Plano Atlanta: o golpe judicial-midiático na América Latina, por Eduardo Vasco

Enviado por Roberto Bitencourt da Silva

Do Pravda.Ru

Plano Atlanta: o golpe judicial-midiático na América Latina

Por Eduardo Vasco

A conspiração internacional para derrubar os presidentes progressistas do continente com uso da mídia e do Judiciário

“Como não podemos ganhar desses comunistas pela via eleitoral, compartilho com vocês isto aqui.”

Com essas palavras agressivas um ex-presidente sul-americano iniciava a explicação de um plano conspiratório a outros ex-presidentes latino-americanos, em uma suíte do hotel Marriot, em Atlanta (EUA), no final de novembro de 2012.

A primeira etapa da conspiração seria iniciar uma campanha de desprestígio através dos meios de comunicação contra os presidentes progressistas e de esquerda da região para minar sua liderança. A pressão midiática levaria à segunda etapa: a instauração de processos judiciais para interromper o mandato dos governantes.

O Plano Atlanta resultaria nos chamados “golpes suaves” – “encobertos de julgamentos políticos precedidos por escândalos de corrupção, ou campanhas dirigidas a ventilar supostos comportamentos questionáveis da vida íntima dos líderes progressistas; incluindo, se fosse necessário, familiares, amigos ou pessoas próximas”.

Quem conta é Manolo Pichardo, deputado dominicano e atual presidente da Conferência Permanente de Partidos Políticos da América Latina e Caribe (COPPAL), em um artigo publicado em março de 2016 no jornal Listín Diario, da República Dominicana, intitulado “El Plan Atlanta”, denominação que ele deu à trama continental

Em entrevista exclusiva à Pravda.Ru, o político diz que presenciou a conversa “por acaso”. Não era o tipo de reunião que o agradava. Pichardo, dirigente do Partido da Libertação Dominicana, de centro-esquerda, estava acostumado a participar de encontros do Foro de São Paulo ou da própria COPPAL, mesmo antes de assumir sua presidência.Quem conta é Manolo Pichardo, deputado dominicano e atual presidente da Conferência Permanente de Partidos Políticos da América Latina e Caribe (COPPAL), em um artigo publicado em março de 2016 no jornal Listín Diario, da República Dominicana, intitulado “El Plan Atlanta”, denominação que ele deu à trama continental.

Graças à amizade com um ex-presidente da América Central, ele começou a frequentar fóruns organizados pela direita e centro-direita latino-americana, com a presença de lideranças a nível mundial e suporte de instituições como Global Peace Foundation, Conferencia Liderazgo Uruguay, Instituto Patria Soñada e Fundación Esquipulas.

O primeiro que participou foi realizado em 2011, em Brasília. Os debatedores, segundo ele, proclamavam “discursos servis” aos Estados Unidos e acusavam os governos latino-americanos de agirem com desconfiança injustificada em relação a Washington. Além disso, “louvava-se a liberdade dos mercados e a diminuição do Estado”. As palavras de Pichardo no encontro, criticando a desigualdade social e se referindo à crise estrutural do capitalismo, iam de encontro ao discurso dos outros participantes.

“Lembro-me muito pouco do encontro de 2011 em Brasília, posso dizer que ali estava reunida a liderança continental que corresponde, em sua maioria, aos interesses dos setores conservadores do nosso continente, incluindo ex-presidentes. Eu, por exemplo, expus em uma mesa com dois ex-presidentes da região: um extremamente conservador e um social cristão de centro, de ideias moderadas”, recorda.

O outro evento ao qual compareceu foi o que originou a Missão Presidencial Latino-americana (MPL), conferência realizada entre 28 de novembro e 1º de dezembro de 2012 no hotel Marriot, na cidade de Atlanta, que reuniu ex-mandatários de diversos países e líderes de diferentes setores da América Latina e dos EUA. No final da conferência, foi lançada a Declaração de Atlanta, carta de compromisso assinada pelos ex-presidentes que participaram da 1ª Cúpula da MPL.

A Cúpula buscou dar “impulso a uma nova era de relações internacionais entre os Estados Unidos e a América Latina”, segundo o comunicado emitido à imprensa em 30 de novembro daquele ano. No mesmo documento, são citados como participantes da 1ª Cúpula da MPL alguns ex-presidentes de países da América Central e do Sul. O ex-presidente brasileiro José Sarney não participou da Cúpula, mas comunicou seu apoio.

