Altos níveis de educação não afastam pessoas da religião

Jornal GGN – Durante décadas, acreditou-se que altos níveis de formação educacional afastavam as pessoas da religião. Há uma série de pesquisas que relacionavam, por exemplo, ensino superior ao declínio religioso nos Estados Unidos. Mas um novo estudo da Universidade de Nebraska-Lincoln sugere que há uma mudança de geração acontecendo na forma sobre como o ensino superior está afetando a filiação religiosa.

“Há uma grande quantidade de artigos e livros, a partir dos anos 50, 60 e 70, que falam sobre como são mais propensos à desfiliação ou abandono da religião aqueles com maior formação educacional”, afirma o sociólogo Philip Schwadel, que comandou a pesquisa. “Sem dúvida, pesquisas mais antigas mostraram que as pessoas altamente educadas eram mais propensas a abandonar a religião”.

O estudo de Schwadel, no entanto, mostra que, em gerações mais jovens e mais bem preparadas, isso não é mais verdade. O estudo, que usou dados de 38.251 pessoas, demonstrou ter ocorrido uma troca para os nascidos depois de 1940, com a mudança mais pronunciada entre os americanos nascidos depois de 1960.

“Na década de 1960, para as pessoas nascidas naquela década, não há efeito da educação sobre desfiliação religiosa”, diz Schwadel. Nos segmentos mais jovens pesquisados, as tendências do efeito da educação sobre a secularização está completamente invertida.

“Para as gerações mais jovens, são os americanos com menor educação [formal] que são mais propensos à desfiliação da religião ou dizem que não têm filiação religiosa”, ressalta o pesquisador. “Este estudo sugere que, pelo menos em um nível individual de análise, não são os mais altamente educados que estão conduzindo esta mudança”.

Schwadel sugere que vários fatores poderiam estar produzindo a mudança. Ele disse que suspeita que a maior força motriz é o crescimento no número de americanos com nível superior. “O ensino superior tem crescido tanto que também é possível que é o perfil de quem vai para a faculdade que mudou, e isso levou a algumas das mudanças que vemos no estudo. Há muito mais oportunidades para manter a sua religiosidade, enquanto você está na faculdade”.

O pesquisador ressalta, contudo, que quando se olha para a população como um todo, o ensino superior ainda tem grande influência sobre desfiliação religiosa, mas ele suspeita que já não ser verdade no futuro. Para ele, “a não ser que algo drástico aconteça para mudar essa relação novamente”, dentro de 50 anos a formação universitária não terá nenhuma influência sobre a inclinação religiosa.

Com informações do Phys.org

Redação

44 Comentários

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    1. Tambem acho.  O estudo esta

      Tambem acho.  O estudo esta errado, ponto final.  Nao existe correlacao logica estabelecida entre ser aprisionado emocionalmente por uma religiao e…  e “aprender” em todos seus aspectos.  Acontece que tudo que voce pensa sobre uma religiao quando a tem eh… emocional.  Nao eh intelectual.

      Note se que eu sou espirita ate os fios de cabelo do dedao do pe, e minha filha nunca ouviu conversa sobre religiao de mim e nem vai ouvir:  minha filha nao vai ter religiao porque eu nao deixo.

      1. “O estudo esta errado, ponto

        “O estudo esta errado, ponto final.”

        Poxa Ivan, pega leve, cara. Nao li e nao gostei, e’ uma posicao indefensavel. Pode ser que o estudo esteja errado e pode ser que nao. Mas antes de ler o trabalho nao da’ pra dizer que esta’ errado. Caso contrario e’ puro preconceito de sua parte. E esta e’ uma postura puramente “emocional” e nao tem nada de “intelectual.”

