A aliança PT-PSDB contra a educação inclusiva

Ontem, no Senado, quase se consumou um pacto inédito, entre o PT e o PSDB, na Comissão de Educação do Senado – presidida pelo senador tucano Álvaro Dias. Não se pense em nenhum objetivo de interesse público.

Uma frente montada por Álvaro Dias, pelos petistas Paulo Paim e Lindhberg Farias, apoiado pelas Ministras Gleise Hoffmann, da Casa Civil, e Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, pretendeu eliminar a Meta 4, do Plano Nacional de Educação, e acabar com a obrigatoriedade da rede básica de ensino acolher crianças com deficiência.

Não fosse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) requerer vistas, poderia ter sido aprovado por acordo de lideranças.

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Em 2010, 700 mil educadores de todo o país reuniram-se em conferências municipais e estaduais, desembocando no CONAE (Conferência Nacional de Educação) que definiu um conjunto de metas para os próximos dez anos. A meta 4 é sobre educação inclusiva. E peça central de sua implementação é a obrigatoriedade das crianças com deficiência serem matriculadas na rede básica.

Trata-se de um trabalho complexo, que começa pela obrigatoriedade da escola se preparar para acolher as crianças com deficiência. Há um sem-número de programas no MEC (Ministério da Educação) de apoio à inclusão, desde salas multifuncionais (para todo tipo de acessibilidade), veículos especiais, pagamentos diretos para reformas de escola, pagamento para matrículas, para atendimento especial).

Em 2007, o MEC criou uma linha especial de financiamento para as APAEs contratarem professores que pudessem acompanhar alunos nas escolas regulares. A mais relevante APAE do país – a histórica APAE São Paulo, onde começou o movimento – aderiu, fechou sua escola especial, preparou os professores para o atendimento na rede básica. Em vez de apenas 80 alunos, passou a apoiar 400.

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De 337.326 alunos com deficiência atendidos em 1998 (dos quais apenas 43.923 na rede regular) saltou-se para 820.433 em 2012, 620.777 da rede regular, cerca de 200 mil nas escolas especiais.

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Nesse período, no entanto, o movimento das APAEs foi dominado pela Federação das APAEs, que acabaram por se tornar um aparelho político ambicionado por oportunistas de todos os partidos.

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Acabaram por dominar os convênios com o poder público e, a partir dai, a exercer uma marcação implacável para impedir a adesão de APAEs municipais à educação inclusiva.

A APAE de Contagem é exemplar. Participa de estudos com a Secretaria da Saúde de Minas, com o MEC, foi a primeira a trabalhar o conceito de educação inclusiva nos anos 90.

Recentemente, foi descredenciada pela Federação das APAEs por não abrir mão da educação inclusiva e o trabalho de 19 educadores.

O oportunismo político pretende deixar em mãos dessas Federações o controle das verbas públicas para deficiência.

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É questão de tempo para a opinião pública assimilar as informações e se dar conta da relevância da educação inclusiva. Quando isso ocorrer, todo o capital político que oportunistas de todos os partidos pretendem angariar virará pó.

Luis Nassif

87 Comentários

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    1. Alguém pode me explicar

      Flávio, e eu sem entender patavina o que está ocorrendo, parece-me que as APAE querem manter o quinhão, mas nada é muito claro. Sobre a tal meta 4 também não entendi nada, esse texto que vc linkou dá uma luz mas também não se aprofunda no assunto:

      “(…) A outra bomba na discussão foi lançada com a leitura do relatório do Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020, que aconteceu em dezembro na Câmara dos Deputados. A meta número 4, que antes se pautava somente pela inclusão, agora abre a possibilidade para o atendimento apenas em classes, escolas ou serviços públicos comunitários a alunos para os quais não seja possível a integração em escolas regulares(…)”

      1. Meta 4

        Pois é, Avatar, seria legal o Nassif explicar direito que história é essa de tentarem eliminar a Meta 4, porque isso não faz sentido. Salvo engano o texto inicial da Meta 4 é o seguinte:

        “Meta 4: Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino”.

        O que depois com um substitutivo ficaria assim:

        “Meta 4: Universalizar, para a população de quatro a dezessete anos, o atendimento escolar aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, preferencialmente, na rede regular de ensino, garantindo o atendimento educacional especializado em classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou comunitários, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível sua integração nas classes comuns.”

        Tem de se chegar num consenso, o que não faz sentido é simplesmente eliminar a Meta 4. O governo tem uma secretaria específica para a promoção dos direitos das pessoas com deficiências e evidentemente o secretário está acompanhando os trabalhos. De acordo com este mesmo blog, o secretário Antônio José Ferreira afirma que

        “o governo brasileiro reconhece a importância das entidades filantrópicas e as apoia, mas ele trabalha com a perspectiva de que as escolas trabalham em rede: as regulares recebendo as crianças com deficiência, as especializadas trabalhando em outro turno, em uma corrente de fortalecimento deste ensino. O governo não vê como uma coisa possa inviabilizar outra, sendo importante que os dois modelos coexistam e trabalhem junto, em parceria”.

        Enfim, sei que o Nassif está defendendo uma posição na discussão, o que ele tem todo direito de fazer, mas é necessário o jornalista informar melhor à opinião pública sobre o andamento dos trabalhos.

  1. Seria interessante ouvir os

    Seria interessante ouvir os professores da rede de ensino fundamental ou sondá-los para ver se estão aptos a desempenharem mais uma tarefa complexa. Não nos esqueçamos do alto nível de strees e índices de afastamentos médicos que acometem nossos professores. Não adianta criar leis se não há como operacioná-las. Já o financiamento público, criando bolsas e atraindo a iniciativa privada para essa importantíssima missão, contribuiria para essa urgente necessidade. Não olvidemos o surgimento de uma gurizada muito inteligene que não suporta nem mesmo seus professores. Ao mesmo tempo, essa gurizada, que até tem paciência num primeiro momento, não sabemos se a teriam o tempo todo. Já existem muitos trabalhos e teses sobre a inclusão. A ser feita por quem, de certa forma, encontra-se incapacitado e sofrendo um outro tipo de exclusão.

  2. Causa nobre querer unir as instituições, será que vai dar certo?

    È uma causa nobre querer unir as instituições, será que vai dar certo? , com o problema que se tem com o Bulyng nas escolas atualmente, será que essas crianças especiais não sofreriam com isso mais que as outras ?

    Será que nossos educadores estariam preparados para atender essas novas crianças ?

    Ainda sou mais de acordo a manter as APAES.

  3. Nassif
     
    Este assunto é

    Nassif

     

    Este assunto é polemico e acredito que nao pode ser ressumido apenas em interresses corporativos e escussos. Muitas Apaes prestam serviços de qualidade e admirados pela população. Acredito na inclusao e tenho um caso real de um amigo com sindrome de Dow que foi criado sem restriçoes junto com a molecada no interior. As escolas públicas enfrentam hoje um desafio enorme para melhorar a educação e conforme a condição do aluno especial é muito difil atender as necessidades do mesmo.

  4. 400?

    “Em vez de apenas 80 alunos, passou a apoiar 400.” Não entendi essa frase. A APAE de SP apóia apenas 400 alunos? Estou achando esse número esquisito porque a APAE de Barra do Piraí (cidade com pouco mais de 100 mil habitantes) atende 500 alunos, tanto na escola própria (em periodo integral) quanto dando suporte a alunos que estudam em escolas regulares (fazendo inclusive o transporte casa-escola-APAE-casa).

     

  5. Nassif
    Tenho a impressão que

    Nassif

    Tenho a impressão que esse assunto lhe interessa muito. 

    Aproveito essa discussão para lhe dar minha opinão sobre educação de forma mais ampla. Essa área – educação – é suprapartidária. Quem dá as cartas é a própria área, porisso fico extremamente irritada quando se joga nas costas do governo (seja de que partido for) as cobranças sobre os resultados.

    Veja o caso da caótica alfabetização do país. Não há governo que consiga discutir a metodologia adotada no Brasil.  Há construtivistas petistas, pessedebistas, democratas etc. E idem para os fonéticos. Toda vez que se tenta discutir, o assunto, vira uma batalha campal (o Hadad quase caiu quando tentou levantar o tema, no início da gestão). O mesmo vale para promoção automática, currículo do ensino médio e por aí vai.

    Os prefeitos, governadores e ministro ficam refém dos representantes da área educacional, sejam os pedagogos das universidades e instituições de pesquisa (incluindo ONGs), seja das entidades representativas dos professores.

    E no meio desse angu vem os gênios com a  proposta de se punir o prefeito do município que não atingir as metas de qualidade do ensino. Como se ele fosse o único responsável.

    Pense nisso.

     

  6. Jornalismo democrático é buscar as razões de ambos os lados.

    Por uma questão de democracia jornalística, eu gostaria de ter lido a manifestação dos citados na reportagem. Faltou um pouco mais de investigação. Só fiquei curioso. Será que terei que procurar em outros locais a manifestação dos políticos citados para poder completar o raciocínio iniciado nesta matéria?

  7. Meta 4 do PNE.

    Nassif, antes que esta “bola levantada” por você, seja indevidamente “cortada” e este assunto tão interessante, vire um debate que não leve a nada, é bom que fique bem claro, que os parlamentares não querem acabar com a Meta 4 do PNE, e sim discuti-la até a exaustão, e evitar que os desmandos ora ocorrentes na distribuição e aplicação dos recursos públicos dirigidos às escolas, que cuidam(ou deveriam cuidar)dos excepcionais, continuem a ser mal-gastos, ou desviados, para gestões políticas e desviadas das suas reais intenções. O assunto foi apenas colocado em pauta, e cabe ao Congresso aperfeiçoar o projeto, e evitar que as propostas virem pó.

    A sociedade tem que saber, como funciona a aplicação de seus tributos, e cabe aos parlamentares das comissões do Senado, discutir e chegar a um consenço, e nesta hora, as cores partidárias, são irrelevantes, o que está em jôgo, e a educação inclusiva, e o direito daquelas pessoas excepcionais, de terem suas necessidades educaionais atendidas.

  8. A aliança PT-PSDB contra a edução imclusiva


    O precedente desse tipo de eduação inclusiva já é conhecido de vários países. Não deu certo. Gerou mais problemas que soluções. Em primeiro teria-se que definir seletivamente quais as deficiências que se enquadrariam no tipo de educação inclusiva proposto. Mesmo num país onde o governo é sério (o do PT definitivamente não é) as dificuldades seriam enormes. E essa seletividade constituiría ao final DISCRIMINAÇÃO. É essa a proposta: discriminar o aluno defifiente na rede pública pelo grau de deficiência que porta?

  9. Educação Inclusiva

    Essa questão de educação inclusiva é mais uma farsa criada pelos políticos e pedagogos interesseiros para, como outras tantas, detonar o ensino público.

    Enquanto não tivermos uma educação pública de qualidade com professores bem remunerados, com autonomia e respeito, não adianta pensar em aumentar a farsa.

    E a grande mídia não está interessada em discutir o assunto.

    Dizer que “700 mil educadores” participaram da discussão é balela. Nenhum professor de sala de aula participou disso.

