, que Bill seguiu rigorosamente todos os passos, técnicos e históricos, demonstrando conhecimento da cartilha de como construir uma religião e seu profeta. Usou de seus conhecimentos desta cartilha para a criação e organização de seu grupo, nos moldes sectários idealizados por ele. Por sinal, os passos e os objetivos de Bill são extremamente parecidos com os de Jung, e por isso citamos Noll exaustivamente. Voltando as premissas de Max Weber sobre os aspectos caracterológicos dos grupos carismáticos, temos: “Um grupo carismático pode consistir numa dúzia de membros ou até mesmo em centenas ou milhares. Caracteriza-se pelos seguintes elementos psicológicos: seus membros (1) têm um sistema de crenças em comum, (2) mantêm um nível elevado de coesão social, (3) são tremendamente influenciados pelas normas comportamentais do grupo e (4) atribuem ao grupo ou a sua liderança um poder carismático (ou às vezes divino).” (O Culto de Jung, p. 19)
      Max Weber é muito feliz em suas definições conceituais, uma vez que elas delineiam com precisão cirúrgica o que seja um grupo carismático. Ao se aplicarem esses conceitos ao A.A., que ainda nem existia, de forma cabalmente e exemplar, o filósofo prova que não estava teorizando vagamente, mas sabia do que estava dizendo.
      Ao nominar e quantificar um grupo carismático, Weber explica que ele pode ser composto por uma dúzia de membros, ou até mesmo por milhares deles. A.A. começou com aproximadamente este número menor citado pelo sociólogo, e atualmente conta com milhares destes, e permaneceu inalterado quanto à sua caracterização. Sectário.
      Em relação ao número um da relação acima enumerada, quanto ao sistema de crença em comum de um grupo carismático, a sociedade de A.A. talvez esteja tão bem caracterizada como nenhum outro. O sistema de crença dela está fundamentado em vários livros, literaturas diversas e artigos. Os Doze Passos, que deram origem a um livro com cento e doze páginas, e também estão contidos em inúmeros artigos, são os princípios espirituais conforme disse Bill e repetem os dirigentes e membros da irmandade. Não vamos entrar em detalhes quanto aos demais livros de A.A. simplesmente por falta de necessidade, mas podemos generalizar, dizendo que eles estão perfeitamente enquadrados neste preceito gerador de crenças, ou no fortalecimento delas. São eles: Viver Sóbrio, A.A. Atinge a Maioridade, Alcoólicos Anônimos,
      Na Opinião de Bill. Existem ainda livros que, embora não específicos, servem muito bem para esse objetivo, como A Linguagem do Coração e Levar Adiante. A.A. conta com vasta literatura que se presta a finalidade de fomentar e suprir o sistema de crença em comum. Talvez nenhum grupo carismático tenha um sistema de crenças tão grande e robusto como A.A. e até entre religiões milenares, não são muitas as que possuem acervo maior do que esta irmandade.
      Do enumerado dois, de manter elevada coesão social, A.A. chama especialmente a atenção neste sentido. O entrosamento dos membros em torno desta entidade, ricamente organizada em termos administrativos e ideológicos, contando com uma bem aparelhada infraestrutura operacional, proporciona uma coesão social de destaque internacional. Essa coesão dos membros de A.A. é tão notável que acaba até
      criando um paradoxo muito curioso. Eles estão tão unidos em torno de seus dogmas, ideais e filosofias, que acabam criando extensas e intensas discussões internas em torno de insignificâncias e controvérsias, que foram prodigamente geradas por Bill, devido a suas incoerências e capacidade geradora de polêmicas. Contudo, esse paradoxo fica restrito aos círculos interno do grupo, e fica latente aos olhos da população. Para o restante das pessoas, essas celeumas não são facilmente visíveis, muito pelo contrário, eles deixam a entender que são extremamente unidos.
      Concernente ao item três, bem provavelmente esteja aí o que o grupo carismático de A.A. tenha de mais marcante. Talvez a influência que recebem pelas normas seja provavelmente igual ao sistema de crença da irmandade. Na verdade os adeptos de A.A. “são tremendamente influenciados pelas normas comportamentais do grupo”, que é capitaneada pelas Doze Tradições. Antes de prosseguirmos comentando as Doze Tradições, é bom que se diga que existe uma expressão dentro de A.A., que foi criada por Bill, chamada de “consciência coletiva do grupo”. Embora não se encontre nenhuma explicação ou reconhecimento pela psicologia ou pela sociologia sobre esse suposto fenômeno, na irmandade é usada a expressão como significado de identidade grupal.

      • Vá a uma reunião

        “Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma da outra.

        SÓ POR HOJE FUNCIONA !

        AA e NA Salvam milhares de adictos todo dia!

        Muita filosofia não traduz o que AA representa na realidade,

        Sentar em um grupo e partilhar experiencia com outro adicto que sofre não existe paraelelo de recuperação maior.

        Agora se as estatísticas mostram que a recuperação em AA não é grande ai a culpa é o adictoe não de AA.

        Eu nunca vi um adicto que segue o programa recair !

        Alias um coração cheio do Espirito Santo não tem lugar para  droagas.

        Trata-se de um programa Espiritual e não religioso.

         

         

         

         

         

        • Respondendo ao senhor Eric

           

          Senhor Eric,

          Não só fui varias vezes as reuniões de A.A. como estudei inúmeros livros da irmandade. O suficiente para conhecê-la muito bem e escrever livros sobre a mesma e dentre eles o “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)” que tem 384 páginas. E para o conhecimento de V.Sa., A.A. me distinguiu com o título de “Amigo de A.A.” que é uma distinção àqueles que conhecem muito da irmandade sem ser seu membro.

          Não como os adeptos da seita do A.A. que decoram algumas doutrinas e saem dizendo-as como se fossem verdades eternas. Como exemplo a prece da serenidade que o sr. cita aqui: procure nos inúmeros depoimentos dos doutrinados de A.A. aqui mesmo no blogue do Nassif, e veja se há serenidades em seus xingamentos, se há sabedoria para distinguir as coisas, e se existe coragem para mudar? Ou então vejamos se há esses pressupostos em seu próprio comentário:

          1) Se o A.A. salva milhares de aditos (a palavra é abrasileirada e não em latim) todos os dias e é sabido que apenas uma minoria fica lá, e muitos dizem que estes são menos de 1%, e que os outros 99% preferem morrer na sarjeta do que aceitar esse programa estigmatizante, aonde está a vantagem?

          2) Se sentar em um grupo e partilhar é recuperação sem paralelo, como é que fica os que estiveram lá e se suicidaram, e também os que hoje estão fazendo análise para se livrar dos traumas provocados pelo A.A., e ainda os que foram vítimas do 13º passo (ataques sexuais) e das humilhações e ataques dos veteranos (veja o que prova os sites http://nadaytona.org/alcoholics-anonymous-admits-aa-members-role-in-suicides/ e http://leavingaa.com/why-i-left-aa-stories/ Como é que fica então essa excelência que o senhor afirma?

          3) O senhor afirma que se as estatísticas mostram que a recuperação em A.A. é baixa a culpa é do dependente. Além de não recuperar aquele que foi até o A.A. pedindo ajuda, o dependente ainda recebe esse acusação covarde, completamente injusta e dissimulada, que serve de artíficio para esconder as tremendas falhas e equívocos da seita. O que faz o dependente não aceitar ou recair nisso que vocês chamam de programa, é devido principalmente a) ele ser culpado pelo A.A. de que a sua doença é devido aos seus defeitos de caráter; b) por ser um pecador e c) por ser xingado e aviltado o tempo todo, principalmente por esses 12 Passos escritos pelo Bill, que socializa seus transtornos com todos os dependentes (projeta seu mau caráter em todos os outros) e que xinga o tempo todo os dependentes, como no 2º Passo: Olhemos primeiro o caso daquele que diz que se recusa a acreditar – o caso do beligerante. Encontra-se num estado de espírito que só se poderia denominar de

          selvagem.” (Os Doze Passos, p. 17) Ser chamado de beligerante, selvagem, desonesto, mau caráter o tempo todo e não aceitar isso é culpa do dependente, sr. Eric?

