Auditoria da SBM não encontra indícios contra Petrobras

Nota oficial da SMB Offshore, que acabou dee ser divulgada, informa não ter encontrado “elemento credível” de que a companhia ou seus representantes comerciais teriam pago propinas a funcionários da Petrobras.
 
Não  se trata de mera investigação interna, mas de relatórios entregues ao ministério Público holandês e ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
 
Com base em suspeitas de propina, a empresa iniciou em abril de 2012 investigações sobe o período 2007-2011. As suspeitas incidiam basicamente sobre seus representantes comerciais.
 
Naquele período, a companhia pagou US$ 200 milhões para os representantes comerciais, dos quais a maior parte foi para a Guiné Equatorial (US$ 18,8 mi), Angola (US$ 22,7 mi) e Brasil (US$ 139,1 mi).
 
As investigações constataram “alguns indícios” de pagamentos feito direta ou indiretamente a funcionários do governo na Guiné e em Angola. No caso brasileiro, as investigações não encontraram elementos que indicassem pagamentos indevidos a funcionários públicos ou da Petrobras. “Ao contrário, o representante comercial prestou serviços importantes e legítimos, em um maior que é de longe o maior da companhia”.
 
Em abril de 2012 a SMB entregou o resultados de suas investigações internas ao Ministério Público holandês e ao Departamento de Justiça dos EUA. E passou a manter contato permanente com ambos, informando-os dos resultados das investigações.
 
Para as investigações, foram contratados os escritórios de advocacia Paul Hasting LLP (PH) e De Brauw Blackstone Westbroek para atuar como conselheiros independentes. A Paul Hasting, por sua vez, nomeou a Price Waterhouse Coopers LLP como contadores forenses.
 
No caso do Brasil, segundo o relatório, “foram encontradas provas de que o representante comercial de fato prestou serviços substanciais e legítimos para a Companhia em um período no qual a presença operacional da SBM no Brasil era muito limitada”.
 
Luis Nassif

19 Comentários

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  1. Pasadena/Petrobras

     

     

    Os entreguistas e asseclas não querem saber dessas informações. Para eles está tudo errado . Infelizmente pessoas de bem  são manipuladas via mídia  .

  2. Para a nossa grande imprensa

    Para a nossa grande imprensa essa conclusão da investigação pode servir para a justiça da Holanda e dos EUA, mas não serve para o Brasil.

    1. Estrábicos

      Dirão,como fizeram com o alemão autor  da teoria usada enviesada pelo senhor joaquim barbosa e sua turma,quando ele disse que a sua tese estava sendo usada incorretamente pelo stf na ação penal 470.

      Irão acusar a agencia de  “intromissão nos assuntos internos do Brasil”.

  3. Isso não importa.

    Nada disso importa. Uma Comissão do Congresso Nacional deve viajar para a Holanda a fim de ver com os próprios olhos as belezas de Amesterdã. Assim como Pasadena, uma viagem ao Texas é necessária.

    CPI do “pastel de vento”.

  4. Petrobras aguardando a sindicância

    Nassif,

    Agora, falta o comunicado oficial da Petrobras sobre o resultado da sindicância interna a respeito do histórico de Pasadena.

    E a classe dos petroleiros, sempre tão disposta para “o petróleo é nosso”, cadê a manifestação pública da classe que sempre se considerou independente, acima do bem e do mal? Estão com medo de quê, existiu algo de errado com a refinaria dos USA? Lá se vão uns dez dias e continuam com cara de paisagem, até aqui uns omissos.  

     

    1. Aí está…

      Ja se manifestaram e com certeza vc não está sabendo porque a tal  mídia tucana que se acha “imprensa” nem tocou no assunto.

