Evento discutirá o papel dos bancos públicos na economia

Seminário abordará uso estratégico de instituições na obtenção de crescimento de longo prazo 
 
Pela ordem, Marcos Lisboa e Nelson Barbosa
 
Jornal GGN – O fraco crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nos últimos anos levantou questões quanto à viabilidade de se utilizar bancos públicos para estimular a economia. Especialistas se encontram hoje divididos entre os que defendem a isonomia na concessão de empréstimos dirigidos a qualquer grupo econômico, e aqueles que acreditam que o financiamento público deve ser aplicado em agentes estratégicos para o desenvolvimento do país. 
 
Para discutir a fundo essas questões, bem como se os empréstimos dos bancos públicos impactam positivamente na multiplicação de receita, com benefícios para várias camadas do setor produtivo, o Jornal GGN realizará no dia 24 de novembro, em São Paulo, das 09h às 18h00, o seminário O papel dos bancos públicos no desenvolvimento econômico, reunindo o ex-economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Roberto Troster, o presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza e o diretor de Governo do Banco do Brasil, Jânio Macedo, entre outros nomes. 

 
O encontro permitirá entender, também, as posições de duas escolas importantes, sobre o papel dos bancos públicos. De um lado, o ex-secretário de Política Econômica da gestão Antônio Pallocci, Marcos Lisboa. De outro, o ex-secretário Executivo do Ministério da Fazenda e atual professor da Escola de Economia de São Paulo da FGV, Nelson Barbosa
 
Acompanhe a programação a seguir. As inscrições poderão ser feitas pelo 0800 169966 ou [email protected] 
 
Seminário Jornal GGN 
– O papel dos bancos públicos no desenvolvimento econômico
 
24/11/2014
Das 09h00 às 18h00
Local: ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – Auditório Master
Av. Jabaquara, 2925 – Mirandópolis – São Paulo
Informações: (11)3667-2818 e 0800 169966 ou [email protected]
08h30 – 09h00 – Welcome – Credenciamento
 
09h00 – 09h30 – Apresentação 
 
Luis Nassif, Editor-Chefe do Jornal GGN
 
Carlos Pastoriza, Presidente da ABIMAQ
 
09h30 – 11h10 – Abertura – Os bancos públicos na estratégia de desenvolvimento: limites e potencialidades
 
– Roberto Luís Troster, Diretor da Troster Associados, Ex-economista-chefe da Febraban
 
– Fernando Nogueira da Costa, Professor livre-docente do IE-Unicamp. Autor de “Brasil dos Bancos” (Edusp, 2012), ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal (2003-2007)
Debate e Perguntas com Luis Nassif e plateia
 
11h10 – 12h50 – Primeiro Painel – A função atual dos bancos públicos na implementação de ações de governo
 
– Jânio Macedo, Diretor de Governo do Banco do Brasil
 
– Márcio Percival Alves Pinto, Vice-Presidente de Finanças e Controladoria da Caixa 
 
Debate e Perguntas com Luis Nassif e plateia
 
12h50 – 14h30 – Pausa para um almoço 
 
14h30 – 16h10 – Segundo Painel – A  poupança privada no financiamento de longo prazo
 
– Ernani Torres, Professor do Instituto de Economia da UFRJ, ex-funcionário do BNDES 
 
– Antônio Corrêa de Lacerda, Professor doutor e coordenador do Programa de Estudos Pós-graduados em Economia Política da PUC-SP e Sócio-diretor da ACLacerda Consultores Associados
 
Debate e Perguntas com Luis Nassif e plateia
 
16h10 – 17h10 – Terceiro Painel – Experiências dos Bancos Públicos e as formas modernas de atuação
 
– Nelson Barbosa, Ex-Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Professor do EE-FGV
 
Debate e Perguntas com Luis Nassif e plateia
 
17h10 – 18h10 – Quarto Painel – Os modelos alternativos e o setor bancário privado na implementação das políticas públicas
 
– Marcos Lisboa, Diretor Vice-Presidente do Insper
 
Debate e Perguntas com Luis Nassif e plateia
 
18h00 – Coffe de Encerramento
 
Redação

7 Comentários

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  1. Nao foi LULA quem arrazou com

    Nao foi LULA quem arrazou com os bancos privados ao usar os bancos publicos no pre-crise de 2007?  E depois…  nao eh que a crise chegou mesmo?