          E depois o sr. vem me dizer que é um programa espiritual e não religioso? Então vejamos o que Bill nos diz no livro Os Doze passos: Na conceituação proposta nas páginas introdutórias do livro “Os Doze Passos”, livro esse escrito por Bill Wilson, (e é literatura oficial da irmandade), está escrito: Os Doze Passos de A.A. consistem em um grupo de princípios espirituais em sua natureza, que, se praticados como um modo de vida, podem expulsar a obsessão pela bebida e permitir que o sofredor se torne íntegro, feliz e útil. O Dicionário Houaiss, aponta que Espiritual significa: 1) concernente ao espírito; próprio do espírito ou a ele pertencente. Obs.: p. opôs. a material, temporal, corporal ou carnal Ex.: parentesco e. 2) semelhante ao espírito; desprovido de corporeidade; imaterial Obs.: p.opos. a corporal 3) relativo a religião, a misticismo, a crenças; sobrenatural, místico Ex.: poderes e. 4) alegórico (diz-se de sentido, significado etc.) 5) tudo que não é material; o que é próprio do espírito, da alma, ou da religião. Por sua vez, ainda conforme o Dicionário Houaiss, espiritualidade significa 1) qualidade do que é espiritual 2) característica ou qualidade do que tem ou revela intensa atividade religiosa ou mística; religiosidade, misticismo Ex.: <pessoa de grande e.> <seus escritos são cheios de e.> 3) tudo o que tem por objeto a vida espiritual Ex.: livro de e. 4) elevação, transcendência, sublimidade. Esses princípios espirituais, conforme aconselhado, devem ser praticados como um modo de vida. Onde então isso não seria doutrina? Diante apenas dos significados acima, poderíamos dizer que os Doze Passos, confessadamente um grupo de princípios espirituais, conforme afirmou Bill, são incontestavelmente um conjunto de princípios religiosos e moralistas. (retirado da página 120 do livro de minha autoria acima citado)

          O que acontece na verdade sr. Eric, e me desculpe se isso o incomodar, é que as pessoas doutrinadas são incapazes de fazer um raciocínio crítico, embora falem muito de mente aberta, mas a tal mente aberta é apenas para aceitar a doutrinação. Elas são como os papagaios que decoram alguns jargões e ficam repetindo-os sem parar.

           

          http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

    • Prezado senhor, Ricardo

      Prezado senhor, Ricardo Laboret,

       

      Para o sr. até posso ser arrogante, mas para mim, e para as pessoas que analisam com acuidade meus achados, e sem passionalidade extremada, apenas faço as colocações com embasamento científico,  com absoluta isenção. Também não sou dado a xingar ninguém, só porque pensam diferente de mim, e não as julgo sem conhecê-las, porque a meu ver isso é leviandade.

       Conforme já demonstrei, com o devido embasamento, que A.A. é uma seita, é porque se aproveitam deste engodo para conseguir adeptos, ou como disse o Dr. Kalina, uma das maiores autoridades mundiais em terapia para dependentes:

      “o adito encontra-se com o perigo daqueles grupos que lhe oferecem

      soluções feitas (ready made)90. Refiro-me às religiosas, seja das religiões aceitas ou majoritárias, ou a dos grupos pseudorreligiosos, esotéricos, político-fascistas, etc., pois não lhe oferecem capacitação para escolher um caminho de liberdade, para que depois ele decida por onde transitar, mas buscam captar adeptos, leia-se adictos, e isto não é, a meu critério, um caminho de cura, senão uma estruturação

      caracterológica, que funciona como uma prótese, que sanciona sua incapacitação definitiva como homem livre. (Drogadição hoje, p. 197-198). Já demonstrei aqui inúmeras vezes que não tenho absolutamente nada de pessoal contra A.A. e seus fundadores, apenas foi constado por metodologia científica (por vários outros pesquisadores) que a entidade é discriminatória, preconceituosa, extemporânea

      Entendo que para ensinar é requisito essencial que se tenha aprendido, e baseado nisso é que tomo todo o cuidado em minhas pesquisas, para não cometer gafes, me denunciar como neófito ou como presunçoso. Assim investigue melhor, pois Jung foi um desafeto de Bill, e este o atacou de forma sarcástica (isso em setembro de 1944), como poderá ler à página 115 do livro publicado pelo A.A. A linguagem do coração, de um artigo escrito pelo fundador do A.A. Depois, em janeiro de 1961, esquecendo que o atacou, mas querendo criar um liame com Jung, para se projetar – já que tinha sido afastado de A.A., escreveu uma carta a Jung dizendo que ele tinha sido uma das bases da irmandade (págian 325 do mesmo livro) Emerson foi apenas citado por William James que divulgava uma religião intuitiva, exatamente ao contrário do que pregava Bill. Para James mais valia a religião interior do que a milenar, institucionalizada, assim como Rockefeller que não foi na conversa de Bill que sonhava com os milhões dele (declaração do Bill, conforme página 255 do livro Levar adiante - sua biografia). O milionário deu uma esmola para o A.A. temporariamente e para os que ambicionavam “entrar em seus bolsos” concedeu apenas uma ajuda semanal de 30 dólares - para Bill e Bob. Nelson Rockefeller (o pai não pôde ir) disse que Alcoólicos Anônimos deveria bastar-se a si próprio, no que diz respeito ao dinheiro, e com isso, sempre segundo os biógrafos, “o que valia um bilhão de dólares saiu pela porta afora com eles” (Levar adiante, p. 256). Quanto a Kant, Ford e budismo, me dê as referências porque nunca vi a pretendida ligação. Realmente Bill de certa forma pensava como o sr., achava ele que bastava dizer maliciosamente o nome de umas celebridades e forjar uma situação envolvendo-as que assim se estaria criando um vínculo endossante com elas.

      Quanto a terapia, não foi criada por A.A. e sim pelo Dr. Silkworth, mas que Bill tratou de desfigura-la, a transformando em cartilha dogmática. Não copiamos nada de A.A., criamos isso sim, um sistema de ajuda mútua científico, nada parecido com o que é pregado pela seita, mas até que pode lembrar o pensamento do visionário médico, e por isso até podemos dizer que somos Silkworthianos.

      Se o sr. viu ativismo ateísta, isso significa tão somente mais uma de tantas coisas que o delírio anda lhe mostrando. Escrevo livros sim, e estão a venda, pena que poucas pessoas os compra. Muitas que ficam imaginando como são seus conteúdos deveriam comprar para falar e criticar com respaldo e não se expor ao ridículo com adivinhações estapafúrdicas. Atualmente tenho parceria com patrocinadores, estabelecidas dentro da legalidade, transparência e moral, para publicar meus livros, já que gastei quase tudo que tinha em tais empreendimentos, que dão apenas gastos, nunca rendem lucros. Desta forma transparente consigo o dinheiro que preciso para bem informar o público. Agindo assim evito fazer como Bill do A.A. que: 1) tentava engambelar os milionários como rockefeller; 2) Enganar os adeptos da irmandade vendendo-lhes ações de editora (Works Publishing) criada para enganá-los; 3) lesar sócio nesta mesma editora para apoderar-se de suas ações; 4) sair pelos grupos de A.A. dos EUA levantando dinheiro deles em benefício próprio, etc.

      Eu não sou reconhecido como curador, como o sr. se equivoca mais uma vez, sendo apenas um Conselheiro em Drogadição”, que orienta famílias e dependentes há 19 anos (sem cobrar nada viu sr. Ricardo). Neste trabalho já orientei e encaminhei inúmeros dependentes de drogas e álcool, quase todos adolescentes e crianças. Resgatei-os das garras das drogas e hoje são pais de famílias, profissionais liberais e empresários bem sucedidos (um deles é que se dispôs a participar e captar as outras empresas para a mencionada parceria).

      Por fim, tenho a dizer que, a) a instituição do anonimato não me convém, que foi criado por Bill para controlar seus companheiros de irmandade; b) eu nunca afirmei que a dependência é só um fator biológico, e estas outras coisas que o sr. chama de babaquice, pois como estudioso do assunto, sei que a dependência de álcool reporta a causas multifatoriais e multidimensionais. Não sei de onde o sr. tirou essas “babaquices” de que fala; c) quanto ao diagnóstico que seu pai faz e que o senhor acha que se aplica a mim, posso afirmar com toda a certeza que não me cabe. Estou muito lúcido de minhas faculdades mentais e cônscio de minhas responsabilidades. Mostre ao seu pai este seu depoimento e minha resposta, e pergunte a ele se cabe a pecha de bêbado-seco, e em caso positivo, em quem; d) eu não estou perdendo meu tempo em desmascarar seitas e religiões, como o sr. maliciosamente quer sugerir. Se o sr. não tem tempo para isso não sei. O que posso lhe dizer, sr. Ricardo, é que tem gente com tempo de sobra, para atacar injustamente pessoas, que estão apenas fazendo um trabalho de ajuda aos seus semelhante. Imagine o sr. que tem até indivíduos, sem o menor escrúpulo, que gasta seu tempo em postar mensagem em nosso blogue http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com sarcástica e irônica, em que dá gargalhadas histéricas. Acredite sr. Ricardo, que este desocupado, caprichosamente levantou as mesmas questões que o senhor levanta aqui, e curiosamente, com o mesmo estilo de escrita do senhor. Este indivíduo se mostrou de má índole e de extrema leviandade, ao fazer afirmações completamente infundadas, sem a menor preocupação com a verdade e com a realidade. Um presunçoso que imagina conhecer do que fala. Talvez um insano!

  • Conservadorismo de A.A.

    Meu Pai é frequentador do A.A. há 17 anos e e eu como filho vi grande melhora no comportamento e no modo de vida dele, onde se concentrou muito mais para as atividades familiares e cotidianas, que quando bebia não existiam, mas meu post se resume no lado conservador que aflorou no modo de vida dele.

