Há provas científicas da existência dos Espíritos? Parte V, por Marcos Villas-Bôas

Há provas científicas da existência dos Espíritos? Parte V

por Marcos Villas-Bôas

Como visto em textos anteriores, cientistas renomados como Camille Flammarion, Charles Richet e William Crookes realizaram sérios experimentos com médiuns para que fossem testados os fenômenos chamados, do final do século XIX para o início do século XX, de “espirituais”.

Todos os três concluíram pela veracidade dos fenômenos, mas Richet era o único a negar a influência espiritual, apesar de ter atestado a existência de médiuns com “forças psíquicas” capazes de produzir efeitos não explicados pelas leis científicas da época, o que deu surgimento à metapsíquica.  

No prefácio à segunda edição do tratado, Richet lembra crítica de Ernesto Bozzano a sua separação entre metapsíquica objetiva e subjetiva, mas defende seu ponto de vista afirmando que os inúmeros médiuns estudados apresentavam apenas faculdades que diziam respeito a um dos tópicos separados, segundo ele mesmo, para efeitos didáticos:

“Demais, a especialização, entre os diversos médiuns, é quase sempre completa. Eusapia Palladino, por exemplo, ou Marthe Béraud, são médiuns de efeitos físicos, exclusivamente. E não me consta que a Senhora Piper tenha jamais produzido fenômenos físicos materiais.

Algumas vezes, é verdade, certos médiuns, como Home, como Kluski, como Stainton Moses, como a Senhora d’Espérance, são dotados de duas mediunidades reunidas; mas cometer-se-ia erro grave considerá-las como ligadas fatalmente uma à outra” (Tratado da Metapsíquica, p. 12).

Richet era um gênio, vencedor do Prêmio Nobel de Medicina em 1913 por descobrir a soroterapia e a anafilaxia. Foi no mesmo período, bem no início do século XX, que ele realizou suas pesquisas com médiuns, afastando espúrias acusações, normalmente realizadas pelos mais incrédulos, sobre um gênio cientista ter se tornado um ingênuo ou um louco exatamente no momento em que começou a estudar fenômenos espirituais.

Os experimentos de William Crookes, descobridor do tubo de imagem, do radiômetro e do Tálio, foram, contudo, tão ou mais esclarecedores do que aqueles de Richet. Vamos a eles:

“The meetings took place in the evening, in a large room lighted by gas. The apparatus prepared for the purpose of testing the movements of the accordion, consisted of a cage, formed of two wooden hoops, respectively 1 foot 10 inches and 2 feet diameter, connected together by 12 narrow laths, each 1 foot 10 inches long, so as to form a drum-shaped frame, open at the top and bottom; round this 50 yard of insulated cooper wire were them netted together firmly with string, so as to form meshes rather less than 2 inches long and 1 inch high. The height of this cage was such that it would just slip under my dining table, but be to close to the top to allow of the hand being introduced into the interior, or to admit of a foot being pushed underneath it. In another room were two Grove’s cells, wires being led from them into the dining-room for connection, if desirable, with the wire surrounding the cage.   

The accordion was a new one, having being purchased by myself for the purpose of these experiments at Wheatstone’s, in Conduit Street. Mr. Home had neither handled nor seen the instrument before the commencement of the test experiments”.

Em tradução livre:

“Os encontros aconteceram à noite, numa grande sala iluminada por gás. O aparato preparado para o fim de testar os movimentos do acordeon consistiam em uma gaiola, formada por dois aros de madeira, respectivamente medindo 56 centímetros e 61 centímetros de diâmetro, conectados juntos por 12 ripas estreitas, cada uma medindo 56 centímetros, de modo a tomar um formato de tambor, aberto em cima e embaixo; em volta de um arame isolado de cobre de 1 metro, estavam eles entrelaçados firmemente com uma corda, de modo a formar malhas não maiores do que 5 centímetros de comprimento e 2,5 centímetros de altura. A altura dessa gaiola era tão baixa que ela passava debaixo da minha mesa de jantar, mas sem estar bem perto do topo a ponto de permitir a introdução da mão no seu interior ou de admitir que um pé fosse empurrado em baixo dela. Em outra sala estavam duas células de Grove, com arames saindo delas para a sala de jantar por conexão, se desejado, com o arame em volta da gaiola.

O acordeon era novo, comprado por mim mesmo para o fim desses experimentos na casa de Wheatstone, na Rua Conduit. O Sr. Home não tinha pegado, nem visto o instrumento até o começo dos testes experimentais”.

Mais detalhes sobre a preparação dos experimentos estão todos no livro de Crookes. Ele explica detalhe por detalhe, com o máximo de seriedade, afastando todas as possibilidades de fraude ou de complacência. Segue o experimento:

“For the greater part of the evening, particularly when anything of importance was proceeding, the observers on each side of Mr. Home kept their feet respectively on his feet, so as to be able to detect his slightest movement.

The temperature of the room varied from 68o to 70o F.