Na Declaração de Atlanta os membros da MPL defendem o “estreitamente de laços” entre América Latina e EUA, “fortalecendo o comércio, os investimentos, o intercâmbio de experiências e tecnologia a longo prazo”.

A reunião privada em que foi exposto o Plano Atlanta ocorreu antes da assinatura da Declaração. Pichardo resolveu, anos depois, revelar o conteúdo da conspiração ao denunciá-la em fóruns internacionais e meios de comunicação latino-americanos.

“De fato, nunca pensei que falaria sobre esse tema”, aponta. “A ideia de fazê-lo surge depois de conversar com alguns amigos e companheiros do meu partido que me convenceram que, pela gravidade do que havia sido revelado, era necessário denunciá-lo. Eu insistia que isso colocaria em apuros os que me convidaram, mas me insistiam que o pior que podia acontecer era o dano à região, a ruptura da ordem democrática e o retrocesso em matéria da institucionalidade que permitiu conquistas econômicas e sociais”, completa o ex-presidente do Parlamento Centro-americano (PARLACEN).

Envolvimento da mídia e de um juiz brasileiros

Para conseguir implementar o Plano Atlanta, o ex-presidente sul-americano que explicou a trama a seus pares afirmou contar com a ajuda dos meios de comunicação, inclusive mencionando veículos brasileiros. Entretanto, perguntado pela reportagem, Pichardo diz não se lembrar exatamente quais foram citados.

Em seu artigo de 2016, o político dominicano afirma que também se mencionou “alguns nomes de indivíduos ligados às instituições judiciais da região comprometidos com a conspiração”. À Pravda.Ru, ele revela que um dos juízes citados é brasileiro, mas também não lembra seu nome.

“Recordo que inclusive falou-se de um juiz com o qual se podia contar para a execução da trama. Mas não posso me lembrar de nomes, pois cheguei àquela reunião por acaso”, explica.

Lula: a “joia da coroa”

Em seu artigo, Pichardo questiona se as quedas dos presidentes de Honduras, em 2009, e do Paraguai, em 2012, teriam servido de laboratório para futuras ações do Plano Atlanta em países de maior peso na América Latina.

“Foram Manuel Zelaya e Fernando Lugo tubos de ensaio para chegar ao resto, aos [presidentes ou ex-presidentes] de países com maior peso econômico da região, até alcançar a ‘joia da coroa’, que é, sem discussão, Lula Da Silva, o líder mais influente, para com sua queda provocar o efeito dominó que parecem buscar?”

Ele conta a esta reportagem que, “conhecidos os detalhes da urdidura revelada ou concebida em Atlanta, é fácil deduzir que o que ocorre no Brasil e [em] outras partes da região, onde se persegue ou se destitui líderes progressistas no governo, é sua execução”. Segundo ele, tal operação conquistou êxito após os ensaios que foram os golpes em Honduras, com presença militar, e depois no Paraguai, mais aperfeiçoado, por “vias institucionais”.

“Me parece que o empenho em [desestabilizar o] Brasil tem a ver com o peso de sua economia e sua influência na região e no mundo, não podemos esquecer que o gigante sul-americano é parte do BRICS, um esquema de cooperação que surge como expressão da perda de hegemonia ocidental e Lula, sem dúvida, construiu uma liderança que tem influenciado na região, uma liderança que promoveu esquemas de integração regionais que vão dando sentido à latino-americanidade, que, mais que um sentimento de pátria, é um projeto de independência que nos empurra para uma agenda própria que nos distancia de ser o quintal dos Estados Unidos. Lula, portanto, é um alvo.”

Por Eduardo Vasco.

 

Redação

18 Comentários

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  1. MORO/GLOBO INTIMIDADOS POR LULA: “LEÃO” DE CURITIBA… MIOU!

    MORO/GLOBO INTIMIDADOS POR LULA: “LEÃO” DE CURITIBA… MIOU! – DE NOVO!

    Por Romulus

    Muitos leitores vieram me perguntar o que eu achei da condenação de Lula por Sergio Moro ontem. Queriam saber “quando eu ia publicar um artigo sobre isso”.

    Confesso que, assim que saiu a notícia, além de postagem sumária nas redes sociais, não pretendia escrever sobre isso não.

    E por quê?

    Ora, porque essa “notícia” foi uma…

    – … NÃO-notícia!

    Pior: foi uma não-notícia visando, justamente, a virar a pauta do noticiário em relação a notícias de verdade.