    Percebo que há cada ano que se passa, o método adotado colocado para os veteranos de A.A. é um passo conservador e burocrático, onde à verdade nas palavras se tornam absolutas e essas pessoas pensam que possuem o direito de achar que são os grandes conhecedores do mundo. 

    O conceito imposto pelo A.A. basendo-se no poder superior acima de qualquer pensamento ou corrente de pensamento é alarmante e de fato reprime quem pensa de outra forma. Vejo também que não é apenas para os membros de A.A. que têm outras correntes de pensamento, mas também para amigos e familiares que citam algo sobre o tratamento. 

    Outra análise que tenho é que os membros de A.A. são pessoas de pensamento reduzido após ter algum tipo de frequência no programa, devido ao que é imposto pelas literaturas e conceitos do A.A.

    De fato vejo algum tipo de mudança em algumas pessoas, mas para o lado da saúde e não para o lado mental e/ou intelectual.

  • Isso me cheira não a álcool,

    Isso me cheira não a álcool, mas a discurso anti-cristão. Como existe uma agressiva campanha de extinção do Cristianismo no mundo todo - inclusive o massacre de cristãos no Oriente Médio -, qualquer coisa em que haja uma certa "religiosidade" ou até mesmo algo com fundamentos nos valores judaico-cristãos, é absolutamente execrado, e a desculpa generalizada e marxista é a do "Estado Laico". O grupo foi fundado por um alcoolatra americano que teve uma educação cristã. Qualquer fraternidade desse tipo tem um viés cristão, pois se fundamenta em seus valores de fé, ajuda mútua, união, companheirismo e suporte social. Claro que o grupo sozinho nada pode fazer muto para um dependente químico, mas o fato de o mesmo estar em contato com outros seres humanos que vivenciam a mesma tragédia, é uma fonte de apoio psicológico. É óbvio que, por se tratar de uma doença, ela deve paralelamente ser tratada com o auxílio da  Psiquiatria, Psicologia e medicações. A pesquisa feita ataca principalmente a questão religiosa, até porque todas as pessoas com nível acadêmico no Brasil carregam em si uma cara muito forte e avassaladora de marxismo cultutal e gramscismo. E o marxismo prega a destruição da civilização cristã e todo e qualquer indício de cristandade é automaticamente rechaçado com inúmeros argumentos mal embasados. O pesuisador  e o frequentador do grupo falam de uma certa "discriminação" ou de uma certa opressão causada pelo grupo ao se falar de Deus ou de um ser superior. E se esquece que a maior opressão, a verdadeira opressão está no vício em si. E, sim, as pessoas buscam e usam drogas porque querem. A Psiquiatria trata com muito mais severidade e mão pesada aos viciados, pois devolve a ele a responsabilidade por chegar onde chegou, o que não é de tudo uma falácia. Além de o viciado ainda carregar a carga pesada da iatrogenia causada muitas vezes pelo tratameno medicamentoso. Ninguém encostou uma arma na cabeça dessas pessoas e exigiram que as mesmas procurassem drogas ou álcool. Mas o AA jamais, em tempo algum tratou ou trata os membro desta forma, não fazem as pessoas sentirem o peso da responsabilidade por terem se viciado, muito pelo contrário. E vem o pesquisador dizer que a pessoa se sente pressionada porque se fala de um Ser Superior, que a pessoa só segue ou acredita se quiser? É um contra-senso e uma desculpa esfarrapada de um ou dois frequentadores que não cnseguem lidar, respeitar ou aceitar a religiosidade alheia. Se sentem incomodados com isso, mas não se importam de secar a primeira garrafa que estiver ao alcance, pouco se importando se vai causar "opressão" na família com quem convive, se eximindo de qualquer responsabilidade, uma vez que o vício é uma desculpa pra se comportar como criança.Além de o pesquisador pretender que com essa pesquisa mal feita que o AA não vale nada, faz nas entrelinhas um desonesto ataque ao Cristianismo. Isto é desonestidade intelectual. É uma perversão. E os alcoolatras não abandonam o AA por causa do viés religioso. Eles abandonam o grupo por causa do fracasso no tratamento psiquiátrico - a iatrogenia é um dos motivos, pois que o tratamento medicamentoso pode até levar o paciente à morte, pois com o fígado parcialmente destruído, drogas antidepressivas podem piorar o quadro -, na falha do tratamento psicológico e por causa do próprio vício que é poderoso. Talvez o cantor e compositor Eric Clapton tenha muito mais autoridade, experiência e dignidade que este pesquisador esquerdista de nível subginasiano, pao elatar em sua autobiografia  que o AA foi decisivo em sua frecuperação do vício em álcool e, se não fosse o grupo, provavelmente teria sucumbido e até morrido por causa do vício depois da morte de seu filho de 4 anos em 1990. 

    • Cheira a ignaro

      Minha cara Paty,

      Primeiramente sugiro que leia algum texto especializado sobre o assunto para que seus fantasmas cedam lugar ao conhecimento. E de posse deste, de quebra, qualificar de forma menos estigmatizante o dependente de álcool. 1 - O próprio A.A. não se considera cristão, e nem prega estes ensinamentos. Aliás, no site “Discernimento Cristão” sob o título “Espiritismo de Alcoólicos Anônimos”, Bill e sua seita são questionados veementemente, pelas posições “anticristãs”, pelo totalitarismo e presunção de querer assumir o lugar de religião e da ciência. Na biografia de Bill, este se diz um médium, e até atribuiu a concepção dos Doze Passos através desta prática (talvez porque se esqueceu de que disse em outra parte do livro que eles foram inspirados, e, em parte copiados dos Grupos Oxford).

      2 – Depois não ataco ninguém, apenas acho descabido, que em pleno terceiro milênio, uma seita comprovadamente ineficaz, insista em continuar com um “plano” completamente extemporâneo. Além disso, ele é discriminatório, moralista, que atribui as causas da doença à condição de pecador e dos defeitos de caráter do doente, estigmatizando e dificultando um tratamento digno e adequado ao dependente. O que o A.A. faz é exatamente o contrário do que a sra. diz ( e que coloca o ônus disso na psioquiatria), que acusa o dependente pela sua doença, provocada pelos seus desajustes psíquicos e atemporais.

      3 – Saiba a senhora que a fundação de A.A. só foi possível, porque o Dr. Silkworth alertou Bill, para que mudasse sua estratégia e falasse dos “fatos médicos” em vez de ficar fantasiando uma religião. Nenhum dos outros fundadores do A.A. aceitou o seu delírio religioso.  Mas quando a irmandade se consolidou, ele voltou com a ladainha anterior, pois tinha outros planos. Tirou a esposa do emprego, de onde vinha a uma única renda do casal. E desempregados, sem nenhuma renda, logo em seguida compraram uma bela casa e um carro Cadillac novinho em folhas. E as últimas rendas da viúva Bill Wilson, Lois, em 1963 eram de 912.000 dólares anuais, com a venda da cartilha doutrinária. Lembrando que os direitos autorais pertenciam ao A.A. mas que ele conseguiu de forma nada honesta.

      4 – E eu não disse que ninguém se sente pressionado porque se fala de um "Ser Superior". São palavras que me são colocadas na boca. O que falo, isso sim, é que querem substituir (por meio de lavagem cerebral) os conhecimentos científicos, por um deus criado por Bill com o único objetivo de ganhar dinheiro. E o conseguiu, muito dinheiro mesmo. 5 – O discurso da senhora, “que a pessoa só segue ou acredita se quiser” é o mesmo de falaciosos pastores e “bispos” de religiões aparelhadas com mega templos (e mesmo outras que não dispõe deste aparato) que exploram impiedosamente incautos que caem em suas lábias. Todos sabem que esses pseudoreligiosos (incluindo Bill, claro) só tem um único objetivo, o de ganhar bastante dinheiro.

      O estupefato, o pânico e o xenofobismo, de que o cristianismo possa ser exterminado, não justifica a gratuita belicosidade. Claro que a sra. é livre para ficar com os conhecimentos do guitarrista (todavia, dos astros eu prefira a experiência de Charlie Sheen) em detrimento de renomados estudiosos,  embora possa colocá-la em desvantagem.

      Por fim queria lhe dizer que não me envaideço pelo subginasiano, mesmo porque é uma depreciação - entendo a fobia -, mas penso que ele ainda assim está bem acima da exposição submobralniana que protagonizou.  

      Em nosso blogue http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com poderá se inteirar melhor da questão, basta ter a mente aberta. 