Mr. Home took the accordion between the thumb and middle finger of one hand at the opposite end to the keys […], (to save repetition this will be subsequently called ‘in the usual manner.’) Having previously opened the bass key myself, and the cage being drawn from under the table so as just to allow the accordion to be passed in with its keys downwards, it was pushed back as close as Mr. Home’s arm would permit, but without hiding his hand from those next to him (see Fig. 2). Very soon the accordion was seen by those on each side to be waiving about in a somewhat curious manner; then sounds came from it, and finally several notes were played in succession. Whislt this was going on, my assistant went under the table, and reported that the accordion was expanding and contracting; at the same time it was seen that the hand of Mr. Home by which it was held was quite still, his other hand resting on the table.    

Presently the accordion was seen by those on either side of Mr. Home to move about, oscillating and going round and round the cage, and playing at the same time. Dr. A. B. now looked under the table, and said that Mr. Home’s hand appeared quite still whilst the accordion was moving about emiting distinct sounds.

Mr. Home still holding the accordion in the usual manner in the cage, his feet being held by those next to him, and his other hand resting on the table, we heard distinct and separate notes sounded in succession, and then a simple air was played. As such a result could only have been produced by the various keys of the instrument being acted upon in harmonious succession, this was considered by those present to be a crucial experiment. But the sequel was still more striking, for Mr. Home then removed his hand altogether from the accordion, taking it quite out of the cage, and placed it in the hand of the person next to him. The instrument then continued to play, no person touching it and no hand being near it”.

Em tradução livre:

“Na maior parte da noite, particularmente quando algo importante estava ocorrendo, os observadores em cada lado do Sr. Home mantinham os seus pés respectivamente sobre os pés dele, estando aptos a detectarem o seu mais suave movimento.

A temperatura da sala variava entre 20 e 21 graus celcius.

O Sr. Home pegou o acordeon entre o polegar e o dedo do meio de uma mão no lado contrário ao das teclas (para poupar a repetição, isso será chamado de ‘da maneira usual’). Tendo previamente aberto a tecla grave eu mesmo e a gaiola tendo sido posta sob a mesa de modo a permitir que o acordeon fosse passado com as teclas para baixo, ele foi empurrado de volta o mais perto que o braço do Sr. Home pudesse chegar, mas sem esconder suas mãos daqueles próximos a ele (ver figura 2). Muito brevemente, o acordeon foi visto por aqueles de cada lado abrindo e fechando de uma maneira curiosa; então sons vieram dele e, finalmente, várias notas foram tocadas sucessivamente. Enquanto isso estava acontecendo, o meu assistente foi sob a mesa e reportou que o acordeon estava expandindo e contraindo; ao mesmo tempo, foi visto que a mão do Sr. Home pela qual ele estava sendo segurado foi mantida como estava, ficando sua outra mão sobre a mesa.

Presentemente, o acordeon foi visto por aqueles dos dois lados do Sr. Home se movendo, oscilando e indo em volta da gaiola, tocando ao mesmo tempo. O doutor A. B. olhou embaixo da mesa e disse que a mão do Sr. Home aparecia da mesma forma enquanto o acordeon estava tocando e emitindo sons distintos.

Enquanto o Sr. Home continuava segurando o acordeon da maneira usual dentro da gaiola, os seus pés sendo segurados por aqueles próximos a ele e sua outra mão estando em cima da mesa, nós ouvimos distintas e sucessivas notas separadas, e, então, um simples ar foi tocado. Uma vez que um resultado como esse apenas poderia ser produzido pelas várias teclas do instrumento sendo acionadas em harmonia sucessiva, esse foi considerado pelos presentes um experimento crucial. Mas, o seguinte foi ainda mais impactante, por ter o Sr. Home removido sua mão do acordeon, retirando-a da gaiola e colocando-a na mão de uma pessoa próxima a ele. O instrumento, então, continuou a soar, sem nenhuma pessoa tocando ele e nenhuma mão estando próxima a ele”.

Após o resultado impressionante, como grande investigador científico que era, Crookes repetiu o experimento em formas diferentes, testando as possibilidades, como passando uma corrente elétrica pela gaiola, e checando se havia alguma fraude:

“The accordion was now again taken without any visible touch from Mr. Home’s hand, which he removed from it entirely and placed upon the table, where it was taken by the person next to him, and seen, as now were both his hands, by all present. I and two of the others present saw the accordion distinctly floating about inside the cage with no visible support. This was repeated a short time, after a short interval. Mr. Home presently re-inserted his hand in the cage and again took hold of the accordion. It then commenced to play, at first chords and runs, and afterwards a well-known sweet and plaintive melody, which it executed perfectly in a very beautiful manner. Whilst this tune was being played, I grasped Mr. Home’s arm, below the elbow, and gently slid my hand down it until I touched the top of the accordion. He was not moving a muscle. His other hand was on the table, visible to all, and his feet were under the feet of those next to him”.