    Ia lá eu fazer o jogo da Globo/ Moro e ajudar a pauta fake a subir?

    Tratando dela especificamente?

    Não…

    Nada disso!

    Não que o (não) acontecimento seja irrelevante…

    Não é bem isso…

    A questão é a minha “pegada” como analista…

    Como os leitores já sabem, pensando ~estrategicamente~, meu foco costuma ser muito mais no ~subtexto~ do que nos textos disparados pelos diversos atores do jogo político.

    E em “atores do jogo político” entram, evidentemente, a Globo e Sergio Moro.

    Muito mais importante do que a condenação de Lula por Moro – per se – são:

     

    (i) a sua timidez!;

    (ii) o timing;

    (iii) as limitações técnicas; e

    (iv) os movimentos casados da Globo para tentar pautar os seus desdobramentos.

     

    Passemos, pois, à análise desse subtexto.
     

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  2. PLIMPIG

    A mão dos inimigos do Brasil tem nome: Globobo!

    Por ai tem que começar a defesa.

    O resto é compostos de funcionários da globobo. Derrotado o patrão a turba dispersa. 

    Não há outra solução.

  3. Pode ser, mas onde está a

    Pode ser, mas onde está a contrainformação???

    Ou esse pessoal de esquerda é como boi que vai mansamente para o matadouro???

    Também o cidadão entra num cebolório sem fim, não lembra os nomes dos veiculos de midia, nem do juíz, oras, qualquer um faria questão de anotar os nomes desses golpistas…..

    1. Resposta a “Pode ser, mas onde está a”

      Como é descrito na reportagem, ele chegou à reunião PRIVADA (portanto, secreta) POR ACASO. Não sabia que ouviria tamanha conspiração. Ele me disse que nem tinha como anotar as informações, na verdade nem imaginou que um dia viria a revelar esse fato, só o fez ano passado. Até porque, imagina se os conspiradores veem ele anotando isso, se bobear ele nem sairia vivo.

      Mas veja, ele deu declarações semelhantes à impresa uruguaia esses dias e escreveu em seu próprio Twitter, o que foi reproduzido até mesmo pelo site da Rádio Jovem Pan:

      http://jovempan.uol.com.br/noticias/politica/copppal-diz-que-condenacao-de-lula-obedece-estrategia-setores-conservadores.html

  4. um pouco de ceticismo sempre é bom

    primeiro, já vou dizendo que acredito que haja influênciade outros países nos problemas da américa latina.

    Mas…

    Não encontrei no google nenhuma referência a uma reunião em Atlanta 2012.

    Se vários ex-presidentes estavam lá, deveria haver algum registro.

    O único registro que achei foi essa notícia aí em cima.

    Nenhum nome dessesex-presidente é citado, porquê?

    Assim fica difícil….

    1. Resposta a “um pouco de ceticismo sempre é bom”

      Pesquise direito no Google: a conversa privada na qual foi exposto o plano foi durante a 1ª Cúpula da MPL, portanto entre no site da MPL. Lá, você verá quais foram os ex-presidentes participantes da Cúpula (provavelmente alguns deles estavam na conversa privada) – http://misionpresidencial.com/i-cumbre-hemisferica-de-la-mision-presidencial-latinoamericana/ ; http://misionpresidencial.com/declaracion-de-atlanta/

      Como Manolo Pichardo escreveu em seu artigo (http://www.listindiario.com/puntos-de-vista/2016/03/11/411275/el-plan-atlanta), ele não diz nomes por questões de segurança.

  5. É um romance ficcional com

    É um romance ficcional com começo, meio e fim.  A Historia e a politica não são esquematicas , com planos arrumadinhos como se fosse uma planta de edificio. Os EUA desde o fim da Guerra Dria não tem sequer uma visão programatica para a

    America Latina, tanto que assistem de camarote a crise da Venezuela, sem mover um dedo.

    Lula quando eleito em 2002 foi saudado por George Busch, que o recebeu com todas as honras em Washington e o governo do PT teve todo apoio nos EUA, Jose Dirceu  esteve na capital americana muitas vezes e era considerado o homem-chave das relações com o Brasil, a ponto da Secretaria de Estado Condolezza Rice vir a Brasilia em 2006  um ano depois da que dade Dirceu e pedir para almoçar com Dirceu antes de se encontrar com Lula, Dirceu estava em Caracas e vou a Brasilia

    pela manhã para o almoço com Condolezza. Nunca houve esse plano de derrubar Lula, que tinha na Presidencia Bush mais boa receptividade em Washington do tivera antes FHC com Clinton, Bush gostava muito de Lula.