      • Todo alcoólatra é um neurótico, está aí a prova viva. Pq não se preocupa em "tratar seus pacientes" ao invés de perder tanto tempo escrevendo paginas e paginas de críticas ao AA. Funciona pra mta gente, uma pena não ter funcionado para vc.
        Bill morreu em 1971, então não fique ofendendo quem não está aqui para responder.
        AA não tem fins lucrativos e não aceita contribuições de fora, nem mesmo do Rockefeller. Existe a sétima tradição, que é para pagar o aluguel da sala, para o café e outros. E da quem quer e oq quiser.
        Bill negou diversas oportunidades de emprego para continuar com seu propósito e, mesmo quase 50 anos após sua morte, continua ajudando não apenas o alcoólatra que ainda sofre, mas outras milhares de pessoas que sofrem de outros vícios/compulsões e são salvas por irmandades paralelas. E vc, quem é mesmo?

      • Sou adicto frenqueto as reuniões N A e A A, funciona para mim, o dia mais importante é o dia de hoje, se as pessoas que expressaram suas opiniões estão limpas e sem ajuda de qualquer um dos programas de 12 passos bato palmas, eu preciso frequentar as reuniões, não sou fanático, vem salvando a minha vida, da minha família e as demais pessoas ao meu redor, o programa é espiritual independente de religião, cor , raça, opção sexual... graças a Deus, Narcóticos anonimos, grupos e companheiros (as) estou limpo e vivo a 04 anos e 02 dias. Só por hoje, funciona se eu funcionar.

  • 12 passos são um lixo e religião é uma doença

    AA está errado.

    NA está errado.

    Qualquer um consegue ver, é só ler o livrinho azul - aquela palhaçada.

    Fui membro de NA por alguns anos, cheguei a contribuir no subcomitê de revisão e tradução.

    AA/NA é uma religião. É panteísta, mas é uma religião. E meu discurso não é anti-cristão somente. É anti-religião. Toda religião é um sistema de controle a religião cristã talvez seja a pior de todas pois se basei na fomentação de culpa como mecanismo de motivação. Deus mandou seu filho para morrer por nós e portanto devemos sempre pensar primeiro nesse sacrifício e no valor dele antes de fazermos qualquer coisa. Estamos sempre em débito.

    É mais do que hora de o ser humano tomar as rédeas de sua vida. Toda religião exclui e reprova qualquer outro estilo de vida. A pior coisa que o ser humano inventou nesse planeta foi a religião.

    É nojento o discurso de AA/NA que afirma que qualquer pessoa que já teve problema com dependência nunca mais poderá controlar sua vida. "Nossas melhores idéias", como dizem, foram as que nos colocaram em apuros. Não. Não foram. Foram minhas piores idéias.

    Total abstinência é o único modo de ter uma vida produtiva. Quem pode afirmar isso? Nem mesmo psiquiatras respeitados afirmam isso categoricamente.

    Somos frutos do que pensamos. Obviamente, se eu for bombardeado com um discurso negativista como o de AA/NA que diz que se eu usar qualquer substância psicoativa eu vou ficar fora de mim e sair correndo pra usar mais, outras drogas e compulsivamente - e caso eu acredite nisso - é claro que eu vou acabar fazendo isso. AA/NA programam a mente dos membros para se entregarem a qualquer insucesso.

    Ainda AA/NA afirmam que precisa-se sempre estar em contato com o grupo, padrinho/madrinha, frequentar as reuniões, senão inevitavelmente o indivíduo vai recair. Que palhaçada! Mais uma vez, se eu acreditar nisso eu vou acabar me comportando assim.

    Para exemplificar o que estou falando vou postar algo que pode ser lido no PortalRH.

    http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?rh=A-Mente-Humana-%96-Programacao-Neurolinguistica&idc_cad=8ztdddx63

    A Mente Humana – Programação Neurolinguística

       

    A nossa mente tem a capacidade de assimilar muito rapidamente as informações que recebe e isso tem seu lado bom e seu lado ruim pois dependendo do tipo de informação recebida ...

    A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, sejam através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam estes atos positivos ou negativos, basta que você os aceite. Essa ação sempre acontecerá independentemente de sua vontade e pode proporcionar ou não resultados positivos para você. Um cientista de Phoenix - Arizona queria provar essa teoria e precisava de um voluntário que chegasse às últimas conseqüências. Conseguiu um em uma penitenciaria, era um condenado à morte que seria executado na penitenciária de St Louis no estado de Missouri onde existe pena de morte executada em cadeira elétrica. Propôs a ele o seguinte: ele participaria de uma experiência científica na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a última o fim. Ele teria uma chance de sobreviver caso o sangue coagulasse e se isso acontecesse, ele seria libertado; caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém teria uma morte sem sofrimento e sem dor. O condenado aceitou, pois era preferível desta forma a morrer na cadeira elétrica. 
    O condenado foi então colocado em uma cama alta, dessas de hospital, tendo seu corpo imobilizado. Fizeram um pequeno corte em seu pulso e embaixo do pulso foi colocada uma pequena vasilha de alumínio. Disseram a ele que ele ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha. O corte foi superficial e não atingiu nenhuma artéria ou veia sendo o suficiente para ele sentisse que seu pulso fora cortado. Sem que ele soubesse, debaixo da cama havia um frasco de soro com uma pequena válvula, ao cortarem o pulso abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que o som do gotejamento era o sangue dele que estava caindo na vasilha de alumínio (quando na verdade era o soro do frasco). De 10 em 10 minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento diminuía. O condenado acreditava que era seu sangue que estava diminuindo e com o passar do tempo ele foi perdendo a cor e ficando cada vez mais pálido. Quando o cientista fechou por completo a válvula o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu sem ter perdido sequer uma gota de sangue. O cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre, ao pé da letra, tudo que lhe é enviado e aceito pelo seu hospedeiro, seja algo positivo ou negativo e que sua ação envolve todo o organismo tanto na parte orgânica ou psíquica. Essa história é um alerta para filtramos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da fantasia ou o certo do errado, ela simplesmente grava e cumpre o que lhe é enviado. 

    "Quem pensa em fracassar, já fracassou mesmo antes de tentar".

    Esta história, apesar de seu fim trágico e inalterado para o preso, demonstra claramente a necessidade de criarmos um filtro protetor a estas invasões externas. Os primeiros ouvintes de tudo o que falamos somos nós mesmos e isso ocorre até quando apenas pensamos em algo que está por vir. Não se trata apenas de falar coisas boas, mas de pensar também. Mesmo que você seja cético sobre este assunto, você deve considerar que há um desgaste emocional quando antevemos apenas situações perigosas, difíceis ou conturbadas.
    Pense na seguinte situação onde você tem uma pessoa X conhecida ou da família que está bem doente e internada. O telefone toca tarde da noite e ao atender você reconhece a voz de uma pessoa Y da família que tem relação direta com X. Qual será o seu primeiro pensamento? Certamente que X piorou ou até se foi, certo? Por que isso acontece? Por que sempre somos levados a pensar no pior? Esta mesma ligação poderia ser para informar de uma melhora ou até para se organizarem para uma visita ao enfermo no dia seguinte, porém o que normalmente acontece é pensarmos no pior.
    Nas empresas é comum ficarmos sobressaltados quando o chefe que, não está de “cara muito boa”, nos chama para sua sala. Normalmente nos encaminhamos muito desconfiados (principalmente se estamos atrasados com alguma tarefa) e com pensamentos mil tentando descobrir como “o homem” está. Pode ser que ele esteja apenas nos chamando para informar que não está bem e que precisa de nossa ajuda em alguma tarefa naquele dia, mas este pensamento bom sequer passa pela nossa cabeça. 
    Este estado de alerta constante para situações negativas é o grande responsável por ansiedade, estresse, dores no corpo e alterações emocionais que nos tiram a saúde, o bom humor e a motivação. Devemos nos programar e nos condicionar a não dar valor a estas situações no nosso dia a dia para que a nossa mente não nos conduza a reações desnecessárias ou impróprias quando diante de um debate ou quando pressionados por uma necessidade emergente. Os nossos ouvidos e o nosso cérebro são os primeiros a ouvirem tudo o que falamos e pensamos e isso ocorre em uma fração de segundos. Já vi um funcionário, coberto de razão, iniciar um debate caloroso (discussão) por estar em estado de alerta “negativo” e interpretar mal uma pergunta em tom de brincadeira e puramente amistosa. A resposta dada ao seu chefe foi considerada inadequada e imprópria para a ocasião (diante de vários colegas de trabalho) e resultou em uma advertência verbal. 
    Então, o que fazer? Como agir? 
    1- Manter a calma é sempre o princípio de tudo e dá sustentação às decisões mais acertadas. Nunca tome decisões quando estiver nervoso. Saia da situação e retorne quando a poeira estiver baixa e haja com calma.
    2- Respire profunda e calmamente para oxigenar seu cérebro e fazer com que as idéias surjam mais facilmente. Reduzir os batimentos cardíacos e “alimentar” a sua CPU tem grande valor nestes momentos
    3- Evite trazer para discussão assuntos antigos e mantenha o foco na situação atual. Desligue-se temporariamente do passado e não deixe que a situação te leve de volta no tempo trazendo assuntos que não estejam ligados ao atual.
    4- Mantenha sempre o controle da situação por mais que ela pareça estar fora de controle. Há casos em que não podemos fazer nada: um amigo ou parente está na sala de cirurgia, neste caso apenas os médicos podem resolver o problema no campo físico. 
    5- Busque focar em uma nova solução. No caso do preso, foi dada a opção de “morrer lentamente e sem dor” (primeiro pensamento) ou não morrer e ser solto caso o sangue coagulasse (pensamento correto ou pensamento lateral – ver postagem neste blog sobre este assunto). Ele erroneamente optou pela sua morte quando deixou de pensar em uma possível solução para sobreviver.
    6- Busque ajuda com a pessoa certa para os problemas que podem ser resolvidos. Para aqueles problemas que não se tem controle, deixe com quem de direito para encontrar a solução.
    7- Proteja-se de pessoas e conversas negativas, pois elas somente te deixam ainda mais enfraquecido sugando sua energia. Livre-se delas.