  10. crítica

    Olá Bom dia Nassif,

    É fácil de seu escritório de bloguista escrever sobre a Educação Inclusiva sem saber nada sobre ela na práxis ou nunca ter entrado em sala de aula. Foram consultados Professores sobre ela? Do jeito que ela esta configurada ela é altamente exclusiva, pois para beneficiar uma parcela, que sim tem todo o direito de estar nos bancos das escolas, exclui as demais parcelas que sentam no banco escolar. Na minha sala de aula, eu tenho quase metade dos alunos com alguma deficiência, o que faz que eu dedique mais de 70% do meu tempo a eles, o que sobre eu divido entre chamada e aula. Resolvo conflito o tempo inteiro. Será que somente a socialização faz que eles aprendam. A prima de meu tio possui uma filha com Síndrome de Dow e ela foi educada em escola privada. Havia laboratório para ela andar na rua sozinha. Uma pessoa ia atrás dela vigiando-a, ela aprendeu a cozinhar, a escrever etc. Será que a inclusão está proporcionando essas benécies ou apenas incluindo. O problema da inclusão é mais complexo do que escrever uma coluna. Isso eu faço, aliás eu oriento mais de 2o TCC por ano, portanto, escrevo bastante. Já estou cansado de ouvir e ler besteirol sobre a Educação de pessoas que nunca deram aula, desculpe-me o desabafo, porém é sincero de quem o admira muito. Por que será que quem tem dinheiro não matricula seus especiais em escola pública? Aqueles atores da Globo são frutos de escola pública. A escola pública precisa ainda melhorar muito de toda estrutura roubada, fragilizada, pelo descaso do Poder Público antes de possuir projetos ousados embora necessários como esses. A questão do egresso no Ensino regular perpassa por economia de dinheiro e falta de competência da aproximação da Educação com a saúde. Com os alunos nas Redes Públicas, o Governo Federal, Estadua e Municipal economiza milhões em reais para futuros mensalões, mensalinhos, auditores fiscais, se for enumerar para onde vai nosso dinheiro, essa página seria pouco. Será que a inclusão aqui cumpre o fim proposto nas Declarações em que o Brasil é signatário, Declaração Unersal dos Doireitos Humanos, Salamanca, Guatemala, Caracas, etc.

    Att,

     

    Marcus

  11. … ha algo de estranho no

    … ha algo de estranho no reino da batatinha ….

    quando se pensava em inclusao agora virou “especialidade”, à parte .  

    qual eh a agenda oculta ?

     

     

  12. Tucanos tentam continuar no poder em IFES do REUNI

    Prezado Nassif,

     

    Sou professor de uma das novas universidades do REUNI, a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) em Santarém.

     

    Em 2009, o então ministro Haddad nomeou como reitor pro-tempore o Prof. Seixas Lourenço, de DNA tucano, que se associou a outros tucanos locais para dirigir a universidade. Seixas esteve envolvido no escândalo Novartis, crime de lesa-pátria ocorrida em fins da década de 90:

     

    http://uesantarem.blogspot.com.br/2013/10/escandalo-novartis-seixas-e.html#.UozPJd_LI7w

     

    Este senhor estabeleceu uma ditadura na UFOPA, favorecendo apenas seus amigos e pessoas de viés neoliberal. Mas isso tudo vai muito além. Veja o que está envolvido em comentário assinado pelo cientista político Válber Almeida, doutorando pela UFPA:

     

    “Válber Almeida disse:

    8 de novembro de 2013 às 12:15 am

    Este meu comentário será um pouco também um desabafo.

    O Pará está vivendo o momento político mais delicado desde a ditadura militar. Jamais tanto poder esteve concentrado nas mãos de um grupo tão pequeno de pessoas. O modus operandi do PSDB sempre foi o autoritarismo, a enganação e a truculência, mas neste momento em que a prefeitura da capital, das duas cidades mais importantes depois da capital -Santarém e Ananindeua- além do governo do estado estão nas mãos de um único partido, este modus operandi tomou dimensões monstruosas, tirânicas. Some-se a isso a total cooptação política do Ministério Público Estadual, que deveria zelar por princípios e direitos fundamentais, mas tem se comportado exatamente de modo oposto, como evidencia o seu comportamento perante a greve dos servidores da educação do estado. O seu papel de fiscalizador está sendo deixado de lado para exercer um papel repressor e policiador. Na mesma direção, a abusiva decisão da juíza Rosana Bastos contra a greve dos trabalhadores em educação do estado e, agora, esta decisão da justiça eleitoral parecem evidenciar que os tentáculos do Jatene e companhia podem já ter apodrecido politicamente outras instâncias do judiciário da província. Tudo isso está resultando em saldos extremamente negativos para a sociedade. É absolutamente impossível o diálogo entre estes governos e a sociedade civil, porque eles estão fechados em si mesmos, não ouvem e, assim, não atendem a lógica e as necessidades da sociedade. Através de posturas profundamente paroquiais, impõem sua agenda, seus interesses e decisões a qualquer custo. Usam os meios de comunicação oficiais -que aqui na capital são a FUNTELPA, através da rádio e TV Cultura, e as Organizações Rômulo Maiorana (ORM) que controla o conglomerado de rádios, jornais e Tvs do grupo Liberal- para enganar a população, ludibriar desinformados e fazer propaganda enganosa. Aliás, quem manda de fato na FUNTELPA todos sabem que são os Maiorana, pois o presidente da Fundação é um títere dos Maiorana, o pedante Ney Messias, sobre o qual recaem suspeitas oceânicas de corrupção: foi ele o principal artífice do imoralíssimo convênio pelo qual a FUNTELPA pagava ao Grupo Liberal pelo uso que este fazia das torres de retransmissão da Fundação no interior do estado durante o governo do Almir Gabriel. É uma relação totalmente promíscua entre o governo do estado e o conglomerado midiático dos Maiorana, o que se estende ao governo da capital e aliados em geral. Os governantes estão totalmente acobertados pela imprensa comprada e pelo judiciário cooptado, o que lhes proporciona um mar de tranquilidade para perseguir opositores, criminalizar movimentos sociais e grevistas, administrar dentro de margens morais super lassas, com seus compadres, suas comadres, seus parentes, amigos, amantes, apadrinhados e parasitas sociais em geral. A coisa pública no Pará, simplesmente, apodreceu e está em estado de franca decomposição. As greves que estão paralisando toda a administração pública, a violência descontrolada e as manifestações e passeatas de trabalhadores e da população quase diárias na capital evidenciam um mergulho no caos. É evidente que os trabalhadores concursados e qualificados da administração pública não podem aceitar ganhar mixarias por tanto trabalho que fazem, quando percebem que os cargos DAS não param de crescer e os gordos salários que estes estão ganhando para não fazer absolutamente nada além de puxar saco de políticos inescrupulosos. É horripilante ver a cúpula da administração, do judiciário e do legislativo estadual e municipal, além de dondocas e playboys desfilarem com carro do ano e de luxo, roupa de grife, um monte de quinquilharias fúteis, mas caríssimas, tudo custeado com dinheiro que ganham dos seus cargos comissionados nos quais chegam a receber mais de 20 mil por mês, e tudo isso para não fazer nada, ou fazer o mínimo, enquanto os trabalhadores que carregam nas costas a administração e os serviços públicos estão passando, literalmente, necessidade com os salários de pobreza que recebem. Há uma ebulição social em andamento na capital e no estado, e o governo não atenta para isso, acredita que a força bruta vai ser capaz de conter situações mais limites–apesar de não estar conseguindo conter, como mostra a violência sem controle e os protestos crescentes. Parece que ele conta, como último recurso, com a disposição e coragem de mandar massacrar algumas dezenas de pessoas, a fim de entrar para a história como algo ainda pior do que seu padrinho e mestre Almir Gabriel.”

     

    Essa gente tem tentáculos na UFPA e na UFOPA, principalmente via o deputado tucano Nilson Pinto.

     

    Tivemos eleições para reitor anteontem confrontando o candidato tucano Aldo Queiroz e a candidata Raimunda Monteiro, filiada ao PT, mas representando uma coalizão contra os desmandos dos tucanos. Leia uma síntese do que esta eleição representou em:

     

    http://www.jesocarneiro.com.br/artigos/um-mito-para-ludibriar-os-neobobos.html

     

    e em

     

    http://www.jesocarneiro.com.br/educacao-e-cultura/fim-de-um-mito-so-falta-agora-na-ufpa.html

     

    Vencemos as eleições.

     

    http://www.ufopa.edu.br/noticias/2013/novembro/resultado-do-processo-eleitoral-de-consulta-da-ufopa

     

    Mas agora, os tucanos paraenses estão mobilizados para não permitirem que o nome da Profa. Raimunda seja referendado no Conselho Universitário e tenha o nome enviado para o MEC.

     

    Como seu blog tem alta visibilidade no campo progressista, peço-lhe, por favor, que chame a atençaõ para a nossa situação.

     

    A comunidade da UFOPA agradece!

  13. Educação Inclusiva

    Nassif.

    Educação Inclusiva é aquela que tem escolas especias ampliando seus atendimentos com pessoas capacitadas e preparadas para atender e fazer com que qualquer pessoa com deficiência se torne autonoma.

    As Escolas Públicas do Brasil são tratadas pela Elite Política desse País apenas como depósito de alunos. Escolas sem infraestrutura para atender os alunos que não são considerados Deficientes.

    Colocar alunos com Deficiência em Escolas Públicas é setenciar a MORTE dessas crianças que acabam não tendo nenhum acompanhamento Especial e nem material próprio. É muito fácil escrever ou falar.

    Eu sou Deficiente Físico e Professor de Escolas Públicas no Estado do Rio de Janeiro. Tenho visto alunos com Deficiência entrar e sair das Escolas que Leciono sem nada saber e quando vou levar meus alunos ao Colégio Benjamim Constant e outras Escolas preparadas meus alunos ficam sabendo e concluem que Inclusão é dar chance dessas pessoas serem preparadas exaustivamente por Escolas Técnicas e Preparadas para proporcionar aos Deficientes Autonomia.

    Então me preocupa ver pessoas defenderem Inclusão de crianças com Deficiência em Escolas consideradas regulares apenas para fazer com que a Elite Política desvie dinheiro e faça com que essas crianças sejam dita incapaz desde cedo.

    Afrânio Gonçalves de Souza.

    1. Sensato e inteligente

      Sensato e inteligente comentário do Sr. Afrânio. Penso exatamente assim. Contudo, sem partidarismos, lembremos a tentativa de acabar com as APAES da Min Gleisi Hoffman. Fica difícil qualquer política pública na mão destes incompetentes.

    2. Quem conhece a escola de perto, sabe…

      Afrânio,

      Só quem conhece a escola de perto, sabe dessa realidade…

      So quem conhece a deficiência de perto, sabe dessa realidade…

      O problema e que as pessoas falam e decidem pela teoria, sem conhecimento de causa. Trabalho com surdos e o atendimento especializado é fundamental para incluir esse cidadão. 

      Parabens pelo seu traabalho!

  14. aliança “amor e ódio”

    tem hora que  acho essa “aliança gato e rato”  mais do mesmo dessa elite de mando no poder:

    “tucano versus petista com peemedebista”, na verdade verdadeira envergonhada dissimulada:

    é o grande pacto político contra o brasil…

  15. É a força das APAEs forçando

    É a força das APAEs forçando a ‘reserva de mercado’ de seu público alvo. Depois que começaram esse noticiario na midia parei de contribuir para a APAE da minha cidade. Antes, já tinha pensado em parar porque tinha percebido que  elas são profssionais em tirar dinheiro dos incautos mas continuava. Agora não mais.

  16. PNE META 4
    Marcio Ferri Dutra

    Em resposta a nota “Aliança PT-PSDB contra a educação Inclusiva” publicada neste blog pelo jornalista e blogueiro Luis Nassif no dia 20/11/2013.

    De acordo com o artigo citado acima afirma que petistas e tucanos quase firmaram um acordo para acabar cm a educação inclusiva e que os interesses desta aliança não representa inteeresse público, é um fato lamentávelOntem, no Senado, quase se consumou um pacto  inédito, entre o PT e o PSDB, na Comissão de Educação do Senado – presidida pelo senador tucano Álvaro Dias. Não se pense em nenhum objetivo de interesse público. como mostra parte do texto publicado as representações desta aliança contra a educação inclusiva.

    “Uma frente montada por Álvaro Dias, pelos petistas Paulo Paim e Lindhberg Farias, apoiado pelas Ministras Gleise Hoffmann, da Casa Civil, e Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, pretendeu eliminar a Meta 4, do Plano Nacional de Educação, e acabar com a obrigatoriedade da rede básica de ensino acolher crianças com deficiência.

    Não fosse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) requer vistas, poderia ter sido aprovado por acordo de lideranças.”