Em tradução livre:

“O acordeon foi agora pego novamente sem nenhum toque visível da mão do Sr. Home, que ele removeu inteiramente e colocou sobre a mesa, onde foi segurada pela pessoa próxima a ele e vistas agora ambas as mãos por todos os presentes. Eu e duas outras pessoas presentes vimos o acordeon distintamente flutuando dentro da gaiola sem suporte visível. Isso foi repetido por pouco tempo, após pequeno intervalo. O Sr. Home presentemente reinseriu sua mão na gaiola e, de novo, pegou o acordeon, que começou a tocar, primeiramente acordes e carreiras, e, mais tarde, uma bem conhecida melodia doce e lamuriosa, que foi executada perfeitamente numa maneira muito bonita. Enquanto essa música era tocada, eu agarrei o braço do Sr. Home, abaixo do ombro, e gentilmente escorreguei minha mão até eu tocar o topo do acordeon. Ele não estava movendo um músculo. Sua outra mão estava sobre a mesa, visível a todos, e seus pés estavam debaixo dos pés de outros próximos a ele”.

Nota-se dos experimentos os imensos cuidados tomados por Crookes e os demais na sala. Nota-se a sua incredulidade inicial confirmada nas investigações. Não há como negar esses resultados. Não se trata mais de mesas levitando, que poderiam ser explicadas por efeitos magnéticos. Trata-se de melodias sendo tocadas harmoniosamente, o que apenas poderia ser feito por uma engenhosa máquina, que sequer existia à época e que não explicaria os movimentos e a flutuação do acordeon, ou por uma inteligência invisível, que é o mais lógico no caso, apesar de estranho para muitos e difícil de crer.      

Satisfeito o pedido de alguns leitores do blog de saberem sobre Espíritos tocando instrumentos musicais, outro desejo era o de que os fenômenos fossem pesados em balança. Lá vai:

“Having met with such striking results in the experiments with the accordion in the cage, we turned to the ballance apparatus already described. Mr. Home placed the tips of his fingers lightly on the extreme end of the mahogany board which was resting on the support, whislt Dr. A. B. and myself sat, one on each side of it, watching for any effect which might be produced. Almost immediately the pointer of the balance was seen to descend. After a few seconds it rose again. This movement was repeated several times, as if by successive waves of the Psychic Force. The end of the board was observed to oscillate slowly up and down during the experiment”.

Em tradução livre:

“Tendo se deparado com tão impactantes resultados nos experimentos com o acordeon na gaiola, nós nos voltamos para o aparato da balança já descrito. O Sr. Home colocou a ponta dos dedos levemente no extremo do prato de mogno que estava descansando no suporte, enquanto o Dr. A. B. e eu mesmo sentávamos, um de cada lado desse suporte, observando qualquer efeito que viesse a ser produzido. Quase imediatamente o ponteiro da balança foi visto descendo. Depois de poucos segundos, ele levantou de novo. O movimento foi repetido várias vezes, como se por sucessivas ondas da Força Psíquica. O fim do prato foi observado oscilar vagarosamente para cima e para baixo durante o experimento”.

Crookes explica que os dedos do Sr. Home estavam apenas encostados bem na ponta do prato da balança, de modo que não faziam praticamente nenhuma pressão. Para ele, o experimento foi ainda mais impactante do que no caso do acordeon.

Tente o leitor analisar a questão em comunhão com os fatos apresentados nos textos anteriores, lembre-se de que são vários os cientistas imensamente renomados atestando resultados semelhantes. Acrescente agora o fato de sujeitos benfeitores como Chico Xavier e Divaldo Franco psicografarem livros em línguas que não conhecem, com conteúdos que muitas vezes não conhecem e afirmarem que conversam com seus guias espirituais e outros espíritos.

Somando tudo isso aos estudos de Allan Kardec e à prática mediúnica em reuniões de desobsessão reiteradas ao longo das várias últimas décadas por milhares de pessoas em diferentes países, a razão, a racionalidade, se destituída de preconceitos bloqueadores, não permitirá que se chegue a outra conclusão, a não ser a de que existem “mundos paralelos” em outras dimensões nas quais vivem seres inteligentes.

 

 

 
Redação

42 Comentários

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  1. Ai Jezuis!

    Que saco a insistência nessa série: “Espiritualismo é comprovadamente uma ciência”.  Seria melhor  usar o termo siênssia (sic).

    Affe… Partindo de lugar nenhum chegando a lugar algum. 

    1. Ciência Espírita

       

      Sra. Vânia, porque criticar o que não conhece ?

      Como sei que a sra. não conhece ? Pelo fato de se referir à ciência Espírita usando o termo “Espiritualismo”. 

      Os espíritas não pedem a ninguém que “acredite” na Ciência Espírita, pedem que a estudem antes de emitirem opinões.

       

      Geraldo Horta

  2. Prova “científica” de que a terra é plana

    Um experimento bem ao nível do que quer “provar” o autor destes textos.

     

    Teoria da Terra plana ganha força na internet - Sol e Lua

     

    Esse homem levou um nível para um avião para provar que a Terra é plana

     

    http://hypescience.com/esse-homem-levou-um-nivel-para-um-aviao-para-provar-que-terra-e-plana/

     

    Mesmo que tenhamos provas infindáveis de que a Terra não é plana há muito tempo, parece que algumas pessoas simplesmente não querem aceitar esse fato.

    Um teórico da conspiração do Youtube (sim, aparentemente isso é uma coisa que existe) mostrou que a pseudociência não tem limites: ele levou um nível em um avião, na esperança de convencer as pessoas de que a Terra é plana.

    Para “lançar luz” sobre a situação, D Marble filmou sua viagem e a compartilhou com o público, para mostrar a “verdade”.

