Biomassa pode ser alternativa para crise energética

Jornal GGN – Para o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), José Dilcio Rocha, nesse momento de crise hídrica, a biomassa ganha importância maior para a matriz energética nacional. De acordo com o pesquisador, as principais matérias-primas para a produção deste produto são: serragem, casca de arroz, sabugo e palha de milho, palha e bagaço de cana-de-açúcar, casca de algodão, cascas e caroços de palmáceas, folhas e troncos de podas de árvores.

Biomassa é alternativa para produção energética brasileira

Por CicloVivo

Para o Painel Florestal

Sendo o Brasil um dos principais produtores agrícolas do mundo, o potencial nacional para a biomassa se torna muito grande.

Em meio à atual crise hídrica e energética pela qual o Brasil passa, as fontes renováveis ganham cada vez mais espaço em debates e investimentos. Além das usinas de energia solar e eólica, o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), José Dilcio Rocha, acredita que a biomassa tem enorme potencial entre as matrizes nacionais.

A biomassa é uma fonte de energia renovável produzida a partir de resíduos agrícolas e florestais. O material pode ser transformado em calor, energia elétrica e também em biocombustíveis sólidos, como os briquetes e péletes, por exemplo, que substituem a lenha.

De acordo com o pesquisador, as principais matérias-primas para a produção deste produto são: serragem, casca de arroz, sabugo e palha de milho, palha e bagaço de cana-de-açúcar, casca de algodão, cascas e caroços de palmáceas, folhas e troncos de podas de árvores.

Sendo o Brasil um dos principais produtores agrícolas do mundo, o potencial nacional para a biomassa se torna muito grande. Segundo o especialista, somente a produção de briquetes, que substituem a lenha, cresce 4,4% ao ano. Atualmente o país produz 1,2 milhão de toneladas do material ao ano, sendo 272 mil toneladas proveniente de resíduos agrícolas e as 930 mil toneladas restantes advindas da madeira.

Os briquetes possuem diâmetro superior a 50 mm e substituem a lenha em muitas aplicações. Em residências eles podem ser usados na lareira e churrasqueira, em hotéis e indústrias ele pode ser usado em caldeiras e nos mais diversos mais diversos estabelecimentos comerciais, como: olarias, padarias, pizzarias, laticínios, indústria química, têxtil, cerâmica, cimento, entre outras.

Redação

15 Comentários

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  1. Apenas no Brasil…

    Apenas no Brasil tem gente com coragem, ou cara de pau, suficientes para dizer que a solução energética é queimar combustível fóssil. Só no Brasil!!!

     

    Existem motivos para não faze-lo tanto para os que acreditam no aquecimento global quanto para os que não acreditam.

    Colocar mais CO² na atmosfera em um ambiente já saturado pode ser catastrófico. Não existem estudos a respeito e a crença de que “não faz mal” decorre de uma conta de padaria onde o resultado é zero. Como se uma conta de padaria explicasse tudo.

    Se vc não acredita que nossa atmosfera esteja saturada de CO², tudo bem. Basta saber que estas térmicas 100% renováveis movidas a combustível fóssil matam quase tanta gente quanto uma térmica a carvão. São muito melhores que térmicas a carvão, muito menos poluentes mas ainda sim poluem, emitem dioxínas que se depositarão em nossos alimentos para posteriormente causar CANCER. Isso para não falar das doenças pulmonares de pessoas próximas a estas térmicas, os pobres(sempre eles). Parte das crianças morrerão de doenças pulmonares ainda na infância e não terão a sorte de desenvolver canceres em sua vida adulta. Já falei sobre chuva ácida, essa maravilha dos países que tem combustível fóssil com a BASE de sua geração de eletricidade? 

    Essa solução mata gente funcionando 100% a contento, sendo 100% renovável e com 100% dos filtros instalados!

     

    E não, ninguém vai investir centenas de milhões de reais para alimentar sua planta com resíduos. Isso é conversa para boi dormir. Vc vai plantar sua energia! Quem não fez isso e apostou que teria resíduos da sociedade se F…

    Combustível fóssil não é solução! Apresente outra!