    Infelizmente estas pessoas que se dizem representantes de uma educação inclusiva e mesmo os seus apoiadores como é o caso deste blogueiro citado acima não conhecem ou não querem mostrar a verdade. No ano de 2011 na Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência ocorrida em Brasília a possição colocada por pelos inclusivistas naquele momento era contrária a educação especializada e a presidente Dilma foi muito clara dizemdo as seguintes palavras: ” As duas formas de educação tem que coexistir”. O que percebo enquanto cidadão brasileiro e professor da educação pública estadual é que há algo semelhante a um ” terrorismo criado pelo grupo dos inclusivistas ” ou até mesmo querendo criar a “teoria da conspiração”, nosso país viveu durante muito tempo o desrespeito e a falta de liberdade criada pelo regime ditatorial instaurado em nosso país naquela época, não queremos voltar à este período novamente emque um determinado grupo queira ditar as regras para todos seguirem, Não! Estamos em um país livre e democráticco que precisa respeitar os direitos individuais e coletivos como diz a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em que devemos respeitar a liberdade de ir e vir, a liberdade a de escolha enfim todas as liberdades descritas na convenção, as quais são direitos fundamentais conquistados. O que o grupo dos inclusivistas querem criar é um “terrorismo informativo”, posi todos nós somos a favor da inclusão, mas que coexista a educação especial que respeita as especificidades das crianças com atendimento de qualidade e gratuíto e que também é um serviço público prestado por estas entidades que há tempos vem prestando bons serviços, reafirmando novamente a fala da presidente Dilma na 2011 na Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência. Que país democrático é esse que obriga os pais a matricular seus filhos com deficiência em uma determinada escola, mesmo sabendo que esta escola não é a mais adequada para atender as necessidades de seus filhos? Como diz o trecho a seguir publicado neste blog ” A meta 4 é sobre educação inclusiva. E peça central de sua implementação é a obrigatoriedade das crianças com deficiência serem matriculadas na rede básica.”

    Veja o trecho seguinte “Trata-se de um trabalho complexo, que começa pela obrigatoriedade da escola se preparar para acolher as crianças com deficiência. Há um sem-número de programas no MEC (Ministério da Educação) de apoio à inclusão, desde salas multifuncionais (para todo tipo de acessibilidade), veículos especiais, pagamentos diretos para reformas de escola, pagamento para matrículas, para atendimento especial).” 

    Quando vejo estas notas publicadas por pessoas que não conheçem o “chão” da escola e digo ” conheço duas pessoas ~que fazem parte da diretoria do MEC elas são da minha cidade são puramente teórica nunca trabalharam no chão de uma escola! Elas sempre trabalham em secretarias de educação! Elas sabem quem está falando! Jpa disse pessoalmente à elas” , comtinuando discutindo os trechos publicados neste blog “a histórica APAE São Paulo, onde começou o movimento – aderiu, fechou sua escola especial, preparou os professores para o atendimento na rede básica. Em vez de apenas 80 alunos, passou a apoiar 400.” muito bem tenho dois amigos de São Paulo tem cada um um filho com deficiência grave, que enquanto esxistia a APAE (escola) estas crianças eram atendidas em suas necessidades atualmente este atendimento não é ofertado na rede regular de ensino, tanto é que um destes está de mudança para Londrina pois seu filho não pode estudar numa classe regular junto com outras crianças devido a sua saúde frágil. Aqui vai uma pergunta há quanto tempo a APAE de Saõ Paulo deixou de ser escola? A educação aí não deveria estar num patamar muito mais elevado? E não é isso que a população entende, falo isso porque conheço pessoalmente a APAE de São Paulo e como ela funciona, não é necessário vocês quererem empurrar uma opinião na população, somos pessoas que sabem distinguir o que é verdade e o que querem plantar como verdade!

    Quando da afirmação dita neste blog de que “Nesse período, no entanto, o movimento das APAEs foi dominado pela Federação das APAEs, que acabaram por se tornar um aparelho político ambicionado por oportunistas de todos os partidos.” é uma tentativa de manchar a força que a comunidade ( pais e familiares das crianças com deficiência ) possui de tantos anos de luta por uma condição dígna de educação para seus filhos que necessitam de uma atenção diferenciada. Não sou advogado de nenhum dos políticos que atuam na defesa da manutenção do atendimento especial oferecido pelas APAES, muito pelo contrário o que eles defendem é o que eu defendo também (não tenho nenhum vículo político) e conheço pessoalmente alguns destes políticos, bem como sabemos que alguns destes políticos são pais de crianças com deficiência também será que eles querem o pior para seus filhos com a manutenção das APAES? Eu tenho certeza que não! Não se pode justificar a falta de investimentos na educação de forma geral com uma ação descabida irresponsável de simplismente fechar estas entidades que a tanto tempo vem servindo a comunidade de nosso país com qualidade e respeito. Veja o um outro trecho que me leva a crer na teoria da conspiração segundo o blog afirma que os políticos ligados as APAES “Acabaram por dominar os convênios com o poder público e, a partir dai, a exercer uma marcação implacável para impedir a adesão de APAEs municipais à educação inclusiva.” uma outra afirmação que sempre vemos e ouvimos nas conferências é de que dinheiro público é  para educação pública, e eu pergunto do que vive a APAE São Paulo? Vive com dinheiro público recebido por meio de matriculas dobradas para atendimento no contraturno, o que não garante a qualidade na educação! E mais também realiza convênios com grandes empresas estatais como a Petrobrás (que até onde sei é uma empresa pública e portanto utiliza dinheiro público) ou estou enganado?

    O que está em jogo é a educação de  qualidade que atenda verdadeiramente estas crianças em suas especificidades de acordo com as necessidades e o respeito de cada ser humano, sempre primando pelo direito de escolha sobre qual escola matricular seu filho, mas isso por parte da família. Com relação ao texto citado na cidade de Contagem, não é que este modelo de Contagem seja exemplo, muito pelo contrário! É a única opção que seus pais tem para colocar seus filhos na escola, tenho familiares nesta cidade que trabalha na educação estadual e este é o relato nas escolas públicas.

    Este grupo que dizem “O oportunismo político pretende deixar em mãos dessas Federações o controle das verbas públicas para deficiência.” referindo-se a Federação Nacional das APAES (FENAPAES) me diz de onde vem as verbas que a APAE de Contagem bem como outras APAES de MG e a APAE de São Paulo  capital recebe? E dizem que é as entidades que querem acabar com a educação inclusiva, será que é nós que estamos desrespeitando os direitos adquiridos pela população? Ou é vocês que estão pedindo a extinção imediata das escolas especiais?

    O povo do nosso país apesar de não ser tão desenvolvido educacionalmente, nosso povo é um povo que pensa e que tem opinões e decisões próprias, apesar da falta de informação e de informações distorcidas propositadamente para que pessoas que participam de cargos eletivos dentro de instituições como o MEC que teóricamente teria que respeitar os direitos dos seus representados e a livre escolha, tenham em seu quadro profissional pessoas que infelizmente não respeitam direitos e volto a dizer duas destas pessoas estão lá porque galgaram cargos indicados politicamente desde que saíram da minha cidade, o que eles tem/fazem de melhor ou de pior com relação a áqueles que defende a educação especial de qualidade que inclua socialmente todas as pessoas, respeitando suas especificidades e não fazer como o grupo inclusivista diz fecha as escolas especiais coloca as crianças na escola inclusiva e depois a gente vÊ o que faz, isso a gente ouve sempre.

    Com relação ao que diz o blogueiro de de a opinião pública ainda não se deu conta da relevância da educação inclusiva é mais uma inverdade! Tanto a opinião pública quanto a própria FENAPAES sabe da importância da escola inclusiva, pois existem lugares em nosso imenso país que não há escolas especiais que as crianças tenham o direito de também ter uma educação de qualidade, como a que as  APAES e outras tantas escolas especiais oferecem. E dizer que os oportunistas de plantão como os inclusivistas com termos semelhantes se referrem aos representantes das escolas especiais e diretamente ligado a educação especial, no mínimo é uma falta de respeito com os familiares destas crianças com deficiência no sentido de que ao dizer isto, se refere a dizer que estes familiares são massas de manobra. Isso sim é um desrespeito e uma falta de humanoidade, ninguém neste país fala de incluir os filhos de todos os políticos dos militares (possuem escola própria) inclusive será criada uma escola áqui na minha cidade para receber os filhos destes militares do Exército, bem como os filhos destes memsmos diretores do MEC e professores de universidades como da UNICAMP e outras pessoas que defendem inclusão radical. Será que os filhos destas pessoas estudam numa escola pública de periferia? Será que seus país querem que seus filhos sejam incluídos numa escola da favela junto com os filhos de traficantes e no meio dos pobres, não que estes filhos de traficantes sejam pior que os filhos destes citados acima, muito pelo contrário na grande maioria das vezes a história mostra que a grande podridão da sociedade está nas camadas superiores economicamente e nos lares de poderosos, haja visto o que vem acontecendo ultimamente com tantos roubos de dinheiro público inclusive com pessoas sendo presas recentemente e olha que fiz parte do PT durante algum tempo. Então é necessário que estas coisas sejam postas em pratos limpos se a própria presidente da república entende que as duas formas de educação tem que coexistir como pode estas pessoas quererem radicalmente impôr alguma coisa contra a vontade destas pessoas e desrespeitando os direitos humanos? Em resposta aos “inclusivistas” pois é assim que eles se alto denominam, eu não entendo ser assim, pois começa por restrigir direitos a população está de olho sim inclusive nestas ações que estão sendo feita no sentido de denegrir o trabalho feito pelas escolas especiais.

    1. Educação Inclusiva X Apae

      Totalmente de acordo, Márcio. Nassif, desculpe, mas dessa vez você errou feio, a melhor solução é incrementar a Educação Inclusiva sem falsificar a realidade, existem crianças que precisam de um atendimento que a “escola regular” não pode oferecer e que as APAES, por sua história e experiência estão mais credenciadas, sem dúvida!

  17. pRECISA SE INFORMAR MELHOR SR NASSIF

    Acho que o senhor deveria se informar melhor antes de criticar.

    Realmente não é fácil aos professores lidarem com esta situação, pois não tem recursos e ainda por cima tem que se virar com 45 / 50 alunos nas salas de aula.

    Nossas escolas não são adequadas nem aos alunos que lá existem, que dirá de jovens que merecem atenção especial e cuidados suplementares.

    Não fale mal das APAES, ajude contribua, diminua o preconceito. Evite cair em estratégias de marketing político que querem criar novos produtos em vez de melhorar o que já existe.

     

  18. Para se pensar

    Caros,

    Acredito que o que as APAES já fazem é altamente inclusivo: preparar melhor pessoas deficientes (fisico e mental) para o mundo.

    Lendo e relendo os argumentos postos, acho que existe muito ‘argumento’ da esfera politico e economica, e pouquissimo sobre a parte técnica da coisa: o ensino de crianças especiais é diferente, a didatica é diferente, o ritmo é diferente.

    Existem vários tipos de disturbios, e em diferentes níveis de gravidade para cada uma delas. E é para isso que existe as APAEs, elas conseguem FOCAR neste tipo de atendimento, para cada um destes niveis. São especializadas nisso. Se se faz isso com destreza ou não hoje, por APAE A ou B, com recurso publico ou privado, é outra história. Mas que o modelo separado ajuda e funciona, isso é inegável. 

    Li alguns comentários com termos como Apartheid, segregação, e por aí vai. Sinceramente recomendo não uma, mas várias visitas a algumas (no plural) APAEs para que se veja e sinta como o trabalho lá é diferente, especializado. Se tem alguma APAE específica que faz uso politico da mesma, isso é outra historia, mas em nada denigre a relevancia de se ter escolas especiais a pessoas especiais.

    Ninguem está restringindo um aluno da APAE que vá para uma escola regular, caso esteja apto. Mas querer colocar TODOS os alunos de uma APAE dentro de uma sala de aula regular com alguma ajuda ou recurso extra é algum impensável. Para quem vive essa realidade, parece até que quem propos isso nunca pisou numa APAE de verdade.

