As entrevistas de Serra, um Conselheiro Acácio sem polainas

 
 
Há tempos aponto o esvaziamento intelectual de José Serra. É incapaz de  uma entrevista com uma ideia original sequer. Não consegue desenvolver teses sobre nenhum dos grandes temas contemporâneos, políticas sociais, inovação, abertura comercial, desindustrialização.
 
A exemplo do Conselheiro Acácio, seu repertório de respostas limita-se a identificar um aspecto (negativo) em qualquer tema que lhe é perguntado e apenas um. Dois, dá tilt. É incapaz de ir ao centro da questão, apontar o fator central e desenvolver uma ideia minimamente sofisticada. São chavões de bar em cima de bordões de turba, um niilismo medíocre e cansativo.
 
Se fosse um historiador bíblico indagado sobre a caminhada do Calvário de Cristo, responderia com ar grave: “Não gostei da Maria Madalena ter invadido a rua com aquela toalha”.
 
Sobre o suicídio de Sócrates, não tergiversaria: “Não tem cabimento tomar qualquer coisa sem testar”.
 
Sobre a descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral: “Um absurdo errar a rota daquela maneira”.
 
E sempre com o ar grave de quem pensou profundamente a resposta. Seu discurso político reduziu-se a isso: para cada tema, UM fato negativo qualquer tratado como se fosse relevante.
 
Confira na matéria do Valor, sobre a coletiva que ele deu ontem no Congresso.
 
Sobre a licitação de Libra – há um conjunto de análises a se fazer. O fato das candidatas serem estatais chinesas melhora o preço, de um lado, pode trazer conflitos de interesse do outro. As relações entre governo-Petrobras-estrangeiras serão contratuais, documentos legais reconhecidos por tribunais internacionais. A China é importante para o Brasil, por ser compradora de matéria prima. O Brasil é estratégico para a China por ser fornecedor. Qual a relação de dependência? 
Qual a garantia nas negociações com sócios soberanos? Abrem-se possibilidade de novas relações Brasil-China, para o bem ou para o mal. Única avaliação de Serra: “Quem diria que o Brasil um dia iria caminhar para ser colônia da China?”. É o Conselheiro Acácio sem polainas.
 
Sobre a hipótese de dobradinha com Aécio – há inúmeras considerações a serem feitas sobre vantagens e desvantagens de chapas puro sangue, sobre as alianças, sobre a relevância dos colégios eleitorais de São Paulo e Minas. Opiniao de Serra: “Delirar é livre delirar, podemos especular sobre qualquer assunto, mas não faz muito sentido”.
 
Sobre a dobradinha Marina-Campos – comporta inúmeras avaliações sobre a divisão do meio empresarial, sobre transferência ou não de votos, sobre terceira via. Consideração de Serra: “Foi uma aliança surpreendente e seus efeitos e consequências estão por vir. É muito difícil fazer previsões, muito cedo para avaliar”.
 
Sobre Dilma sugerir que adversários estudem – “Se a presidente Dilma estudou antes, não aprendeu. Se estudou no governo, também não está aprendendo. E governo não é para fazer curso de graduação e pós-graduação. Quem entra no governo já tem que entrar sabendo das coisas. Até para não começar errado e perder tempo”.
 
E terminou brilhantemente, com considerações clássicas e profundas sobre a expressão “para o que der e vier”: “Uma coisa é o que der e vier, outra coisa é se conviria do ponto de vista político ou não. Acho prematuro falar dessa situação (de ser candidato a deputado)”.
 
Do Valor
 
José Serra descarta aposentadoria da política
 
À vontade no papel de candidato a candidato à sucessão presidencial, o ex-governador de São Paulo disse que está “à disposição” do PSDB para o “para o que der e vier” nas eleições de 2014. Serra não disse que é candidato, mas também afirmou que não “iria desmentir” quem afirmasse o contrário. O ex-governador esteve ontem em Brasília para um seminário comemorativo aos 25 anos da Constituição de 1988.
 
Serra mostrou-se animado com as eleições de 2014. “Eu não me aposentei da política, muito pelo contrário. Aliás sou contra aposentadorias prematuras, precoces”, disse. Segundo o ex-governador paulista, a indicação do candidato do PSDB somente será decidida no próximo ano, como aliás “foi anunciado pelo próprio presidente do partido, o senador Aécio Neves”.
 
Já no palanque, Serra atacou a licitação do campo de Libra, marcada para a próxima segunda-feira, cujas previsões indicam como vencedor uma estatal chinesa: “É uma situação neocolonial. Quem diria que o Brasil um dia iria caminhar para ser colônia da China”? Serra circulou pelo Congresso e não se negou a tratar de nenhuma pergunta relativa à sucessão presidencial de 2014.
 
Questionado sobre a hipótese de ser candidato a vice de Aécio Neves ou vice-versa, foi taxativo: “Delirar é livre delirar, podemos especular sobre qualquer assunto, mas não faz muito sentido”. O ex-governador declarou-se surpreso com a filiação da senadora Marina Silva ao PSB, mas ainda acha cedo para se avaliar seu impacto nas eleições de 2014. “Vamos ver se o Eduardo Campos vai sair candidato”.
 