     

    O “experimento”

    O “realista” – como ele próprio se descreve – fez um voo da Carolina do Norte para Seattle, para observar se o piloto mergulharia o nariz do avião para “compensar a curvatura” (nos perdoe o excesso de aspas, mas ele é absolutamente necessário).

    O conspiracionista explica: “Eu gravei um time-lapse de 23 minutos e 45 segundos, que por essas medições significa que o avião viajou um pouco mais de 203 milhas [cerca de 326 quilômetros]. De acordo com a matemática da curvatura dada para explicar o modelo de globo, isto deveria ter resultado em uma compensação de 5 milhas (8 km) de curvatura. Como você verá, não houve compensação mensurável de curvatura”.

    Cientistas de todo o mundo, esqueçam todas as pesquisas e anos de trabalho duro que vocês tiveram! Vocês estão todos completamente errados, e na verdade D Marble é o único com as respostas certas. Não sei como ninguém pensou em levar um nível para um avião antes! (Se algum inocente levou esse parágrafo a sério, fica o alerta de ironia).

     

    A repercussão

    D Marble se tornou viral graças ao seu experimento, mas nem sempre pelas razões que ele estava esperando.

    Vamos dar-lhe um ponto pela criatividade, mas zero em ciência (como já era de se esperar de alguém que nega o formato da Terra).

    Ele parece ter alguns argumentos válidos, variando da física de ensino médio ao senso comum, mas sua ideia foi simplesmente ruim. Para começar, o nível requer muita quietude para que a bolha dentro dele se alinhe, o que a viagem de avião não pode realmente garantir. O usuário do Twitter @Tom_On_Line foi rápido em lembrar disso: “Notável como o avião ficou 100% nivelado durante a decolagem e pouso, estou começando a questionar se o transporte aéreo existe”.

    Mesmo que (teoricamente) o avião tivesse se movido de forma perfeita, a experiência ainda não poderia ter funcionado porque não é assim que a gravidade funciona – toda a premissa de Marble sobre a compensação de curvatura é falha. A gravidade puxa tanto o avião quanto a bolha do nível para baixo.

    Por fim, o homem estava viajando em um avião! Conforme bem apontou o usuário do Twitter @mabufo, “Você pensa que ele teria olhado pela janela do avião para a curva do horizonte pelo menos uma vez”.

     

    O cúmulo

    É triste, mas histórias como essa realmente resumem perfeitamente a tendência anti-intelectual e anticientífica vista nos EUA e no mundo: um homem usando um avião (desenvolvido através da ciência) e um instrumento (desenvolvido através da ciência) compartilha sua opinião anticientífica em uma plataforma da internet (possível graças a ciência).

    E tem gente que acredita, afinal de contas… Por que não?

      1. claro que não

        Uma vez a Xuxa disse que viu duendes.

        Eu acredito nela.

        Mas seria interessante saber o que elea cheirou antes de ver os duendes.

         

        Experiências pessoais não servem para provar muita coisa.

      2. Experiência pessoal não tem

        Experiência pessoal não tem relevância estatistica NENHUMA.

        Você deveria cuidar desse seu desequilibrio. Faz mal, inclusive, pra quem te lê sem querer.

        Um abraço fraterno.

  3. A Convergência Entre Ciência e Espiritualidade, Dean Radin PhD

    https://www.youtube.com/watch?v=gaPVlCag6HU

     

    Dean Radin foi cientista sênior do Institute of Noetic Sciences (IONS), em Petaluma, California, Estados Unidos, desde 2001, é professor adjunto no Departamento de Psicologia da Sonoma State University, no Distinguished Consulting Faculty da Saybrook Graduate School and Research Center e ex-presidente da Parapsychological Association. Ele também é co-editor-in-chief da revista Explore: The Journal of Science and Healing

  4. e aqui no Brasil…

    tem como testar essas trocas?

    na água deve dá pra ver legal…………………………………..na pele também…………………………….cuca também

     

      1. Porque “estranhos poderes”

        Porque “estranhos poderes” sao tambem chamados de “perispirito” no espiritismo.  E nem isso a putaiada “cientifica” ja admitiu e quando aparece UM(100 anos atraz, como o cientista do item) que oferece um testemunho do que ele viu e experimentou, os parasitas sub-perispirituais montam nas costas ate mesmo 100 anos mais tarde.

        “Espirito” eh outra coisa.  E a falta de testemunhos eu vi com os proprios olhos.  Minha unica testemunha PUBLICA foi eu.  Nao houve ninguem mais pra falar por mim.

        A diferenca entre “desdobramento” e “transporte”, por exemplo, eh o que esta te confundindo.  Desdobramento eh perispirito.  Transporte eh anos luz alem.

