Taxa de desemprego atinge 5,1% em fevereiro, a menor desde 2002

Jornal GGN – A taxa de desemprego no mercado de trabalho brasileiro chegou a 5,1% no mês de fevereiro na área das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A variação apurada é a menor para o período desde o início da série histórica, em 2002. Na comparação com o total visto em janeiro (4,8%), houve um aumento de 0,3 ponto percentual, ao passo que a análise ante o mesmo período de 2013 (5,6%) mostra uma redução de 0,5 ponto percentual.
A população desocupada (1,2 milhão de pessoas) subiu 6,9% frente a janeiro, ao passo que tal contingente ficou 8,3% menor em relação ao visto em fevereiro de 2013. A população ocupada (23 milhões) indica estabilidade ante janeiro de 2014. Na comparação com fevereiro do ano passado esse contingente também não assinalou variação significativa. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,7 milhões) não variou frente a janeiro último e também quando comparado com fevereiro de 2013.
Regionalmente, a taxa de desocupação registrou movimentação significativa de janeiro (8%) para fevereiro (9%) na região metropolitana de Salvador. Em relação a fevereiro de 2013, a taxa aumentou 2,8 pontos percentuais em Salvador, mas caiu 1 ponto percentual em São Paulo e de 0,7 ponto percentual no Rio de Janeiro, ficando estável nas demais regiões. Na análise regional, o contingente de desocupados, em comparação com janeiro último, manteve-se estável em todas as regiões. No confronto com fevereiro de 2013, subiu 52,0% na região metropolitana de Salvador e registrou declínio no Rio de Janeiro (16,2%) e em São Paulo (16,1%).
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em fevereiro de 2014 em 53,3% para o total das seis regiões investigadas, uma redução de 0,4 ponto percentual em relação ao mês anterior. No confronto com fevereiro de 2013 (54,0%), esse indicador reduziu 0,7 ponto percentual. Regionalmente, a comparação mensal aponta queda em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro (1,0 e 0,8 ponto percentual, respectivamente). No confronto com fevereiro do ano passado, essas duas regiões também apresentaram queda (1,5 e 1,1 ponto percentual, respectivamente).
Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, de janeiro para fevereiro de 2014, a variação foi significativa no grupamento do comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (queda de 2,5%). Em relação a fevereiro de 2013, houve estabilidade em todos os grupamentos.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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  • Contra tais números, caberia discussão crítica ?

    11,7 Milhões de empregos com carteira registrada;

    Taxa de desemprego de apenas 5,1% da população economicamente ativa( a menor desde o início da série histórica, em 2002);

    Diminuição de 0,5% comparados os meses de jan/14 com jan/13;

    Queda de 8,3% da taxa de desemprego, em fev/14, com relação ao mes de fev/13;

    23 Milhões de empregos formais no último mes de janeiro, o mesmo número de jan/13, o que comprova, que nenhuma crise afetou esta coordenada, apesar da choradeira de alguns descrentes.

    Vamos ficar só nestes números, para deixar bem claro, que nenhuma equipe economica faria melhor, nesta coordenada, que é o maior termômetro da sustentabilidade de um país, pois um país que gera empregos e não deixa que o poder de compra dos salários de seus trabalhadores perca o valor real, é um país que vai dá certo.

  • Uma coisa que não entendo é

    Uma coisa que não entendo é que, com inflação e desemprego baixos e sob controle, por que motivo alguém quereria trocar Dilma por Eduardo Campos, que não tem nada a mostrar, e Aécio Neves, que muito (de ruim) pra mostrar. Não faz sentido. É irracional.

  • Caro Nassif.Novamente quero

    Caro Nassif.
    Novamente quero dizer que não tenho nada contra ou a favor Dilma ou FHC, uma vez que sempre aparecem comentários polarizados nesse sentido.
    Pergunto porque sei que você pode esclarecer minha dúvida. Nessa taxa de emprego onde se enquadram as famílias que recebem  o bolsa-família? É que toda vez que se fala em desemprego sempre tem alguém que toca no assunto mas não conclui a conversa.

     

    • Uma coisa nada tem a ver com

      Uma coisa nada tem a ver com a outra. Muitos recebem bolsa família e também trabalham.

      É a taxa de desemprego, medida com determinados critérios estatísticos, pelo IBGE, órgão de excelência do Estado Brasileiro, com números confiáveis e respeitados no mundo todo, por quem tenha alguma noção.

      O que vale mais não é o número em si, mas sim a comparação história da séria. Se é o melhor número em 12 anos, quer dizer que o desemprego vem diminuindo e está muito baixo.

      É algo perceptível no dia a dia. Lembro-me que em meados de 2000, era bem comum as pessoas se formarem e terem muitas dificuldade em arrumar emprego, alíás, mesmo os não-formados tinha dificuldade. Via-se muitos pedreiros, pintores, marcineiros, eletricistas desempregados hoje não se ve nenhum, é coisa raríssima. O comércio então, bombando.

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