“Foi uma aliança surpreendente e seus efeitos e consequências estão por vir. É muito difícil fazer previsões, muito cedo para avaliar”, disse Serra. “Acho que surpreendeu até Eduardo Campos”. Dois dias antes Serra e Eduardo Campos conversaram e o governador de Pernambuco não trabalhava com essa informação. “É um fato novo e saber quais são as consequências disso, prever, é muito difícil”.
 
O ex-governador de São Paulo, no entanto, não tem dúvida sobre o papel do PSDB na campanha. “É a principal força da oposição”, disse. Afirmou não temer que os tucanos fiquem de fora do segundo turno das eleições de 2014. “Medo? Não acho que o PSDB vá ficar fora do segundo turno. Não é problema de ter medo ou não. Em política, trata-se de você na luta”.
 
Jornalistas perguntaram a Serra se não era o caso de o PSDB rever a intenção de indicar Aécio Neves como o candidato do partido, manifestada pela maioria dos diretórios, diante das pesquisas que o colocam à frente do senador mineiro. “Não é um problema de conversar”, disse. Em sua opinião “o PSDB exagerou na antecipação (da campanha eleitoral) da mesma maneira que o PT e todos os outros. Quem inventou a campanha precoce foi o Lula”, disse.
 
Segundo Serra, Lula passou o final de seu governo fazendo campanha para a presidente Dilma Rousseff. “Cadê governo? Não tem governo. Você fica dois anos perplexo (com a herança recebida do governo anterior), dois anos fazendo campanha. E isso quem paga o preço é o país: crescimento lento, taxa de juros maior do mundo, inflação alta e reprimida, desequilíbrio externo, situação do petróleo muito ruim, enfim uma série de problemas que vão se acumulando. Esse é o resultado dessa política, da herança e do eleitoralismo”.
 
Na condição de pré-candidato de oposição, Serra desferiu um duro ataque à licitação do campo de Libra, previsto para a próxima segunda-feira. “Francamente, estatal por estatal, eu preferia que ficasse com a Petrobras”, disse. “O ideal era ter feito o leilão que trouxesse grandes grupos internacionais competitivos. E agora, vamos ficar numa situação praticamente de uma quase colônia da China. Um neocolonialismo do Brasil em relação à China, o que me parece incrível”.
 
“O poder do governo brasileiro é grande em relação a grupos internacionais privados. Eles pularam fora. O poder do governo brasileiro com relação ao governo chinês é muito menor, porque o Brasil hoje é um país dependente da China. Temos uma posição de neocolonizados. Isso vai agravar essa situação”.
 
Serra também meteu a colher no bate-boca entre a presidente Dilma Rousseff e a ex-senadora Marina Silva. “Se a presidente Dilma estudou antes, não aprendeu. Se estudou no governo, também não está aprendendo. E governo não é para fazer curso de graduação e pós-graduação. Quem entra no governo já tem que entrar sabendo das coisas. Até para não começar errado e perder tempo.
 
Indagado se sua disposição para “o que der e vier” incluiria também uma candidatura a deputado federal, a fim de “puxar” bancada para o PSDB, desconversou: “Uma coisa é o que der e vier, outra coisa é se conviria do ponto de vista político ou não. Acho prematuro falar dessa situação.
Luis Nassif

56 Comentários

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  1. “ex-governador de São Paulo

    “ex-governador de São Paulo disse que está “à disposição” do PSDB para o “para o que der e vier” nas eleições de 2014″:

    A esse ponto isso eh suficiente pra dar calafrios e tremores ate no mais tucano dos tucanos…  ninguem gosta de lepra.

  2. Enfim, um “politico”

    Enfim, um “politico” instantâneo”, dissolve-se sem bater. Teremos somente uma boa renovação e revigoração em 2014, de quem possui atualmente quase 60% da preferência nacional. 

  3. Serra ja era.
    Nas pesquisas,

    Serra ja era.

    Nas pesquisas, Aécio, mesmo sendo muito menos conhecido, já está empatado com ele.

    O Governo que se cuide. A eleição de 2014 pode ser muito mais difícil do que a de 2010.

    1. Concordo que o Serra ja era ,

      Concordo que o Serra ja era , mas gostaria de ter todas as aposentadorias que ele tem direito , deveria curtir seus netinhos e demais familiares . Mas politíca é como doença , o cara so sai desta morto , temos por ai verdadeiras múmias ambulantes que não largam o osso de forma nenhuma .

      Saudações do Botelho. 

  4. “É incapaz … desenvolver

    “É incapaz … desenvolver uma ideia minimamente sofisticada. São chavões…”

    Lembro de um episódio na camapanha de 2010. A Dilma foi ao Paraná e perguntada sobre o agronegócio discorreu sobre o assunto: políticas voltadas para o setor, importância econômica, enfim, deu uma aula. Com o Serra a resposta foi: é a “galinha dos ovos de ouro” do Brasil. 