    Enfim, o pensamento e a atitude positivos trazem para seu corpo e mente uma sensação agradável de conforto e bem estar que vão te permitir relaxar e tomar decisões baseadas em fatos e não apenas em emoções. Certamente não é fácil sair de uma situação destas de conflito ou quando nos sentimos pressionados pelo tempo, pela sobrevivência ou pelos resultados, mas se começarmos a praticar um pouco a cada dia, a nossa mente vai agradecer.

     

    É impressionante que fala-se tanto em AA/NA sobre acreditar no programa, acreditar no grupo, acreditar no padrinho/madrinha.

     Porque não se dá o poder para a pessoa? Porque não dizer que a pessoa pode, é capaz, sem precisar ficar presa a uma religião que exige duas horas diárias de cada membro? São 60 horas por mês, que, se investidas em aprimoramento profissional, exercícios físicos, passar tempo com a família ou até mesmo dormir serão muito mais bem gastas.

    Nos 3 anos que fui membro de NA eu voltei a usar 4 vezes. NA transformou minha vida num lixo quase tão ruim quanto era quando eu usava crack. Não acreditava em mim, achava que se não ía a uma reunião estava em perigo, me forcei a procurar uma religião mesmo sendo avesso a isso porque acreditei que isso poderia me ajudar. Não bebia, não ía aos lugares que gostava de frequentar e me sentia deprimido por causa da falta de meus amigos e das coisas que gosto de fazer, como ver o Corinthias no Bar do Zé às quartas-feiras. Acreditava que "eu não posso, alguém pode, se eu deixar".  Não trabalhei esse tempo todo pois estava sempre a acreditar ser necessário me dedicar mais, ir a reuniões, igreja, ler a Bíblia, falar dos meus sentimentos, das minhas misérias etc. Sempre colocando minha sobriedade em primeiro lugar. E sempre quebrava a cara.

    Também me tratava com psicólogo e com remédios.

    Um dia cansei. Parei da noite para o dia de tomar todos os remédios. Deixei de ir à igreja. Nunca mais falei com um membro de NA.

    Hoje, dois anos depois,  não falo dos meus sentimentos. Quando algo ruim acontece eu deixo para ver como fica no dia seguinte. Amanhã sempre é outro dia. Bebo socialmente, não tenho qualquer problema com a bebida nem alguma vez usei drogas novamente. Trabalho, fui promovido há poucos meses. Me casei. Hoje comi feijoada e tomei caipirinha no almoço. Depois vim pra casa, dormi, assisti filmes com minha esposa e fizemos amor. Amanhã vou almoçar com meus amigos.

    Aquelas duas horas diárias que eu dedicava a NA hoje eu uso para ir à academia, ler e passar tempo com minha esposa e amigos.

    O que mudou?

    Eu disse pra mim mesmo, dois anos atrás: "Você fumou pedra por anos, precisou ser internado para recuperar sua liberdade, não pra isso! Não pra ficar preso a um grupo de idiotas que não têm coragem de confiar em si mesmos e não conseguem dar um passo sem consultar o livrinho azul, isto resulta ou meditação diária. Você desperdiçou muito tempo da sua vida com drogas e agora ainda tem que ficar dando 2 horas por dia pra esse teatrinho de putas arrependidas? Quem são essas pessoas pra dizer o que eu posso ou não posso fazer? E que evidência eu tenho de que quando eu rezo eu não estou falando sozinho? Pra que eu preciso de um amigo imaginário?"

    Logo após isso eu disse pra mim mesmo: "EU POSSO, EU SOU CAPAZ, EU CONSIGO, NÃO PRECISO DE NINGUÉM, GOSTO DA MINHA PERSONALIDADE, NÃO QUERO MUDAR NADA E ACONTEÇA O QUE ACONTECER NÃO VOU PRA BIQUEIRA."

    Quando passei a acreditar em mim e comecei a tentar esquecer, literalmente, tudo o que "aprendi" em NA minha vida ficou tão boa, mas tão boa, em tão pouco tempo e a única coisa que eu faço hoje para me manter limpo é NADA. ABSOLUTAMENTE NADA.

    Qualquer um consegue, qualquer um pode. Só é preciso auto-confiança. Hoje eu sou livre. Das drogas, da crença em um vago poder superior, não tenho qualquer problema com meu passado e não alimento meus sentimentos negativos por ficar falando deles ou ouvindo os problemas dos outros. E o melhor de tudo, sou livre de NA, que me deprimia, oprimia, desqualificava e ainda por cima me roubava duas horas diárias.

    Não devo nada a ninguém, a não ser meus queridos pais.

    Clínicas deveriam ser proibidas de operar da maneira como operam hoje. Apresentar 12 passos de AA/NA como única forma de manter a sobriedade e poder ter uma vida digna é estupro intelectual perpetrado por pessoas com quase nenhuma formação (os cursos para terapêutas são ridículamente rasos e curtos), mal remunerados, que vivem de migalhas dadas pelos donos (aceitam o baixo salário porque não têm outra formação ou não se sentem seguros para a vida fora de uma clínica e fazem todas as suas refeições na clínica, dormem lá, muitas vezes em acomodações péssimas, como num lugar em que fiquei que os funcionários chamavam seus dormitórios de sarcófago), além do que esses funcionários são fundamentalistas como os fundamentalistas de qualquer outra religião, totalmente desprovidos de qualquer senso crítico. Ou será que ninguém nunca parou pra se perguntar: SERÁ QUE É NECESSÁRIO 12 PASSOS? NÃO PODERIAM SER 9? OU 17? SERÁ QUE ISSO É UM NÚMERO ESCOLHIDO ARBITRARIAMENTE PORQUE ESSE SISTEMA FOI INVENTADO POR UM PADRE E UM REVERENDO, SOB GRANDE INFLUÊNCIA DO GRUPO DE OXFORD (UMA SEITA BRITÂNICA DO COMEÇO DO SÉCULO 20) DEVIDO AO FATO DE JESUS, SEGUNDO A BÍBLIA, TER ESCOLHIDO 12 PUPILOS PARA ACOMPANHA-LO?

    Bem, como qualquer religião AA/NA querem controlar você. Eles não querem que pense, que seja crítico.

    Adicção tem cura sim. A cura está dentro de cada um. Acredite em você. Saiba no mais fundo do seu íntimo que você pode sim, e deve, ser, pensar, agir, se relacionar como uma pessoa normal. SEJA NORMAL. É muito bom ser normal, em todos os sentidos. 

    • Mais que uma seita, é uma segregação de pessoas que se utilizam da doença dependência química como pretexto para seus defeitos e fracassos, se utilizam da doença como pretexto de continuarem errando mesmo sóbrios com uma cartilha de frases clichês, que se você ousar contestar é rebatido com outra frases clichê como "Recaído"....ah e falo isso porque sou portadora da dependência química, não faço uso da mesma há 6 anos e este ambiente me deixou muito pior.Ingressei nisso um 1999, hoje não nego que possuo a doença da dependência, mas sou sincera em dizer, minha vida só evoluiu porque me desvinculei deste lugar, que não passa de uma segregação de pessoas que se sentem inadequadas ( grande maioria) em qualquer ambiente da sociedade que não seja esta seita.Utilizam a palavra "normótico" caso você mencione estar se relacionando socialmente com outras pessoas da sociedade que não tem a doença da dependência química.Hoje curso faculdade de Psicologia, mas se eu tivesse me mantido neste lugar estaria apenas em abstinência, já que cansei de ouvir de muitos membros frases com: "Fazemos parte de um grupo de fracassados/Faculdade de Medicina, Direito e Psicologia são muito difíceis para nós adictos/Ou senão já ouvi:Traí minha esposa, bati no meu filho, mas importante é que não usei (essa é uma das piores)."Se você toma medicação (prescrita) não está limpo (a).Sem contar que dificilmente uma mulher suporta este ambiente, pois é assediada constantemente.Concordo com tudo que li no seu comentário, ainda ouso em dizer que depois de formada um dia pós graduada pretendo fazer uma tese provando cientificamente o quão limitante é esta seita.Inclusive quando resolvi me inserir em outros meuis sociais ouvi a frase: "Você jamais terá assunto algum com estas pessoas, mulheres, homens e casais que não são adictos, só algum assunto superficial como academia, e cabelo, pois você precisa se contentar com o que "restou/sobrou" da sua vida.Creio que quem se contenta com "restos e sobras" é lixo e não aceitei estes rótulos que não passam de pretextos para que o estes sujeitos permaneçam numa zona de conforto no sentido mudanças de hábitos.Se eu tivesse acreditado em tamanhos absurdos teria desistido dos meus estudos na minha primeira nota vermelha.A única coisa que ouço sobre os jargões são sempre os mesmos, exemplo: "Isolamento é o núcleo da doença/Usou perdeu/O segredo está na próxima, etc....Sem contar a hierarquia daqueles que tem muitos anos limpo auto intitulados "dinossauros" se comparando aos que tem pouco tempo abstênios, porém desprovidos de caráter e se escondendo atrás do CID da doença como pretexto para continuarem errando.