    Aqui em Minas, na APAE onde minha mãe trabalha a décadas, é um sofrimento conseguir as coisas. Todo mundo da cidade ajuda um pouco, pois os recursos são muitos escassos e a demanda é grande.

    Se tiver algum POST explicando melhor o que está em jogo, tecnicamente mesmo, por favor comentem aqui embaixo, pois eu só encontrei argumentos politicos e modelos de financiamento.

    Grande abraço a todos.

    1. NADA SOBRE A GENTE, SEM A GENTE

      Olá.

      O tema da incusão de pessoas com deficiência é complexo. Tenho me dedicado especificamente à Educação de Surdos, e as tensões existentes nesses estudos são muitas.

      Seu comentário veio ao encontro do que eu estava pensando… a discussão aqui é politica e econômica, não é social. Quantas destas pessoas, incluindo talvez o Nassif, conhecem um pouco a realidade das pessoas com deficiência, suas famílias, as dificuldades? Será que essas pessoas têm sido questionadas sobre o que é melhor para elas?

      Do que tenho visto, a maioria das pessoas com defici^ncia e suas famílias prefere o atendimento especializado. 

      Sinceramente, a OBRIGATORIEDADE de matrícula no ensino regular não deveria ser tratada como meta, pois creio que seja necessário analisar cada caso, com especialistas e acompanhamento, e aí realizar a escolha do melhor sistema de escolarização. 

      Os acordos internacionais   tratam esse aspecto como PREFERENCIALMENTE, não OBRIGATORIAMENTE.

      Numa palaestraa proferida por uma moça com deficiência intelectual, ouvi o que acredito ser essencial. “NADA SOBRE A GENTE, SEM A GENTE”. Está na hora de respeitarmos e ouvirmos essas pessoas e não continuar subestimando  e tomando as decisões por elas…

       

       

    1. Eu passei a ter medo do PT

      Já ouvi isto na campanha do Lula, dito por aquela atriz da Globo, a “namoradinha do Brasil”.

      O ensino público no Brasil é deteriorado pelos Estados e municipios. Não é raro aparecer nos jornais desvio de verbas, merendas superfaturadas, falta de livros e carteiras, além de salários miseráveis pagos aos professores.Temos que exigir melhorias, estrutura para atender todas as crianças, independentemente de suas condições físicas ou mentais.

      Não faço demagogia, aprendi a ver a imagem daqueles que amo refletida nos filhos dos outros.

    2. Coxinhas cansados com Síndrome de Regina Duarte…

      Previsível esse discurso. É o discurso típico da classe média cansada e frustrada com os próprios fracassos. Tentam se passar por ‘progressistas’, por ‘descolados’, etc. Numa eleição votam no PSOL (dizem que votam), noutra votam no PSB (dizem que votam), noutra dizem que votariam no PSDB se este partido atendesse tal ou qual demanda específica, etc.

       

      É o discurso típico de um coxinha. E muitos coxinhas adoram se fazer de “vítimas” do PT. E adoram também dizer que são “petistas arrependidos”. Para quem se apresenta ao distinto público com uma frase do notório anti-comunista Walt Disney, é um discurso, como foi dito no início, bastante previsível. Ainda bem que a classe trabalhadora não cai nesta lábia modorrenta dos coxinhas cansados.

    3. Triste ver vc usando esse tema p/ fazer proselitismo, Gunter

      Se nao é capaz de contribuir falando sobre os prós e contras da educaçao inclusiva do modo como está sendo proposta devia se calar. Até porque tanto há petistas na posiçao defendida pelo Nassif como contra. Se informe ao menos antes de oportunisticamente usar o tema para fazer seus combates anti-petistas. 

      1. A resposta das ruas.

        Anarquista Lúcida, o nosso amigo comum, Gunter, que me desculpe, porem para cada eleitor medroso, como o Gunter, que a exemplo da Regina Duarte, temia o PT, mais de 250 mil novos “corajosos” acabam de assinar a ficha de filiação, somente nos últimos 5 dias.

        1. Raí, de qualquer modo NAO É ISSO O QUE ESTÁ EM JOGO AQUI

          É o fim da picada usar o tema da educaçao inclusiva para fazer politicagem, seja a favor ou contra qualquer partido que seja. Seriedade é o mínimo que se espera na discussao de um tópico como este. 

        2. Não concordo em tudo que o

          Não concordo em tudo que o Gunter diz, acho até que a maioria dos petistas não suporta essa Gleisi, Ideli Salvatti, os ministros lobistas (Bernardo, Cardozo).

          Vocês viram o Haddad (até ele)???? Comprou ônibus da China, depois de tantas pessoas criticarem o Sérgio Cabral por ter comprado vagões daquele país.

          Pra um governo que tirando o bem sucedido resgate da indústria naval, tem uma política industrial chinrin, um BNDES que é muito mais uma peça de decoração, não é de se espantar.

          E ninguém protesta contra o leilão dos aeroportos (muito pior que o leilão de Libra).

          1. Se querem bagunçar o tópico, escolham OUTRO INTERLOCUTOR

            Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. 

            Haja cara de pau! 

        3. todo dia nasce um otário

          parece que nos ultimos dias aumentou a estatistica.

          concordo com o Gunter, para o ano que vem já espero ansioso a lista de candidatos, para saber em quem vou votar, na loura burra é que eu não voto. espero que apareça um candidato decente, senão vou ser obrigado a votar no beto, uma vez que essa nulidade da barbie não serve nem pra tirar cria.

      2. Entre outras coisas, AnaLú, o

        Entre outras coisas, AnaLú, o medo decorre de como a máquina de propaganda do PT atua em redes sociais. Hoje precisei bloquear mais uma pessoa no facebook por apologia à homofobia. Já foram 4 este ano. Preciso dizer que todos eram defensores incondicionais do governo? Não, isso já se tornou corriqueiro e eu apenas vou desfazendo os vínculos no facebook para não ser submetido a essas propagandas.

        Frequento cada vez menos a área de comentários pelo mesmo motivo.

        Eu só declarei acima que tenho medo e não faço isso de graça. Não há razão para tentar calar todo mundo que desiste de defender o PT.

        Você vê como uma simples frase traz tantas reações? É todo um mecanismo de defesa do pensamento único.

        Se já está assim quando a eleição para Presidenta é dada como certa, imagina como será no dia em que não for… Imagine-se como será o humor nas redes sociais quando as eleições estaduais entrarem em discussão.

        Estamos cada vez mais voltando ao “Brasil ame-o ou deixe-o”. Qualquer crítica que se tente fazer é censurada. Não faz diferença se são colocados argumentos ou não.

        Menos mal que isso é apenas em blogs ou redes sociais. O Brasil presencial é melhor.

        Mas enfim, foi apenas um teste. Muito embora, uma frase solta num post só representa concordância com o mesmo.

        Argumentos, de qualquer modo, há.

        Eu faço questão de não apoiar o PT atual e digo os meus porquês:

        http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/porque-o-medo-venceu-a-esperanca

         

        1. Gunter, vc era uma pessoa de boa-fé, o que houve com vc?

          Critiquei o seu OPORTUNISMO de usar este tópico, sobre o qual, ao que parece, nao tem nada a dizer, para vir com medo do PT, o que está completamente OFF TOPIC. Aí você vem com essa desconversa. É claro que petismo e homofobia nao combinam, e nem a maioria dos petistas é homofóbica, você já está desvirtuando nisso, mas sobretudo este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA. Quer fazer propaganda anti PT faça à vontade, mas nos lugares convenientes e sem oportunismo. Nao vem que nao tem. 

          1. Não faz diferença se eu

            Argumentação não falta. Já escrevi uns 20 textos explicando. Nem todos foram posts, mas estão listados aqui:

            https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/de-poeta-e-louco-todos-tem-um-pouco

            (Os mais críticos ao PT, que não viraram posts, estão nas duas partes finais, de artigos apenas no meu blog individual)

            Mas não faz diferença se eu argumento ou não. Serei atacado do mesmo modo, né?

            É “pecado” não declarar voto no PT agora.

            Nada mais importa. O importante é não deixar aparecer uma crítica.

            Não tem importância, a sociedade presencial é maior que isso.

             

             

          2. Em vez de responder ao que eu disse, está se fazendo de vítima

            Francamente. Nao concordo politicamente com você, mas sempre te achei um cara de boa-fé. Nao me faça mudar de idéia, por favor, detesto me decepcionar com as pessoas. 

          3. Eu sou de boa fé sim. E não

            Eu sou de boa fé sim. E não mudei nada nos últimos anos. É exatamente para mostrar essa continuidade e estabilidade que cito posts de um período de 4 anos.

            Você pode acreditar em mim ou não. 

            Quem mudou o discurso foi o PT e parte de seus militantes.

            Esse discurso atual do partido dos Trabalhadores não me representa. Além disso é contrário a muita coisa em que acredito.

          4. Cansei de falar para a parede, tá?

            Se você nao tem o respeito de responder ao que está sendo dito, e enfia outras coisas para fazer seu proselitismo e se fazer de vítima, escolha outra pessoa para conversar. Cansei. 

          5. Ok. Se você que é uma pessoa

            Ok. Se você que é uma pessoa com boa formação cultural e política não percebe o que está acontecendo, paciência.  Mas guarde este link em favoritos para voltar nele daqui uns anos.

          6. Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA!

            Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA! Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA! Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA! Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA! Este tópico é sobre EDUCAÇAO INCLUSIVA! 

            Deu para entender? Haja. E chega, né? 

  19. O PT cada vez mais Nazista

    É surpreedente como o PT veste, cada dia mais e mais, a roupa do nazismo. Lula dizque uma cidade exporta “viado” (palavras dele). O PT, através de seus militantes, tem registrado nas redes sociais severas críticas à cor da pele do Ministro Joaquim Barbosa. Agora, esta. Em breve, estará matando judeus, negros e homossexuais envenenados com gás. 

    1. Monstruosidade de um verme

      Esse é o comentário mais repugnante e sem vergonha que este blog já viu em todos os tempos. Somente um safado, com alto e irreversível grau de demência seria capaz de escrever uma mentira repugnante como essa. O autor deste comentário é um rato, um verme ou coisa que o valha, e nada mais do que isto. E colossalmente mentiroso também.

  20. Educação inclusiva

    Jamais vi ideia mais utópica!!! As escolas públicas, estão SUCATEADAS e não têm condições de atender nem mesmo os alunos normais, como irão atender os deficientes??? Educação é algo em que prefeitos e governadores não investem e ainda dão sempre um jeito de “desviar” os recursos enviados pelo governo federal!!! Vide o caso de SP, em que os tucanalhas “desviam” MILHÕES da Educação para comprar panfletos e jornalões das famiglias mafiosas da imprensa brasileira: Marinho, Civita, Frias e Mesquita!!! Não sobrando dinheiro nem mesmo pra comprar materiais pedagógicos, quanto mais pra atender crianças deficientes!!! Sou professora aposentada e sei bem do que falo!!! Não nos preparam sequer pra receber os deficientes visuais e auditivos!!!

  21. Minha esposa é professora há
    Minha esposa é professora há trinta anos. A educação inclusiva é uma farsa enquanto educação. Como inclusão pode ter aspectos positivos. Será que alguém imagina que um professor no Brasil, tem tempo para educar uma turma inteira e paralelamente, se dedicar a uma educação diferenciada para um aluno especial ? Aí vem a farsa, uma educação de mentirinha, com notas de mentirinha para que o aluno especial passe de ano. Quanto ao aspecto inclusão, depende do temperamento dos colegas, em certos casos pode ser excelente, em outros um desastre.

    Soluções de “perfumaria” não resolvem nada, só servem para belas apresentações em power point e muitas fotografias. O resultado pífio fica para ser administrado e por fim imputado a quem coloca a mão na massa.