        1. você viu? acredito

          e o espírito, qual foi a reação, tentou se comunicar ou se afastou?

          já vi alguns também, só que bem antes de aparecerem…………………….rs…sem brincadeira

          bem estranho, né!? para os padrões de conhecimentos atuais eu não vejo, eu confirmo que estiveram lá

          mas estranho ainda, né? mas é o que acontece, saca só: onde aparecem pela primeira vez, permanecem

          é por isso que teimo que o tempo não existe para eles………………………fica parado do outro lado

          nos estados unidos dão muito valor………………………….para localização de corpos

          mas ainda pensam que vem de quem morreu, mas, acredito, não é bem assim não

          deve ser por isso que eles se assustam comigo………………………..rs

          comigo é o contrário, eles é que têm medo………………………………..

          deve ser porque sou 3 com uma consciência única, nada a ver com veículo, talvez

          fiquei muito interessado neste lance de Transporte……………..vou me ligar mais sobre isso

          de repente o lance de não ser do corpo é por aí

           

          1. “fiquei muito interessado

            “fiquei muito interessado neste lance de Transporte……………..vou me ligar mais sobre isso”:

            Dificilimo achar o que ler sobre o assunto, Peregrino, e que presta entao…  mais dificil ainda.  Tem varios nomes, um dos quais eh “viagem astral”, ta coberto de misticismo.  Note se que a diferenca entre “transporte” e “desdobramento” eh de autoria de Tia Neiva:  essa differenciacao nao existe em qualquer outro sistema “religioso” ou mistico.

            (A maior parte do que chamam “visoes” eh desdobramento.  Ja o transporte eh impossivel acordado.)

          2. agradeço a dica, Ivan…

            vou tentar ver se encontro alguma ligação com o que já deixei aqui como…………………….quase morte, digamos assim

            ou energia dissipada sem destino certo………………………apesar do sol, ao dissipar a neblina, mostrar o contrário

            imagina como seríamos sem ele…………………não seríamos “vida” sem ele……………….escuridão

            sem que muitos percebessem, já falei de nossos sentidos em várias brincadeiras………………………….

            acredito haver vários que nascem cegos para as “trocas” daqui

            quanto a isso, dou nota mil à ciência……………………saca só: desconhecimento é cegueira

            e conhecimento, da forma que querem provar, eliminaria qualquer um nas “trocas” daqui

            é por isso que acredito que se contradizem, pois haveria períodos de passividade dos quais ninguém poderia sair

            acredito que aprendemos aqui, mas aplicamos em outro lugar………………transporte?

            nossos corpos estão cheios disso……………………………deformações moleculares nos ramos, não no “tronco”, gifamos assim

             

          3. plantando apenas…

            se existe o transporte, nos transportamos “perfeitos”, digamos assim…………………………….

            e deixamos de reconhecer “encarnados”, digamos assim…………………………….

            nos visitam e se espantam, por não sermos aqui, com tudo modelado para nos servir

            quem sabe até por nós mesmos……………………………..se isole desse mundo em todos os sentidos e perceba

    1. No meu caso…  prohibido

      No meu caso…  prohibido pelo governo dos Estados Unidos.  Nao tive UM FILHO DA PUTA que falou por mim ano apos ano apos ano apos ano apos ano apos…

      Ninguem testemunhou por mim, ninguem falou por mim, ninguem me defendeu.  Ninguem me perguntou se eu queria sushi, seu eu precisava de um medico, se eu precisava de um muito obrigado, se eu queria credito pra alguma coisa, se eu precisava de alguma coisa.

      PARASITAS.  FILHOS DA PUTA.  VAI GIGOLAR SUAS PUTAS MAES.

  5. sem congelar…

    seria tão bom se a água pudesse ser modelada………………………..há quem defenda que tudo é modelado

    daria um ótimo veículo para diferesntes formas de consciência, portáteis

    seria sim, mas para um belo filme de ficção………………………rs………………..eu preciso disso, então modelo

    e preciso que ela faça tal coisa, então guio

  6. Espiritismo Ciência ou Ideologia

    O Espiritísmo como método científico revelado por Kardec cumpre ao meu ver um estabelecimento do status quo uma vez que este espelha no mundo imaterial as mesmas estruturas e superestruturas do mundo material. Isto é, uma vez que o Espritismo consigna que existem hierarquias espirituais do limbo à luz isto é espíritos inferiores e espíritos superiores isto reflete o mundo material corrobarando e afirmando como natural a existência das diferenças sociais, de classes de explorados e exploradores , de poderosos e subalternos…o fato da reencarnação possibilitar o retorno quantas vezes forem necessárias para a evolução as fases superiores isto não supera o mundo material  pois uma vez reencarnado ou espiríto o ser enfrenta as mesmas hierarquias tanto num mundo como no outro.

    Então, o método kardecisto , apesar de ser nomeado como científico não passa de uma ideológia de aceitação do estado de coisas e carrega em si a contradição de apesar de que o processo de reencarnação objetivar a evolução nada mais repete a aceitação e subordinação aos ditames materiais no mundo imaterial.

    Em resumo o Espiritísmo ao meu ver perde o cientificismo e vira religião e ideologia por não desvincular o mundo material do imaterial e não prover uma evolução de libertadora. E o sofrimento como passagem para um estado superior não o difere de nenhuma das outras religiões.