        “Sou espirita…”. Aqui parece que voce esta’ dizendo “gostei mas nao li…” O espiritismo, religiao nascida na Franca moderna, se orgulha de ser uma religiao racional e completamente aberta para a ciencia (ciencia, nao o cientismo). Alias, o espiritismo se considera tambem uma ciencia, alem de filosofia e religiao. No passado era “ciencia oculta,” porem, nao mais. E de acordo com dados estatisticos, a comunidade espirita tem uma base educacional bastante razoavel, e nao daria para dizer que seja um bando de pessoas desprovidas da faculdade da inteligencia racional, ao lado da inteligencia emocional e social.

        “Minha filha nao vai ter religiao porque eu nao deixo.”

        Perai’, amigo, essa postura ta’ mais pra fanatico religioso islamico ou fundamentalista cristao/judeu, ou “scientistic” (a la Richard Dawkins), do que para uma pessoa com posicoes liberais, pra nao dizer espirita.

        Voce tem que transmitir alguns valores para sua filha, e aqui e’ dificil voce excluir alguns de origem religiosa: amor, compaixao, solidariedade, fraternidade, caridade, as virtudes opostas aos “pecados capitais,” etc.

        Depois e’ relaxar, confiar e deixar que o discernimento da criaturinha faca o seu trabalho e lhe aponte suas direcoes na vida. Isto e’ crescer, e tornar-se uma pessoa.

         

        1. “Voce tem que transmitir

          “Voce tem que transmitir alguns valores para sua filha, e aqui e’ dificil voce excluir alguns de origem religiosa: amor, compaixao, solidariedade, fraternidade, caridade, as virtudes opostas aos “pecados capitais,” etc.”:

          !!!!!!!!!!!

          Minha filha ja tem esses valores sem religiao.

  1. Uma explicação possível.

    O caboclo argumenta que “é possível que é o perfil de quem vai para a faculdade que mudou, e isso levou a algumas das mudanças que vemos no estudo”.

    Sim, acho que nesse ponto há concordância geral. O estudo sugere que a universidade está deixando de influir na escolha (ou abandono) da religião. Uma provável explicação é que a universidade moderna está cada vez mais mergulhada num paradigma de especialização técnica. “Excelência” passou a ser sinônimo de especialidade técnica  de alto desempenho.. E isso está bem distante da formação de pensadores capazes de transformar o mundo com novas ideias… Faltando aos técnicos modernos a capacidade de repensarem-se e transformarem-se…

    É nessas horas que vejo a sorte que tive em não ter estudado por vias ortodoxas… É verdade que não fiquei com aquele polimento que é tão agradável àqueles que se contentam com a forma…

  2. Pesquisa diferente em lugares diferentes

    O artigo parte da base que o povo americano, onde a pesquisa foi feita, é altamente educado; e eu discordo, pelo menos no tipo de educação que faria alguém prescindir da religião. O povo dos EUA é ingênuo, altamente influenciável pelo PIG de lá e, em minha opinião, profundamente inculto em assuntos de cultura geral, ciências sociais e até em geografia (ainda acham que a capital do Brasil é Buenos Aires).

    O cidadão dos EUA faz parte de um tipo de cultura consumista e alienada, vivendo numa aparente “zona de conforto”, onde a religião não é necessariamente o caminho para esquecer uma realidade adversa, mas, pelo contrário, a religião é trazida ao convívio cívico do seu dia-a-dia, não mais como algo divino, mas sim como um ritual social, que faz parte do “american way of life”. Igrejinha simples de madeira, sem tanta religiosidade assim.

    Países realmente desenvolvidos foram os primeiros em abandonar o Papa, desde o Lutero.

    Países de tendência comunista acham a religião o ópio do povo

    Já em países do terceiro mundo, onde existe massa crítica de verdade, numa sociedade descontente e insatisfeita, criativa, longe do desenvolvimento, muito fora da sua zona de conforto, aí sim, é mesmo o pobre quem procura respostas divinas e o conforto na sua igreja. O pessoal mais instruído adquire cultura geral intensa, suficiente para sentir-se colonizado e usado e, na procura de soluções terrenas aos seus problemas, repudia a manipulação fetichista e cartorial de algumas crenças, e acaba afastando-se gradativamente da religião, depois de adquirido um determinado nível de consciência cívica. Já o pessoal mais conservador sempre encontrará no Opus Dei uma forma mais chique de apresentar-se a Deus.

