Black Blocs: a grande reportagem que foi assassinada pela manchete

Gugu foi processado pelo Ministério Público Federal e seu programa suspenso por difundir ameaças do PCC. A lógica é simples: uma bazófia só passa a intimidar quando difundida com o objetivo de assustar as vítimas. 

No caso de Gugu, era uma montagem utilizando o nome do PCC.

Foi essa a sensação passada pelo normalmente sóbrio Estadão ao abrir a manchete: “Black Blocs prometem caos na Copa com a ajuda do PCC”.

A manchete em nada difere do jogo de Gugu. Uma bazófia de integrantes dos Black Blocs foi transformada em uma manchete escandalosa, visando espalhar o pânico.

Quem se dispuser a ler o conteúdo, no entanto, encontrará uma boa reportagem, bastante elucidativa sobre o movimento, os intelectuais radicais que atuam nas sombras e deixam os punks e os jovens se queimarem na linha de frente.

Black blocs prometem caos na Copa com ajuda do PCC

Protagonistas das ações mais espetaculares da rede anarquista não foram nem sequer fichados pela polícia

Lourival Sant’Anna

Os black blocs que executaram as ações de grande repercussão do ano passado continuam fora do radar da polícia, e prometem transformar a Copa do Mundo “num caos”. Para isso, alguns deles esperam que o Primeiro Comando da Capital (PCC), a organização que domina os presídios paulistas e emite ordens para criminosos soltos, também entre em campo. Não se trata de uma parceria, mas de uma soma de esforços.

Com o compromisso de não identificá-los, o Estado ouviu 16 desses black blocs, em seis encontros, na última semana. À diferença dos adolescentes que os imitaram em depredações, e que acabaram arrolados em um inquérito do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), eles são adultos, seguem tática desenvolvida há décadas na Europa e nos Estados Unidos, não têm página no Facebook nem querem aparecer.

Black blocs prometem caos na Copa com ajuda do PCC

Dos 20 que formam o núcleo da rede, apenas um foi fichado, porque foi detido em uma manifestação. Movem-se na sombra do anonimato, articulam-se nacionalmente, e nunca haviam dado entrevista antes. Preocupados com sua imagem perante a opinião pública, decidiram falar, pela primeira vez. “Vamos estourar de novo agora”, promete o mais veterano deles, de 34 anos, formado em História na USP e com matrícula trancada no curso de Psicologia.

“A gente vai devolver o troco na moeda que o Estado impõe”, ameaça o ativista, que trabalha para um hospital público de São Paulo. “O caos que o Estado tem colocado na periferia, por meio da violência policial, na saúde pública, com pessoas morrendo nos hospitais, na falta de educação, na falta de dignidade no transporte, na vida humana, é o caos que a gente pretende devolver de troco para o Estado. E não na forma violenta como ele nos apresenta. Mas vamos instalar o caos, sim. Esse é um recado para o Estado.”

“A gente tem certeza de que o crime organizado, o PCC, vai causar o caos na Copa, e a gente vai puxar para o outro lado”, continua o veterano. “Não temos aliança nem somos contra o PCC. Só que eles têm poder de fogo muito maior do que o MPL (Movimento Passe Livre, que iniciou as manifestações, há um ano, com ajuda dos black blocs). Pararam São Paulo”, acrescentou, lembrando as ações do PCC na década passada.

O veterano e uma bailarina de 21 anos, que abandonou um curso em uma universidade pública para se dedicar exclusivamente à causa, contaram que membros do PCC receberam bem na Penitenciária do Tremembé (interior paulista) dois black blocs presos na manifestação de junho do ano passado do MPL. “Colocaram colchões para eles.” Igualmente, o Comando Vermelho acolheu um ativista preso no Rio.

“Os ‘torres’ respeitam o que fazemos, por causa do nosso idealismo”, explica o veterano, usando o jargão que designa os líderes do PCC. “Eles fazem por lucro e a gente, contra o sistema. Não nos arriscamos por dinheiro, mas para que a mãe deles também seja atendida pelo SUS.” O veterano prossegue: “Sou nascido e criado na ZL (zona leste). Conheço muito a cara do PCC. Somos os nerds do lado da casa deles. O crime organizado respeita a gente porque nasceu de mentes pensantes. Por isso talvez não nos coloquem na cadeia”, interpreta, intrigado com o fato de a polícia não os incomodar. “Porque vamos fazer uma revolução lá.”

 

Black blocs prometem caos na Copa com ajuda do PCC

Tática. O veterano, que cita o anarquista canadense George Woodcook e os Racionais MC, emprega “a tática”, como eles a chamam, desde 2001, quando “quebrou” o Parque d. Pedro, no centro de São Paulo. Em princípio, a função assumida pelos black blocs é a de resistir à repressão e proteger os manifestantes, interpondo-se entre eles e a polícia. Mas também a provocam, quando acham politicamente conveniente fazer com que ela perca o controle e a razão diante da opinião pública, de modo a atrair simpatia para um movimento.