     

    Constantino

  7. A Ciência Libertada: Rupert Sheldrake, 2012

    A Ciência Libertada*: Rupert Sheldrake 2012

    https://www.youtube.com/watch?v=NdukeVtwat0

    *Palestra baseada no livro “The Science Delusion” ( “A Ilusão da Ciência”)

    Rupert Sheldrake é um biólogobioquímicoparapsicólogoescritor e palestrante inglês; mais conhecido por sua teoria da morfogênese. Pesquisador em bioquímica e fisiologia vegetal, descobriu junto com Philip Rubery, o mecanismo de transporte da auxina. Participou, na Índia, do desenvolvimento de técnicas de cultivo no semi-árido hoje usadas amplamente.  volta à Grã-Bretanha, tem-se dedicado a escrever, dar palestras e pesquisar um modelo de desenvolvimento teleológico, do qual faz parte a teoria dos campos morfogenéticos. Entre seus livros estão O renascimento da natureza, Cães sabem quando seus donos estão chegando e A sensação de estar sendo observado. Ligou-se, como pesquisador, ao Institute of Noetic Sciences, dos Estados Unidos (Califórnia).

     

  8. E o blá blá blá continua…

    Chega ser ridícula essa tentativa de querer forçar a barra, tratando “Espiritismo” com “ciência”.

    Espiritismo é crênça e ponto final.

    O resto, conversa de doido pra se autoconvencer que existe, aquilo que não existe.

  9. La garantia soy yo

    Como já trouxemos ao debate, William Crookes era míope e tinha péssima visão. Foi enganado várias vezes por farsantes declarados e era um crédulo. Descontando tudo isto e admitindo que realmente ocorreram os fenomenos descritos sem ação fraudulenta de algum vigarista, ainda assim isto não torna o espiritismo uma ciência . Como o próprio autor admite há hipoteses alternativas como a ação psiquica desconhecida, dimensões paralelas com seres inteligentes não implicam em espiritos desencarnados. Não se faz ciência pela ação isolada de individuos, a ciência é uma ação coletiva onde experimentos devem ser reproduzidos e os resultados divulgados ao público para amplo debate. Num mundo com 7 bilhões de pessoas , admitindo que em cada grupo de 100 mil uma pessoa faça registro de um fenomeno espirita, as redes sociais deveriam estar inundadas com pelo menos uns 70 fenomenos espiritas ou inter dimensionais. O fato dos espiritos materializados de Crookes terem a conveniente aparencia de santos e trajarem roupas tipicas da época é bastante sugestivo de fraude. Os relatos descritos são muito deficientes em matéria de dados cientificos. O fato de Crookes ter isolado o instrumento do contato humano ainda deixa questões cientificas sem respostas . O brilhante Crookes não checou o surgimento de campos , ou tão pouco mediu forças envolvidas no fenomeno ? O experimento foi reproduzido com outros instrumentos musicais ?  O fato de Crookes ter aceito tão docilmente a hipótese espirita o coloca em posição cientificamente duvidosa. A ciência que possibilita que espiritas estejam diante da tela de seu computador e usando uma complexa rede de comunicação não se faz por decreto . Aguardamos a transmissão da reprodução dos experimentos espiritas num laboratório assistido de toda aparelhagem cientifica necessária em rede mundial, para que possamos debater seus resultados e criarmos nossas hipoteses. Talvez seja este charlatanismo paraguaio do espiritismo que esteja impedindo que estes “seres inteligentes” nos transportem para a “era de aquário”.       

    1. Toda ciência usa laboratório para obter provas?

      Vamos esperar a Sociologia, a História, e outras ciência sociais provarem os seus postulados em laboratórios?

      Será que não existem ciências puramente racionais e que obtenham os seus postulados por meio da dedução lógica?

      1. Existe sim

        Matemática, por exemplo, é uma criaçõa do cérebro humano e só precisa de lógica e inteligência.

        MAS…. (sempre tem um mas…)

        Mesmo em matemática, tudo deve ser provado ou demonstrado matematicamente.

        Por exemplo, Fermat enunciou  um teorema em 1637, mas nunca provou esse teorema (ver “o último teorema de Fermat”).

        A demostração só foi feita em 1994 por Andrew J. Willes.

         

        Tem que ser provado, SEMPRE.

      2. Comentário – de quem ignora a diversidade científica.

        Para objtos distintos – procedimentos metodológicos diferentes: o labotário das ciências humanas são os arquivos e pesquisas junto a pessoas.

        Ademais, que faz fantasma vira energia eletrica e levantar mesa são os espíritas. Então, são vocês que buscam laboratórios!

    2. muito bem colocado…

      o lance é inteligência mesmo, limitada com bobagens que tiraram do evangelho

      as novidades são mais do futuro do que do passado………………………………mas aí você tenta mostrar algo e eles vêm com essa palhaçada hollywoodiana e a alegação de que ninguém pode avançar ou retroceder……………………………….

      de repente a gente nem sai do lugar, só tem registros de outros lugares………………………………………ou níveis

      saca só um grande erro: acreditar que o nosso…………………………mundo, digamos assim, está pronto e acabado

      quando apenas reage, se altera e se corresponde com qualquer outro, não necessariamente igual, mas que tenha contribuído para qualquer forma de iteligência, e não necessariamente humana, como conhecemos porque processadores naturais de vida inteligente nunca estão prontos e acabados

      seguier esses caras é o mesmo que negar o universo vivo………………………………..

      nada está pronto e acabado, nem nós…………………………..não dá para zerar como concluído no tempo

    3. Marcelo, desculpe-me pela

      Marcelo, desculpe-me pela insignificâcia da correção, mas recebi uma mensagem psicografada de Einstein me informando que faltou rigor científico na sua conta de 7 bilhões X 100 mil X 70 casos. Nada entendo de matemática. Corrija se concordar ou questione o espírito do cientísta.

