José Dirceu: do Mensalão à Lava Jato, uma trajetória de perseguição, por Leonardo Isaac Yarochewsky

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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do Justificando

José Dirceu: do Mensalão à Lava Jato, uma trajetória de perseguição

por Leonardo Isaac Yarochewsky

1 – O Homem:

José Dirceu de Oliveira e Silva, filho de Castorino de Oliveira e Silva e Olga Guedes da Silva, nasceu em 16 de março de 1946 em Passa Quatro, interior de Minas Gerais. Lá estudou em colégio de padres franceses. Sua formação se deu através de leituras de jornais, da coleção “Tesouros da Juventude” e de livros em francês, língua que entendia desde os 14 anos de idade. Em 1961, aos 15 anos, mudou-se para cidade de São Paulo para estudar e trabalhar. Seu primeiro emprego foi de office-boy em um escritório imobiliário que ficava no centro de São Paulo, na Praça da República. Cursou o Científico no Colégio Paulistano.[1]

2- O Líder Estudantil:

Em 1965, José Dirceu entrou para o curso de Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Nessa época, começou a se destacar como líder estudantil. Foi vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes e presidente do Centro Acadêmico 22 de Agosto da PUC-SP (1965-66). Participou da formação da “Dissidências”, em São Paulo (“DI-SP”), organização que tinha afinidades com o grupo de CARLOS MARIGHELLA, que mais tarde viria forma a Aliança Libertadora Nacional.

Durante a ditadura militar, como líder estudantil acabou sendo preso em 1968 em Ibiúna, interior de São Paulo, no que seria o 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em operação realizada pelo DOPS.

Em setembro de 1969, após um ano na prisão José Dirceu e mais quatorze prisioneiros políticos foram deportado do país em troca da libertação do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, sequestrado numa ação conjunta da Aliança Libertadora Nacional e MR-8, Movimento Revolucionário 8 de Outubro.[2]

3- O Exílio:

Posteriormente, José Dirceu se exilou em Cuba por alguns meses. Lá, até 1971, estudou e fez treinamento em guerrilha. Voltou ao Brasil clandestinamente no mesmo ano, vivendo em São Paulo e em algumas cidades do Nordeste, e novamente voltou a Cuba, ficando lá até 1975, quando retornou ao Brasil estabelecendo-se, de forma clandestina, em Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná.  

José Dirceu se submeteu a uma cirurgia plástica que alterou a sua fisionomia e mudou de nome. Era chamado de Carlos Henrique Gouveia de Mello. Nessa cidade casou-se com Clara Becker, omitindo sua verdadeira identidade.

4- Na Vida Pública (Carreira política)[3]:

Em 1979, voltou definitivamente, estabelecendo-se em São Paulo, onde começou a participar das atividades políticas.

Em 1980 fundou com outros membros o Partido dos Trabalhadores (PT). Sobre a histórica ocasião, Dirceu declarou:

Assinei a ata de fundação com o sentimento de que acabava de readquirir meus direitos políticos e minha nacionalidade que a ditadura roubara. O PT entrou em minha vida para não mais sair”.

Em 1986, se candidatou para Deputado Estadual Constituinte em São Paulo pelo PT e foi eleito com 23.990 votos, sendo empossado em 1º de fevereiro de 1987.

Em 1989, teve importante participação na Constituinte Estadual, destacando-se na restauração das prerrogativas do Legislativo e nas áreas de Segurança Pública, Ciência e Tecnologia. No mesmo ano, foi um dos principais coordenadores da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva e da Frente Brasil Popular.

Em 1990, licenciou-se do mandato de Deputado Estadual para se candidatar para Deputado Federal por São Paulo, ao que foi eleito com 35.329 votos. Posteriormente, renunciou ao mandato estadual para assumir o de Federal em 1º de fevereiro de 1991.