  3. Bom, para começar a chamada

    Bom, para começar a chamada do post não encontra respaldo no exarado no texto. Em nenhum momento este afirma que  se estabeleceu  esse novo quadro no qual “altos níveis de educação não afastam pessoas da religião”. Ademais, os EUA não é o mundo e tendência não é fato consumado. 

    O artigo não é conclusivo acerca da hipótese. Tanto é que no final ainda usa termos como “suspeita”. 

     

    – 

    1. bom para começar a chamada

      È o efeito manada,somos iguais a porco espinho,nao vivemos sozinhos e juntos espetamos uns aos outros.O Ministro Barroso quando ficou doente saiu a caça de qualquer coisa queo curasse e eu tambem apelo para tudo quanto é santo.Pertencer a um bando ,mesmo que seja um time de futebol é a essencia divina,faz parte do nosso show.E a religiao oferece curas de facil alcance ,ate amenizar o sentimento de culpa.Tambem nao existe nada melhor para arrumar uma guerra ,coseguir fortunas em dizimos. O negocio é bom,gira a roleta da vida.

  4. Até a primeira turbina

    Até a primeira turbina falhar…….

    Daí todo mundo vira crente…….hehehehe

    Eu não sou crente, mas lá em cima à trinta mil pés, sem sustenção física natural, na primeira turbulência haja bensedura…

     

    1. Nem como gracejo; aliás, vou

      Nem como gracejo; aliás, vou mais além: nem como reles molecagem, esse “argumento” deve aflorar num ambiente de pessoas mentalmente sadias. Talvez num hospício ou numa tertúlia de aleijados morais haja espaço.

      Mas covardia por covardia, acho muito maior a que por medos, em especial o da morte, se aliena de si próprio. Assimila e internaliza as mais arrematadas bobagens, quimeras e engodos filosóficos. 

      Tu dizes que não és crente. Nao acredito. Se te achas um covarde, é problema teu. Mas não misture isso com religião ou falta dela. Com crenças em deus ou em deuses. 

  5. Escandinávia

    Pede pra ele fazer essa pesquisa nos países escandinavos… Não por acaso reúne os maiores e melhres índices de educação e ateísmo!

    1. e no entanto são Estados com

      e no entanto são Estados com religião oficial, seguida pelos monarcas. Melhor não confundir as coisas. Gosto muito da Escandinávia, é meu modelo de vida e de Estado, mas não é perfeita.

  6. Há o efeito das drogas nos

    Há o efeito das drogas nos estudantes dos EUA, ao nível do curso superior, com a desfiliação da religião.

    Esse estudo é uma espécie de lavagem cerebral em favor da guerra, venda de armas, consumo de bebidas, maconha com receita, filmes pornográficos e as depravações de livre escolha, por quem passa a conviver com as gerações do grande satã.

    Morei por lá em 1990, e nesta época mais de 50% das pessoas usavam ou já usaram algum tipo de droga.

  7. O aparente paradoxo da degradação dos costumes

    Desde os primórdios das civilizações temos notícias da decepção dos educadores com as novas gerações…

    Ainda hoje se repete essa ladainha de que os jovens estão cada vez piores, menos interessados em aprender, mais rebeldes, mais burros, mais chatos, etc…

    Bom, exceto em situações singulares e de curta duração, fosse verdade essa tendência, os jovens de hoje teriam comportamentos similares aos animais domésticos… É claro que existe algo que não está sendo dito (desde a antiguidade clássica, ao menos).

    Na minha opinião as pessoas que recitam essa ladainha o fazem por desconhecer um aspecto fundamental da formação dos indivíduos: o entendimento profundo dos princípios e a consciência do que se aprendeu não estão em sincronia com os educadores. Tudo acontece, resumidamente, da seguinte forma: a criatura é submetida a anos de doutrinação e não mostram resultados imediatos…  Por volta dos 30 anos, acontece uma espécie de integração de tudo que foi acumulado nos anos em que a  criatura foi bombardeada pelos educadores. O cara finalmente assimila os valores que lhe foram ensinados nos anos anteriores… O professor não vê esse “milagre” acontecer .. para poder apreciar esse milagre, teria de acompanhar a criatura até o início da meia idade….