  10. Tenho provas da existência de

    Tenho provas da existência de espírito de porco. É só ler os comentários que se identificam diversos. Quem quiser identificar só um, se leu até aqui, já identificou. 

  11. Fazer uma experiência para

    Fazer uma experiência para detectar uma onda gravitacional custa muito caro. Milhões de dólares. Então, opto por acreditar nos resultados publicados em revistas científicas que adotam o sistema de “peer review”.

    Fazer um espírito tocar um acordeon não custa nada. Bem, custa porque um acordeon é muito caro. Então estou esperando um espírito vir tocar meu violãozinho barato. Enquanto isso não acontece, vou ficando com o meu bom senso de não acreditar em qualquer besteira.

    Se um espírito tocou um acordeon em 1800 e não sei o que, por que não pode tocar o meu violão agora? Se não sabe tocar violão, pode tocar a minha campainha. Essa é a pergunta, o resto é enrolação de gente desesperada pra acreditar ou enganar trouxas. James Randi e seu prêmio de 1 milhão de dólares que o digam.

    E fim de papo.

  12. A meu ver qualquer matéria

    A meu ver qualquer matéria pode ser objeto da ciencia ou de experimentos científicos. Não pode haver censura na ciencias como alguns postulam.

    Dito isso, óbvio que quem se interesse pela matéria tem todo o direito de buscar provar seus intentos nos métodos científicos.

    Outra questão é a postura da doutrina espírita com relação a isso. Creio que não cabe à doutrina entrar nesse jogo. Não cabe ao espiritismo fazer qualquer tipo de marketing ou mesmo experimentos dessa natureza. Não cabe ao espiritismo provar nada.

    A religião e a doutrina espírita tem seus postulados que estão colocados nas obras básicas de Alan Kardec e é essencialmente uma religião, cujo objetivo deve ser essencialmente moral e individual.

    Temos liberdade de culto e cada um que professe a religião que desejar, ainda que seja a religião ateia.

    Querer descrever esses “experimentos”  e dizer que há provas da existencia de espíritos ou não, não vai levar a lugar algum, enquanto religião espírita.

     

    1. Espírito é matéria?

      “A meu ver qualquer matéria pode ser objeto da ciencia ou de experimentos científicos”. 

      Ótimo – espírito é matéria!!! 

      A ignorância espírita é abjeta!!!

      1. Prezado deixe de passar

        Prezado deixe de passar vergonha por aqui.

        Qual seu problema ? Tem algum trauma de infancia ? Conte-nos qual seu recalque…

        Só pode ser algo do tipo.

        Censurar também é usado no sentido de desqualificar e não é só realizado pelo judiciário. Portanto a ignorancia é da sua parte.

        A palavara “matéria” está colocada no sentide de “tópico” ou “disciplina”.

        E voce vem pegar isso para vir criticar aqui ? Algo que nada tem a ver com a questão, por simples implicancia ?

        Sugiro análise para curar seus recalques.

        1. Analfa Daniel!

          Já leu o livro do Mobral, que mandei voce ler? Tá lembrado: POPPER, Karl. Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix.

          Como voce fala em trauma, agora para mim, outro dia para outro participante desse fórum. 

          É projeção?

          1. Aula gratuita.

            Aula de metodologia científica:

            Tópico – aspecto problematizado que se tornou conhecimento!

            Disciplina ou ciência – conjunto de teoria, métodos, hipóteses, sobre determinado objeto!

            Sacou, mobral Daniel? Fui irônico, incauto! Deve-se sempre escrever com rigor, tanto gramátical quanto de definição.

            Deverias no lugar de matéria, ter escrito objeto, no sentido de propor um conjunto de procedimentos para se fundar uma nova ciência. 

            Sua ignorância éabjeta!

             

    2. Censura?

      Quem, dos céticos nos comentários, recorreu ao judiciário para proibir se falar de fantasmas?

      O qu se faz é exercer duplo contraditório: 

      1°) debate científico – exigindo prova por qualquer cientista, inclusive os incrédulos;

      2°) Constituição Federal – artigo 5°: incisos IV, V e IX.

      Sua ignorância é abjeta!

  13. Permitam-me duvidar

    O relato da experiência é muito minucioso, mas me faz lembrar daqueles espetáculos nos quais um mágico ou prestidigitador inicia sua apresentação fazendo questão de mostrar para todos que a cartola (ou o acordeon na gaiola) se encontra vazia.

    A platéia compareceu ao espetáculo predisposta a assistir coisas assombrosas. Sairia de lá extremamente desapontada se não visse, com seus próprios olhos, um coelho ser retirado da cartola (ou o acordeon tocar).

    Todos, ao final do espetáculo, serão capazes de jurar que viram o coelho sair de dentro da cartola.