Em 1991, apresentou projeto de mudança global da Lei Orgânica dos Partidos Políticos e do Código Eleitoral, principalmente no que diz respeito ao controle de gastos das campanhas eleitorais e financiamento de partidos políticos.

Após encerrar o mandato em 1995, passou a coordenar o Programa de Combate à Corrupção, proposto pelo Instituto da Cidadania, presidido por Lula. No mesmo ano, foi indicado por Lula para disputar o encontro nacional do partido e ganhar a presidência nacional do PT.

Em 1998, candidatou-se à deputado Federal por São Paulo, sendo eleito com 113.659 votos e empossado em 1º de fevereiro de 1999.

Em 2002, tornou-se integrante da coordenação das campanhas eleitorais de Lula à Presidência da República (como já havia sido em 1989, 1994 e 1998), com a importante tarefa de ser o coordenador-geral da histórica campanha que elegeu Lula como Presidente. No mesmo ano, candidatou-se à reeleição para Deputado Federal por São Paulo, sendo eleito com a expressiva votação de 556.563 votos, o segundo deputado mais votado do Brasil.

Em janeiro de 2003, logo após tomar posse na Câmara dos Deputados, José Dirceu se licenciou para assumir o cargo de Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República do governo de Lula.

4- As Condenações:

4.1- O “Mensalão”:

O julgamento da Ação Penal 470 pelo Supremo Tribunal Federal, que ganhou destaque na grande mídia e ficou conhecido como “Mensalão” – nome que se origina da versão de que o governo do Partido dos Trabalhadores pagava uma espécie de mesada a diversos parlamentares em troca de apoio político, o que, definitivamente, não ficou demonstrado. Na observação precisa de Rubens Casara, o mensalão “foi um marco no processo de transformação do processo penal em um espetáculo, em que a solução justa do caso penal é substituída pelo desejo de audiência”[4]Para muitos, prossegue Casara:

o Mensalão foi a resposta possível da elite brasileira à vitória eleitoral do Partido dos Trabalhadores, enquanto outros foram levados a imaginar que com esse processo se iniciava a moralização da vida política-partidária. Essas hipóteses, no entanto, estão longe de revelar o que representou a AP 470 no movimento de superação do Estado Democrático de Direito no Brasil”.[5]

É certo que na AP 470 os limites legais e teóricos do poder punitivo estatal foram abandonados “para permitir a punição exemplar de determinadas pessoas”.[6]

Em junho de 2005 então Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República deixou o cargo em razão de acusações feitas pelo então deputado Federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), de que teria sido ele (Zé Dirceu) o mentor do que ficou conhecido midiaticamente com “escândalo do Mensalão”.

Em 30 de março de 2006, ele e mais 39 pessoas foram denunciadas pelo então Procurador-Geral da República Antônio Fernando Barro e Siliva de Souza perante o Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470 (“Mensalão”).

Segundo a denúncia, Dirceu “tinha o domínio funcional de todos os crimes perpetrados, caracterizando-se, em arremate, como o chefe do organograma delituoso”.

Em 2012, sob relatoria do então ministro Joaquim Barbosa, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470 (Mensalão) pelo crime de corrupção ativa sendo preso em novembro de 2013. José Dirceu acabou sendo condenado a pena de 7 anos e 11 meses de reclusão pelo crime de corrupção ativa em relação a nove deputados Federais. Em 17/10/2016 o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, verificando estarem preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos, concedeu indulto ao condenado para declarar extinta a pena.

Embora já tenha sido extinta a punibilidade em relação a pena aplicada a José Dirceu na Ação Penal 470 (“Mensalão”), é necessário deixar assentado que a adoção da teoria do domínio do fato – desenvolvida pelo jurista alemão Claus Roxin em obra elaborada para obtenção da Cátedra de Direito Penal da Universidade de Munique, intitulada “Autoria e Domínio do Fato no Direito Penal”, publicada pela primeira vez na Alemanha em 1963 e que serviu de base para a condenação do ex-ministro foi tomada de forma equivocada. Não foi sem razão, que o próprio Roxin, criticou a má utilização da referida teoria no Brasil, principalmente, para obtenção de condenações absurdas e injustas.