  5. Serra cara de pau

    O que o Serra gostaria mesmo de fazer seria entregar não só Libra mas todo o pre-sal mais a Petrobras inteira para os americanos. É um vendido cara de pau!

  6. Serra é nefasto

    Serra pode até ser um adversário mais fácil de ser batido, mas eu acho que mais uma candidatura presidencial dele é lamentável para a cultura política do país.

    Com seu conhecido “modus operandi”, suas campanhas incentivam que os preconceitos sejam exacerbados de uma forma incontrolável.

    Acho que seria realmente deplorável assistir novamente a uma campanha tão abjeta e nojenta como aquela que ele protagonizou em 2010. Fez mal ao país, e está fazendo até hoje, na minha opinião.  

     

    1. [ Serra pode até ser um

      [ Serra pode até ser um adversário mais fácil de ser batido] E não por acaso que blog lulista tem feito e fará de tudo para desgrçá-lo como candidato para que Dilma se assombre e abra para Lula

      1. Você não fala coisa com coisa

        “…fará de tudo para desgraçá-lo como candidato para que Dilma se assombre e abra para Lula.”

        Rapaz, você não fala coisa com coisa:

        Quer dizer que se se desgraçar Serra, a Dilma se assombra… Você não conhece a Dilma!!

        Quer dizer que ela se assombrará e abrirá para Lula… Você não conhece o Lula!!

        Nem Dilma se assombra, nem Lula quer ser candidato. 

  7. Serra candidato pelo PSDB

    Também apoio a candidatura do Serra pelo PSDB. Ele é o candidato capaz de todas as vilanias possíveis e imagináveis pela disputa, tal como foi a bolinha de papel, que Lula ironizou, chamando de “Meteorito que aterrisou na careca do Serra”. Aquela em que ele reuniu a família, com netinhos em casa, posando para a televisão, acusando que tiveram suas declarões invadidas pela Receita Federal, foi hllário, Serra quase chorou. E a da entrevista na falsa favela? Foi montada uma favela no estúdio da tv, e ele “(…)como a Maria, como o Antônio, como até o pai dele”. A disputa eleitoral fica mais divertida com ele e suas baixarias.

    http://www.youtube.com/watch?v=-e5pxiN0woE

  8. Preguiça de ver o q esse cara diz…

    Me dá uma preguiça o Serra e seus comentários de portal…

    Mas nos circuitos Higienópolis-Moema e afins ele ainda tem voto e muita $$ para gastar em maldades de campanha.

    Aécio e Alckimino q se cuidem.

  9. O alto-preco-das-escolhas-do-governo-dentro-da-RECEITA FEDERAL

    https://jornalggn.com.br/blog/agnelo-emanuel-regis-dos-santos/walber-ferreira-responde-ao-sindifisco-o-alto-preco-das-escolhas-do-governo-dentro-da-rfb

     

     

    Transcrito do Cabresto sem Nó

    O Governo PAGA UM PREÇO ALTO para manter a Receita Federal pacificada sem os rumores de tempestades de greves dos AFRFB. Para tanto, o Governo abriu mão de indicar o cargo de Secretario da RFB de setores externos, acatando o principio de entregar o galinheiro às raposas, escolhendo o Secretário da RFB.

    Neste momento, o Sindifisco faz uma nota criticando o Refis. Uma nota sem pé e sem cabeça, que desconhece reais motivos que ensejaram a aprovação do Refis pelo Governo. Primeiro, o Refis é lei tributária que tem caracter isonomico, portanto não pode dar privilégios como alardeiam o Sindifisco aos quatro ventos.

    A base de sustentação do Refis é oxigenar a economia como um todo, ampliando as condições que sustentam o pleno emprego. Pleno emprego não  é medida que sensibiliza sindicalistas que governam a RFB, e tem a pecha de patrões, cujas greves soam como lockout. Alcançar o espirito da lei que reeditou o Refis não cabe em sindicalistas que agem como patrões dentro da RFB, forçando uma gestão de casta corporativista dentro da atual RFB.

    Ser contra a reedição do REFIS é o mesmo que apoaiar os lobies de advocacia que dominam os bastidores de poder da RFB, porque são os advogados tributaristas que mais ganham com o jogo de corrupção que geram a repressão oferecida às empresas, via emissão de AI no atacado. Ademais, estes AI levam a chancela da ilegalidade, feitos sem a fundamentação legal definida, strito senso, para atividade econômica a que se destinam. Ocorre que a RFB já se acostumou a emitir AI ELETRÔNICOS, sem a visita in loco do servidor da RFB.

    Já se fala da indústria de AI, cujo objetivo visa a atingir setores nobres da economia, como o dasgrandes empresas. O AI não pode ser usado como instrumento de repressão contra o setor produtivo. A educação fiscal tem mais alcance pedagógico do que medidas repressivas que colocam o Governo numa situação de inimigo do setor produtivo.

    A realidade é que o Governo deu a mão aos AFRFB, mas o Sindifisco quer o corpo todo, inclusive o direito de intervir nas medidas de Governo como se o próprio Sindifisco FUNDIDO com seus asseclas da RFB fossem um Órgão com o mesmo status da cúpula dos ministérios. Não vai demorar muito para o Sindifisco exigir status de ministro para o Secretário da RFB.