    Para haver um plano desse tipo seria necessario que houvesse em Washington um “poder central” que nunca existiu, na mudança de Partido na Casa Branca se desmonta todo o comando anterior e vem um novo com ideias completamente diferentes. muda o Subsecretario para o Hemisferio Ocidental, há muito tempo não há uma politica para a região.

    A verdade é que para o bem ou para o mal NÃO existe uma politica americana para a America Latina, a região está fora do

    radar das intençõs e preocupações de Washington, os EUA na gestão Trump NÃO tem politica para area alguma do planeta, é um caos de falta de planejamento de politica externa, a Presidencia Trump a cada manhã pensa de uma forma sobre qualquer  região. Pessoas como o autor desa ideia de “Plano” continuam pensando como no tempo da Guerra Fria quando a AL era importante porque estava inserida dentro do conflito ideologico URSS x Mundo Ocidental,, com a queda do

     da URSS a America Latina deixou de ser objeto de preocupações em Washington, os ultimos Subsecretarios de Estado para a região foram fraquissimos a ponto de depois de Otto Reich e Roger Noriega ninguem lembrar o nome de algum

    Subsecretario para a area, são nomes inexpressivos, como Roberta Jacaobson, que mal sabia onde ficava o Brasil,  Otto Reich vinha a cada dois meses ao Brasil e conhecia todo mundo aqui, isso foi durante o governo Lula.

     

    Mais ainda, a America Latina é composta de realidades muito diferentes derivadas da politica interna de cada Pais, como por exemplo, o Equador, onde governos progressistas usam o DOLAR como moeda nacional, o que exige acordos de colaboração direta e organizada com o FED, banco central americano, a Bolivia é pais bolivariano mas como gestão

    economica conservadora. O unico Pais onde a mão americana hoje tem impacto é o Mexico, por causa do NAFATA

    e da grande fronteira fisica e comercial com os EUA, para os demais não há politica alguma, o que até é ruim.

    Os problemas politicos e conomicos da America Latina são gerados dentro dos Paises e a culpa das mazelas ão nossas;

    não adiante procurar demonios externos, é puro diversionismo intelectual e vou ser ainda mais direto,

    não há inteligencia em Washington para operar um PLANO ATLANTA se isso existisse.

     

     

    1. Ficcional??

      Que seja (pelo menos esta estória de Atlanta), mas o “modus operandi’ de derrubada de governos é exatamente o mesmo em todos os países onde houveram as mudanças abruptas de comando.

      Se não é o governo yankee que está por trás, certamente é o poder econômico (irmãos Koch?) que influenia e interfere nos órgãos públios de lá.

      A “estória’ pode não ser de todo verdadeira mas que parte desta ‘ficção” é realidade, isso não se pode negar.

      1. A politica externa de uma

        A politica externa de uma potencia reflete ciclos historicos especificos, nunca é “sempre a mesma”. Nos primordios e durante a Segunda Guerra a politica de Washington era o “Pan Americanismo” de Roosevelt, organizado pelo Escritorio de Assuntos Panamericanos comandado por Nelson Rockefeller, FORA da estrutura do Departamento de Estado (o que provocava crises

        terriveis com os diplomatas) , toda uma politica direcionada a combater a Alemanha e o Japão. Na Guerra Fria a politica para a America Latina era evitar uma nova Cuba. Depois do fim da URSS esse ciclo ACABOU. Não há interesse estrategico dos EUA na America Latina porque esta não significa nenhum perigo quer nulear, de terrorismo, comercial, é zona de risco zero

        para os EUA, dai a despreocupação, hoje Washington já tem preocupações suficientes com a Russia, com a Ucrania, com a Siria, com o Iraque, com a China, com a Coreia do Norte, aqui não tem nada que chame a atenção de Washington.

        Quanto ao Departamento de Estado, não e nem nunca houve um poder desse organismo sobre a Casa Branca, a estrategia geopolitica dos EUA NÃO é dada pelo Departamento de Estado e sim pelo Conselho Nacional d Segurança, que fica na Casa Branca e está acima do Departamento de Estado e do Pentagono.

