Taxa de desocupação chega a 6,7% em maio

Jornal GGN – A taxa de desocupação apurada em seis regiões metropolitanas atingiu 6,7% em maio, resultado estatisticamente estável em relação ao visto em abril (6,4%) e 1,8 ponto percentual acima do registrado em maio do ano passado (4,9%), segundo levantamento elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esta foi a maior taxa para um mês de maio desde 2010, quando a variação ficou em 7,5%.

A população desocupada (1,6 milhão de pessoas) ficou estável em relação a abril e cresceu 38,5% (mais 454 mil pessoas) em relação a maio de 2014.

A população ocupada (22,8 milhões) e a população não economicamente ativa (19,3 milhões de pessoas) mantiveram-se estáveis em ambas as comparações. Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável no mês e recuou 1,8% (menos 213 mil pessoas) em relação a maio de 2014.

Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação não se alterou em nenhuma das regiões em relação a abril último. Na comparação com maio de 2014, todas as regiões pesquisadas apresentaram variações significativas: Em Porto Alegre passou de 3,0% para 5,6% (+2,6 pontos percentuais – pp); Salvador passou de 9,2% para 11,3% (+2,1 pp); Belo Horizonte de 3,8% para 5,7% (+1,9 pp); São Paulo de 5,1% para 6,9% (+1,8 pp); Rio de Janeiro de 3,4% para 5,0% (+1,6 pp) e Recife passou de 7,2% para 8,5% (+1,3 pp).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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