    Este é o preco que o Governo está pagando por dar asas a cobras. Chamar os críticos do Refis de raposas é eufemismo político num cenário onde os próprios ATRFB disputam poder político e de decisão com o próprio governo.

    O GOVERNO também paga outro preço alto quando faz ouvido de mercador para as  perseguições e corte de atribuições dos ATRFB feita maquiavelicamente em seu território de poder com o apoio do Staff  da RFB. Este tipo de gestão contribui cada vez mais para o engessamento da RFB atingindo em cheio o sistema de motivação na área de seus recursos humanos.

    Este comportamento de furia  contra o REFIS não é estranho para quem pensa como as raposas, não bastando os privilegios dentro de seu próprio galinheiro, querem ampliar seu campo de dominação, disputando espaço de poder com o próprio Governo. Apoiar o REFIS é apoiar a política econômica que visa o pleno emprego numa época de crise econômica e social sem precedentes.

    Por outro lado, a proposta de um parcelamento (erga omnes) para todos contribuintes inadimplente é realmente uma excelente oportunidade de se reestabelecerem no mercado, buscando através da regularidade fiscal um fôlego para a continuidade do negócio.

    Já não bastasse o cipoal de páginas da legislação tributária acrescida da carga tributária que chega a mais de 35% sobre os ombros do setor produtivo brasileiro, estamos vendo um setor reacionário do Sindifisco se arvorando contra o maior programa de Parcelamento de impostos do Governo brasileiro. Só o Sindifisco para cometer uma gafe como esta!

     

    Walber Ferreira dos Santos é Analista Tributário da Receita Federal.

  10. “ex-governador de São Paulo

    “ex-governador de São Paulo disse que está “à disposição” do PSDB para o “para o que der e vier” nas eleições de 2014″

    Logo em seguida acrescenta:

    “Para o que der e vier, desde que não seja para candidatar-se a Deputado Federal.”

    Esse é o Serra, o que ele diz não se escreve…

  11. Se for ele o candidato a

    Se for ele o candidato a presidência, não me surpreenderia de vê-lo fazer a campanha toda usando um capacete de motoqueiro.

  12. O serra e o pig

    Não tem culpa, foi levado a intectual e politico brilhante pelo pig e agora não consegue sair disso. Vão para o mesmo buraco os “patrocinados” pelo desastroso pig. Dá raiva, mas eles se consomem e não sobra nada. Agora lemos que toda a cúpula, se é que la dentro tem isso, foi lá em Recife negociar diretamente com o Eduardo? Vai sobrar o que? Será que a viagem vai ser apresentada na prestação de contas do pig junto ao ste?

  13. Pálio de Siena

    “Dois dias antes Serra e Eduardo Campos conversaram e o governador de Pernambuco não trabalhava com essa informação.”

    Só faltava ter contado pra ele!

    A corrida pela presidência é como o Palio de Siena. Ganha quem trapaceia melhor!

    Se continuar assim Serra já perdeu!

  14. “Seu discurso político

    “Seu discurso político reduziu-se a isso: para cada tema, UM fato negativo qualquer tratado como se fosse “

    E apesar de tudo que voce citou, tem um grupo considerável de paulistas e paulistanos, que consideram o Serra o máximo.

    Serão burros, cegos, ou os dois.

    Vai entender 

  15. Nassif, só uma reclamação. É

    Nassif, só uma reclamação. É sobre o desenho que ilustra o post.

    O Conselheiro Acácio bem que podia ter aqueles bigodes que aparecem no desenho.

    Mas o Conselheiro era careca, Nassif.

    O grande Eça, no Primo Basílio, tem um bocado de passagens deliciosas sobre a calva reluzente do Conselheiro – aliás, ela causava tanta excitação na Dona Felicidade que fazia piorar as crises de gases da pobre solteirona… 

    1. A figura.

      A figura do post, na verdade é uma caricatura do próprio Eça de Queiroz.

      Num post aqui, certa vez, faz muito tempo, confundi uma caricatura do Eça com o Bei de Marrocos.

      Na verdade, nem sabia quem era o tal do Bei.

      Mas sabia que na imprensa brasileira ou francesa, qdo não tinham assunto, malhavam o tal do Bei.

      Só espero que o Nassif desencane desse tal de Serra.

      E espero que o tal do Serra desencane de achar que é o “mais preparado”

       

       

  16. É realmente um sujeito que

    É realmente um sujeito que perdeu toda sua relevância, e as próximas eleições serão como a última pá de cal sobre sua vida política… Mas pq continuamos falando sobre ele mesmo?

  17. Com todo respeito a opinião

    Com todo respeito a opinião do Nassif , mas fazendo aqui a contraposição eu perguntaria : Dos atuais políticos Brasileiros em atividades qual deles apresenta novas idéias para os problemas da nossa sociedade? 

    A mobilidade urbana que tanto nos aflinge, ai esta e é um desafio , a educação que tem importancia fundamental pra o nosso futuro ,  esta estagnada e nestes anos todos , chegamos ao ponto de ter de importar profissionais sendo que temos aqui jovens sedentos por oportunidade na vida .