    • Caro Fernando Franco, caso vc receba notificação desta resposta, por favor, gostaria de saber se continua sem ter voltado ao crack. Realmente interesso-me em saber. Sou membro de NA, limpa há 9 meses. Nunca havia conseguido ficar limpa esse tempo antes. E também gostaria de saber como vc lidou com as questões que te levavam ao uso. Imagino que muitas vezes o uso exagerado de substâncias tem a ver com uma inabilidade em se lidar com sentimentos e conflitos internos. Tenho tomado medicação e feito tratamento psicoterápico, mas realmente em NA foi a primeira vez que eu sinto que as pessoas me compreendem. Caso possa me responder, agradeço imensamente.

  • Continuação das pesquisas sobre A.A.

    Quando postei aqui um capitulo de meu livro “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”, intitulado “Faturamento e lucro de A.A., fui duramente criticado. Na época o Sr. Arnaldo disse que, depois de uma leitura demorada de meu blogue http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot alegou que quando eu disse que se tratava de um empreendimento nos moldes de uma empresa americana, sedenta de lucros, estaria eu fazendo uma cruzada contra a seita. O sr. História alegou que a quantia a quantia de R$150.000,00 que citei (AA disse que era um aumento de reserva prudente) era uma fortuna, zombando de meus achados. Acontece que ele não levou em consideração que se tratava de apenas um aumento, a uma quantia certamente muito maior não revelada. Criticaram apenas por criticar, pegando fragmentos de textos, sem levar em conta todo o contexto que os circundavam. Não levaram em conta meus achados, conseguidos mediante sérias e exaustivas pesquisas. Enfim, se fizeram de cegos para a questão central do assunto: Que o “irmandade” de A.A. era contraproducente, conforme atestam os achados científicos, e que ela é também extemporânea, ineficaz, preconceituosa, discriminatória que visa tão somente o lucro.


    Depois daquele debate dei continuidade as minhas pesquisas, que a cada dia me surpreendem ainda mais, e enrobustecendo  meus achados científicos e minhas convicções sobre esta organização.


    Descobrimos que a irmandade é processada em vários países, principalmente nos EUA, e que indenizações estão sendo pagas as suas vítimas. Encontramos informações sobre uma destas que alcançou o valor de mais de 7.000.000,00 de dólares, e se refere ao suicídio de um membro que foi levado ao ato extremado, pela irmandade. A.A. irresponsavelmente induz seus membros a não usar drogas receitadas pelos seus psiquiatras. Alegam que quem toma tais remédios não está sóbrio, mesmo sabendo que todos dependentes de álcool que chagam ao fundo do poço é portador de comorbidade psiquiátricas. Isso é também uma tremenda contradição, pois proíbem drogas psiquiatras mas aceitam que se fumem, inclusive nas salas de reuniões, o próprio Billl morreu de enfisema pulmonar em um hospital, em que alternava o balão de oxigênio com uma tragada.


    Descobrimos  também que existem ONG’s destinadas a amparar os ex-membros da seita que foram traumatizados por ela, e sobre isso, aconselho a fazer uma visita em dois sites, através dos dois links adiante: http://nadaytona.org/alcoholics-anonymous-admits-aa-members-role-in-suicides/ ehttp://leavingaa.com/why-i-left-aa-stories/


    Encontrei em um site do próprio A.A. este texto, que mostra a fortuna e os reais objetivos da irmandade:


    Nan Robertson para o jornal The New York Times Magazine, em 21 de fevereiro de 1988. Esta reportagem está publicada no site “existeumasolução” do A.A. porque noticiam interesses da irmandade, mas nem por isso deixa escapar uma face pouco conhecida da confraria. Nela o jornalista cita outros detalhes, do que ele chama de “o império de publicação do Serviço Mundial de AA. Ele agora traz 8 milhões e 800 mil dólares anuais ou 76 por cento dos rendimentos corporativos anuais de AA. Esta é a causa de algumas trepidações entre aqueles que fizeram o que equivale a um juramento de pobreza. Cada ano, o AA distribui 7 milhões de cópias de mais de 40 panfletos , e quase um milhão e meio de cópias de 6 livros e dois livretos. Sete milhões de cópias do Big Book têm sido vendidos. No último ano somente, cerca de um milhão de Big Books foram comprados, virtualmente todos eles em reuniões de AA, centros de reabilitação alcoólica ou através de ordens pelo correio.
    Pela época de sua morte, cedo em 1971, Bill Wilson estava ganhando cerca de 65000 dólares por ano em royalties do Big Book e três outros livros que ele escreveu para o AA. No ultimo ano, sua viúva, Lois, recebeu 912 mil dólares em royalties. Sob os termos do acordo que Bill fez com o escritório central de AA em 1963, foram alocados para ela 13,5 por cento dos royalties de Wilson, outros 1,5 por cento, foram para sua última amante, que morreu poucos anos depois de Bill. Frisamos que estes números se referem a registros de mais de 40 anos atrás, uma vultuosa quantia. Vejam que só em um ano, a viúva de Bill embolsou US 912,000.00, uma fortuna imensa para a época.


    Observações que faço: 1) Lois repassou a terceiros por meio de herança seus direitos, dando continuidade a festança com o dinheiro de membros (miseráveis na maioria dos que chegam ao fundo do poço) do A,A, 2) Os direitos do livro pertenciam a Works Publishing, cujas ações Bill se apossou por meios de jogadas de bastidores dos membros de A.A. e de fraude cometida contra seu sócio.

  • O jornal eletrônico menos etílico do Brasil

    Na verdade (olha eu querendo fazer o papel de Deus, um deuszinho talvez...possa), todo candidato a recuperação da enfermidade chamada alcoolismo em a.a., inicialmente precisa romper com o distanciamento provocado pela sua mente alcoólica ao mundo das relações, vive um profundo isolamento em virtude de anos centrado em se mesmo, e no seu maior problema, o indivíduo alcoólico (o próprio), a causa, beber ou não beber, é apenas um sintoma grave. É ai que o grupo necessariamente entra preenchendo toda uma lacuna de anos deixada, seu instinto social precisa se reequilibrar ajudando assim no enfrentamento da necessidade orgânica... é uma luta!

    Poucos são os casos que na sua primeira investida em A.A. consegue ter um franca e plena recuperação, e não por culpa do programa de recuperação, mas por incompetência mesmo, aceitar a solução de A.A. como algo externo, e maior a ele mesmo, é outro desafio de alguns anos!  Além do mais há uma classificação categórica dos indivíduos alcoólicos em A.A: Bebedor Moderado; Bebedor Forte; e por último o Verdadeiro Alcoólico, esse, está condenado a uma revolução Moral, íntima e profunda, para ele essa é uma questão de vida ou morte! Mas o que importa, nada disso deva fazer sentido pra quem não passou pela via crúcis do alcoolismo, a experiência na carne em todos os casos, científicos ou não, religiosos ou transcendentes, com toda certeza faz toda diferença. Além do mais há um universo de equívocos e desinformação tratados aqui e ali, para esse tema. Veja: http://jornalhajafigado.blogspot.com.br/