    1. APAES

      PERFEITO COMENTÁRIO. O TRABALHO DAS APAES É FORMIDÁVEL, DIGNO DE LOUVOR. COLOCAR AS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS EM ESCOLAS COMUNS É O MAIOR ENGODO. TUDO EM NOME DA ECONOMIA POIS AS ESCOLAS NÃO SE REMODELAM (FALTAM VERBAS) E AO CONTRARIO DA INCLUSÃO SONHADA, ESSAS CRIANÇAS FICAM NUM DEPÓSITO DE GENTE POIS NÃO TERÃO O ATENDIMENTO ESPECIALIZADO E DIFERENCIADO QUE NECESSITAM E QUE MERECEM. LECIONAR PARA TURMAS ENORMES E MESCLADAS COM ALUNOS DE INCLUSÃO NINGUÉM QUER NÉ? FALÁCIA…

    2. Gente sensata

      Antonio:

      Seu comentário é corretíssimo e mais sensato que muitas análises feitas por gente com outros interesses. Alunos especiais requerem cuidados especiais e isto deve custar caro. Então, a solução para essa gente, é colocar tudo num “balaio só”, que fica mais barato: não estão interessados em inclusão nenhuma! E não digo da boca prá fora, não. Lecionei durante 32 anos…

       

    3. Nem todos os municipios tem APAE

      Antonio Trbalaho na APAE, em nosso municipio a APAE consegue atender cerca de 400 pessoas, devemos ter o dobro na fila com esperança pelo atendimento e mais uns 400 que já desistem por saber que não há vagas para todos. Aqui não só praticamos a inclusão como temos equipe de suporte no reforço escolar.

      A inclusão é feita no ensino basico e fundamental, e está começando, mas pelo menos aqui no municipio há a preocupação de se manter professores auxiliares que dão suporte aos alunos com necessidades especiais.

      a primeira coisa que procuro colocar p/ os que são contra a inclusão é: não há APAE em todos os municipios, mas há escolas em todos os municipios, e a partir da inclusão e sabendo que pais de portadores de necessidade especiais se mostram preocupados com a qualidade do atendimento dado aos seus filhos é também uma garantia de melhoras na educação.

      Inclusão é para mim um pocesso civilizátorio, que não nasce pronto, se forma dia a dia.

      1. O problema nao é APAES X escolas regulares, mas especifici//

        Falar de “necessidades especiais” de modo genérico é PIADA. Cada tipo de déficit tem especificidades que têm que ser atendidas por pessoas especializadas, e nao por “especialistas em tudo”. 

        Professores auxiliares de reforço? Eles sabem ALFABETIZAR em braille? (Nao estou falando de saber braille, nao é disso que se trata). Eles sabem LIBRAS? Nao é “código”, sabe, como você disse em outro tópico, é uma LÍNGUA. Ninguém aprende uma língua bem em 2 semestres. E para ensinar em uma língua é preciso sabê-la bem. Eles sabem se relacionar com crianças que têm autismo profundo? Falar só de crianças com Down é fácil, mas crianças com Down nao esgotam as crianças com necessidades especiais. 

        Ë preciso sim ter escolas em todos os municípios, de preferência pública, mas nao podem ser todas as escolas do município, nao há profissionais especializados em número suficiente para isso, têm que ser poucas escolas mas com pessoas especializado nos diferentes déficits — a rigor, uma para cada um, em municípios pequenos. Nao precisam e nao devem ser escolas exclusivamente para crianças com necessidades especiais, mas devem ser escolas que concentrem os profissionais e as crianças a serem atendidas (no caso de crianças surdas, isso é especialmente importante,  porque elas têm que se desenvolver também em LIBRAS, o que só é possível com interaçao intensiva entre si e com outros surdos adultos). 

        E inclusao é um processo civilizatório sim. Por isso tem que ser preparado COM SERIEDADE. Nao jogar todas as crianças com necessidades em escolas nao preparadas esperando que um dia elas estejam preparadas. As crianças nao podem esperar por isso. E por favor nao me fale em “salas multimídia” e quetais. Nao se trata de uma questao de tecnologia ou de recursos só financeiros, mas de FORMAÇOES ESPECÍFICAS. 

      2. Ana, a maioria dos que

        Ana, a maioria dos que criticamos a posição do Nassif (que a meu ver politizou um tema indevidamente) NÃO é CONTRA a educação inclusiva. Somos contrários (a grande maioria) à palavra OBRIGATORIEDADE pois supõe que um burocrata em Brasilia tem mais poder que os pais para decidir en que instituição o filho deverá ser educado. A deficiência intelectual tem muitos graus e somente os pais, com auxílio de profisionais especializados é que poderão recomendar e finalmente decidir o que é melhor para os filhos. O fato que o governo continue financiando as APAE não impede que a rede de educação inclusiva seja reforçada e tenha condições REAIS de absorber aos deficientes. Por outro lado é ilusório (e seria um desperdício) que TODAS as escolas públicas atendam a todos os tipos de deficiências. O ideal seria desenvolver escolas de excelência em atendimento a um tipo de deficiente (junto a alunos sem deficiências) e depois ir irradiando essa experiência a outras escolas. Isso faria com que as APAEs fossem desafogadas dos casos de deficiência mais leves e poderia atender aos casos mais graves que dificilmente se beneficiariam do atendimento em escolas inclusivas. Não sei porqué o Nassif colocou este tema como um Fla-Flu (a escola inclusiva deve ser obrigatória e as APAE são centros dominados por politiqueiros) e não enxerga que a inclusão deve ser um processo gradual com o devido controle da qualidade da educação não só p/ os deficientes como para os alunos sem deficiência. Também não sei porqué o ódio do Nassif as APAE. Com certeza deve haver lugares com corrupção (nas APAE, nas escolas públicas, em várias ONGs assim como hospitais públicos também. O que corresponde é denunciar (com provas sólidas) os casos de desvio e não ficar demonizando uma instituição que de forma geral funcionou bem por muitos anos.

  22. PT e Psdb ….

    Tive acesso à educação porque nos idos de ll930 foi universalisada, pelo menos nas cidades,, a educção gratuita para todos. Deixei de ser um pedinte mendigando bolsa de estudo, devido “a existencia de uma universidade publica. Fui empregado e tive trabalho, durante a minha vida, devido a politicas que quase sempre assegurarar o pleno emprego a quem desejava trabalhar. Sou aposentado pelo INNS, com muita honra. Devo muito à iniciativa do  Paulo Paim, por ter batalhado pelos idosos. Mas não vou perdoá-lo, se mexer em algo como a educação publica, assegurada a todos, deficientes ou não.

    Deve ser A TODOS, sem qu se tenha de pedir favor a nimguém, dever do ESTADO. Ponto final.Apaes, e outras entidades , correlatas, de quem aliás fui contribuinte por longos anos, isto é outro departamente. Ebrsntino6

  23. PT e Psdb ….

    Tive acesso à educação porque nos idos de ll930 foi universalisada, pelo menos nas cidades,, a educção gratuita para todos. Deixei de ser um pedinte mendigando bolsa de estudo, devido “a existencia de uma universidade publica. Fui empregado e tive trabalho, durante a minha vida, devido a politicas que quase sempre assegurarar o pleno emprego a quem desejava trabalhar. Sou aposentado pelo INNS, com muita honra. Devo muito à iniciativa do  Paulo Paim, por ter batalhado pelos idosos. Mas não vou perdoá-lo, se mexer em algo como a educação publica, assegurada a todos, deficientes ou não.

    Deve ser A TODOS, sem qu se tenha de pedir favor a nimguém, dever do ESTADO. Ponto final.Apaes, e outras entidades , correlatas, de quem aliás fui contribuinte por longos anos, isto é outro departamente. Ebrsntino6

  24. VIVA A APAE

    Sinceramente temo pelo o futuro dessas crianças sem o porto suguro da APAE. Escola pública no Brasil, é um caso sério de abandono e descaso. Imagina essas crianças sem o apoio de gente especial, pois falta quase tudo para as outras crianças, elas vão sofrer o pão que o diabo amassou no seu dia a dia. Tudo por culpa de algumas pessoas que resolveram achar que a APAE é uma Insttuição atrasada. 

  25. Inclusão e CAIS, ex-Apae de Contagem

    Caro Luis Nassif,

    Obrigada pelas considerações positivas com relação ao nosso trabalho. Gostaria de esclarecer alguns pontos: nossa fundação foi em 1971 e, portanto temos 42 anos (e não 47). De fato, sentimos muito em alterar nossa razão social, mas ao definir pelo Centro de Atendimento e Inclusão Social (CAIS) optamos por uma nomenclatura que melhor representasse nossos princípios, ética, a busca pela inclusão e autonomia das pessoas atendidas. CAIS significa um lugar de passagem, um ponto para se ancorar ao final de uma viagem em um porto seguro, ou a passagem para se embarcar em nova viagem e explorar novos horizontes. Este é um significante que melhor representa nossa missão. As crianças, jovens e adultos e seus familiares que estão em atendimento conosco têm este conhecimento e esta certeza de que aqui não é fim de linha ou a única opção de convívio social. Sou superintendente do CAIS, tenho formação em psicanálise e mestrado e doutorado em Ciências Sociais. Tanto meu mestrado, quanto o doutorado foram sobre a inclusão das pessoas com deficiência. O primeiro foi sobre a inclusão no trabalho e o segundo sobre o papel das organizações (escolas comuns e/ou especiais) no contexto inclusivo. Sou uma defensora da inclusão não só pelos estudos acadêmicos, mas principalmente por nossa prática institucional, pois quanto mais trabalhamos com a inclusão, mais percebemos seus resultados e mais a defendemos.

    Com esta visão em relação à inclusão realizamos várias ações:

    ·         A inclusão escolar: desde 2003 as crianças em idade escolar vêm apenas para o atendimento educacional especializado, uma ação complementar e no contra-turno da escola comum.  Em função disso, fomos referência para o MEC, que ao implantar o AEE, em 2005 nos convidou a escrever um livro sobre este atendimento em conjunto com a professora da UNICAMP Maria Teresa Egler Mantoan. Desde 2006 fazemos a formação continuada de educadores da rede de Contagem, no modelo da discussão de caso e realizamos cursos de atualização para profissionais de diversos municípios e estados sobre a inclusão escolar e o AEE para a Deficiência Intelectual e Autismo. Em 2014 vamos realizar um curso de especialização no mesmo tema em conjunto com Universidade FUMEC de BH.

    ·         A inclusão no trabalho: desde 1998 empregamos trabalhadores com deficiência intelectual e já contamos com mais de 45 empresas parceiras na inclusão e temos 245 pessoas com deficiência intelectual empregadas na grande BH. Temos um trabalho de inclusão junto às empresas considerado modelo pelo Conselho Estadual de Trabalho e Geração de Renda (CETGER). Em 2009 recebemos o prêmio de melhor programa em Reabilitação Profissional na categoria Prestadores de Serviço. Segundo o Ministério do Trabalho fomos a 1ª instituição a inscrever o programa Jovem Aprendiz para jovens com deficiência e iniciamos neste ano de 2013 as primeiras turmas deste programa.

    ·         O trabalho clínico preventivo, bem como o embasamento na psicanálise para a deficiência intelectual e o autismo também são um exemplo de inovação para a área. Desde 2009 temos uma parceria com a maternidade municipal de Contagem para realizar o Acompanhamento de Bebês (AB) prematuros com risco para desenvolver uma deficiência ou o autismo. Este projeto foi referência para o programa PIPA lançado pela Secretaria de Estado de Saúde de MG neste ano. Mais recentemente fomos convidados a participar do Comitê da Deficiência Intelectual do Ministério da Saúde.