     Aqui mesmo no blog ja defendi a criação de um mutirão formado por assistentes social , psicologos , médicos e pessoal da segurança e fazer abordagem principalmente nas periferias das grandes cidades com jovens , com um levantamento completos do que fazem , porque não estão na escola e o mais importante , encaminhar estes jovens para a escola e de preferencia escolas profissionalizantes de tempo integral , pois ai resolveriamos vários problemas a um so tempo , atacariamos a malandragem e o consequente consumo de drogas e diminuiriamos a criminalidade .

    Mas os governos , tanto federal , estadual e dos municipios pouco tem feito neste sentido , um transfere o problema para o outro.

    Saudações amiga do Botelho a todos apos um sumiço forçado….

  18. Serra e um falso brihante

    Serra e um falso brihante lapidado pela mídia. Um mistificador pedante que até hoje não apresentou suas credenciais acadêmicas, mas fala sempre num tom professoral. 

    Sinceramente,  não sei o que o povo paulista/paulistano viu nesse estrupício. 

  19. Nassif, e qual político

    Nassif, e qual político brasileiro você diria que é capaz de esboçar idéias e teses novas??

    Este texto só reforça o teu rancor com o Serra. 

    Ele é tão diferente do restante??

    Dilma é uma iluminada, com grandes idéias???

    1. Grandes idéias estão sobrando

      Grandes idéias estão sobrando por aí afora. As questões importantes são : qual é realmente viável para o presente e para o futura, como colocar em prática ? Como contornar ou minimizar os interesses e ações contrárias ?

  20. Bomba! Mais um escândalo de

    Bomba! Mais um escândalo de corrupção no governo Alckmin!

    Enviado por on 17/10/2013 – 6:05 pm 48 comentários

    O Cafezinho vem investigando uma série de indícios de irregularidades que estariam ocorrendo há anos no interior de uma das maiores estatais de São Paulo, a FURP, o laboratório farmacêutico oficial do Governo do Estado.

    Segundo diversos funcionários contatados pelo blog, há uma crescente indignação interna com os desmandos, corrupção e negligência no órgão. Finalmente, os funcionários conseguiram se organizar e enviaram uma carta-denúncia ao Ministério Público, reunindo todos os indícios e evidências de corrupção que conseguiram obter.

    Caso essas irregularidades sejam comprovadas, falamos em desvios de centenas de milhões de reais, praticados sistematicamente ao longo de muitos anos.

    Considerando que Geraldo Alckmin é médico, e que o maior problema do Brasil, segundo todas as pesquisas, é a saúde pública, temos aqui um escândalo que pode atingir proporções bíblicas e não apenas comprometer a reeleição do atual governador, como respingar na campanha presidencial de 2014, atingindo Aécio Neves.

    Os funcionários criticam não apenas a ocorrência de desvios; a gestão do órgão também é duramente questionada: “poucos produtos estão sendo produzidos atualmente e, o mais grave, estão obsoletos. A Furp está totalmente ultrapassada na sua linha de produtos em relação ao mercado.”

    Os funcionários que fizeram a denúncia, todavia, não têm motivação política. Ao contrário, tudo que desejam é uma gestão ética e competente, independente de quem seja o partido no governo.

    Neste link, você poderá ler a Carta de Encaminhamento ao Ministério Público, assinada apenas como “Funcionários do FURP”, na qual eles pedem às autoridades competentes que investiguem as irregularidades no órgão.

    Trechos da carta:

    “Estamos encaminhando em anexo uma denúncia contendo indícios e evidências de corrupção que estão ocorrendo há muito tempo na Fundação para o Remédio Popular – Furp. Esse documento é uma pequena amostra da situação em que a Fundação se encontra. Muitas outras irregularidades estão ocorrendo. (…) Pedimos, de uma vez por todas, que esses diretores, assessores e o superintendente sejam afastados e que sejam feitas investigações completas nas contas da empresa, em todos os contratos e também na parte técnica. Com base nos resultados, que os responsáveis sejam púnicos e suas ramificações espalhadas pela Furp também sejam identificadas e providências sejam tomadas.

    (…) Chega a ser espantoso o descaso do Governo do Estado de São Paulo com a situação da Furp. Suas contas não são avaliadas, sua gestão não é aprimorada e se chegou ao ponto que está.

    (…) Queremos a Furp de volta. Queremos bons administradores. Queremos voltar a ter orgulho de trabalhar em uma fundação que contribui para a melhoria da saúde da população. Queremos voltar a trabalhar com dignidade e sermos respeitados como profissionais. Esta empresa não é dos políticos e seus comparsas. Esta empresa é
    do povo.”

    Neste outro link, você encontrará a íntegra do relatório escrito pelos funcionários, reunindo todos os indícios de superfaturamento, corrupção, licitações fraudulentas e negligência, no interior da FURP.

    As denúncias envolvem algumas fornecedoras de serviços e equipamentos à Furp, como a Docprint, a Power Segurança e Vigilância, a RV Consult Transportes e Logística, a Convida, a Provence Construtora, e a Guima Conseco.