     

     

    1. Mas biomassa não é combustível fóssil…

      Só não entendo porque você está falando contra combustíveis fósseis em um artigo sobre biomassa.

      A biomassa é formada por resíduos vegetais. O carbono contido nesses redíduos foi extraído da própria atmosfera através da fotossíntese e quando queimado retorna a ele, sem aumentar a quantidade total de carbono da atmosfera.

      Combustíveis fósseis são aqueles retirados do subsolo, onde restos de plantas e animais do passado (a maioria do período carbonífero) foram cobertos de sedimentos e isolando assim o carbono que continham da atmosfera.

      Se você empobrece um bioma, trocando uma floresta por campos limpos, há um ganho de carbono na atmosfera porque a biomassa total do campo é menor que a da floresta e o carbono contido nesse diferencial é geralmente queimado (não faz diferença se em usinas ou em queimadas) liberando esse carbono na atmosfera.

      Mas se a biomassa é produzida com crescimento vegetal, ou substitui-se a queima improdutiva (por exemplo as queimadas) por queima produtiva, não há prejuízo do balanço total de carbono.

      Pode até haver um efeito benéfico pois se a biomassa decompor anaerobicamente, soltando o metano produzido por esse tipo de decomposição na atmosfera, o prejuízo ambiental é maior, já que o metano é um gás de efeito estufa várias vezes mais potente que o dióxido de carbono.

      A questão de escala é a chave. Quando se fala de aproveitamento de resíduos é necessário saber de quanta energia estamos falando.

      Porém, mesmo sendo pouca, se for uma energia que seria desperdiçada e passa a aser aproveitada, temos um ganho. Pode não ser a salvação da lavoura, mas a dúvida é se é irrisório ou de alguma forma significativo.

      Podemos lembrar que o bagaço de cana era queimado ao ar livre algumas décadas atrás, quando se passou a queimar essa mesma biomassa em usinas para produzir energia, significou um avanço. Hoje pode-se pensar em formas mais produtivas de aproveitar esse resíduo, mas não se pode negar o avanço que o passo anterior representou.

      Não entendo muito da área energética e vejo a biomassa muito mais como uma racionalização de recursos do que como uma solução para o problema energético, mas de qualquer forma não entendo biomassa como uma forma de combustível fóssil. Se estou enganado em minha avaliação por favor me esclareça porque eu bem que gostaria de entender uma pouco mais da questão.

      1. Nâo entendo esse seu

        Eu tb não sou especialista…

        Nâo entendo esse seu posicionamento e vc não é nenhum desentendido porque sei que acompanha e se interessa pelo assunto há anos.

        Petróleo, carvão e gás natural já foram bagaço de cana um dia. Quem te disse que o Pré-sal não foi formado de bagaço de cana? 😉

        Essa discussão não leva a nada uma vez que o único diferencial do bagaço de cana para Petróleo seria o fato de que o carbono proveninete da queima do bagaço seria sequestrado em uma nova plantação.
        O problema é que a plantação seria realizada com ou sem queima de bagaço e aí a conta de padaria começa a não fazer mais sentido. Sobre a queima de bagaço…não sei se era assim sempre ou parte era utilizada como adubo. Eu não sei mas isso não invalida meus questionamentos.

         

        Depois vc tocou em outro ponto e a partir dai eu concordo 100%. E vc comigo!

        Quando digo que não é solução, estou falando de escala. Para ser soluçao, vc tem que obrigatóriamente imaginar uma escala. 

        Os problemas como mortes, chuva ácida, cancer e etc. são decorrentes de escala. se vc quiser fazer uma só…pouca gente morre, não há chuva ácida e os canceres ficarão isolados em determianda área pequena.

        Já quando vc amplia o leque para que isso seja de fato uma solução relevante… chuva ácida na cabeça meu amigo.

         

        Sobre o bagaço de cana. Não sei. O que sei é que plantas térmicas construídas para obter energia de bagaço tiveram sérios problemas de combustível. Então a solução do bagaço só pode ser feita SE vc tiver uma plantação de cana enorme e SUA!

