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Do O Globo
Com refeições a R$ 1, restaurante popular no Centro atrai turistas estrangeiros
Por dia, o espaço recebe, em média, 150 torcedores, que encontram comida farta e barata
RIO — Não é só o cardápio do Restaurante Cidadão da Central do Brasil que tem ficado bem variado. A diversidade — neste caso cultural — também chegou às mesas do local, que nas últimas semanas passou a ser frequentado por turistas de várias nacionalidades, em busca de refeição farta e barata.
O sotaque que mais se escuta por lá é o espanhol, comprando café da manhã por R$ 0,35, e almoço a R$ 1. Ou seja, as refeições, bebida incluída, custam menos que um pacotinho de biscoito ou barrinha de cereal. São muitos argentinos, colombianos, peruanos e equatorianos, que gostam de gastar pouco e ficar bem alimentados.
Como acontece em outros pontos da cidade, eles vão até lá vestindo as camisas de seus clubes e seleções nacionais: Argentina e Boca Juniors estão entre as mais frequentes.
Funcionários da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, órgão que subsidia as refeições, perceberam a nova tendência no local, e como os sul-americanos mudaram a paisagem do restaurante.
A presença dos estrangeiros aumentou, principalmente, depois que eles passaram a “viver” no Terreirão do Samba, onde estacionaram seus ônibus, vans e motorhomes.
Segundo a secretaria, são pelo menos 150 estrangeiros comendo diariamente no espaço. Nas filas e nos salões, ficaram conhecidos pela gentileza e educação. Conversam com os demais usuários e fazem amizades.
Coordenador do Programa dos Restaurantes Cidadão, Roberto Cavalcante diz que eles descobriram que, com R$ 2,70, podem fazer até quatro refeições:
— Eles chegam cedo e tomam café. Voltam uma hora depois e repetem. Por volta das 11h, já estão prontos para almoçar — diz.
Sem dinheiro sobrando para ficar na cidade, Emanuel Encina, de 27 anos, e vários amigos que chegaram ao Rio há um mês estão dormindo em barracas perto da Central.
— É muito gostoso. Adoramos vir aqui— conta Emanuel, que nesta quinta-feira almoçou cozido, arroz e linguiça, com direito a suco e fruta, de sobremesa.
A limpeza do lugar também conta pontos na hora dos estrangeiros escolherem o local para uma refeição econômica.
— Eles sabem que aqui podem comer bem e de forma saudável e limpa. Tudo controlado e seguindo as normas sanitárias — afirma Roberto Cavalcante, acrescentando que, segundo a secretaria, a invasão gringa ficou ainda mais forte nos últimos dias.
O restaurante da Central do Brasil é uma das 16 unidades do programa em funcionamento. Recebe por dia cerca de 3.500 pessoas só para o almoço.
A maioria do público, em geral, é composta por trabalhadores do Centro, nas imediações. Há, no entanto, muitos moradores de rua, que encontram no espaço a sua única fonte de alimentação.
A cada mês, são servidos 7,5 toneladas de arroz e até 60 mil copos de suco.
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Comida boa é equilibrada
Para quem precisa ficar mais tempo na cidade ou para os turistas que querem ficar o mundial todo, esta ai a solução. Ja que os preços de restaurantes e barezinhos estão pelo deus nos acuda !
E para quem é da cidade
E para quem é da cidade também, como nós, professores sem salário da prefeitura do Rio de Jeneiro.
Seria certo o poder público subsidiar a alimentação de turistas?
Ok, eles estão economizando.
Mas ao mesmo tempo que estão usufruindo deste benefício, outros 150 cariocas devem estar deixando de ser beneficiados.
Para mim, seria a mesmo coisa que dar Bolsa-Família a estes turistas, para depois terem dinheiro para comprar ingresso com o cambista.
Não é xenofobia, é questão de aplicação da focalização das políticas públicas.
Concordo. O uso dos restaurantes devia ser condicionado à renda
E nao ser admitido para turistas... Duristas, no caso.
No momento, deveria ser
No momento, deveria ser apenas para nós, professores da rede públca da Cidade Maravilhosa sem Educação, sem Salário, sem Lei...
Apenas p/ vocês é um pouco demais...
Mas é super justo que vocês tenham acesso privilegiado, nessa situaçao.
É que somos muuuuuuuuuuuitos!
É que somos muuuuuuuuuuuitos! Não caberia mais ninguém lá dentro!
É verdade quem não tem
É verdade quem não tem dinheiro não devia fazer turismo, daqui a pouco vai ter mcmv pra essa gente também. Estão tirando o arroz e o feijão da boca do nosso povo, as custas dos nossos impostos. Esse tipo de turista nós não precisamos, não geram empregos, não geram renda só imundam as cidades.
Nós os contribuintes é que
Nós os contribuintes é que pagamos a conta.
Não só os
Não só os turistas estrangeiros. Professores (como eu) e funcionários da PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO que tiveram seus CONTRACHEQUES ZERADOS ou NEGATIVADOS porque fizeram greve por uma educação pública de qualidade, também têm de recorrer aos restaurantes populares para fazer suas refeições.
É, Maristela. Essa dos
É, Maristela. Essa dos contracheques zerados é do cacete (desculpem o termo, mas chulo é o Eduardo Paes ). E a gente vive para ver isso.
Nao reponham as aulas a menos q os salários tb sejam repostos
Senao estarao trabalhando de graça.
O prefeito está ignorando as
O prefeito está ignorando as leis. E qual é a reação do judiciário??? Tudo muito estranho!!!
Solidariedade
Esse serviço de Restaurante Popular é administrado pelo Governo do Estado. Foi criado pelo Governo Anthony Garotinho, deu tão certo que até hoje funciona.
Conheço muita gente que as vezes almoça nos Restaurantes Populares, os estudantes universitários são clientes assíduos.
Lá você encontra desde drogados a sem-tetos almoçando.
É comida farta, barata e de boa qualidade.
Aqui no Rio, gostamos de receber bem as pessoas, independente se estão com dinheiro ou não!
PS.: Detesto o Anthony Garotinho.