Ressalta-se, também, que José Dirceu acabou sendo condenado sem provas e em razão de uma odiosa responsabilidade objetiva pelo cargo que ocupava a época: Ministro-Chefe da Casa Civil.

Em um direito penal que se pretenda democrático e comprometido com a dignidade da pessoa humana é inconcebível condenar alguém pelo que é e não pelo que fez.

Punir uma pessoa pelo que ela é (quia peccatum) e não pelo que fez (quia prohibitum)  é, segundo Salo de Carvalho, abandonar “as amarras impostas pelos princípios da secularização e da legalidade (mala prohibita) no que tange ao aumento da pena, substituindo-os por valorações potestativas de cunho subjetivo na reconstrução da personalidade de autor rotulado como intrinsecamente mau (mala in se).” [7]

Como bem explica Schunemann, somente o princípio da culpabilidade pode evitar também que o Estado, em interesse de uma proteção preventiva de bens jurídicos, chegue a castigar inclusive aqueles fatos que o autor não podia evitar e que pelos quais não se pode dirigir nenhuma reprovação pessoal. Somente um princípio da culpabilidade dotado de significado jurídico-penal autônomo está em condições de erguer uma barreira garantista contra a aplicação de penas sem culpabilidade, que em tais casos seria funcional, porém carece de legitimação em um Estado de Direito.[8]

4.2- A “Lava Jato”:

Primeiramente é necessário pontuar que a midiática Operação “Lava Jato” está eivada de ilegalidades e arbitrariedades.

Como bem destacou Luigi Ferrajoli, jurista italiano reconhecido e respeitado em todo mundo, os métodos empregados pela famigerada Operação “Lava Jato”, acaudilhada pelo Juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba Sérgio Moro, tem como marca um “processo de perseguição e espetacularização midiática”.

Referindo-se a Operação “Lava Jato”, Ferrajoli obervou que:

podemos notar singulares violações, como a difusão e a publicação das interceptações promovidas pelo próprio juiz instrutor e traços típicos de impedimento. (…) Esta confusão entre acusação e justiça é o primeiro traço do impedimento [de Moro]. O andamento de mão única do processo, que não tem parte contraditória e possui apenas uma pessoa que acusa e julga.[9] 

Não é despiciendo lembrar que quando juiz Federal Sérgio Moro defendeu a utilização de “métodos especiais de investigações”, “medidas judiciais fortes” e “remédios excepcionais” para combater o crime, notadamente, a corrupção, estava, sem qualquer cerimônia, a defender o “estado de exceção” e o aniquilamento do “inimigo”, elegido pelo soberano nos moldes de Carl Schmitt Gunther Jakobs.

Raúl Zaffaroni, referindo-se ao inimigo no direito penal, assevera que:

O poder punitivo sempre discriminou os seres humanos e lhes conferiu um tratamento punitivo que não correspondia à condição de pessoas, dado que os considerava apenas comoentes perigosos ou daninhos. Esses seres humanos são assinalados como inimigos da sociedade e, por conseguinte, a eles é negado o direito de terem suas infrações sancionadas dentro dos limites do direito penal liberal, isto é, das garantias que hoje o direito internacional dos direitos humanos estabelece universal e regionalmente.[10]

Nesse diapasão, em 3 de agosto de 2015, José Dirceu voltou a ser preso em uma das fases da famigerada Operação “Lava Jato”, sob acusação de participação no esquema que ficou conhecido como “Petrolão”. Em 18 de maio de 2016 foi condenado à exacerbada pena de 20 anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pelo suposto recebimento de propinas da Engevix. O dinheiro teria sido repassado pelo ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque e pelo ex-gerente da estatal Pedro Barusco. Para o juiz Federal, o ex-ministro cometeu cinco vezes o crime de corrupção passiva.