Foi assim há um ano, na Praça da Sé, em protesto do MPL, quando o veterano, protegendo-se apenas com sua mochila, investiu contra a polícia de choque. Pegos de surpresa, os policiais dispararam bombas de gás lacrimogêneo, que atingiram a multidão, enquanto ele saía de cena, ileso. A partir dali, intensificaram-se os distúrbios.

Os black blocs, que não são um grupo estruturado, mas uma rede, que vai se formando espontaneamente, no contato nas ruas, queimaram carros de emissoras de TV e da polícia, depredaram 14 bancos (em 40 minutos) e a sede da Prefeitura. Protegidos por barricadas e beneficiados pela surpresa e pelo despreparo da polícia, não foram pegos.

Mas receberam a adesão de cerca de 100 adolescentes, que, numa explosão de fúria, ou por terem apanhado da polícia nas manifestações ou por ressentimentos trazidos da periferia onde moram, partiram para um quebra-quebra descontrolado, de tudo o que aparecesse na frente. Incluindo carros, lanchonetes e bancas de revista cujos donos pouco têm a ver com os “símbolos do capitalismo” visados pela doutrina anarco-socialista que predomina entre os black blocs. O núcleo original, então, saiu de cena. Voltou há uma semana, em uma manifestação pacífica na Praça da Sé. “A gente estava bem armado”, disse o veterano, sem detalhar o tipo de arma. Eles têm usado coquetéis molotov, pedras e escudos improvisados.

“A ação black bloc é mais incisiva e intensa numa manifestação pacífica”, afirma o veterano. Segundo ele, as ações têm de ter uma razão de ser. “Não vejo sentido em quebrar banco na Copa”, exemplifica. Mas a violência contra bens materiais – e não contra seres vivos, com exceção de policiais – é justificada pelos praticantes da tática. E desculpada, no caso da ação “aleatória” de adolescentes da periferia. “Não existe o errado e o certo”, pondera. “É a revolta dele.”

Frustração. “Ocupamos durante cinco meses a frente da Assembleia Legislativa, cheios de boas intenções”, lembra um estudante de Direito de 22 anos. “Apresentamos uma pauta de reivindicações. Não deu em nada. Manifestação pacífica não dá resultado.”

“No último ano, houve 30 protestos, 4 muito violentos, que foram os mais noticiados”, contabiliza um profissional de Marketing e estudante de Ciência Política de 32 anos, que doutrina os black blocs e seus seguidores com textos anarquistas. “Os outros não receberam uma linha.”

A socióloga espanhola Esther Solano, professora da Universidade Federal de São Paulo e pesquisadora dos black blocs, vê uma distorção nessa atenção dada às depredações. “Num país onde mais de 50 mil pessoas são mortas por ano, como é possível essa histeria com 40 garotos?”, pergunta. “Um país que naturaliza tanto a sua violência não tolera ver a violência na Avenida Paulista.” O veterano acrescenta: “No Brasil, choca mais 14 bancos quebrados do que a polícia matar 6 crianças”.

“A manifestação não pode ser pacífica, sendo que é resposta à repressão estatal e capitalista”, argumenta um rapaz de 18 anos, que estuda e trabalha, mas não quis dar mais detalhes sobre si mesmo. “O Estado sendo opressor, esmagando a população, obrigando a morrer na fila do SUS, isso é violento, e a resposta é autodefesa.” O veterano completa: “É legítimo quebrar banco. Quantas pessoas os bancos quebram por dia?” Com relação a depredar bens públicos que depois terão de ser reparados com dinheiro dos impostos, ele responde: “O imposto já é roubado. Dizer que o dinheiro vai sair do nosso bolso é mentira, porque já saiu. Alguém tem saúde digna? Então não reclame de vandalismo.”

Contágio. Os black blocs acreditam que sua revolta esteja se espalhando pelas camadas mais pobres da população. “O bagulho que mais gostei da semana passada foi a greve dos motoristas”, disse a moça de 21 anos, que vive da renda de um aluguel. “Estamos mostrando na rua a tática, e queremos que as pessoas se apropriem”, acrescenta uma estudante de Ciências Sociais “na casa dos 30”, que, como muitos deles, tem receio de fornecer detalhes nesta reportagem e finalmente entrar no radar da polícia. “A barricada é útil quando o Choque chega para desocupar uma área”, exemplifica. “Uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) foi queimada em uma favela do Rio em protesto contra a violência policial.”

Sete membros do núcleo participaram da ocupação da Câmara Municipal do Rio, no ano passado. Eles também estão associados a um grupo no Recife, uma das cidades do Nordeste que visitaram. “Fomos fazer campo de base”, disse o veterano. Ativistas colombianos e venezuelanos vieram trocar experiências com eles. A bailarina está interessada nos zapatistas, e prepara-se para ir visitá-los no México. Ela gosta do filósofo germano-americano Herbert Marcuse, ideólogo da contracultura, para quem “não temos que quebrar o sistema nem por dentro nem por fora, mas por suas brechas”.