    Por que o mágico se dá ao trabalho de, inicialmente, apresentar a cartola vazia? Simplesmente para criar o clima e deixar os céticos de queixo caído.

    Mas mesmos os céticos da plateia já se encontram predispostos a serem surpreendidos. Senão não teriam ido ao espetáculo.

    The U.S. Printing Co., Russell-Morgan Print, Cincinnati & New York

    Com todo o respeito àqueles que têm suas convicções religiosas, e aos quais não desejo interferir, será que tudo o que não sei explicar (ou mesmo que a ciência ainda não sabe explicar) eu devo atribuir à obra de espíritos? de anjos? de divindades? de bruxas? de duendes? de demônios? de orixás?

    Não vejo, entrtetanto, da parte do autor o mesmo respeito pelos que não compartilham das suas convicções. Nas palavras do autor, em seu primeiro artigo da série, aquele que acredita que para tudo existe alguma explicação natural, ainda que desconhecida, já é tratado com um certo desprezo: “Não adianta querer fazer enxergar aquele que não quer ver.” Ora, o mesmo pode ser dito daqueles que em tudo que desconhecem querem enxergar a “mão” de entes sobrenaturais.

    Então, para que eu possa aceitar a sua “prova científica”, eu preciso previamente estar dispoosto a nela acreditar?

    Talvez o autor acabe nos vencendo pelo cansaço lá pela parte XLVI de sua série. Da minha parte estou disposto a concordar com o autor muito antes: lá pela parte XIX. Sergio Moro não faria melhor.

     

  14. O que é saber indiciário ou: Atento aos sinais

    A minha ciência, ou seja, o meu método de conhecimento e de aprendizado: o indiciário, o dos sinais, as sincronicidades, as conjecturas, o empírico, o caso. Num sonho apreendi que tudo começou com um ponto que virou reticência.  Esta frase serve para idealistas e materialistas. 

     

    Alguém poderia me dizer o que é Paradigma indiciário?

     

    O paradigma indiciário, por Mila All, no Yahoo Respostas

     

    Esse paradigma, segundo Ginzburg, tem raízes muito antigas, que remontariam à própria evolução da humanidade.

     

    “Por milênios o homem foi caçador. … Aprendeu a farejar, registrar, interpretar e classificar pistas infinitesimais como fios de barba. Aprendeu a fazer operações mentais complexas com rapidez fulminante, no interior de um denso bosque ou numa clareira cheia de ciladas.

    Gerações e gerações de caçadores enriqueceram e transmitiram esse patrimônio cognoscitivo. …”

     

    O paradigma indiciário se traduz em “um saber de tipo venatório”, caracterizado pela capacidade de, a partir de dados aparentemente irrelevantes, descrever uma realidade complexa que não seria cientificamente experimentável. Pode-se acrescentar que esses dados são sempre dispostos pelo observador [um caçador, p.ex.] de modo tal que possa se traduzir numa seqüência narrativa, cuja formulação mais simples poderia ser “alguém passou por aqui”. Ginzburg acredita que a própria idéia de narração (contar uma história, descrever situações e comportamentos), distinta de outras formas de expressão, como o sortilégio, o exconjuro ou a invocação, tenha nascido numa sociedade de caçadores, a partir da experiência da decifração das pistas:

     

    “… O caçador teria sido o primeiro a “narrar uma história” porque era o único capaz de ler, nas pistas mudas (se não imperceptíveis) deixadas pela presa, uma série coerente de eventos.

    … Decifrar” ou “ler” as pistas dos animais são metáforas. Sentimo-nos tentados a tomá-las ao pé da letra, como a condensação verbal de um processo histórico que levou, num espaço de tempo talvez longuíssimo, à invenção da escrita.”

     

    Abraço.

     

    Mila All

     

    https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080925115119AAQdMkv

  15. Há mais coisas entre o céu e a terra do que imagina a nossa vã f
    Há mais coisas entre o céu e a terra do que imagina a nossa vã fuki=== ixi, eu quis dizer filosofia, esse teclado está horrível…Ciência vs preconceito: mais sobre o método conjectural de Carlo Ginzburg

    Ementa: O presente artigo trata do importante papel do paradigma indiciário no interior das ciências humanas e de sua estreita relação com a semiologia médica. O autor procura mostrar que assim como o médico produz seus diagnósticos observando, investigando os sintomas, assim muitos outros saberes indiciários produzem um conhecimento lendo e interpretando os sinais, as pistas e os indícios.  

    http://www.historiaecultura.pro.br/cienciaepreconceito/instrumentos/sinais.pdfE ai fiquei atento ao erro, ou seja, à palavra Fuki,,,…vai que se trata de uma sequência….sei lá, essa coisa de considerar o erro apenas um lixinho a ser removido…que tal considerar o erro e…pesquisar continuar sequenciar…foi o que fizMay Eat | SHIKIGAMISHIKIGAMI – WordPress.com700 × 525Pesquisa por imagemfuki_Petasites japonicus https://nakazora.files.wordpress.com/2012/05/fuki.jpgQue que isso…que susto!  Fuki quer dizer golpe…vi agora no Google Tradutor,,,pode ser que a tradução esteja errada, não dá prá confiar no Google,  mas não interessa: é um sinal Foi golpe! 

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