        Hoje ninguém faz planta sem garantia de combustível! Garantia é floresta plantada e o resto é conversa pra boi dormir!

         

        Eu vejo a fonte como vc. Uma ótima solução de escala para determinados setores de nossa economia e NUNCA como uma solução nacional para um problema muito amis amplo que é nossa insuficiência de geração.

        1. Repetindo…

          Biomassa é diferente de combustíveis fósseis.

          Biomassa é todo material produzido com o objetivo de fazer sua queima. Biomassa não incorpora mais carbono na atmosfera, é o ciclo do carbono. Estudamos isto na 4 série do primário.

          Combustíveis fósseis é carbono armazenado há milhões de anos atrás (incorpora mais carbono na atmosfera).

           

          1. Repetindo —–>

            Repetindo —–> conta de padaria!

             

            Amigo, construa uma casinha ao lado de uma térmica de bagaço de cana. A terra será quase de graça!

            Mas…tenha muito filhos… só para garantir!

          2. Não entendi

            Não entendi o que tem a ver o esfincter com as pantalonas…

            A questão é sobre o balanço de carbono ou sobre a vizinhança da usina? São questões diferentes.

            É possível queimar totalmente o resíduo, sem produzir fumaça (que aliás é indício de desperdício de energia). Se isso não é feito por descaso ou outro motivo é uma outra discussão.

          3. A questão é geração de e
            A questão é geração de e energia proveniente de biomassa e suas implicações.
            E não, não existem filtros que filtrem tudo.

          4. “É possível queimar

            “É possível queimar totalmente o resíduo, sem produzir fumaça…” Quê?! Não é bem assim. Toda queima de material sólido gera algum resíduo, mesmo que imperceptível, na forma de fuligem (cinza). E a queima produz CO2 + H2O vapor + fuligem, ou seja, com bastante fumaça. E como o colega aí em baixo falou não existe filtro que filtre tudo.

          5. esclarecendo…

            Sim, o CO2 é o problema, pois é o composto final da queima e precisa receber energia para ser decomposto. O carbono que estava no subsolo passa a fazer parte desse gás , acumulando-se na atmosfera e aumentando o efeito estufa. Eu já comentei isso acima.

            H2O é água, não é poluente.

            A fuligem é o carbono que não queimou (não reagiu com o oxigênio). Existe também o CO (monóxido de carbono), um gás produzido pela oxidação (ou queima, como preferir chamar) incompleta do carbono. O monóxido de carbono é combustível, ou seja, pode ainda queimar, associando-se a mais um átomo de oxigênio para formar CO. A fuligem, sendo carbono puro, também pode queimar, Existem fornos de vários estágios que queimam a fuligem e o monóxido de carbono. Também há a técnica de queima com oxigênio puro (ou mais propriamente falando em atmosfera com alta concentração de oxigênio. Essas técnicas produzem uma quima completa, com aproveitamento total da energia do carbono e gerando apenas CO2.

            O carvão contém também impurezas, sendo que a mais importante é o enxofre, cuja emissão produz a chuva ácida. Filtros catalíticos podem impedir (ou pelo menos minimizar muito) a emissão direta de enxofre.

            Outras impurezas são evitadas pela quima em altíssimas temperaturas. A técnica de queima com plasma (gás ionizado a temperaturas muito altas) pode minimizar a emissão de compostos nitrogenados que são altamente tóxicos.

            A corrida pelo carvão limpo não é uma solução, é uma forma de minimizar os danos diante da realidade da dependência dessa fonte de energia. Melhor seria eliminar essa fonte, mas não sendo possível, há formas de mitigar o problema que não devem ser desprezadas. Infelizmente essas coisas não são de conhecimento da maioria.

            Não estou advogando o uso desse tipo de solução, mas apenas dizendo que elas existem e devem ser consideradas ao se analizar a questão. Não devem ser simplesmente ignoradas.

            A corrida pelo carvão limpo

            http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/meio-ambiente/a-corrida-pelo-carvao-limpo

             

            Reator de plasma transforma lixo em energia

            http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010115070919#.VVJw6jdUTEM

        2. Um pouco sobre o ciclo do carbono

          Olha, eu posso não saber quase nada sobre a questão energética, mas entendo um pouquinho mais de ecologia e o ponto que eu coloco é bastante específico. Vou tentar explicar melhor.