Alguns abandonaram estudos e trabalho para se dedicar à causa em tempo integral. Outros a conciliam com uma vida “normal”. Têm carros e cedem seus apartamentos para a “causa”. O repórter do Estado esteve em dois “aparelhos”, para usar um termo dos anos 70, na região da Avenida Paulista. Num deles, o anfitrião calçava pantufas de ursinho. Em duas situações, o repórter viu black blocs dando esmolas na rua. Pessoalmente, são gentis e educados, em contraste com a imagem de violência associada a eles.

O perfil social dos black blocs é variado. Alguns são pobres e moram na periferia. Outros são de classe média baixa e vivem na região central da cidade. O repórter conheceu apenas um caso de um rapaz de classe alta, cujos pais moram em um bairro nobre de São Paulo. Depois de ler o primeiro texto anarquista, aos 13 anos, pediu para seus pais pararem de pagar escola para ele. Hoje com 18 anos, mora com a namorada na região oeste de São Paulo, trabalha e estuda, e participa das ações mais ousadas dos black blocs.

Polícia. Quase todos concluíram, abandonaram ou fazem faculdade. E sofreram violência policial. Quando o veterano tinha 14 anos, a polícia veio despejar sua família do barraco em que viviam, no Parque São Luís, na zona norte de São Paulo. “Estávamos devendo o aluguel e parece que o dono tinha um parente militar, porque a polícia não pode chegar assim, sem um mandado”, recorda. “Um policial alterou a voz com a minha mãe, entrei na frente e ele deu um tapa na minha cara. Eu nunca tinha apanhado, nunca tinha tacado pedra na polícia. Hoje, jogo coquetel molotov com gosto.”

“A maioria dos presos é punk”, diz o veterano. “A gente ‘cola’ muito com os punks. São inteligentes, não são vândalos”, continua, empregando esse termo para quem depreda aleatoriamente, sem seguir a tática, que preconiza ações com motivo claro. “Não cobrem a cara. Em tudo o que eles acham justo, eles estão. A polícia prende os punks e, por causa da cor da roupa, diz que são black blocs.”

Um rapaz de 20 anos conta que aderiu à tática depois de levar três balas de borracha da polícia – uma na perna esquerda e outra nas costas, no distúrbio na Rua Maria Antonia, no dia 13 de junho; e uma no estômago, na manifestação do 7 de Setembro, a que teve a maior participação de black blocs e de seus seguidores adolescentes.

“Não vejo sentido em quebrar banco, mas vejo a polícia como órgão repressor, e nosso papel é proteger os manifestantes”, assinala o rapaz, que estuda Direito em uma faculdade privada, com 100% de bolsa do ProUni, e faz estágio em uma imobiliária. Ele mora em um bairro da região central com a mãe, empregada doméstica.

A bailarina afirma ter sido assediada sexualmente por policiais, antes de aderir à tática.

Um programador de 32 anos que apoia o movimento acredita que seu pai, que era dono de um bingo, tenha sido morto por policiais, por não pagar a quantia exigida por eles para manter o negócio funcionando, quando se tornou ilegal, em 1998. Seus conhecimentos profissionais são valiosos para os black blocs, que se apoiam na atividade de hackers. No primeiro encontro com o repórter do Estado, o veterano lhe disse: “O seu CPF não é de São Paulo”, para deixar claro que o havia investigado.

Enfrentar a polícia com a lei também faz parte da ‘ação direta’

Iranildo Brasil, de 22 anos, citou artigos da Constituição e do Código de Processo Penal quando PMs tentaram revistar seu carro

As cerca de 250 pessoas que se reuniram no sábado passado na Praça da Sé, para se manifestar contra a realização da Copa do Mundo no Brasil, eram basicamente black blocs – muitos deles sem máscaras – e seus seguidores. Mesmo assim, o ato foi pacífico do início ao fim. O momento de maior tensão ocorreu quando policiais militares tentaram revistar o carro de um rapaz e ele não deixou. Os manifestantes cercaram a van da PM para onde o rapaz foi levado. Acabaram deixando o veículo passar, para que ele pudesse resolver o conflito com a PM em uma delegacia. O rapaz era Iranildo Brasil, de 22 anos, filho de empregada doméstica, que ainda não terminou o curso de Direito em uma faculdade particular, mas já passou no exame da Ordem dos Advogados do Brasil e faz estágio em um escritório de advocacia. No 8º Distrito Policial, o delegado de plantão deu razão a Iranildo.