    Os nomes que podem estar envolvidos em desvios, segundo a denúncia dos próprios funcionários, são os seguintes:

    “O assessor técnico Gustavo Alexandre de Oliveira tem como papel principal na Furp defender os interesses das empresas privadas que querem fazer negócios na Furp. É ele quem recebe os fornecedores em sua sala, articula as áreas responsáveis e fecha os contratos (porém não assina). Depois disso, ele também é responsável por garantir o pagamento ao fornecedor.

    É necessário urgentemente afastar esse assessor e toda a direção da Furp e investigar as possíveis propinas que eles estejam recebendo. Além dele, existem outros funcionários contribuindo para isso, a saber: Damião Amaral da Silva, recém diretor administrativo, Valmir Nogueira de Lima, gerente de vendas (contrato da RV), Antonio Nogueira Sobrinho, assessor de engenharia, entre outros que podem estar sendo beneficiados com esses contratos milionários.”

    As denúncias envolvem todo o tipo de mutreta imaginável num órgão público: superfaturamento de serviços prestados, fraude em licitações, serviços pagos e não realizados, negligência criminosa. A relação de problemas listada pelos funcionários, segundo eles, é apenas uma amostra. Some-se a tudo isso,  a falta de respeito para com os funcionários, que recebem alimentação de qualidade duvidosa, não participam dos debates sobre planos de carreira, e sofrem com uma estrutura cada vez mais precária.

    Todos os anexos citados na denúncia estão aqui. São documentos internos da FURP (relatórios, licitações, contratos, fotos das obras não executadas, etc), obtidos com exclusividade pelo Cafezinho.

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    – See more at: http://www.ocafezinho.com/2013/10/17/bomba-mais-um-escandalo-de-corrupcao-no-governo-alckmin/#sthash.d6RzeUll.dpuf

  21. Nassif, sinceramente, mesmo

    Nassif, sinceramente, mesmo com todo o contorcionismo do Serra para se tornar candidato a presidente, prefiro que seja o Aécio. Explico: aqui em Minas a candidatura Pimentel- Josué Alencar, tem tudo pra decolar. Caso o PSDB escolha o Serra, o Aécio virá com tudo pra ser candidato a governador. Minas não merece mais esse castigo. Deixa o Serra se candidatar a vontade. É cachorro morto. Como mineiros, deixemos que o Estado saia dessa ditadura aeciana.

  22. E viva os conselheiros acacios!

    Que nos fazem rir mesmo dias depois de ouvir a “piada”. 

     

    O Conselheiro Acácio.

    Era alto, magro, vestido todo de preto, com o pescoço entalado num colarinho direito. O rosto aguçado no queixo ia-se alargando até à calva, vasta e polida, um pouco amolgada no alto; tingia os cabelos que de uma orelha à outra lhe faziam colar por trás da nuca – e aquele preto lustroso dava, pelo contraste, mais brilho à calva; mas não tingia o bigode: tinha-o grisalho, farto, caído aos cantos da boca. Era muito pálido; nunca tirava as lunetas escuras. Tinha uma covinha no queixo e as orelhas grandes, muito despegadas do crânio,

    Fora outrora Director-Geral do Ministério do Reino, e sempre que dizia – El-Rei! – erguia-se um pouco na cadeira. Os seus gestos eram medidos, mesmo a tomar rapé. Nunca usava palavras triviais; não dizia vomitar, fazia um gesto indicativo e empregava restituir. Dizia sempre «o nosso Garrett, o nosso Herculano”. Citava muito. Era autor. E sem família, num terceiro andar da Rua Ferregial. ocupava-se de economia política: tinha composto os Elementos genéricos da ciência da riqueza e sua distribuicão segundo os melhores autores, e como subtítulo: Leituras do sertão! Havia apenas meses publicara a Relação de todos os ministros de Estado desde o grande Marquês de Pombal até nossos dias, com datas cuidadosamente averiguadas de seus nascimentos e óbitos.

    – Já esteve no Alentejo. conselheiro? – perguntou-lhe Luísa.

    – Nunca, minha senhora – e curvou-se. – Nunca! E tenho pena! Sempre desejei lá ir porque me dizem que as suas curiosidades são de primeira ordem.

    Tomou uma pitada de uma caixa dourada, entre os dedos. delicada- mente, e acrescentou com pompa:

    – De resto, país de grande riqueza suína!

    – O Jorge, averigua quanto é o partido da câmara em Évora – disse Julião do canto do sofá.

    O conselheiro acudiu, cheio de informações, com a pitada suspensa:

    – Devem ser seiscentos mil réis, senhor Zuzarte. e pulso livre. Tenho-o nos meus apontamentos. Porquê, o senhor Zuzarte quer deixar Lisboa?

    -Talvez!…

    Todos desaprovaram.

    – Ah! Lisboa é sempre Lisboa! – suspirou D. Felicidade.

    – Cidade de mármore e de granito, na frase sublime do nosso grande historiador! – disse solenemente o conselheiro.