  • Resposta ao comentário acima
    Prezado responsável pelo blogue “Companheiros de A a Z”, Como o senhor postou em meu blogue o mesmo comentário aqui postado, repito a resposta que lhe dirigi lá:            Analisando o comentário postado pelo senhor, creio que o distinto está fazendo apologia de uma doutrina sem conhecer fundamentos importantes da temática da dependência de álcool que lhe dá origem. Parece que a única preocupação do bloguista é divulgar as ideias equivocadas que lhe foram incutidas pela irmandade de A.A. e o seu fundador, Bill Wilson. Certamente V.Sa. é movido por boas intenções, ainda que repetindo a mesma falta de senso crítico e a carência de análises mais aprofundadas, idênticas a todos aqueles (passíveis de doutrinação) que se deixam inculcar pelos princípios sectários da irmandade. Digo isso com todo o respeito que o senhor merece, mas (apenas) sendo fiel a realidade.Embora o sr. deixe claro logo de cara ter consciência de sua presunção, firmando que isso poderia qualifica-lo como um “deuzinho”, o mesmo não se dá ao avaliar seu mentor, o co-fundador de A.A. Este disse várias vezes que, não só tinha conhecimento da mente de Deus, mas que O tinha visto, inclusive Sua morada. Bill disse isso inúmeras vezes e os seus biógrafos registram em seu livro biografia Levar adiante, uma delas está na página 131 assim: “Agradeci ao meu Deus, que me proporcionara um vislumbre do Seu Ser absoluto [...] eu não precisava me preocupar mais porque havia vislumbrado o grande além”. Em seus delírios disse repetidas vezes da intimidade mantida com Deus, se colocando como um filho predileto dEle ou privilegiado, na verdade um megalomaníaco. Como disse o Jornalista Luiz Edmundo, em apanhado que nos enviou: “Tinha complexos messiânicos, Sentia-se e se declarava um escolhido de Deus para uma missãoespecial – a de salvar todos os alcoólatras do mundo.”  Apesar da doentia obsessão e da ajuda do Dr. Silkworth, em vez de atingir a delirante meta, conseguiu a doutrinação de apenas aproximados 0,3% destes, e tem prestado um desserviço, com resultado contraproducente, como apontou o trabalho do Dr. Dartiu, e também compatíveis com nossos achados.A grande verdade é que os adeptos acreditam piamente em Bill não levando em conta os seus transtornos psiquiátricos. Ele foi diagnosticado como portador de “Alucinações de Grandeza”, e dentre outras coisas, mentia deliberadamente e forjava fatos e fraudava outros para atingir seus objetivos, conforme já expusemos fartamente em nossas publicações e reveladas também em debates pela internet. Essa falta de questionamento dos adeptos faz com que repitam os mesmos recursos equivocados do mentor da irmandade, quase sempre acusando o próprio dependente por não resolver seu problema de dependência etílica. E nisso V.Sa. não é diferente de seus pares, e fica muito claro quando o senhor afirma que são poucos os que conseguem uma "franca e plena recuperação" em A.A., acusando o próprio doente pelo fato, ou como o senhor afirma, por “incompetência do paciente” em aceitar a “solução de A.A.” Além de acusar o dependente por seus males, tenta isentar de responsabilidade sua irmandade. É bom que se diga aqui que os danos causados pelo A.A. não repercute somente nos que não aceitaram a doutrinação proposta por ela, mas para os que aceitaram também e sofreram com as consequência desta adesão, fato é que os juízes de todas as partes do mundo já estão condenando esta entidade a pagar por seus equívocos.Depois, é preciso esclarecer que o que o sr. chama de "solução", é na verdade um grande problema, pois para aceitar esta dita solução, o candidato tem que aceitar duas premissas de Bill Wilson, que afronta a compreensão do dependente de álcool e o constrange bastante. Estas duas premissas tem o disparate de afirmar que as causas da dependência etílica são “Os defeitos de caráter do dependente e a sua condição de pecador” E para se livrar da dependência ele tem que se penitenciar seguindo a cartilha dos Doze Passos e acreditar no deus criado por Bill. É bom salientar que o 4º Passo é “Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos”. Esta determinação absurda é preconceituosa, discriminatória, humilhante, ofensiva e injusta, que provoca o maior desastre para todos os dependentes do mundo inteiro, a estigmatização. A estigmatização causa um fenômeno psicológico devastador, pois ela faz com que os dependentes tenham vergonha de si e de sua doença. Com isso não aceitam o A.A. ou qualquer outra abordagem para tratamento. Esta sim, meu caro, é a razão da não adesão a tratamento, e não o que o senhor afirma se tratar de incompetência do doente, principalmente em aceitar o moralismo de AA.O senhor ao dizer que “há um universo de equívocos e desinformação tratados aqui e ali, para esse tema”, mostra a condição presunçosa de A.A. que se considera dona do conhecimento e da verdade. Até que existem equívocos e desinformações generalizadas pululando por aí, mas as que o senhor identifica, existem apenas na maneira desvirtuada de vê-las, motivadas pelos mitos criados pelo A.A. Esta falta de conhecimento começa pela tal “classificação categórica dos indivíduos alcoólicos em A.A: Bebedor Moderado; Bebedor Forte; e por último o Verdadeiro Alcoólico”, quando todos deveriam ser tratados simplesmente como “dependentes de álcool” em vários estágios da patologia, pois é este estágio que determina o quanto o dependente bebe. Uma vez que é sabido que todos os dependentes de qualquer droga, como o álcool, começam bebendo quantidades pequenas e vai aumentando essas doses, em uma escala que a ciência chama de “tolerância” chegando ao ponto de uma dose estimular o consumo de outra, fato conhecido como “reinforcers”, e nos estágios finais desta dependência acontece o inverso, o dependente passa a beber muito menos, pois uma só dose o leva a nocaute. Isso acontece porque seu organismo já não apresenta defesa contra os efeitos do álcool e assim seus efeitos são mais devastadores. Depois o senhor concluídizendo que o dependente “está condenado a uma revolução Moral” (sic) - com esse disparate -, mostra ao mundo o contrário: que os equívocos e falta de conhecimento não estão “aqui e ali”, mas aí mesmo, em sua controvertida seita. Esta infeliz concepção de A.A. que V.Sa. deixou que fosse incutida em sua desprotegida mente, e divulga altivamente, mas com consequências danosas graves para todos os dependentes, de todo mundo. Bill foi muito mais inclemente com o dependente do que o senhor. No livro os Doze Passos, chegou a dizer ( no 2º Passo) daquele aquele não acredita no seu deus: “Olhemos primeiro o caso daquele que diz que se recusa a acreditar – o caso do beligerante. Encontra-se num estado de espírito que só se poderia denominar de selvagem.” (Os Doze Passos, página 17) Ali ele xinga o dependente tratando-o por um belicoso capaz de fazer guerra e de alguém não civilizado, um pária da sociedade, só porque não comunga das mesmas crenças do fanático idealizador do A.A. Mas ele não para por aí, em todo este citado livro ele trata os dependentes (os que acreditam ou não em Deus) como seres  sórdidos, com toda sorte de defeitos e máculas, capazes de provocar os maiores males aos outros e a si mesmos. Ele é apenas um doente, mas esta entidade muda completamente o conceito de doença para agravar ainda mais a situação da vítima. Com essa distorção A.A. se torna mais algoz do que a própria doença e então a pseudo “solução” dita pelo senhor, torna-se um instrumento de tortura, nunca de tratamento.Meu caro, o dependente não precisa de todas essas lições vexatórias de cunho moralistas e denegridoras de sua imagem. Na verdade em vez de “solução” esta proposta que A.A. propõe é extremamente humilhante e se torna complicadora. Ele precisa unicamente de uma terapia digna, que respeite sua condição de ser humano que padece de uma terrível doença. Precisa de quem o respeite e ampare, não de quem o degrade.A.A. discrimina, ofende, humilha e culpa o doente por sua patologia, além de atribuir a ele o fracasso por não se recuperar, fato esse repetido aqui pelo senhor. É por infelizes concepções como esta de A.A. que as estatísticas de tratamento e recuperação de dependentes são pífias. A.A. tem muito a ver com os menos de 1% dos dependentes de álcool do mundo inteiro que se encontrarem em tratamento, segundo a OMS.           Tive a curiosidade de visitar o blogue que o senhor veio aqui divulgar e pude constatar ali outras premissas doutrinadoras como as que afirmou logo acima. Lá pude ler sobre o que o senhor chama de "Grande Livro", que no original é Big Book (em Português Alcoólicos Anônimos ou Livro Azul) e sabe o por que deste nome, meu caro? No livro biografia de Bill está a explicação. Os próprios biógrafos de Bill dizem que o preço para aquela época era salgado (como o é até hoje) devido ao tamanho do livro, para enganar os leitores, pois imprimiram no papel mais espesso que havia na gráfica. Infelizmente o termo é enganar mesmo. Na verdade, essa engabelação é contada no livro biografia de Bill: "é claro que a ideia era convencer o comprador alcoólico de que ele estava recebendo algo que valia o seu dinheiro! A espessura da 1ª edição - embora esta última tenha 14 histórias pessoais a mais, além de outros materiais adicionais." (Levar Adiante, página 224)Tudo de Bill foi elaborado cuidadosamente para enganar os outros, e sua única meta era ganhar dinheiro. Este citado livro (doutrinário, que não tinha nada a ver com os princípios de A.A. naquela época, que seguiam as sugestões científicas formuladas pelo Dr. Silkworth), foi concebido para render dinheiro ao Bill, mesmo que para isso tenha passado seu sócio para trás e os acionistas membros do A.A. (na editora que publicou o livro, a Works Publishing).  Bill embolsou milhares de dólares com ele e além de deixar uma fortuna de herança para a esposa. Além da fortuna herdada, herdou também os direitos autorais deste livroque rendia a viúva, nos últimos anos de sua vida (há aproximadamente 35 anos atrás), 912.000 dólares anuais. Imagine a fortuna que estes valores representavam. Livro este que no seu blogue o senhor chama de “Um Soco no Estômago” (sic). Seguindo este seu raciocínio ele também poderia ser chamado de "um soco na decência"; "um soco na honestidade"; “um soco na dignidade” ou "um soco no rosto de todos os dependentes" que leva a esmagadora maioria a não se tratar e sucumbir desalentadoramente nas sarjetas. Nocaute.Fica notório que a intenção do senhor com o seu comentário foi divulgar sua irmandade e seu blogue, não lendo as informações que disponibilizamos aqui em nosso espaço. Sugiro que o senhor leia essas informações, e usando de um de um jargão do A.A., que faça isso “abrindo a sua mente”, só que para a verdade, não para a alienação intencionada por A.A.Muito poderíamos dizer aqui da ineficácia de A.A. ou das más intenções de seu fundador, mas deixamos que o senhor mesmo se incuba dessa tarefa pesquisando nossas postagens. Com meu abraço, Luiz Alberto Bahia

  • pregam que os fequentadores não tomem seus remédios

    Meu marido está frequentando o N A por dois meses, após ter ficado internado durante 12 meses em uma comunidade terapêutica.