O incidente começou quando um manifestante mascarado veio deixar objetos em seu Santana, que estava estacionado na praça. Policiais vieram revistar o carro, mas Iranildo os impediu. “Não estou cometendo crime ou prestes a cometer, portanto, a ordem é ilegal”, disse ele ao policial. O jovem advogado cita o artigo 5º da Constituição, sobre a inviolabilidade da propriedade, e o artigo 244 do Código de Processo Penal, que fala de “fundada suspeita” e obriga o policial a explicar ao cidadão as razões da revista. “O que a PM fez foi dizer que esses direitos não valem nada, que sua autoridade é superior à Constituição.” 

 

Enfrentar a polícia com a lei também faz parte da ‘ação direta’

Iranildo conta que já tinha tido uma experiência de um policial “plantar” uma garrafa de gasolina (utilizada para fazer coquetéis molotov) no seu carro, durante uma revista. 

Segundo ele, o soldado na Praça da Sé não conhecia a lei, e teria dito: “Se fosse noutro momento, você teria apanhado”. Os moradores da periferia que acompanharam o episódio concordaram que ele só teve esse desfecho porque ocorreu no centro da cidade, e na presença da imprensa. “Se você diz na comunidade ‘quero me identificar na delegacia’, não sai vivo de lá”, comenta um rapaz que mora com o pai, auxiliar de limpeza, no extremo sul de São Paulo.

“A PM não respeita as leis, e por mais que tenha códigos de disciplina, não respeita o cidadão com ideologias e o pobre”, acusa Iranildo. O jovem advogado foi o herói dos black blocs no sábado. Sua atitude é considerada, pela doutrina black bloc, uma “ação direta”, de imposição de um direito na prática.

Um grupo de advogados voluntários acompanha as manifestações e dá assistência aos detidos, até constituírem um defensor. O grupo surgiu espontaneamente em julho, no início da onda de manifestações. Foi formado por advogados que participavam dos protestos como manifestantes. Eles são facilmente identificáveis: em geral jovens, são os únicos que aparecem de gravata ao lado dos black blocs.  reportagem, um quadro amplo sobre os Black Blocs. Pena que conteúdo de tal qualidade tenha sido estragado por uma manchete sem sentido.

Luis Nassif

31 Comentários

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  1. Onde estava esse povo quando

    Onde estava esse povo quando derrubaram a CPMF, por exemplo, já que eles estão tão preocupados com a saúde? Quantas manifestações foram feitas a respeito do trensalão? e da falta d´água que vai prejudicar 40% da população de São Paulo?

    Quem quizer, que acredite nas boas intenções desse povo.

  2. Os nomes são por demais conhecidos

    “…os intelectuais radicais que atuam nas sombras e deixam os punks e os jovens se queimarem na linha de frente.”

  3. Quando vi a manchete, na hora

    Quando vi a manchete, na hora vi que não eram coisas que combinam. Num período de grande fluxo de estrangeiros, o que o PCC quer é que haja menos confusão possível por um motivo bem simples : mais estrangeiro signififca mais consumo de droga; e confusão afasta esse tipo de consumidor. E o principal financiamento do PCC vem das bocas de fumo. 

  4. Esse grupo que tentou se

    Esse grupo que tentou se apropriar das manifestações, perdeu o jogo.

    O título de Nassif é perfeito.

    Uma excelente matéria que a manchete não faz juz

    Isso se chama melar o jornalismo, ou, e, como escandalizar para buscar leitores.

    1. Assis,

      E mais grave ainda: a manchete tem intento terrorista, ou seja, contribui para espalhar o terror entre os leitores do jornal. Com isso, ajuda na queimação da Copa, para atingir o governo federal; ao mesmo tempo, queima também os bleblocs ao ligá-los ao PCC…

  5.  
    Diante dessas fotos, dá pra

     

    Diante dessas fotos, dá pra diferenciar quais são os manifestantes brasileiros ? Será que as “intenções dos baderneiros brasileiros são diferentes dos neo-fascistas ucranianos e venezuelanos ?

    Black blocs prometem caos na Copa com ajuda do PCC

     

  6. Tomara que essa moça dos

    Tomara que essa moça dos blecblocs consiga mesmo ir para o México se encontrar com os zapatistas. Aí poderá talvez ter algum senso de realidade, em relação à política, embora em outro país, com outra realidade. Quem sabe também poderá entender a lição de Marcuse. Além do mais, aconselho aos jovens anarquistas a leitura do capítulo sobre a guerra civil espanhola do livro de memórias de Luiz Buñuel, Meu último suspiro. Nele, o grande cineasta espanhol relata que, como jovem surrealista e de esquerda, tinha grandes “simpatias teóricas” pelo anarquismo. Mas nada como a dura realidade da guerra para mostrar quem é quem: descobriu que com raras e dignas exceções os anarquistas estavam interessados em saques, estupros e fuzilamentos. Buñuel passou a apoiar os grupos comunistas e socialistas, por sua organização e ética.