          Você coloca assim: “Essa discussão não leva a nada uma vez que o único diferencial do bagaço de cana para Petróleo seria o fato de que o carbono proveninete da queima do bagaço seria sequestrado em uma nova plantação.”

          Bom, não está errado, mas há um detalhe que faz muita diferença.

          É que o carbono do bagaço de cana, já é o carbono sequestrado do meio ambiente. Então quando ele é queimado, ele volta para onde veio.

          Sei que parece a história do ovo ou da galinha, se veio da atmosfera ou se dela voltará, parece a mesma coisa e de certa forma é mesmo, mas veja o raciocínio. Tinha um cerrado onde as plantas cresciam, usando o carbono do ar. Quando as plantas morriam esse carbono era decomposto por decompositores (fungos, insetos, bactérias, minhocas, etc, etc). Todos esses seres consomem as moléculas orgânicas das plantas (que são produtores primários) e liberam CO2 no meio ambiente. Se ocorrer uma queimada a liberação de CO2 será mais rápida e não permitirá a sobrevivência de tantos seres vivos, mas para a conta de débito e crédito de carbono na atmosfera é a mesma coisa.

          A Cana vei a ser plantada no lugar desse cerrado, mas para efeito da contabilidade de carbono é mais ou menos a mesma coisa. Em vez das queimadas, nós produzimos álcool e queimamos, aliás a produção de álcool já produz CO2, pois as bactérias que produzem o álcool usam uma parte da energia do açucar. Se produzirmos açucar em vez de álcool as pessoas comem o alimento e liberam o carbono como CO2 do mesmo jeito.

          E o bagaço. Bom, o bagaço pode ser queimado em uma usina e produzir energia. Pode também ser queimado ao ar livre sem produzir energia. Acho que faz mais sentido nesse caso p,roduzir a energia.

          Mas e se o bagaço não for queimado? Bom aí então ele vai se decompor e então vai liberar o CO2 na atmosfera do mesmo jeito, só muda o tempo, pois será mais devagar. Ele pode também ser usado para alimentar o gado (há meios para se fazer isso) mas o gado vai transformar aquela biomassa em CO2 de qualquer jeito. É até pior, porque o gado produz muito metano e eu já comentei como o metano é um gas de efeito estufa mais potente que o CO2.

          Bom, e se enterrarmos o bagaço? Teria que enterrar, muito, muito fundo esse bagaço, o que iria consumir muita energia e portanto é inviável. Se enterrar em uma profundidade menor, o bagaço vai se decompor embaixo da terra mesmo e pior, com predominância de processos anaeróbicos que produzem metano. O metano irá percolar pelo solo e a emenda sai pior que o soneto.

          Como eu disse, acho o aproveitamento dos resíduos de biomassa para produção de energia uma boa coisa, mas não tem escala para ser um protagonista na matriz energética.

          Mas se pensarmos que para cada quilograma de biomassa utilizada na produção de energia, estaremos evitando a queima de uma certa quantidade de combustível fóssil (menos de 1 Kg, mas de qualquer maneira mais do que zero), esse aproveitamento é uma coisa positiva.

           

          1. Obrigado pela explicação mas
            Obrigado pela explicação mas ainda não me convenceu.

            Não é uma questão de fazer conta de carbono. A questão é mensurar o impacto da adição deste carbono AO CICLO, mesmo que o somatório final, no ciclo, seja zero. Temos um ciclo com mais carbono. Isso pode ser bom? Como?
            Porque SE vc cultiva uma cultura(batatas) que não produz muitos resíduos e depois muda para cana, como fica esta conta?

            A questão, a conta não é tão simples assim. Precisa de um embasamento matemático que não possuo e ambientalistas também não.
            Minha diferença para ambientalistas é que admito minha dúvida e eles apresentam a conta de padaria como verdade absoluta.

            Existe algum motivo para não queimarmos tudo?