    É mais ou menos isso ai….

     

    PS – Eu não aguento mais professores coxinhas reclamando que os jovens estão “cada vez pior”..

  8. Falacias

    Mais um “estudo” que confunde correlação com causalidade. Tão confuso e mal fundamentado que nem se percebe que conclusão se chegou ou a que conclusão pretende induzir os incautos.

      1. o que eu quis dizer é que eu

        o que eu quis dizer é que eu coloquei algo sem relação com o artigo. Robin Williams já deixa saudade! RIP!

        1. sim, eu entendi. mas

          sim, eu entendi. mas coincidentemente, refletindo a respeito do texto me veio à cabeça o fato de estarmos assistindo a muitos suicídios de pessoas famosas. não que isso seja um fato perceptível estatisticamente, mas que talvez seja consequência de um mundo que, ao meu ver, parece estar num tremendo retrocesso.

  9. Cruz credo!

    ‘Atordoado, permaneço atento’

    ‘Tanta mentira, tanta força bruta’

    Pai, afasta de mim essa pesquisa e traga um cálice da boa!

    ‘A Bênção Deus é Grande!’

  10. Há níveis e critérios consideráveis

    Quando se trata de fundamentalismo religioso para mim é óbvio de que a educação tem efeitos saneadores. Mas ainda hoje a religião é um bom pretexto para formação e aproximação de comunidades. Com educação a relação com a religião é mais equilibrada. Para quem não é exigente quanto a racionalidade de suas crenças a religião continua sendo um álibe social atraente.

  11. ESPÍRITAS TÊM OS MELHORES INDICADORES DE EDUCAÇÃO

    http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/06/29/espiritas-tem-os-melhores-indicadores-de-educacao-e-de-renda-aponta-pesquisa-do-ibge.htm

    ESPÍRITAS TÊM OS MELHORES INDICADORES DE EDUCAÇÃO E RENDA, REVELA CENSO

    Hanrrikson de Andrade
    Do UOL, no Rio

    29/06/2012

     

    Dados do Censo Demográfico 2010, divulgados nesta sexta-feira (29), mostram que a população que se autodeclara espírita tem os melhores indicadores de educação e renda em relação às demais representações religiosas no país.

    Os espíritas têm a maior proporção de pessoas com nível superior (31,5%) e os menores índices de brasileiros sem instrução (1,8%) e com ensino fundamental incompleto (15%). Apenas 1,4% das pessoas que se declararam adeptas desse grupo religioso não são alfabetizadas.

    Quanto às classes de rendimento acima de cinco salários mínimos, os espíritas também se destacam com incidência de 19,7% –a pesquisa considera a distribuição das pessoas de dez anos ou mais por rendimento mensal domiciliar per capita.

     

    A pesquisa indica ainda aumento da população espírita, que hoje é de 3,8 milhões, e das pessoas que se declararam sem religião (aproximadamente 15 milhões).

     

    1. Isso é natural. O Espiritismo

      Isso é natural. O Espiritismo surgiu no século 19 como uma forma de charlatanismo para arrancar dinheiro dos ricos, da mesma forma como o catolicismo desempenhou o papel de controle social durante séculos. É natural portanto que o espiritismo propague uma série de ideias que que seduzem os mais endinheirados, enquanto o cristianismo é uma religião de extração social mais baixa.

      Se você tem dinheiro e posição social, você não tem tanto interesse na noção de pecado e culpa. Você quer se sentir especial, com uma “missão” no mundo e precisa de alguma forma justificar o acaso da sua fortuna com baboseiras do tipo “lei da reação”, “karma” etc. Ana Maria Braga que o diga. De bônus algum nhonhô de centro espírita pode satisfazer seu ego dizendo que você foi Cleópatra ou Napoleão na outra encarnação.