  7. Eu estou longe de apoiar

    Eu estou longe de apoiar qualquer ação de pessoas anônimas, seja lá qual for o motivo, mas essa manchete do Estadão me parece apenas um código da mídia para que a PM de Alckmin “baixe o cacete”, (copyright Ronaldo), nos anônimos mascarados, agora devidamente igualados aos marginais do PCC.

    Curioso que o  tal “líder” formado em ´”História pela USP”, tem um discursinho bem  tosco:

    Não temos aliança nem somos contra o PCC. Só que eles têm poder de fogo muito maior do que o MPL (Movimento Passe Livre, que iniciou as manifestações, há um ano, com ajuda dos black blocs). Pararam São Paulo”, acrescentou, lembrando as ações do PCC na década passada.

    Afora isso a dica já foi dada: Dois black blocs foram presos na Penitenciária de Taubaté e dizem ter feito uma “parceria da hora” com o PCC.

    Claro que com toda a eficiência da Polícia Civil de São Paulo os 2 ex-anônimos já devem ter sido convocados para prestar esclarecimentos na Delegacia.

    Ou não?

    PS: Momento comédia da reportagem: “Seu CPF não é de São Paulo”, deixando claro ao repórter que ele tinha sido investigado (pelo “Hacker”).

    Dica “Hacker” do dia: CPF é documento FEDERAL (o nome já tá dizendo). RG: Apenas pela numeração já é possivel para qualquer pessoa com alguma intimidade com documentação dizer de que estado é o RG. Ou, mais fácil, de onde ele não é.

    Tá fácil ser hacker hoje em dia.

     

     

    1. Putz, esta do CPF foi demais.

      Putz, esta do CPF foi demais. Que burro !!

      E outra:

      “…  o mais veterano deles, de 34 anos, formado em História na USP e com matrícula trancada no curso de Psicologia (…) que trabalha para um hospital público de São Paulo.”

      Pow, este tá fácil pra pulícia paulista… agora vai !!

  8. O PIG não se conforma  com o

    O PIG não se conforma  com o armistício ou recueta dos badblocs.O Estadão ,no seu lento  e doloroso naufrágio emite sons e gestos  dos afogados profissionais.Cordas,boias e abraços turcos,pouco adiantarão, foi-se o tempo  em que receitas e   poemas  camonianos advertiam  que algo se passava nos  subterrâneos  castrenses.

    Matéria fake ,lembrando  os tempos  da originalidade   da “TVPirata”,non sense e absurdo de mãos dadas.

    Terão os remanescentes dos Mesquitas no âmago de seu amargor o wishfull thinking desses sinistros desejos?

  9. Reacionários com bandeiras progressistas
    Na Grécia, enquanto as medidas de austeridade passavam pelo parlamento, todos se mobilizaram e protestaram. Os black blocs, longe de contribuir com os protestos, ficaram brigando com os comunistas, que eram uma força política bem organizada e tradicional, e contavam com grandes números nesses protestos.  Resultou, da ação dos black blocs, que o grande protesto popular, nesse momento absolutamente crítico, foi neutralizado, as medidas de austeridade foram aprovadas sem problemas, e abriu-se o caminho para a ascensão atual do “Amanhecer Dourado”, os neonazistas gregos. Black Blocs muito facilmente são manipulados e viram força auxiliar da direita conservadora e a ultradireita.  Aliás, o movimento estudantil – na Venezuela e no Brasil – está ficando irreconhecível. Estão se tornando fascistas com slogans progressistas, usando bandeiras legítimas para causas reacionárias. Se olharmos a fundo, talvez encontremos a explicação exatamente na democratização do ensino superior, pelo menos no caso brasileiro, com a grande expansão das universidades federais fora do eixo Rio-São Paulo e o acesso ampliado a estas através do ENEM.

      1. Sim, mas _

        Sim. Mas os neonazistas eram antes insignificantes. Sua trajetória até agora foi toda ela ascendente. E na medida em que a esquerda for fazendo concessões à “troika”, mais e mais a ultradireita ganhará espaço como a voz “critica” da UE e a Eurozona. O Hollande na França também é supostamente de esquerda, e ali estão ganhando espaço os da Frente Nacional.

        1. Na Grécia venceu o Syriza,

          Na Grécia venceu o Syriza, partido que está à esquerda do PC. Já Hollande, como você sabe, é de “esquerda”. Na França, e em outros lugares, sim a extrema-direita cresceu significativamente. De todo modo, é o neoliberalismo da UE que parece estar indo pro buraco.

  10. JOGO SUJO !

    É esse um jogo feio, mas com fins muito bem definidos e personagens que, de “garotos”, não tem nada!  A principio, muitos, mesmo o Nassif, acreditaram na expontaneidade deles, na nova forma de fazer política e reinvindicação.

    Não se sabia ou nem se imaginava, o que estava por detrás de tudo. Eu sempre estranhei, como alguem disse aqui, a falta de protestos contra os “erros” do governo estadual em SP, a seletividade dos protestos, justamente aqueles que de mais perto afetam a vida dos cidadãos.