    Mas, o fato de sermos pioneiros e até inovadores em alguns programas nos coloca a margem de processos e projetos já estabelecidos há muitos anos, esclareço:

    A inclusão escolar: ao se contemplar o AEE, o MEC sustenta uma proposta inovadora (pesquisei em outros países a inclusão escolar e tem sido um desafio para todos os países membros da ONU), mas a implementação é lenta e prejudica aqueles que querem implantá-la. Havia o convênio com a Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) que através da cessão de professores complementava esta ação na educação escolar. Mas, como você mesmo noticiou, este convênio foi cortado ao nos recusarmos a retroceder em nosso trabalho inclusivo. Ao solicitarmos à SEE- MG um convênio separado que beneficiasse a inclusão e nos reconhecendo como um Centro de Atendimento Educacional Especializado, esta Secretaria alegou que não poderia fazê-lo, pois precisaria da normatização e parecer do Conselho Estadual de Educação de MG para este fim. Este por sua vez nos informou que não sabia como fazê-lo, pois isto não existia para eles. Segundo eles, o nosso foi o primeiro pedido neste sentido e seria constituído um comitê técnico para fazer a deliberação, mas até hoje não temos o parecer ou nosso registro (tem mais de um ano que este pedido foi protocolado). Em consideração a projetos inovadores em prol da inclusão deveria haver uma acompanhamento na evolução das políticas públicas.

    Com relação à inclusão no trabalho: existe a legislação específica que obriga as empresas a contratarem e define o emprego seletivo com a intermediação (que pode ser de uma organização social especializada). A pessoa que é mais comprometida, como no autismo ou na deficiência intelectual precisa dessa forma de colocação, um tipo de emprego apoiado no momento da contratação. Ou seja, colocamos as pessoas com deficiência e fazemos um trabalho intenso com as empresas para que estas pessoas não fiquem segregadas no próprio ambiente de trabalho, para que esta contratação lhe permita uma atividade laboral de fato e para que as famílias aceitem e percebam a importância desta colocação para a conquista da autonomia de seus filhos com deficiência. Tanto a educação profissional quanto a contratação exige uma equipe especializada, composta por educadores e profissionais da área clínica e social. Não existem recursos ou programas que permitam esta ação. Estas ações têm sido subsidiadas em parceria com as empresas e pessoas físicas que contribuem através de doações para a instituição. As empresas, por sua vez queixam custear uma ação que acham que deveria ser financiada pelo poder público.

    Na área de saúde os entraves burocráticos são também semelhantes. O AB, um programa inovador na prevenção foi desenvolvido praticamente sem nenhum recurso público. Mais uma vez procuramos a sociedade civil e empresas para nos ajudar a pagar nossas contas. O projeto foi apresentado à SES de MG que implantou o programam PIPA em MG, a partir de nossa experiência e estudos teóricos. Após 4 anos, estamos na fase de credenciamento e habilitação deste programa no município de Contagem.

    Ficamos apreensivos com tudo que vivenciamos, estamos em uma sociedade contemporânea sem referências na qual o processo de vitimização é escandaloso e se procura culpados para tudo. Nesta confusão, existem aqueles que se aproveitam e outros que caem em um maniqueísmo doentio. Presenciamos lutas fervorosas e recusas doentias à inclusão, criando lados opostos entre os advogados (defensores) e os promotores (acusadores) da inclusão, como se fossem inimigos e travassem uma guerra inútil. Nesta dicotomia existem aqueles que atacam as ONGs como sendo perversas à ação do Estado e infelizmente algumas atitudes demonstram esta possibilidade. Mas diante disto, vivenciamos um verdadeiro policiamento, são inúmeros registros em dezenas de órgãos, documentos comprobatórios de nossa lisura, fiscalizações, regulações, controles e auditorias cada vez mais rigorosos. Ressalto que toda verba pública que recebemos, precisa de uma prestação de contas detalhada.

    Percebo que estamos aprendendo a fazer a inclusão, assim como o próprio exercício da democracia. Para se construir uma sociedade inclusiva é preciso permitir a participação de todos; precisamos realizar as transformações necessárias, desde nossas relações com a diferença, na forma das instituições se organizarem, sejam escolas comuns, especiais ou empresas e em nossas concepções de ensino e até mesmo de gestão. Desta maneira, o Estado deve apoiar a inclusão com políticas públicas verdadeiramente inclusivas, buscar o diálogo com a sociedade civil e garantir a sustentabilidade de organizações inclusivas e parceiras na implementação destas políticas.

     

    Cristina Abranches Mota Batista,

    Superintendente do CAIS,

    http://WWW.CAIS.net.br

    Fone – 31-33931988.

     

  26. SEMPRE VOU DEFENDER A INCLUSÃO E APAE
    Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2013 Projeto: Informações Eficientes  Prezada presidenta Dilma Rousseff no seu governo vossa excelência prega uma política inclusiva, para as pessoas com necessidades especias. Pensando nisso, gostaria de sugerir um projeto, para gerar empregos para essa turma especial. Seria o Informações Eficientes, onde nas empresas publicas como nos bancos, por exemplo,  se tenha um local especial para informações, onde o deficiente físico seria a pessoa, que daria informações das empresas públicas. Observação: no caso dos bancos, essa pessoa poderia também, oferecer serviços como o seguros e a planos de previdência privada, com isso, todo mundo ganharia com essa iniciativa do bem. O Brasil precisa ser um bom exemplo para o mundo e com essa simples inciativa, isso seria um bom começo.  Atenciosamente: Cláudio José, um amigo da povo e da paz. 

     

  27. Não entendi? , desenha pra mim…

    Não consegui compreender a mensagen Nassif , porque o PSDB e o PT , teriam interesse em extinguir a Meta 4? enfraquecer o uso político da meta justamente para que não ocorra como na APAE de contagem que foi descredenciada? Que econmia esaria sendo feita? Que capital político e de palanque está em jogo?  A única coisa clara é que a opinião pública , aquela que movimenta as decisoes , não vai nem tomar conhecimento destes fatos , nem se quer tentar compreender..coisa que ainda estou tentando.. enfim..  a televisão talvez seja capaz de fazer algo não é mesmo? alguns apresentadores lançam campanhas junto a entidades e ai o assunto vira pauta de novo..

  28. A aliança PT-PSDB contra a educação inclusiva

    Um dos grandes problemas do Brasil é a formulação de leis baseadas no exterior, levando pouco em conta a ralidade brasileira e a infraestrutura do sistema público, seja escolas, hospitalar, etc.

    As leis são bonitas, no papel, mas na realidade é totalmente diferente, pela falta de infraestrutura, financiamento, pessoal ,salários, cultura do pais… Um exemplo clássico é a Promoção Continuada, que não passa de um farça que visa diminuir as custas do Estado. Em decorrência a inúmeros fatores, já citados acima, fora outras, o aluno não recuperar o alunos nas séries seguintes e promove o ocmodismo, temos na verdade a Promoção Automática.

    O perigo é de acontecer o mesmo com estas crianças com limitações. Nós, professores, temos dificuldades de lidar com as crianças normais, imagine então jogar a responsabilidade destas crianças para nós dentro de uma salas de aula com 40 alunos ou mais,a violência dos mesmos, etc?

    Será como a Promoção Continuada…só papel!

     

  29. MMA , UFC ,ou o que?

    Não existe mais uma opinião, mas uma militância de opinião”, a onda de resumir o debate a uma batalha entre petralhas e privataria. No meio do bolo, as teorias conspiratórias, as grosserias puras e simples, a necessidade de diminuir o autor ou o comentarista ao lado. coxinhas x bolsa-familia.. 

    1. Alexandre,dos males o

      Alexandre,dos males o menor,pelo menos o Nassif levantou a questao,que ficou reduzida ao FlaxFlu.Sou ignorante, burro,alienado,portanto um “deficiente” normal.Dos meus oito irmaos,cinco ficaram cegos,entre 12/18 anos,estudaram em escola publica,aos trancos e barrancos,duas ceguinhas lecionam,uma delas ajudou a organizar o sindicato do psicologo e foi sua presidente,outra cuida na escola publica dos deficientes,desnecessario dizer que sofreram absurdo ao ouvir os “normais” a questionar uma professora cega.Outro cego fez do teatro sua critica social,Geraldo Magela ,o ceguinho é a mãe,caçula que escreve suas peças graças ao computador,estudou em escola publica e considera o instituto Sam Rafael deposito de cegos.Nao tenho a menor condiçao de opinar sobre nenhum tipo de segregaçao,apenas arrisco dizer que reclamaçao de prfessores por falta de condiçoes para isso e para aquilo resume na mercantilizaçao,Um pernóstico como eu,recomendo ler alguam coisa do  sociologo polonês Zygmunt Baumam,sobre essas fortalezas chamadas ‘comunidades fechadas’ e trancar as portas,segue-se imediatamente a exigência de expulsar esses estranhos,e todos os tipos de demagogos tem diante de si  um periodo de grande sucesso.Concordo com o Ceguinho com seu deposito de cegos porque nao minha casa os cegos sao os tres que enxergam. O mundo organiza seus depositos de isso e aquilo,nós tambem organizamos os nossos.Quando a civilizaçao chegar aos humanos vamos organizar os mancos que tem carro vermelho e os azuis perfeitos com  asas e nao conseguem voar.

  30. Educação Inclusiva

    Sou professora da rede pública e tenho como experiência familiar e profissional dados que confirmam que EDUCAÇÃO INCLUSIVA NÃO EXISTE.

    Não temos como educar 40 alunos ditos normais e muito menos misturados !!!!

    Na família tenho primo, que frequenta escola especializada, e tio, que já faleceu e foi um dos primeiros alunos da Pestalozzi em Niterói. AMBOS receberam atenção que os fizeram progredir, o que não é possível numa classe regular!

    A verdadeira inclusão se dá na família e como educação curricular somente contemplaria a questão social e isto deveria ser feito de forma diferente – QUE TAL MANTER APAE E ESCOLAS ESPECIAIS onde eles frequentariam numa parte do dia e no contra-turno frequentassem uma escola pública ou particular somente pra sociabilização ???? TALVEZ funcionasse ….

    1. Desculpe, mas existe sim. Meu

      Desculpe, mas existe sim. Meu marido trabalhou como educador numa escola de Milão, onde todos os alunos estudam juntos. Ele trabalhava dentro da sala de aula para auxiliar os alunos com alguma deficiência. E isso funciona muito bem aqui na Itália. Muito triste ver uma professora falando assim.

      1. resolvido o problema, alias o

        resolvido o problema, alias o Pizzolato já nos mostrou o caminho, vamos mandar todas nossas crianças especiais para Milão!  afinal e da estrutura de ensino da Italia que trata esse post!

    2. Educação Inclusiva

      Concordo totalmente, endosso a sua proposta Simone! A frequência à escola regular pode ser uma boa opção de socialização/inclusão e até aprendizado mútuo, mas alguns tem que ter também atendimento específico/diferenciado; questão de igualdade, entendida como: tratar diferentemente os diferentes!

    3. Concordo

       

      Colegas,

      Este debate é bom para a educação no Brasil. É bom para todos.

      Minha esposa, professora de matemática, hoje foi substituir uma outra que saiu de “licença prêmio”.  Rede pública municipal.

      Foi a primeira vez que lecionou com alunos com deficiência mental dentro da sala.

      Em uma das turmas, ela se aproximou de um destes alunos e pediu para ele mostrar o caderno, pois queria ajudá-lo, queria incluí-lo. Percebeu que em todas as matérias, todos os professores ensinavam ele a desenhar. Matemática era desenho, português idem, geografia também. 

      Enquanto ela estava ali, tentando abrir um diálogo com aquele aluno, os demais subiam pelas paredes. Todos os professores que já passaram por aquele colégio, não querem mais retornar lá. O bairro é de classe média baixa.

      Na outra turma também havia outro especial. Ele jogava papel na cabeça dos demais alunos o tempo inteiro. Dizem que foi assim desde o início do ano.

      Bem,

      O Nassif diz que é possível e eu até acredito que seja. Mas, não estamos conseguindo nem dar aulas para os regulares, imaginem para os especiais.

      Quando foi buscá-la na Escola, observei o muro depredado, calçadas depredadas, predio escolar depredado… Será mesmo que estamos preparados para receber os especiais?