    Pra todo mundo MENOS os bancos estatais.

    Foi ou nao foi?

  2. Cartões de crédito e pagamentos online, privilégios duvidosos

    Gostaria de saber se os bancos públicos brasileiros têm condição de assumir o monopólio destas tecnologias para que o lucro proveniente destas operações fique para o povo brasileiro?

  3. BANCO DO BRASIL

    Aproveitem para perguntar o “por quê” a diretoria do BB perseguir sempre o 1º lugar no ranking dos resultados financeiros, sendo um banco público e regulador do mercado? Não tem cabimento o que o BB está fazendo com seus funcionários, exigindo metas abusivas todos os dias para serem cumpridas, sempre alegando que precisamos ser o nº 1 do mercado.

  4. DESENVOLVIMENTO REGIONAL

    Entendo que o Banco da Amazonia, na região da amazônia legal, e o Banco do Nordeste, na região do mesmo nome, participam ativamento de desenvolvimento regional, contribuindo para a diminuição das diferenças com as demais regiões, devendo portanto participarem desse evento, mas na programação não existe exspaço para ambos.

    deveriam ser convidados e contribuir com suas experiencias.

    Paulo Melo

    empregado do Banco da Amazônia

  5. BANCOS REGIONAIS

    Prezado Luis Nassif,

    Observei na programação a ausência de representantes de dois bancos regionais federais, o Banco da Amazônia, que atua na Amazônia legal (Região Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão), e do Banco do Nordeste do Brasil – BNB, com atuação da região nordeste.

    Esclareço que estes dois bancos tem importante papel no desenvolvimento das duas regiões, devendo ser proveitoso ouvir suas contribuições ao evento.

    Paulo Melo

    Empregado do Banco da Amazônia

  6. A Islândia na dianteira como sempre

    Sunday, November 16, 2014

    It’s Time to Strike At the Root _Preston James

     read it all here  Veterans Today » It’s Time to Strike At the Root

     icelandic-rothschild

    ……Now that so many nations realize that they have been caught up in this pernicious worldwide Web-of-Debt of the Rothschilds, they have have been working hard to find solutions to free themselves from this debt-slavery without completely crashing out their economies forever, which has been the Rothschild’s built in system protection. 

    This rejection of the US Petro Dollar has already happened in some nations who have started the BRICS Development Bank. Unless Americans wake up and deliver justice to put the Federal Reserve System out of Business and fully prosecute its owners and chief officers the whole World will eventually turn against We The People and blame us for the massive Evil the Federal Reserve System has unleashed on the World as agents of the Rothschild City of London Banksters. 

    And when the financial bubble created by the Rothschild Banksters popped in Iceland in 2008 like it did in America, (unlike the American US Department of Justice which was completely compromised and corrupted with all honest Federal Prosecutors either driven out or dis-empowered), the Icelandic Legislators prosecuted and jailed some of the top Banksters and granted mortgage forgiveness to almost every homeowner with a mortgage in Iceland because of fraudulent banking practices. 

    And it was announced that even in England, home of the City of London Financial District where the Rothschild’s Banksters run their system out of, has now organized talks on how money is manufactured and distributed and if it is being done effectively. This is an historical first and shows that everybody around the whole World has had enough of the Rothschild’s unimaginable evil imposed on them. Some believe that a few of the more sensitive Bankers in the UK who are shareholders of the Bank of England are getting afraid of the coming pitchforks and are attempting to come clean and be part of an equitable solution……..

     

  7. Favorecimento

    Para evitar qualquer crítica da grande imprensa no favorecimento a certos empresários por parte do governo não seria ético repasse de banco publico a setores privados. Pois isso provoca divergencias em todos os setores aonde a disputa por crédito esta acima do interesse do desenvolvimento economico.
    Sou extremamente contra acho que banco publico tem que financiar obras publicas e não setores privados da economia.

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