    Mas sempre tem alguém a dizer que temos mania de conspiração, de golpes. Eles não querem ou tb não desejam ver, o que vem ocorrendo na América do Sul, a insuflação do povo, o clima de insatisfação se generalizando. E até mesmo na Europa, onde partidos de extrema direita estão vencendo eleições.

    Há algo de muito podre no ar ! Espero estar errada e torço por isto.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

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  11. FOLHA E FIAT QUE EXPLIQUEM O PROTAGONISMO POLÍTICO

    A Copa começa em onze dias e nada de grandes manifestações nas ruas. Aos black blocs, que precisam de massa para tentarem estabelecer o caos (vide a manifestação na Sé, que não teve conflito, pois sem massa não arriscam), só resta rezar às campanhas da Folha, com o filme convocação que começa a ser divulgado e a campanha da Fiat, onde o marketeiro “mão do gato”, iniciou com comercial mais subrepticio, convocando o povo à rua e agora, talvez pelo não atendimento no anterior, vem com novo comercial que escancara de tal modo a convocação, que quem o vê, mal nota ser comercial Fiat. Folha e Fiat que expliquem o protagonismo político. Pode isso, Arnaldo?

  12. Porque a campanha anti-copa será mais um tiro no pé

       Por puro desespero a oposição se colocou num beco sem saída, pra começar se esforçam para colar a imagem do governo federal  na  copa do mundo mas apesar de toda a campanha de desinformação não conseguiram colocar a população contra o evento. Se acontecesse o improvável e conseguissem sabotar o mundial, colocariam o governo como vítima e a oposição como promotora do caos, melando a copa que o povo quer só fortaleceriam os governistas. Se a copa for um sucesso retumbante, depois de todo esse esforço para ligar o governo com a organização do evento, terão promovido uma publicidade pró governo que os petistas jamais sonharam.  Algo semelhante ocorreu com o programa mais médicos que ainda hoje é bombardeado por opositores e conta com forte apoio popular.

        A violência policial foi o colocou uma multidão nas ruas no ano passado o que não tinha nenhuma relação com a copa  das confederações ou copa do mundo,  ao ver que os protagonistas de novos atos violentos são anti-copa, anti governo e anti tudo leva da mesma forma o público a ter verdadeira ojeriza à essas pessoas que hoje gritam pra quem quiser ouvir “com violência” em suas ações de provocação em contraposição ao  “sem violência” de manifestantes do ano passado que queriam justamente protestar contra a selvageria que viram nas ruas, as pessoas querem simplesmente ser deixadas em paz para aproveitar sua copa, literalmente em paz, sair à rua sem correr risco seja por causa da polícia ou de mascarados anônimos, nem serem atazanadas por esse horário eleitoral 24 horas sob o pretexto da copa.

       Em todos os cenários, o governo sai maior do que antes dessa copa. Apesar de toda a bagunça em torno dos estádios no o ano passado, a final da copa das confederações teve uma audiência 50% do que a edição passada, no Brasil maior que a final da última copa do mundo, 75% dos turistas que vieram afirmaram que pretendiam voltar. Se as imagens das confusões que correram o mundo tiveram algum efeito foi de colocar o evento em evidência, número de turistas esperados para  a copa subiu pra 800.000, o dinheiro que eles trazem  é capaz sozinho de superar o investimento em estádios, somando com o turismo interno supera o investimento total em infra estrutura das cidades acelerados pelo evento, pelo menos 2,7 milhões de ingressos já foram vendidos antecipadamente.

       Os jogos de Sochi também foram bombardeados sem trégua, o que se viu ao final foi uma Rússia ainda mais unida em torno de seu presidente e o fracasso da campanha internacional de difamação do país, os jogos de inverno foram um sucesso sem nenhum incidente grave apesar de inúmeras ameaças.

  13. o jornalista Lourival

    o jornalista Lourival Sant’Anna, autor da matéria do Estadão que liga Black Blocs ao PCC, segundo o Jornal do Brasil e um blog do IG, já foi condenado pela Justiça de São Paulo por FALSIFICAÇÃO DE NOTÍCIAS E REPORTAGENS FABRICADAS. http://blogdofavre.ig.com.br/…/ex-editor-do-jornal-o…/

    1. Falsificação de reportagens, Gugu, Jabor & cia.

      Agradeço a dica e o link ! – Desde a primeira leitura, essa reporcagem do Estadão me deixou uma sensação de 171, de deja vu, além de um palanque para sabe-se lá quem, nem com quais intenções. Primeiro, lembrei aquela pseudo entrevista do Jabor com Marcola, que até hoje tem coxinha espalhando como se fosse verdade. Depois, lembrei o causo da falsificação do Gugu & equipe. Agora, a ficha corrida do autor da reporcagem do Estadão matou qualquer dúvida. Como considerar esclarecedora, uma reporcagem dessa qualidade? Será que ele não entrevistou (por telepatia?) o Jabor, um miliciano, o papagaio do primo de um vizinho, não juntou, fez o que quis, e apresenta o resultado como um “grupo”? Difícil levar a sério, recomendar tal reporcagem, como se servisse para entender a realidade.