    Além de dependente químico (mais de 30 anos) de cocaína, álcool e maconha fuma dois maços de cigarro por dia e está substituindo o vício pelo café que bebe o dia inteiro. É paciente psiquiátrico diagnosticado por Transtorno Bipolar e Psicose.

    Depois que começou a frequentar o grupo está criando problemas em casa se recusando a tomar os remédios prescritos pelo psiquiatra pois lá no NA o aconselham a isso...

    Onde denunciar este grupo de NA? Alguém me ajude.....

    • Direito a medicação

      Prezada Senhora,

      Muitos adeptos das entidades sectárias que advogam os Doze Passos como (pseudo) método para recuperação de suas dependências, estão se suicidando devido a este problema. Essas entidades extemporâneas, discriminatórias, preconceituosas e estigmatizantes, induzem seus membros a não usarem a medicação essencial a suas sobrevivências, prescrita por seus psiquiatras. Se arvoram como donas da verdade e pregam conceitos moralistas e completamente obsoletos, levando mais problemas ao dependente, como o que vive a sra. e seu marido. Juízes do mundo inteiro estão condenando essas entidades a pagarem pesadas indenizações aos familiares vítimas dessas entidades contraproducentes, que só causam mais problemas aos seus adeptos. Veja no nosso blogue http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com e nos sites 

    • Resposta

      Sou membro de Narcoticos anonimos e li seu comentario! Na nossa literatura "o mais sera revelado",do livro azul,na pagina 112, diz que medicaçoes prescristas por medicos são comuns,não somos medicos nem somos Deus...Você está totalmente equivocada sobre o que está dizendo! Lembrando tambem que o maior responsavel pela recuperação pessoal é o proprio membro,se ele não está tomando a medicação é por irresponsabilidade!

      • Com que autoridade

        Como é que o senhor diz que a dona vê esta equivocada no que fala se ela é que vive o problema com o seu marido? Vc a conhece e sabe de seu problema? Conhece o marido dela e tem certeza de que ele está tomando ou não a medicação? Como disseram aqui, a literatura do AA ou NA não servem como referência, pois não nela que está escrito que lá não se conta tempo? E entretanto vcs andam com as fichinha dependurados nos chaveiros que recebem em solenidade para dizer qto tempo estão limpos. Só incoerência que não serve para reprender ninguém e nem dizer que as pessoas estão mentindo. Quem mente são os membros.

      • PEDIDO DE SOCORRO DE UMA MÃE DESEPERADA

        Ontem recebi um e-mail de uma mãe que estava apavorada procurando por ajuda. Seu desespero a levou a fazer uma pesquisa pelo Google, me encontrando. Depois de lhe orientar, pedi autorização para publicar a sua mensagem. Retirei alguns detalhes que pudesse identificar essa senhora e seus familiares. Tomei essa iniciativa, pois entendo que ela poderá ser útil a outras mães na mesma situação, ou mesmo para que as pessoas se conscientizem sobre os métodos da organização, que neste caso aí é uma clara violação das leis. Abaixo a mensagem:

        Meu filho está frequentando AA.
        Estou muito apreensiva, pois fui algumas reuniões e estou apavorada!
        Penso da mesma maneira das muitas pessoas que deram seus depoimentos mostrando o lado negativo sobre o AA.
        Não sei o que fazer, pois queria que ele saísse dessa entidade, mas não conheço outro tratamento. E temo em deixa-lo sem suporte.

        Estou procurando psicóloga, mas a maioria não é especialista no assunto.
        Se puder me indicar o que fazer?

        Obs. O que percebi no AA:
        Pessoas arrogantes
        Grosseiras
        Se colocam acima da família do adicto, acho que ate mesmo de Deus!
        Fazem uma lavagem celebral na pessoa...meu filho esta apavorado
        Teme que se faltar um dia vai voltar a usar... (falam isso para ele). Fala o tempo todo que é doente..fui excluída pelo padrinho...que sequer aceita fala comigo, foi de uma indelicadeza tamanha. ..

        Meu filho é de menor!!!
        Hoje me disse que não pode mais me falar o que eles conversam, 
        Não que ir na esquina sem pedir pro padrinho...os terapeutas da clínica que indicaram são adictos e frequentadores do AA.
        Eles se falam o dia todo!
        Meu filho não da um passo sem comunicar...ate pra sair comigo.
        To apavorada!!!
        Moro em [...]  se puder me indicar outro lugar para tratamento! Antes que meu filho fique paranóico!

  • continuação da resposta a sra. "vê"

    ... Nos endereços http://www.nadaytona.org/alcoholics-anonymous-adimits-aa-membrs-role-in-suicides/ e no http://www.leavingaa.com/why-i-left-aa-stories/ 

    poderá obter informações úteis sobre esta questão. Como prevenir é muito mais importante, mesmo porque neste caso trata-se de preservar a própria vida do paciente, sugiro que a sra procure um advogado (se não puder arcar com os honorários, procure a Defensoria Pública) e entrar com uma ação cautelar que ampare o dependente com um tratamento real e digno.

    Um grande abraço.

  • eficacia do programa dos alcoolicos anonimos

    De acordo com as informações recentes, a pesquisa realizada pela UNIFESP de responsabilidade do psiquiatra Dartiu Xavier, apresentou um erro basico, tornando o resultado duvidoso.

    Se a premissa de qualquer teoria estiver equivocada o estudo todo perde validade.

    A eficacia do programa dos doze passos foi criticado por estudo da UNIFESP, pelo psiquiatra Dartiu XAvier.

    De acordo com estes estudos os AAs obtiveram o menor indice de resultado entre os tratamentos existentes para o alcoolismo.

     

    REsultados da pesquisa

    Alcoolicos Anonimos - 9%

    Nenhum -10%

    Psicoterapia - 14%a19

    Medicamentos - 16%a21%

    Combinação

    Medicamento psicoterapia - 33%a36% 

    Acontece que cometeram um erro grave de interpretação desconfigurando o estudo.

    O mundo dispõe hoje de diversas abordagens, fruto do empirismo profissional e da experiência dos grupos de auto-ajuda, em prol de atenuar com as conseqüências desastrosas do álcool.

    A parte frágil desta situação é que não existe ainda uma convergência de conhecimento, o assunto não esta suficientemente equacionado, desperdiçando oportunidades e os esforços de quem procura soluções adequadas.

    Na área acadêmica o problema é a incapacidade, por falta de informação dos profissionais, diagnosticarem corretamente, gerando abordagem equivocada e tratamento inadequado. Da relação médico-paciente decorrem direitos e deveres para ambos, mas, tendo em vista a vulnerabilidade (fática e legal) do paciente, sobressaem-se os deveres do médico, que se decompõem em conselhos, cuidados e abstenções.

    Nesta área é de vital importância o diagnostico correto, saber situar o sujeito nas diversas categorias que caracterizam aqueles que têm problema com o álcool. É necessário separar os indivíduos deste grupo corretamente, a fim de conseguir o melhor resultado no tratamento.

    Geralmente na área da saúde o erro médico é consequência da desinformação ou da pouca experiência. A negligência médica pode ocorrer inclusive no tocante a informações prestadas pelos médicos, resultando em negligência médica informacional.

    Quanto aos Alcoólicos Anônimos e os grupos de auto-ajuda, é necessário se atualizarem no avanço conseguido pelo mundo acadêmico, no tratamento do alcoolista com informações e não se limitarem na dependência filosófica de que o poder superior é a solução única para o problema. O programa dos doze passos é perfeito para o genuíno doente alcoólico, porem, não é para todos que tem problema com o álcool.

    Fonte:

    http://aaeficaciaestatistica.blogspot.com.br/

     

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