    E sorveu a pitada com os dedos abertos em leque, magros, bem tratados.

    Eça de Queirós, O Primo Basilio

    1. Me faz lembrar aquele personagem do Machado de Assis..

      Lendo a parte deste texto, me veio a lembrança aquele personagem de Machado de Assis no livro Dom Casmurro, o agregado da família de Bentinho, se chamava José Dias, que senti lendo a entrevista do Serra e o texto de Eça de Queiroz me levou àquele homem que vivia ali junto da casa de Bentinho, um pouco verme, um pouco sanguessuga, algo muito a ver com o que hoje vemos das ações do Serra no cenário político brasileiro. Com conselhos imbecis e vazios do óbvio tentando agradar os donos da casa e se equilibrando em cima de um muro (clássico ambiente tucano) tudo em nome de uma sobrevida.

       

  23.  
     
     A CASA-GRANDE, SEUS USOS

     

     

     A CASA-GRANDE, SEUS USOS E COSTUMES, SOB CURADORIA TUCANO-DEM

     

    O Zé Serra é um cabra muito bem preparado.

    Aliás, falar em preparo e meritocracia entre tucanos é pleonasmo. “Para o que der e vier,” é uma síntese de urdidura intelectual ao alcance de poucos homens públicos de Pindorama.

     

    A casa-grande, em passado não tão distante, ter sido capaz de produzir porcarias de maior valor agregado. Não obstante, O José Chirico Serra, o nosso cavaleiro da Ordem de Santiago, como restou lembrado por Nassif, guarda similitudes em contradita dessemelhança, digamos assim, com o burocrata criado por Eça de Queiroz.

    Diferentemente do lisboeta Acácio, o nosso genérico Conselheiro Chirico, vem ao mundo, no bairro da Mooca em São Paulo. Diz, ter sido asilado político no Chile e USA, e, ser versado em engenharia e economia, no estrangeiro. Tal qual o personagem da obra “O Primo Basílio,” o nosso acaciano Chirico, também tem um primo. No entanto, este primo do Zé, é personagem de outra estória, digo, obra,“A Privataria Tucana”. Não vem ao caso, aqui.

    Uma delícia esse artigo do Nassif. Por nos propiciar revisitar, O Primo Basílio, do Eça de Queiroz. Maravilha, ao tempo em que, reforça a importância e necessária presença do Zé Chirico Serra na próxima campanha eleitoral. Ornando-a com o viço de seu intelecto-humorístico viés direitista. Vezo, que só encontra paralelo, na singular fala de outro gênio de nossa atual elite intelectual transgênica . Me refiro ao pensamento do outro intelectual da mesma safra transgênica do Zé. O autor da frase: “ isso ai, mato no peito…e chuto.” flor, produzida na estufa particular do “juiz” Fux, outro acaciano personagem que ora nos envergonha como ministro do STF.

    Orlando

  24. Discordo. Procure ler o blog

    Discordo. Procure ler o blog do Serra, seus artigos preveêm os erros que virão, mas que esta administração não tem capacidade de enxergar, como disse ele, porque “nunca a ignorância foi tão prepotente”.

    Sobre o que ele costuma falar, sugiro que faça uma avaliação do que Dilma diz em público. Sem encontrar nexo, me avise.

    1. A realidade dos indicadores sócio-econômicos

      Calvin, para você a realidade é só um detalhe, ao que parece.

      Como você explica que todos (repito: todos) os indicadores sociais e econômicos do país, nos governos Lula e Dilma, estão melhores do que no governo do PSDB? 

      1. Troll

        Caramba, Claudio,

        nao perca tempo com esse aí, não! É mais um provocador. Conhecido lá do blog do Kupfer.

        É mais um daqueles atormentados que vão “morrer atirando”. Daqueles que parecem ter bastante tempo e vontade, sabe como é? Daqueles que acreditam mesmo que superstições são fatos e ideologia é argumento.

        Conhece o tipo, né? Deixa ele.

        Saudações.

        1. Tem razão, Lucinei

          Lucinei, de forma geral, acho importante ir para o debate com todos. A princípio, sem exceção.

          Mas claro que isto só vale se o outro estiver disposto a debater, sempre de forma respeitosa. Você tem razão, em alguns casos realmente fica dificil tentar estabelecer qualquer diálogo construtivo.

          Acho que esse aí é um deles, né.

          Saudações para você também.

           

          1. Discordo, de novo…. não

            Discordo, de novo…. não leram o PNAD? Como os indicadores melhoraram nos últimos VINTE anos?

    2. “Procure ler o blog do Serra,

      “Procure ler o blog do Serra, seus artigos preveêm os erros que virão, mas que esta administração não tem capacidade de enxerga”:

      Nao leio nao:  aponte pra nos pelo menos 3 desses “erros” que virao.