  14. Bem esclarecedora esta

    Bem esclarecedora esta reportagem, mas faltou ao repórter investigar o viés político nas entrevistas. Tipo, como avaliam as melhorias sociais nos últimos anos? O país tá indo prá trás ou pra frente nas questões sociais? O que acha dos governos que comandam a polícia repressora que eles atacam ?

    Um deles é filho de empregada doméstica e conseguiu o ProUni… isto não é contraditório? Todos com emprego, ou estavam empregados… Se beneficiam do sistema, mas lutam contra ele? Não faz sentido… mas claro está que também não são coxinhas. Eu diria que são bobocas revoltadinhos sem noção mesmo.

    (Nassif, ficou um rabicho de comentário seu no final do texto do repórter)

  15. Black Blogs

    A identificação de quem financia as viagens e as ações coordenadas dos vândalos vai expor a motivação para os protestos violentos em todo o mundo.

    Aqui no blog,  a imensa maioria, incluindo o blogtor chefe, aplaudiu o início dos protestos dos ‘jovens’ através da explosão de posts que atingiram mais de 600 comentários, acreditando que a fúria dos manifestantes iria afetar a imagem do governo estadual, em primeiro lugar.

    Os eternos sonhadores acordaram e perceberam que engoliram mascarados gatos aguados por lebres apetitosas e macias.

    Sem a mídia estes baderneiros não estariam tão assanhados e cônscios que a sua fúria destrutiva atribuiria extremada importância ao modus operandi e iria incensar a, agora, desembestada autoridade protestante – Deus nos acuda!

    Movimentos de extrema direita estão crescendo, por toda a parte, e ainda existe quem não acredita no que está ocorrendo diante dos olhos.

    A insatisfação está crescendo e sendo retroalimentada no mundo em crise de identidade e autoridade cuja fragmentação interressa à reafirmação da Nova Ordem Mundial que foi colocada em risco com o advento da recente crise ucraniana.

    O Mapa das Eleições Europeias em 2014

    Pela primeira vez, os líderes europeus parecem concordar que a União Europeia tem de mudar e rápido. 

    Após as  eleições europeias de 22-25 maio, que contou com a forte ascensão de partidos radicais à esquerda e à direita, a UE percebeu que deve fazer mais para promover o crescimento, o emprego e se tornar mais relevante para os cidadãos.

    A mensagem das urnas emitida para François Hollande, o presidente francês, e David Cameron, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, ficou muito clara,  depois que seus humilhados partidos ficaram em terceiro lugar ao serem derrotados por organizações da extrema direita anti União Europeia.  O alarme também foi disparado para o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, que, contrariando a corrente, foi impulsionado pelo sucesso do seu Partido Democrata, que esmagou o seu mais direto concorrente, o eurocéptico Movimento Cinco Estrelas, de Beppe Grillo, ao conquistar entre 39 a 42% dos votos na eleição europeia.

    “Temos que mudar a Europa para salvá-la?” quer saber a chanceler alemã Angela Merkel, que, mais uma vez, confirmou o seu talento para vencer eleições.

    O surgimento de um amansado partido eurocéptico alternativo na Alemanha – que quer abandonar o euro, mas não a União Europeia – foi contido com apenas 7% dos votos, muito longe dos cerca de 24,9 % obtidos pela Frente Nacional de Marine Le Pen, na França, e dos 27,9 % conquistados no Reino Unido pelo United Kingdom Independence Party (UKIP) de Nigel Farage.

    O mapa do susto europeu foi publicado pelo The Economist.

  16. Via Mães de Maio
    Severamente

    Via Mães de Maio

    Severamente punidos — a mídia demoniza o Black Block

    https://www.youtube.com/watch?v=BySLefXYF34

    A DEMONIZAÇÃO DOS BLACK BLOCKS PARA LEGITIMAR A REPRESSÃO CONTRA TODOS MANIFESTANTES

    Trata-se de um filme que não é novo, e aconteceu exatamente com o mesmo script na Itália e em outros países ao longo dos anos 2000. Agora no Brasil, às vésperas da Copa do Mundo, o filme se repete e a repressão contra manifestantes de todos os tipos deve se intensificar durante a Copa. Tudo será colocado na “justa” repressão aos “vândalos” Black Blocks, agora ainda por cima ligados ao PCC – outro espantalho que justifica cotidianamente a criminalização da juventude negra, pobre e periférica.

    Segundo esse discurso ideológico todos devem ser “severamente punidos”.

    1. E precisa?

      Não precisa demonizar os Black Blocs para colocar a população contra eles.

      Basta mostrar o que eles fazem.