      O Nassif fala do “dinheirão” todo que está à disposição dos prefeitos para que utilizem na educação inclusive. Olha… ou eles não sabem disto ou estão desviando, pois 90% das histórias que ouço, sobre educação inclusiva é puro caos.

      Até mesmo uma professora que era a favor da necessidade da socialização destes alunos, sugeriu que houvesse uma sala para eles dentro das dependências do colégio.

      Acho que é hora de parar e repensar tudo isto.

      Alguém aí em cima citou o caso dos “manicômios” que foram fechados e que os com problemas mentais foram tratados em casa e tal experiência deu certo. Olha…há casos que dá certo sim. Mas aqui em Santa Catarina há sim algum tipo de manicômios que hospedam os casos mais difíceis. Fecharam não.

       

       

       

  31. Excesso de propagandas nos comentários

    Não sei se isto é permanente, mas além de limitar comentários maiores (o “ver mais” é um empecilho ao bom andamento do debate, o fato de bons comentários longos não terem notas é sinal que poucas pessoas ou ninguém leu-os), o que foi péssimo, começou agora a aparecer propaganda no meio dos comentários. 

    Péssima combinação: atrapalhar leitura de comentários longos + encher de propaganda o espaço entre eles. 

     

     

     

  32. tanto é que todos coordenares se demitiram

    Tanto é que não existe no ensino inclusivo que todos os três que começaram a trabalhar no palácio do planalto se exoneraram para cuidar de suas vidas já que lá a coisa não andava, o argumeto que as prefeituras desviam os recursos é rizivel, se o fazem é crime  administrativo, só o TCU fazer uma limpa então.

     

     

  33. PNE: Nota do Fórum Nacional de Educação Inclusiva

     

    Nota do Fórum Nacional de Educação Inclusiva sobre o relatório do Senador Álvaro Dias ao PNE

     

    O Fórum Nacional de Educação Inclusiva se posiciona de forma veemente contra o relatório do Senador Álvado Dias ao Plano Nacional de Educação no que se refere ao texto da Meta 4.
    O texto do senador propõe:
    Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou comunitários, nas formas complementar e suplementar, e de escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

    Este texto é uma afronta à Constituição Federal e à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que é norma constitucional. Segundo este relatório, o texto acima e a redação de algumas estratégias da Meta foram um “consenso” de uma audiência pública de cartas marcadas, marcada às pressas e em que a defesa da educação inclusiva foi minoritária. Diz o relatório do senador:
    Nosso propósito é refletir o entendimento esposado pela maioria dos participantes da audiência pública sobre o tema, que consagrou a visão de que o sistema educacional deve ser inclusivo, mas que a educação especial oferecida em escolas e serviços especializados precisa ser preservada. “Uma escola não exclui a outra” foi o resumo do consenso obtido e é nesse sentido que modificamos o conteúdo da meta.
    O movimento pela Educação Inclusiva é histórico e centenas de entidades, educadores, gestores públicos e familiares que lutam por educação inclusiva (e que são AMPLA MAIORIA!) não foram ouvidos. O movimento solicitou à Comissão de Educação uma segunda audiência, em que se pudesse haver, de fato, contraponto, o que nos foi negado. E isso precisa estar registrado.
    Reiteramos total apoio à redação da Meta 4 dada pelo senador José Pimentel, na Comissão de Assuntos Econômicos, que respeita o texto original oriundo da Conferência Nacional de Educação (CONAE/2010). O Senado Federal não pode macular sua imagem redigindo textos que claramente confrontam a Constituição Federal, por pressão de políticos que se beneficiam do lobby das instituições que lutam contra a inclusão escolar de crianças e jovens, pois direitos fundamentais são inegociáveis.
    Inclusão geral e irrestrita. Onde que que haja um lugar para “separar” seres humanos uns dos outros é para este lugar que crianças e jovens correm o risco de serem encaminhados. Precisamos dar um basta à exclusão educacional. Dinheiro público deve estar na escola pública, na formação de professores, na contratação de recursos humanos, na aquisição de recursos materiais de alta e baixa tecnologia, na acessibilidade física e de comunicação e na melhoria da qualidade da educação pública, para todos, sem restrições.

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  34. PNE: Nota do Fórum Nacional de Educação Inclusiva

     

    Nota do Fórum Nacional de Educação Inclusiva sobre o relatório do Senador Álvaro Dias ao PNE

     

    O Fórum Nacional de Educação Inclusiva se posiciona de forma veemente contra o relatório do Senador Álvado Dias ao Plano Nacional de Educação no que se refere ao texto da Meta 4.
    O texto do senador propõe:
    Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou comunitários, nas formas complementar e suplementar, e de escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

    Este texto é uma afronta à Constituição Federal e à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que é norma constitucional. Segundo este relatório, o texto acima e a redação de algumas estratégias da Meta foram um “consenso” de uma audiência pública de cartas marcadas, marcada às pressas e em que a defesa da educação inclusiva foi minoritária. Diz o relatório do senador:
    Nosso propósito é refletir o entendimento esposado pela maioria dos participantes da audiência pública sobre o tema, que consagrou a visão de que o sistema educacional deve ser inclusivo, mas que a educação especial oferecida em escolas e serviços especializados precisa ser preservada. “Uma escola não exclui a outra” foi o resumo do consenso obtido e é nesse sentido que modificamos o conteúdo da meta.
    O movimento pela Educação Inclusiva é histórico e centenas de entidades, educadores, gestores públicos e familiares que lutam por educação inclusiva (e que são AMPLA MAIORIA!) não foram ouvidos. O movimento solicitou à Comissão de Educação uma segunda audiência, em que se pudesse haver, de fato, contraponto, o que nos foi negado. E isso precisa estar registrado.
    Reiteramos total apoio à redação da Meta 4 dada pelo senador José Pimentel, na Comissão de Assuntos Econômicos, que respeita o texto original oriundo da Conferência Nacional de Educação (CONAE/2010). O Senado Federal não pode macular sua imagem redigindo textos que claramente confrontam a Constituição Federal, por pressão de políticos que se beneficiam do lobby das instituições que lutam contra a inclusão escolar de crianças e jovens, pois direitos fundamentais são inegociáveis.
    Inclusão geral e irrestrita. Onde que que haja um lugar para “separar” seres humanos uns dos outros é para este lugar que crianças e jovens correm o risco de serem encaminhados. Precisamos dar um basta à exclusão educacional. Dinheiro público deve estar na escola pública, na formação de professores, na contratação de recursos humanos, na aquisição de recursos materiais de alta e baixa tecnologia, na acessibilidade física e de comunicação e na melhoria da qualidade da educação pública, para todos, sem restrições.

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  35. Lembrança

    Essa defesa da exclusão, feita por alguns, me lembra aqueles seres iluminados que foram contra a política antimanicomial, há mais de 10 anos.

    “Que absurdo”, diziam. “Vão acabar com os manicômios e obrigar as familias ( sempre elas, tão perfeitinhas ) a viver com o maluco em casa !”, ” 

    Repetiam a exaustão que a rede pública não poderia atender a todos os “loucos” do país, que seria o caos, teriamos loucos violentos vagando pelas cidades, atacando cidadão de bem ( seja lá o que for isso ).

    Dez anos depois, se a situação não está ótima, pelo menos temos uma enorme quantidade de pessoas que passou a ter uma vida mais digna, mais inclusiva, mais social, e há muitos relatos por aí de familias que foram transformadas, para melhor, por receberem, compreenderem e conviverem com um ente diferenciado.

    Mas parece que os exclusivistas tem preconceitos intransponíveis, e para justificá-los, criam obstáculos, como esse da rede escolar não estar preparada.

    Ora, se a rede escolar é um caos, que lutem para melhorá-la, para todos, não apenas para os especiais. Um erro não justifica outro.

     

  36. Educação inclusiva

    Toda educação pública no Brasil é inclusiva. Tem autista, borderline, estuprada, filho de traficante,traficante, sicopata e outros com mais sorte. Sera que alguem sabe que a escola faz o que os pais e a historia não conseguem, o problema educacional de Brasil não existe. O problema é a miseria cultural, a exclusão e a explotação histórica.

  37. Educação inclusiva?

    Sr. Nassif, 

    Desculpe-me a franqueza, mas o Sr., provavelmente, nunca lecionou na educação básica deste país e, portanto, não conhece a situação da educação atual, ou seja, a da “vista grossa” sugerida pelo MEC, a do faz de conta. Muito blá, blá, blá e pouco ação. Nas escolas em que atuo, não existe acessibilidade e nem salas multifuncionais, aliás, se tiver qualquer espaço “sobrando” em uma escola, as secretarias de educação tratam de abrir novas turmas, não restando nada, além de salas de aulas completamente lotadas. A realidade é que, os políticos levantam uma espécie de barraco, e quem tem a obrigação de transformar este em uma escola são os professores que, aliás, foram transformados em “cuidadores”, já que o cochecimento, o desenvolvimento intelectual, parece não ser tão importante. O que tem muito investimento é a propagando do MEC, senão, vejamos: conseguiram trazer a Copa e as Olimpiadas para o Brasil (não se sabe a que custo), porém, pergunte quantas escola tem um ginásio para a prática de esportes. Quanto muito um pátio muito mal cuidado e virem-se. As escolas mal conseguem se manter com os minguados recursos vindos do governo e querem inventar “vanguardismos” a pretexto sei lá de que.  Nós temos um país que não consegue criar tecnologia pois não investe de verdade em educação. Todos os produtos de consumo são provenientes de tecnologia estrangeira ou de empresas estrangeiras instaladas aqui, a pretexto de aumentar o número de empregos e que, no entanto, enviam seus lucros milionários para seus países. Inventam modismos metodológicos que transformam a indolência em “aprovação automática”, restultando em estudantes que mal sabem ler e escrever. A grande maoria dos professores da educação regular básica deste país não tem formação para trabalhar com alunos de inclusão. Estes alunos, com “necessidades especiais”, excetuando-se necessidades físicas, precisam de atendimento especializado, inexistente na escola regular. Caso contrário vão perder a oportunidade de desenvolver suas capacidades de forma a aumentar sua qualidade de vida. Repito, as escolas públicas de educação regular não têm condições de atender esta demanda. Não se poder “demonizar” as instituições que, através dos anos, acumularam conhecimento para atender estas pessoas. Se são políticas ou não, é outra discussão. Infelizmente neste país a politicagem tomou conta de várias instituições, inclusive as que deveriam se manter imparciais. Não basta, apenas, universalizar a educação. Todas as crianças na escola não significa educação de qualidade. Agora mesmo, os lá de cima resolveram que os alunos da educação infantil, ou seja os de 4 e 5 anos devem frequentar as escolas de ensino fundamental. Ora, mas para este alunos é necessário uma estrutura toda especial que estas escolas não tem. Como a demanda é muito grande, e nada foi feito, ou seja, não construíram escolas infantis quando era preciso, resolvem por decreto que as escolas de ensino fundamental, já esgualepadas, assumam mais este compromisso. Eu gostaria, sinceramente, de mais seriedade e menos propaganda. 

  38. Todo mundo junto!

    No início devem aparecer inúmeras carências, dificuldades e problemas para as escolas públicas e privadas receberem os deficientes.

    Mas se queremos de verdade acabar com a segregação, as escolas e a sociedade terão de fazer um esforço e aprender a lidar com esta situação. 

    Creio que a educação inclusiva não é bom apenas para os portadores de deficiência.

    Também os alunos sem deficiência tem uma bela e proveitosa experiência. Não é verdade?

     

    Penso que o dever da esquerda é lutar contra a segregação.

    Parece mesmo que a posição de alguns representantes da esquerda no governo é função de calculo eleitoral.

    Pega mal entre muitos eleitores conservadores e/ou mal informados ser “contra a APAE”.

  39. educaço inclusiva eh uma

    educaço inclusiva eh uma questao de Direitos humanos e todos devemos ser a favor disso, tenho uma experiencia dentro de casa, pois minha irma foi incluida na marra, mas eh muito feliz e todos se humanizam com a convivencia com o outro. TODOS.