      “Mais uma vez, a Petrobrás volta a ser palanque de disputas políticas em ano eleitoral. Foi assim no governo Lula, foi assim em 2010 e não seria diferente esse ano, quando as pesquisas eleitorais refletem o apoio popular ao governo Dilma.
      A oposição, em conluio com a velha mídia, mira na Petrobrás para tentar desmoralizar a gestão pública da maior empresa brasileira.
      Os mesmos PSDB e DEM, que quando governaram o país fizeram de tudo para privatizar a Petrobrás.
      Quando exercia o papel de governista (dos anos 90 até 2002), a oposição demo-tucana quebrou o monopólio estatal da Petrobrás,estagnou investimentos em exploração, produção e refino e ainda tentou mudar o nome da Petrobrás para Petrobrax. Foi nessa época que a empresa protagonizou alguns dos maiores acidentes ambientais do país e o afundamento da P-36.
      Em 2002, a Petrobrás valia R$ 30 bilhões, sua receita era de R$ 69,2 bilhões, o lucro líquido de R$ 8,1 bilhões e os investimentos não passavam de R$ 18,9 bilhões. Em 2012, o valor de mercado da Petrobrás passou a ser de R$ 260 bilhões, a receita subiu para R$ 281,3 bilhões, o lucro líquido para R$ 21,1 bilhão e os investimentos foram multiplicados para R$ 84,1 bilhão.
      Antes do governo Lula, a Petrobrás produzia 1 bilhão e 500 mil barris de petróleo por dia e tinha uma reserva provada de 11 bilhões de barris de óleo. Após o governo Lula, passou a produzir 2 bilhões de barris de óleo por dia e aumentou a reserva provada para 15,7 bilhões de barris de petróleo.
      Não aceitamos, portanto, que esse processo seja estancado por grupos políticos que no passado tentaram privatizar a empresa e hoje, fortalecidos por novos aliados, continuam com o mesmo propósito.”
      Reagiremos à altura contra qualquer retrocesso que possa ser imposto à maior empresa brasileira, alavanca do desenvolvimento do país.”
      DIREÇÃO COLEGIADA DA FUP

      1. Petrobras aguardando a sindicância

        Gersier,

        Obrigado pela informação.

        O fato é que a Petrobras ou a FUP não podem, nem em sonho, depender da boa vontade da grande mídia prá divulgar uma matéria desta natureza.

        Teriam, um ou outro, de fazer um anúncio direto, ainda mais a Petrobras, que gasta fortunas com anúncios em televisão.

        Um abraço 

  5. O problema de Pasadena é a condenação Judicial e não propina

    O que precisa ser auditado é a defesa da Petrobras, que propiciou a condenação e o prejuízo de 1 bi.

    1. Quem sabe adianta explicar pra vc né

      Da condenação não a empresa não havia como escapar pq estava previsto em contrato

      1. Quem condena é o Juiz, com base no processo e na defesa

        Basta olhar a defesa, ver que cláusulas condenaram a Petrobras a quebrar o Brasil e quem ficou com a grana que era para refinar a gasolina que falta por aqui.

  6. Sãoo comuns s comissões

    Sãoo comuns s comissões parlamentares de investigação sobre órgãos da mídiia na Europa. Estamos ficando muitoo grandes, não podemos mais ficar com medinho de mexer nos brios de Doutor Fulano de Tal. Está na hora de termos uma comissão assim para investigar a revista Veja.

  7. Petróleo é o “leite do paraíso” para os Estados Unidos…

    Razão de terem criado uma unidade de especialistas, com todos de quinto naipe ou internacionais, para investigação e acompanhamento de práticas corruptas, que jamais deixaria passar despercebida

    uma manobra como esta, principalmente no seu quintal

     

    Mas como nossa mídia é a nossa oposição, fica esta chuva de papeis picados na cabeça do governo, todos pinçados das tais investigações e dos próprios relatórios da Petrobrás que provam, como sempre provaram, não haver qualquer irregularidade, motivo, talvez, de terem avisado que dava para aproveitar como areia para desgaste do governo em anos de eleição.

     

    Ou alguém acredita que permaneceriam calados se soubessem de alguma irregularidade nas operações da Petrobrás?

  8. Caro Nassif e demais
    Chama o

    Caro Nassif e demais

    Chama o JB, em sendo do PT, ele manda prender toda a população da Holanda.

    Saudações

  9. É sempre assim!

    Onde estão os opositores críticos e xingadores que sempre vêem “roubos” em tudo que é desse governo (porque no governo deles não tinha corrupção, falcatrua, desvios e desmandos)? Com exceção do Weber que talvez não tenha lido o texto, ou o leu e quis comentar sobre assunto, os outros não os vi. Abraços!

  10. SBM

    “Não  se trata de mera investigação interna”

    “a empresa iniciou em abril de 2012 investigações sobe o período 2007-2011.”

    “Para as investigações, foram contratados [pela SMB]os escritórios de advocacia Paul Hasting LLP (PH) e De Brauw Blackstone Westbroek para atuar como conselheiros independentes.”

    Trata-se, sim, de investigação interna contratada pela própria SMB – o adjetivo “mero” é mero detalhe.

    O fato do relatório ter sido entregue ao ministério público holandês e ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos não o torna necessariamente mais confiável.

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