Defesa de Lula diz que objetos presidenciais não têm nada a ver com a Lava Jato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A defesa do ex-presidente Lula alega que o juiz federal Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato de Curitiba, não tem jurisdição sobre o acervo presidencial que apreendido pela força-tarefa.

Ontem, Moro determinou que a secretária da Presidência do governo Michel Temer fizesse uma análise para determinar se os objetos deveriam ser de posse de Lula ou contas nos itens do acervo, conforme previsto em lei.

Segundos os advogados do petista, “esse acervo contém, fundamentalmente, cartas, documentos e presentes recebidos por Lula no Brasil e no exterior ao longo de 8 anos do seus dois mandatos presidenciais. Não há, portanto, qualquer relação com Curitiba, com a Petrobras ou com a Lava Jato.”

“A decisão agora proferida – determinando a avaliação do acervo – é mais um exemplo dos excessos cometidos por Moro em relação a Lula e reforça a perda de sua imparcialidade para qualquer julgamento envolvendo o ex-presidente”, afirmaram.

A Lava Jato acusa Lula de ter sido beneficiado pelo esquema de corrupção na Petrobras porque a OAS pagou os custos da manutenção do acervo presidencial por alguns anos.

“Moro não atua como juiz em relação a Lula, mas, sim, como implacável acusador que quer condená-lo a qualquer custo, para interferir no cenário político-eleitoral de 2018”, concluíram.

Subiu o tom

Ontem, após a prisão e soltura de Guido Mantega, o ex-presidente subiu o tom contra a Lava Jato, e disse que a operação Arquivo X – que visa repasses de Eike Batista ao PT – deveria ser chamada de “boca de urna”, pois tem a intenção de prejudicar o partidos às vésperas das eleições municipais.

O GGN revelou que Eike tentou colaborar com a Lava Jato entregando uma lista com doações oficiais e “particulares” – sugerindo caixa 2 – que fez a políticos e partidos de todas as vertentes, incluindo o PSDB. Porém, os procuradores esnobaram a informação e devolveram a lista aos advogados do empresário. Leia aqui.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

13 Comentários

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  1. maior

    A cada dia o monstro fica maior e mais forte.

    A lavajato só responde para Deus pai e mais ninguém.

    Quem ainda pode por um limite nesse desvario?

    STF?… Duvido. V. Exias permanecem na zona de conforto porque morrem de medo da globobo.

    e.t.  Deus pai (acima) tem nome e sobrenome: Sergio Moro.

    1. Vixe!
      A benção de um pastor

      Vixe!

      A benção de um pastor tá garantindo impunidade?

      Será que a igreja católica vai explorar tb esse “filão”?  

      Afinal o que deve ter de gente em busca de perdão…

      Se bem que o “perdão” amplo tem um outro requisito: denunciar os suspeitos de sempre. Aí fica complicado pro pecador sem “pedigree”, como o detento que mandou carta pro STF.

  2. Gostei mesmo foi do Eike na

    Gostei mesmo foi do Eike na sua participação na CPI tempos atrás, DEU UM BANHO de conhecimento e de inocência com PROVAS,NOS CONGRESSISTAS, que eles deveriam ter pedido DEMISSão dos cargos.  Viraram palhaços (tipo a apresentação do MPF na operação BOCA DE URNA ) em frente o Brasil inteiro pois a sessão da CPI foi ao AR pela TV .   O mesmo aconteceu quando da CPI do BNDES que os seus dirigentes desfiaram PROVAS contra TODAS as acusações conta o Banco. Os palhaços apareceram na TV.

  3. Imitar policial truculento é propagandear atos ditatoriais

    Moro tá parecendo com aqueles policiais que dão baculejo, apanham o que não lhes pertence pra dar pro chefe (Temer)

    Parece que o estilo: “Sumir com a caixa da vendedora” lhe é simpático

  4. Ouvi, de fonte insegura, que

    Ouvi, de fonte insegura, que a próxima investigação do Fhurer será referente ao diploma de torneiro mecânico do Lula.

    Ele, o Fhurer, não tem provas, mas tem certeza que é falso.

    Há uma denúncia do porteiro, que é vizinho de um cara que foi professor do Lula.

    Isso é grave e pode acarretar em “prisão coercitiva”.

  5. Urgentíssimo

    Como a perseguição imoral a Lula faz parte do golpe, sendo sua destruição condição sine qua non para a consolidação do programa golpista, é urgentíssimo que os advogados do ex-Presidente exijam a participação de testemunhas idôneas na tal análise.  

  6. A crítica ao Juiz Moro parte
    A crítica ao Juiz Moro parte dos que perderam a mamata, mamata essa, basicamente de dinheiro roubado pelos PTralhas da máfia do lularápio. Sérgio Moro é o baluarte da Justiça que este país nunca teve!

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