        1. De qualquer forma…

          … como explicar Liliana Ayalde durante os golpes no Paraguai e posteriormente no Brasil?

          e a sabujice de Sérgio Moro que a toda hora viaja ao EUA (para prestar contas?) bem como membros do MP e até o Aloysio 500 mil que antes de ser ministro de relações exteriores (o minúsculo é proposital) também vivia beijando a mão do povo lá de Washington?

          Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem…

  6. Pode ser que o “Plano

    Pode ser que o “Plano Atlanta”, seja   ficcional,em parte.Contudo,  os presidentes dos EUA, submetem-se ao Departamento de Estado,que é  a instituição  invisivel que zela  pelos objetivos estratétigos  permanentes do pais. Todos se amoldam  ao curso traçado.Basta   rever o que foi o mandato de Barak Obama,começou  preto  acabou branco.Trump, é um galhofeiro,age como caipira novo rico,mas, tem sua utilidade,ou terá.A aparente despreocupação americana com  a America Latina e seus rompantes esquerdizantes,deve-se ao fato de nenhum pais possuir artefatos nucleares. Cuba preocupou,quando  aliou-se à URSS.Mas , eram outros tempos.Depois, manteve-se a punição.Aliás, como tudo que atinge  Tio sam, é imprescritível…

     

  7. desde o Plano Cohen

    Do capitão integralista Olímpio Mourão Filho (chegou à general de exército, fiel discipulo do Plinio Salgado; galinha-verde de carteirinha) existe no Brasil uma míriade de planos para a tomada do poder. São urdidos em milhares de botequins e também nos restaurantes da moda, na gafieira e no country club.

    Mas a operação Brother Sam também era um arroubo da imaginação pueril das esquerdas de Pindorama….

    Então: No creo en brujas, pero que las hay, las hay!

  8. O Plano Atlanta me parece

    O Plano Atlanta me parece verossimel. Senão, como explicar que desde a eleição, no Brasil, de Lula e Dilma, procuravam um meio para retirar o PT do poder e, finalmente, com os movimentos (subvencionados) de 2013 para ca, as coisas se encaminharam para o que parece ter sido plantando la atras…

     

    1. Explica-se porque há forças

      Explica-se porque há forças anti-PT em larguissima escala dentro do Brasil sem vinculação com o exterior, porque essas forças teriam que vir de fora? Há decadas há enormes forças na Argentina anti-peronistas, em todos os paises da America Latina há todo espectro politico, de extrema esquerda a extrema direita, não precisam dos EUA para existir.

  9. Pesquisada

    Uma pesquisada no Google; Missão Presidencial latino Americana e apareceram os seguntes presidentes:

    Eduardo Duhalde

    Laura Chunchila

    Leonel Fernandez

    Rafael Angel Calderon

    Vicente Fox

    Jorge Quiroga

    Jose Mujica

    Ricardo Lagos

    Presidentes Participando de Funções: Jose Mujica, Juan Manuel Santos, Rafael Correa

     

    pergunto que Mujica e Correa fazima lá?

  10. Sobre o plano Atlanta não se

    Sobre o plano Atlanta não se tem provas da teoria, mas da prática corrupta sim. E sobre a corrupção explícita da grobo e seus abafamentos e conluios nos PODRES MAIORES DA NAÇÃO, as PROVAS SÃO NOJENTAS E FARTAS…O que os meliantes e seus “juízes” abafaram e com isso lucraram (roubaram) no passado, para alguns e só para eles, agora consideram crimes.

    “O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, além de ter sido beneficiado com a manobra da reeleição, colocada em prática via mudança da Constituição, foi um dos avalistas internacionais do terceiro mandato de Alberto Fujimori, do Peru. Tanto, e de tal forma, que Fujimori, atualmente às vésperas de ser julgado por crime de corrupção, tráfico de armas e genocídio pela Justiça peruana, arrolou FHC como testemunha”.

    Incrível, né? Fernando Henrique Cardoso alterou a Constituição Federal, à custa de um escândalo de compra de votos no Congresso Nacional, para emendar um segundo mandato, com apoio irrestrito da mídia nacional. Em outro front, dava apoio político e diplomático a Fujimori, conhecido bandoleiro internacional, dado a censurar jornalistas e assassinar opositores, para que “El Chino” conseguisse um terceiro mandato no Peru. 

    https://www.cartacapital.com.br/politica/um-terceiro-mandato-por-favor

    http://g1.globo.com/jornal-hoje/edicoes/2017/07/14.html#!v/6007798 

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