      E quem não acredita que o espiritismo surgiu e se manteve como charlatanismo, leia sobre as irmãs Fox e veja as fotos de Chico Xavier ao lado de “ectoplasmas” (digite Chico Xavier Ectoplasma no google e procure as imagens). Procure o nome Otília Diogo no google.

       

       

       

      1. Cristianismo não é religião,

        Cristianismo não é religião, é no máximo, um princípio e bastante amplo, por sinal.

        Na verdade existem várias religiões que são consideradas cristas, como catolicismo, as evangèlicas tradicionais, e também as neopentecostais e advinha, o espiritismo também é uma religião cristã.

        Nota-se ainda que o colega comentarista nada conhece de espiritismo e prefere se apegar sempre a questões menores para depreciar a doutrina.

        Nâo se sabe o que o nobre colega ganha com isso, pinçando pontos supostamente negativos que seriam sobre a doutrina, que na verdade são de pessoas – que obviamente podem cometer todo tipo de erros e acertos – e não dos princípios doutrinários em si.

        1. Não quero discutir a questão
          Não quero discutir a questão técnica de ser o cristianismo uma religião ou não. Cristãos, por definição, acreditam na divindade de Jesus, o que exclui o espiritismo. Eu sou ateu e gosto dos ensinamentos do boêmio de Nazaré, isso faz de mim um cristão? Olhe para a sua própria ignorância em vez de se esquivar do assunto.

          Só não entendo por que o “nobre colega” acha que eu tenho que ganhar qualquer coisa quando simplesmente falo verdades que você não ousa refutar. Lembro ao nobre colega que sabe tanto de espiritismo que este se arvora o status de ciência, mais do que doutrina. E se essa ciência é feita pelas irmãs Fox, ou por camaradas que não sabem ou não querem distinguir um fantasma de uma mulher com panos enrolados no corpo, então não é ciência mas charlatanismo.

          “Se você quer viver na mentira, o problema é seu. Só não me impeça de dizer a verdade.”

  12. Quanto mais envelheço mais

    Quanto mais envelheço mais radicalizo minha não fé em religiões ou em deus ou deuses. Pelo menos o(a)s que me foram apresentadas até agora no limiar do sexto decênio. 

    Nasci e me criei num ambiente religioso. Minha educação básica foi em seminários; em instituições radicalmente conservadoras. Mas fiz foi “involuir” em termos de crenças. A cada dia que passo mais se torna difícil não só entender, mas dar um mínimo de valor a elas.

    Não foram leituras filosóficas que me induziram ao agnosticismo, mas a simples experiência; os necessários questionamentos, em especial a absoluta falta de sentido para a vida e questão do Mal.  A mais abjeta alienação de nós próprios que é o efeito mais devastador das religões. Em especial as monoteístas. 
     

    Assistam esse vídeo abaixo e reflitam

    .[video:http://youtu.be/41vvzGeXA6k%5D

    1. Tema fascinante

      A religiosidade e as questões que a ela estão associadas, como a existencia ou não da alma, a vida após a morte, a origem do mal, de onde vem nossa consciencia, a origem do Universo, são os temas mais fascinantes que o espirito humano pode contemplar.

      Pena que o debate degringolou para uma simplificação espúria e um sectarismo incompreensível até para os padrões atuais de nossa sociedade.

      Se as pessoas se dedicassem a uma reflexão aprofundada sobre esses temas, partindo de suas experiencias de vida e de seus sentimentos mais intimos, e também seguindo as referencias disponiveis em toda a historia da filosofia, desde a antiga Grécia, ganhariam muito mais do que prestar a atenção nesse falatório inconsequente que a midia e determinadas personalidades insistem em nos envolver.