          2. Acho que você está confundindo

            Acho que você está confundindo o ambientalismo como movimento, com a ciência da ecologia, que é uma especialização da Biologia e uma área importante da Biologia.

            Além disso os conceitos abordados quando se fala em efeito estufa, envolvem Física, Química, Geologia, Paleontologia e Meteorologia.

            Não se trata de conta de padaria, o ciclo do Carbono não é um chute e o balanço de carbono na atmosfera não é invenção de ambientalistas xiitas.

            Se você cultivar uma planta que seja totalmente aproveitada na alimentação o carbono vai voltar à atmosfera do mesmo jeito pois quem for alimentado vai respirar e exalar CO2. Isso não é crença, é ciência.

            A minha preocupação com relação ao uso da Biomassa é outra. Uma grande evolução na agricultura brasileira é o chamado Plantio Direto. Nessa técnica os resíduos das plantações (folhas, cascas, ramos secos, raízes, etc) que sobram no campo após a colheita e que na técnica tradicional eram removidos antes da passagem do arado, passaram a ser mantidos sobre o solo reincorporados a este através de insumos especialmente projetados para triturar os resíduos e promover sua mistura ao solo.

            Isso não afeta em nada o ciclo do Carbono, pois os resíduos são consumidos por decompositores que exalam CO2. Porém, a mistura da matéria orgânica no solo melhoras as qualidades físico-químicas deste e permite o desenvolvimento de uma microfauna no solo que traz enormes benefícios para as plantas da nova safra, cujas sementes são colocadas diretamente nessa mistura de solo e resíduos vegetais.

            Acho que a biomassa é melhor aproveitada dessa forma do que para a produção de energia e portanto o plantio direto deve ser prioridade. Mas existem resíduos que são resultado do processamento das culturas. O bagaço de cana é um exemplo. A cana tem que ser retirada da plantação e após a retirada da garapa, o bagaço pode ser redistribuído no campo, mas tem um custo de transporte que deve ser considerado. As folhas e pontas dos talos que sobram no campo são suficientes para o plantio direto, o resíduo da fermentação, que na década de 80 era jogado nos rios provocando muita poluição passou a ser espalado pelo solo, funcionando como fertilizante.

            O bagaço tem muita lignina e é de decomposição muito lenta, nesse caso sua queima não prejudica as técnicas agrícolas. Mas uma políitca equivocada de uso intensivo de biomassa pode passar a usar a biomassa necessária para a preservação do solo, como fonte de energia e aí eu sou completamente contra.

            Esse é o ponto de atenção que eu coloco nessa questão da biomassa como fonte de energia.

    2. A única solução viável para

      A única solução viável para um país de dimensões iguais à do Brasil é a energia nuclear! O resto é conversa de ecochato!

      1. Ambientalistas tem sua função

        Ambientalistas tem sua função em nossa sociedade. Sem eles estaríamos em situação muito pior que hoje.

        O problema do setor ambiental é que aquilo já está virando cartório ao estilo OAB! Se for assim, melhor nem existir.

         

        Dito isso tenho sérias restrições a alguns posicionamentos. A questão nuclear é só um exemplo mas tenho outros como os reservatórios.

        Sobre os reservatórios foi interessante ver como uma derrota pontual e oferecida pelos construtores de reservatórios foi transformada, sem debate, em verdade absoluta.

        Como isso aconteceu? A inoperância , falta de inteligência e visão do Governo nos mais diversos níveis explica!

        Não fizeram isso sozinhos. Contaram com a ajuda da mídia que  sempre tem interesse em ir contra todo e qualquer projeto do Governo. Este era só o da vez mas as consequencias de Belo Monte para o futuro de nossa sociedade foram um verdadeiro desastre.

        Sou a favor da limitação, otimização ou seja o nome que for dos projetos de reservatórios. Dito isso, quem é contra a geração hídrica É BURRO! E tem muito ambientalista contra todo e qualquer reservatório, inclusive para consumo  humano! São burros! Com estes eu nem bato papo!

        Ainda ficaremos um tempo patinando sobre esta questão e tudo porque o governo do PT amarela em quase todos os posicionamentos. Governar não é deixar a vida te levar!

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