  25. Descrição do Conselheiro Acácio

    Vai aqui trecho do capítulo II de O primo Basílio, delicioso romance de 1878 de Eça de Queirós, no qual “brilha” opacamente a figura do Conselheiro Acácio, patrono do serroso:

    “Falava-se nessa noite do Alentejo, de Évora e das suas riquezas, da capela dos ossos, quando o Conselheiro entrou com o paletó no braço. Foi-o dobrar solicitamente numa cadeira a um canto, e no seu passo aprumado e oficial veio apertar as mãos ambas de Luísa, dizendo-lhe com uma voz sonora, de papo:

    — Minha boa senhora D. Luísa, de perfeita saúde, não? O nosso Jorge tinha-mo dito. Ainda bem! Ainda bem!

    Era alto, magro, vestido todo de preto, com o pescoço entalado num colarinho direito. O rosto aguçado no queixo ia-se alargando até à calva, vasta e polida, um pouco amolgada no alto; tingia os cabelos que de uma orelha à outra lhe faziam colar por trás da nuca – e aquele preto lustroso dava, pelo contraste, mais brilho à calva; mas não tingia o bigode: tinha-o grisalho, farto, caído aos da boca. Era muito pálido; nunca tirava as lunetas escuras. Tinha uma covinha no queixo, e as orelhas grandes muito despegadas do crânio.

    Fora, outrora, diretor-geral do Ministério do Reino, e sempre que dizia “El-rei!” erguia-se um pouco na cadeira. Os seus gestos eram medidos, mesmo a tomar rapé. Nunca usava palavras triviais; não dizia vomitar, fazia um gesto indicativo e empregava restituir. Dizia sempre “o nosso Garrett, o nosso Herculano”. Citava muito. Era autor. E sem família, num terceiro andar da Rua do Ferregial, amancebado com a criada, ocupava-se de economia política: tinha composto os Elementos genéricos da ciência da riqueza e a sua distribuição, segundo os melhores autores, e como subtítulo: Leituras do serão! Havia apenas meses publicara a Relação de todos os ministros de Estado desde o grande Marquês de Pombal até nossos dias, com datas cuidadosamente averiguadas de seus nascimentos e óbitos.”

  26. tucano acaciano pero com pé-de-meia recheado

    um tucano acaciano sem polainas, pero mas, com um invejável intrigante recheado pé-de-meia caixa 1 2 3 4… o cobiçado objeto do desejo político-partidário para arrebentar mistificar no indefectível marketing político midiático e para poder aliciar nas alianças partidárias “da política de programa” das campanhas eleitorais, tal qual a velha instituição dos homens de bens: a perseguida difamada humilhada pornografia&prostituição difícil de definir fácil de identificar quando se vê, com ou sem os direitos civis assegurados e reconhecidos, porém, que continua sendo a profissão por excelência essencial à natureza e à condição humana desde a antiguidade da política nas cidades-estado.

  27. Fadiga de material

    Atribuo às sínteses negativas do Serra a fadiga de pensamento. Ou será que ele nunca pensou profundo e nós é que não percebemos? Talvez ele tenha apenas nos enrolado e envernizado seus produtos cerebrais e agora está fadigado e não se preocupa mais como eles vão sair.

  28. decadencia

    o esvaziamento intelectual de José Serra

    não faz muito e B. Casoy teve que fazer o JS lembrar que a república era Federativa do Brasil, e não estados unidos do brasil.

    ontem, querendo lembrar de figuras expressivas da direita, ele criou um tal John Reagan, possivelmente tentando lembrar de Ronald Reagan (já corrigiram no g1).

  29. Pensei que estava falando do Alckmin ..

    .. sim é o mesmo padrão, há décadas vejo-o na TV falando “vamos apurar tudo ri-go-ro-sa-men-te”.

    Estes caras só conseguem se tornar governadores de um estado como São Pelo, devido ao antipetismo que graça por estas terras em quase todos os setores.

  30. As entrevistas de Serra, um Conselheiro Acácio sem polainas

     … “fosse um historiador bíblico indagado sobre a caminhada do Calvário de Cristo, responderia com ar grave: “Não gostei da Maria Madalena ter invadido a rua com aquela toalha”.

    Antes que alguém pense que o Nassif confundiu-se e trocou Verônica por Maria Madalena, uma explicação necessária (e não acaciana): imaginando-se que Serra fizesse tal comentário, certamente evitaria a palavra “Verônica”, pois isto seria uma alusão indesejável  à sua multitalentosa filha Verônica Serra. Daí o erro aparente, mas proposital (se bem que Serra é tão religioso quanto o Fux é cabeludo…)

  31. Hipocrisia Tucana

    Colônia?

    “O ideal era ter feito o leilão que trouxesse grandes grupos internacionais competitivos. E agora, vamos ficar numa situação praticamente de uma quase colônia da China. Um neocolonialismo do Brasil em relação à China, o que me parece incrível”.

    O que o Cerra quer dizer é que pra ele é melhor ser colônia da Chevron (EUA).

    Fala da Petrobrás como um lobo fala do “amigo” frango.

  32. decepção

    esse çerra é um eterno perdedor!

    vim aqui ver o quanto çerra estava apanhando e….

    só 53 comentários em dois dias!

    se fosse fegace já seriam 200! 

    ver o çerra apanhar é bom mas quando quem apanha é o fegaçe, é ótimo!

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