      1. Concordo. A boa e velha

        Concordo. A boa e velha Filosofia perdeu terreno para o niilismo capitalista ou,de outro lado, para a sectarismo religioso. A-religiosidade, irreligiosidade, ateísmo, agnosticismo são posições filosóficas e não implicam necessariamente, no desconhecimento ou ânimo para destruir ou impedir a religiosidade ou qualquer tipo de crenças de fundo espiritual. O que não impede, é óbvio, de denunciar seus efeitos avaliados como deletérios.

  13. O resultado da desfiliação

    O resultado da desfiliação religiosa é mais ou menos assim: Deus abraça o estudante quando ele está na igreja ouvindo a sua palavra. Sua palavra diz o seguinte: Satanás foi um anjo de luz que conheceu a bíblia como ninguém, mas se rebelou; e querendo ser maior do que Deus foi expulso do céu. Então, Satanás veio ao mundo para matar, roubar e destruir os alunos de Deus. 

    Atualmente, os pesquisadores preferem dar uma mão à desfiliação da religião, repetindo a rebeldia do aluno superior.

    O anjo de chifres aproveita essa falta de retaguarda espiritual, já que na realidade existe lindas prostitutas, moteis mais aconchegantes do que o lar com a esposa, e os prazeres mais imediatos do que a vida eterna.

    Porém, o que as pesquisas não concluem é que, quando as pessoas morrem satanás pode estar na porta do cemitério as esperando para lhes colocar um chifre no inferno. 

  14. entendi nada…que relação alegórica teológico-política

    entendi nada…

    que relação alegórica teológico-política este post subliminar pode ter entre dilma e a educação universal da nação feliz cujo deus sutil é o senhor einstein viajante, no tempo <> espaço > velocidade = luz, para o sagrado templo de salomão, o sábio espinosano e senhor rei bíblico supremo do espírito da ética no governante de seu povo eleito…

  15. Das Escrituras surgiram

    Das Escrituras surgiram muitas religiões!

    O Religioso Karl Marx fundou a sua religião seguindo a linha de raciocínio de Hegel(*)!

    (*) sem o mesmo saber!

    Hegel, por sua parte, desenvolveu a dialética com base nas escrituras, também!

    Por exemplo:

    Bem x Mal

    O Mal cria uma mentira x O Bem revela a verdade

    Surge um ser melhorado, isto é: antítese para o mal(mentira)!

    Marx atacou a manipulação da religião e seus efeitos na sociedade!

    Tenho certeza que o seu “amigo” Inglês descontruiu parte de sua obra!

     No rodar dessa dialética, tenho esperança de encontrar o Messia!

  16. Verdade. Conheço vários

    Verdade. Conheço vários advogados que beijam as mãos de pastores e bispos evangélicos para conseguir fidelizar clientes entre os fiéis. Não é a religião que os liga à igreja, é o dinheiro idiotas.

  17. Não tem nada a ver.
    Até

    Não tem nada a ver.

    Até porque religião, pelo menos para a grande maioria das pessoas (fora alguns fanáticos), está totalmente dissociada da ciência.

    A grande maioria crê em algo religioso mas também crê na ciência.

  18. Para discussão…

    Alguns assuntos para discussão:

    1. Alto nível de educação não significa necessariamente melhor formação, basta verificar a quantidade de cursos em faculdades brasileiras que formam pessoas despreparadas todo ano.

    2. A influência da televisão na dissiminação das religiões, em especial as evangélicas de cunho monetarista, é algo que não pode ficar fora de uma avaliação sobre este tema.

    3. Muitos “religiosos” encontraram na religião seu apoio para sobreviver. É impressionante a quantidade de pessoas com boa formação que se aproveitam das redes religiosas para promover seus produtos e participar deste mercado que não pára de crescer.

     4. A pesquisa foi feita nos EUA, onde uma pessoa se identifica como “religioso” e “cristão” e ao mesmo tempo mantém em casa uma coleção de pistolas, rifles e metralhadoras para atirar em qualquer um que não concorde com suas crenças…

    Vale a pena fazer um estudo similar em países reconhecidamente ateus para avaliar os fatores que levam as pessoas a acreditarem ou não em uma religião.

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