      Ninguém fica a favor, exceto a meia dúzia de gatos pingados babacas que fazem parte dessa idiotice.

      Apoio talvez eles tenham dos criminosos, já que o modus operandi de ambos são iguais.

  17. Visão Micro

    Visão micro é o que os Anarco Blocks tem. Quem vos fala é um Punk que comeu lixo e dormiu na rua por um bom tempo. São vítimas do personalismo ao qual tanto dizem lutar. Querem um SUS melhor mas são contra o estado. Falam na periferia, que querem ajudar a periferia mas os falta visão periférica, não são capazes de visualizar o contexto mundial, não são capazes de vizualizarem nada além do que sacie o próprio ego. Destruir, meus camaradas, é fácil, e quem faz melhor é o crime organizado, os sonegadores, os imperialistas. estes sim são especialistas em destruir. Façamos o seguinte, deixemos as Prefeituras, Governos, ministérios, câmaras de vereadores…liderança comunitária que seja, administração de algum hospital 100% SUS por 3 meses na mão destes que se dizem revolucionários, desses que se dizem representar a voz do Povo.

    Eu adoraria viver de ser Black Bloc, quebrar, ir contra a polícia e usar a mídia para me proteger, inflar as massas contra o sistema e ter orgasmos jogando meu ego às alturas, afinal, estou destruindo o sistema, tudo o q sempre sonhei…e depois?…e depois? O povo precisa que tudo funcione, que as instituições funcionem…ou vamos só quebrar tudo e “acabar com o estado”? Hum, os remédios chegam via terrestre, a empres q transporta está com medo e n vai disponibilizar caminhões, a outra n vem perante pagamento adiantado, as estradas estão esburacadas e os servidorres públicos estão sem receber para tapar os buracos.

    Os alimentos estão em falta porque não teve plano safra, os saques estão recorrentes, a polícia foi banida e os estupros e mortes são comun pelas ruas, a energia elétrica não chega mais a determinados lugares pois o estado foi deposto. E as forças armadas? Hum, onde estarão as forças armadas? Aderiram a “revolução anarquista”? Sim, depuseram as armas…o Brasil institucional não existe mais, que maravilha, somos agora terra de ninguém, guiados por intelectuais brilhantes que “libertaram” o povo do estado opressor, imaginem que o estado cobrava impostos, que malvadeza. Sim, e melhor ainda, os parceiros comerciais do Brasil iriam deixar tudo por isso mesmo. “vejam só, no Brasil não existe mais estado, que lindo.”. Não iriam invadir? Não iriam vir buscar aquilo que tanto os faz destruir o mundo de graça? Sim, pq se não temos mais estado, não temos mais forças armadas, não temos mais instituições e logo não temos como, nem a quem recorrer…ha sim, temos a “rede” que certamente tem tecnologia e logística suficiente para “salvar-nos” e só não faz aqui e agora porque é um segredo muito grande, não podem se expor. É muito teatro.
    NÃO TEM PLANO NENHUM, NÃO TEM CONSISTENCIA NENHUMA, SÓ ROMANCE. E A QUEM SERVE ESSE ROMANCE? É LÓGICO QUE AO CAPITALISMO, PQ AS CRIANÇAS AINDA NÃO APRENDERAM QUE O MUNDO É UMA GUERRA E SEM EXÉRCITO, DICIPLINA E ESTRATÉGIA NÃO SE CONSEGUE NADA. ONDE ESTÃO AS ESCOLAS DA “REDE”? ONDE ESTÃO AS AJUDAS HUMANITÁRIAS DA “REDE”? É URGENTE QUE A BAILARINA VÁ PRO MÉXICO PARA APRENDER COMO SE FAZ COM OS ZAPATISTAS, VÁ VER COMO O BURACO É MUITO MAIS EMBAIXO, VÁ VER COMO SE TRABALHA DURO PARA MANTER UM POVO COMBATIVO PORQUE LÁ ELES CONSTRÕEM E SE NÃO FOSSEM SUAS ALIANÇAS POLÍTICAS NÃO SOBREVIVERIAM, OU ACHA QUE LÁ EXISTEM LABORATÓRIOS AUTONOMOS QUE FABRICAM REMÉDIOS PARA SUA POPULAÇÃO SIMPLESMENTE POR AMOR?
    CHEGA DE INOCENCIA, CHEGA DE ROMANTISMO.CHEGA DE BRINCAREM DE REVOLUÇÃO E CHEGA DE PERSONALISMO. SE REALMENTE ESTÃO INTERESSADOS EM MELHORAR AS CONDIÇÕES DE VIDA DA POPULAÇÃO MUNDIAL CONSTRUAM, TENHAM VISÃO PERIFÉRICA, PQ DEPOIS QUE A CAGADA FOR FEITA NÃO ADIANTA CHAMAR A MÃE PORQUE ELA VAI ESTAR MORTA. (NO CASO,  MÃE = ESTADO)

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