  40. A máquina pública e os oportunistas

    Muito triste e muito educativo o texto, saber que PSDB e PT estão alterando projetos inclusivos sem o devido conhecimento do eleitor brasileiro, normalmente desatento para as questões relativas ao poder público, ainda bem que a lucidez do PSOL criou um limite para que este ato destrutivo. Deixando de cumprir seu papel de governança, PT e PSDB se igualam tentando retroceder em ações que adotam posturas séria sobre o tema da inclusive. Tudo isso regado ao desgaste institucionais causado pelo chamado “oportunismo”, ceifadores do uso correto e responsável da máquina pública. Cenário doloroso, não me orgulho deste arremedo de República, fico com a tensão causada pelos disfarces midiáticos que iludem as massas por falta de aprofundamento em sua reflexão. Na República dos Eleitores Iludidos, o mundo estranho das pessoas que são facilmente enganáveis. Assim fica fácil para os oportunistas.

  41. Educação Inclusiva

    Nassif,

    no jornal de propaganda do governo do Estado do Pr, “Nossa Esola” número 18 (outubro), tem uma matéria que parece confirmar tudo o vc vem dizendo dos investimentos do governo em instituições privadas com dinheiro público, a título de inclusão. Está na pgina 02. Eu não consigo reproduzir aqui. Está disponível em 

    http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/Nossa_Escola/nossa_escola_18.pdf

     

      

  42. Educação Inclusiva

    Caro Luis Nassif,

    Obrigada pelas considerações positivas com relação ao nosso trabalho. De fato, sentimos muito em alterar nossa razão social, mas ao definir pelo Centro de Atendimento e Inclusão Social (CAIS) optamos por uma nomenclatura que melhor representasse nossos princípios, ética, a busca pela inclusão e autonomia das pessoas atendidas. CAIS significa um lugar de passagem, um ponto para se ancorar ao final de uma viagem em um porto seguro, ou a passagem para se embarcar em nova viagem e explorar novos horizontes. Este é um significante que melhor representa nossa missão. As crianças, jovens e adultos e seus familiares que estão em atendimento conosco têm este conhecimento e esta certeza de que aqui não é fim de linha ou a única opção de convívio social. Sou superintendente do CAIS, tenho formação em psicanálise e mestrado e doutorado em Ciências Sociais. Tanto meu mestrado, quanto o doutorado foram sobre a inclusão das pessoas com deficiência. O primeiro foi sobre a inclusão no trabalho e o segundo sobre o papel das organizações (escolas comuns e/ou especiais) no contexto inclusivo. Sou uma defensora da inclusão não só pelos estudos acadêmicos, mas principalmente por nossa prática institucional, pois quanto mais trabalhamos com a inclusão, mais percebemos seus resultados e mais a defendemos.

    Com esta visão em relação à inclusão realizamos várias ações:

    ·         A inclusão escolar: desde 2003 as crianças em idade escolar vêm apenas para o atendimento educacional especializado, uma ação complementar e no contra-turno da escola comum.  Em função disso, fomos referência para o MEC, que ao implantar o AEE, em 2005 nos convidou a escrever um livro sobre este atendimento em conjunto com a professora da UNICAMP Maria Teresa Egler Mantoan. Desde 2006 fazemos a formação continuada de educadores da rede de Contagem, no modelo da discussão de caso e realizamos cursos de atualização para profissionais de diversos municípios e estados sobre a inclusão escolar e o AEE para a Deficiência Intelectual e Autismo. Em 2014 vamos realizar um curso de especialização no mesmo tema em conjunto com Universidade FUMEC de BH.

    ·         A inclusão no trabalho: desde 1998 empregamos trabalhadores com deficiência intelectual e já contamos com mais de 45 empresas parceiras na inclusão e temos 245 pessoas com deficiência intelectual empregadas na grande BH. Temos um trabalho de inclusão junto às empresas considerado modelo pelo Conselho Estadual de Trabalho e Geração de Renda (CETGER). Em 2009 recebemos o prêmio de melhor programa em Reabilitação Profissional na categoria Prestadores de Serviço. Segundo o Ministério do Trabalho fomos a 1ª instituição a inscrever o programa Jovem Aprendiz para jovens com deficiência e iniciamos neste ano de 2013 as primeiras turmas deste programa.

    ·         O trabalho clínico preventivo, bem como o embasamento na psicanálise para a deficiência intelectual e o autismo também são um exemplo de inovação para a área. Desde 2009 temos uma parceria com a maternidade municipal de Contagem para realizar o Acompanhamento de Bebês (AB) prematuros com risco para desenvolver uma deficiência ou o autismo. Este projeto foi referência para o programa PIPA lançado pela Secretaria de Estado de Saúde de MG neste ano. Mais recentemente fomos convidados a participar do Comitê da Deficiência Intelectual do Ministério da Saúde.

    Mas, o fato de sermos pioneiros e até inovadores em alguns programas nos coloca a margem de processos e projetos já estabelecidos há muitos anos, esclareço:

    A inclusão escolar: ao se contemplar o AEE, o MEC sustenta uma proposta inovadora (pesquisei em outros países a inclusão escolar e tem sido um desafio para todos os países membros da ONU), mas a implementação é lenta e prejudica aqueles que querem implantá-la. Havia o convênio com a Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) que através da cessão de professores complementava esta ação na educação escolar. Mas, como você mesmo noticiou, este convênio foi cortado ao nos recusarmos a retroceder em nosso trabalho inclusivo. Ao solicitarmos à SEE- MG um convênio separado que beneficiasse a inclusão e nos reconhecendo como um Centro de Atendimento Educacional Especializado, esta Secretaria alegou que não poderia fazê-lo, pois precisaria da normatização e parecer do Conselho Estadual de Educação de MG para este fim. Este por sua vez nos informou que não sabia como fazê-lo, pois isto não existia para eles. Segundo eles, o nosso foi o primeiro pedido neste sentido e seria constituído um comitê técnico para fazer a deliberação, mas até hoje não temos o parecer ou nosso registro (tem mais de um ano que este pedido foi protocolado). Em consideração a projetos inovadores em prol da inclusão deveria haver uma acompanhamento na evolução das políticas públicas.

    Com relação à inclusão no trabalho: existe a legislação específica que obriga as empresas a contratarem e define o emprego seletivo com a intermediação (que pode ser de uma organização social especializada). A pessoa que é mais comprometida, como no autismo ou na deficiência intelectual precisa dessa forma de colocação, um tipo de emprego apoiado no momento da contratação. Ou seja, colocamos as pessoas com deficiência e fazemos um trabalho intenso com as empresas para que estas pessoas não fiquem segregadas no próprio ambiente de trabalho, para que esta contratação lhe permita uma atividade laboral de fato e para que as famílias aceitem e percebam a importância desta colocação para a conquista da autonomia de seus filhos com deficiência. Tanto a educação profissional quanto a contratação exige uma equipe especializada, composta por educadores e profissionais da área clínica e social. Não existem recursos ou programas que permitam esta ação. Estas ações têm sido subsidiadas em parceria com as empresas e pessoas físicas que contribuem através de doações para a instituição. As empresas, por sua vez queixam custear uma ação que acham que deveria ser financiada pelo poder público.

    Na área de saúde os entraves burocráticos são também semelhantes. O AB, um programa inovador na prevenção foi desenvolvido praticamente sem nenhum recurso público. Mais uma vez procuramos a sociedade civil e empresas para nos ajudar a pagar nossas contas. O projeto foi apresentado à SES de MG que implantou o programam PIPA em MG, a partir de nossa experiência e estudos teóricos. Após 4 anos, estamos na fase de credenciamento e habilitação deste programa no município de Contagem.

    Ficamos apreensivos com tudo que vivenciamos, estamos em uma sociedade contemporânea sem referências na qual o processo de vitimização é escandaloso e se procura culpados para tudo. Nesta confusão, existem aqueles que se aproveitam e outros que caem em um maniqueísmo doentio. Presenciamos lutas fervorosas e recusas doentias à inclusão, criando lados opostos entre os advogados (defensores) e os promotores (acusadores) da inclusão, como se fossem inimigos e travassem uma guerra inútil. Nesta dicotomia existem aqueles que atacam as ONGs como sendo perversas à ação do Estado e infelizmente algumas atitudes demonstram esta possibilidade. Mas diante disto, vivenciamos um verdadeiro policiamento, são inúmeros registros em dezenas de órgãos, documentos comprobatórios de nossa lisura, fiscalizações, regulações, controles e auditorias cada vez mais rigorosos. Ressalto que toda verba pública que recebemos, precisa de uma prestação de contas detalhada.

    Percebo que estamos aprendendo a fazer a inclusão, assim como o próprio exercício da democracia. Para se construir uma sociedade inclusiva é preciso permitir a participação de todos; precisamos realizar as transformações necessárias, desde nossas relações com a diferença, na forma das instituições se organizarem, sejam escolas comuns, especiais ou empresas e em nossas concepções de ensino e até mesmo de gestão. Desta maneira, o Estado deve apoiar a inclusão com políticas públicas verdadeiramente inclusivas, buscar o diálogo com a sociedade civil e garantir a sustentabilidade de organizações inclusivas e parceiras na implementação destas políticas.

     

    Cristina Abranches Mota Batista,

    Superintendente do CAIS,

    http://WWW.CAIS.net.br

    Fone – 31-33931988.

     

  43. Sr Nassif, não queira

    Sr Nassif, não queira defender a inclusão dessa forma. Não faça isso. A Escola Pública não está preparada. É uma inclusão “as avessas” pois o aluno entra “bobinho” e sai “bobão”. É isso que se quer ? Nossas escolas não estão dando conta nem de fazer  o básico –  ensinar a ler, escrever e fazer contas básicas: somar. subtrair, multiplicar e dividir – para alunos considerados “normais”.  Tenho um dó enorme quando entendidos de gabinetes tentam fazer da Escola Pública um laboratório para teses revolucionárias que resultam em prejuízo a toda uma geração. Desculpe o excesso de aspas. Nada contra o aluno ou a família achar que deve frequentar uma escola regular. Direito seu. O que não pode é ser obrigatório. Há anos, o Estado vem tirando das crianças ditas “normais” a chance de competir de igual pra igual com as escolas particulares, justamente por que prioriza o social( tadinho, é pobre), o diferente(tadinho, é deficiente) enquanto aquele que tem vontade de aprender se sente cada vez mais desmotivado e desestimulado na sala de aula. Que bom seria que todos tivessem chances iguais com suas particularidades atendidas, mas não é isso que ocorre.

    1. Meus parabéns, Maria Regina!

      Meus parabéns, Maria Regina! Você disse exatamente o que eu penso sobre o assunto! Vale todo tipo de “paternalismo” na escola pública, afinal, é educação para os pobres e se eles aprenderem a pelo menos comer com o garfo já vai estar bom. Agora, quero ver fazer inclusão na escola de ELITE, na boa ETEC ou no antigo CEFET, no colégio D. Pedro II, no Rio. Dali o cara saí para o ITA, USP, UNICAMP, UNIFESP, UFRJ e para os melhores postos que uma sociedade pode oferecer….. agora, os poucos bons alunos da escola pública e seus professores terão que lutar contra tudo o que é tipo de “bondade” dos “gênios” do sistema se quiserem chegar a algum lugar…

    2. educação inclusiva

      É realmente um ambicoso e inteligente projeto, mas aplicável,somente, em países nos quais a educação não está na UTI como no caso brasil. Temos uma educação, meia boca, que não consegue atender os alunos sem necessidades especiais, como atenderemos a demanda dos especiais? Sabemos, que o objetivos da elite é terminar de dizimar os professores que estão excluidos do direito de viver com o mínimo de dignidade, pois sem salário, sem vez e sem voz o professor tem a cada dia menos importancia para essa elite corrupta, hipócrita e conspurcada!!!!

       

      pode tripudiar do povo, mas um dia a casa cai!!!!

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