Wellington Dias na TV GGN: A tragédia humana na condução da pandemia da Covid-19

O político expressou sua indignação com a crise sanitária em entrevista concedida nesta sexta-feira, 19, ao jornalista Luis Nassif

Jornal GGN – “Nós estamos vivendo uma tragédia humana” declarou o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), sobre a gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) na condução da pandemia da Covid-19. O político expressou sua indignação com a crise sanitária em entrevista concedida nesta sexta-feira, 19, ao jornalista Luis Nassif, como parte da série especial “O NORDESTE E A REINVENÇÃO DA POLÍTICA“, exibida na TV GGN.

Dias e outros governadores brasileiros têm unido forças  para tocar o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, contra o coronavírus. Mas, a batalha é contra o próprio governo federal de Bolsonaro, que desde o início da pandemia tem atuado contra as medidas de contenção, como a vacinação, para frear a doença – que já deixou mais de 287 mil vítimas fatais no país.

Segundo Dias,”já era ruim trabalhar sem ter a coordenação nacional, agora, quando o poder central atua para poder desmantelar o que está minimamente se tentando coordenar é inacreditável”, disse. “Nós estamos vivendo uma tragédia humana, não tem como a humanidade não olhar para o que aconteceu. O Brasil tem 2,7% da população mundial e responde por 11% das mortes pela Covid-19 no mundo”, explicou.

O governador, no entanto, tenta trabalhar a questão em conjunto com o Ministério da Saúde sobre a questão das vacinas, para que a situação seja remediada. “Nós criamos um trabalho conjunto nesta área (…) Quando olhamos para o ministério é preciso ter um cuidado, porque o ministério é uma equipe técnica da melhor qualidade, competente, tem uma história, então o problema é o comando nacional, porque tem coisas que o presidente da República não quer que aconteça”, disse. 

“O que nós temos e não queremos quebrar: vacina gratuita, nacional, para todo o Brasil (…) O que nós queremos evitar é que um município que tenha dinheiro vacine todo mundo e o que não tem fica só com 5% vacinado. Ou, um estado que tem dinheiro para vacinar todo mundo, o que não tem fica com 10% vacinado. Nós não controlamos o coronavírus, não é razoável não cuidarmos um do outro”, completou. Assista:

Redação

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