Sem submergir no mérito em relação à responsabilidade ou não do ex-ministro, evidenciado está que a condenação dele e de outros condenados se deu, exclusivamente, com base na palavra isolada de delatores em troca da concessão de privilégios por parte do Estado.

Necessário salientar que a Lei nº 12.850/13 é expressa, quando estabelece, no parágrafo 16 do seu art. 4º, que “nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador”,

Em relação especificamente à palavra de coréu ou cúmplice como meio de prova – mutatis mutandis se aplica ao delator – valiosa é a lição de Mittermayerin verbis:

O depoimento do cúmplice apresenta graves dificuldades. Têm-se visto criminosos que, desesperados por conhecerem que não podem escapar à pena, se esforçam em arrastar outros cidadãos para o abismo em que caem; outros denunciam cúmplices, aliás, inocentes, só para afastar a suspeita dos que realmente tomaram parte no delito, ou para tornar o processo mais complicado ou mais difícil, ou porque esperam obter tratamento menos rigoroso, comprometendo pessoas colocadas em altas posições. [11]

No que se refere à banalizada e aclamada delação premiada de hoje, Beccaria em 1764 já observava que:

Alguns tribunais oferecem a impunidade àquele cúmplice de delito grave que denuncie seus companheiros. Tal expediente tem seus inconvenientes e suas vantagens. Os inconvenientes são que a nação autoriza a traição, detestável mesmo entre os celerados, porque não menos fatais a uma nação os delitos de coragem que os de vileza: porque a coragem não é frequente, já que só espera uma força benéfica e diretriz que faça concorrer ao bem público, enquanto a vileza é mais comum e contagiosa, e sempre mais se concentra em si mesma. Ademais o tribunal revela a sua própria incerteza, a fraqueza da lei, que implora ajuda de quem a ofende (…)[12]

Em março de 2017, o ex-ministro da Casa Civil voltou a ser condenado no âmbito da questionável Operação “Lava Jato” a pena de 11 anos e três meses pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Segundo a decisão Dirceu recebeu vantagens indevidas em um contrato da empresa Apolo Tubulars com a Petrobras e teria ocultado e dissimulado o recebimento do dinheiro de propina por meio de contratos fictícios de consultoria de sua empresa JD Assessoria e Consultoria.

Roberto Podval, advogado do ex-ministro, afirmou em nota que: “hoje não se julga mais os fatos e sim o nome de quem aparece na capa do processo”. Disse, ainda, em nota que: “Estão matando o Zé Dirceu. É mais fácil matá-lo que admitir sua inocência. Espero com a teimosia dos burros que nossos juízes voltem a julgar se guiando pela Constituição e não pela opinião pública”.[13]

Uma vez mais, como sói acontecer, José Dirceu de Oliveira e Silva foi julgado e condenado pelo que representa. Desgraçadamente, assim como o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tantos outros, um dos maiores líderes da história recente do Brasil é tratado como “inimigo” e, como tal, lhe é negado direitos e garantias e um julgamento imparcial e justo.

5- Conclusão:

Rubens Casara observa que “A fragilização dos direitos fundamentais e do sistema de garantias típicos do Estado Democrático de Direito só pode ser compreendida à luz da constatação de que esses fenômenos estão ligados à razão neoliberal”.[14] Mais adiante, referindo ao “Estado Pós-democrático”, Casara destaca que “Os indesejados para os detentores do poder econômico, porém, não se resumem àqueles incapazes de produzir ou consumir mercadorias. Existem também os inimigos políticos que representam, ou ao menos simbolizam, uma ameaça ao controle político do Estado”.[15]

Tanto no chamado “Mensalão” quanto na Operação “Lava Jato” confirmou-se que em nome de uma fúria punitivista e da eliminação do “inimigo” – de tudo que ele simboliza em termos políticos – os direitos e garantias fundamentais foram atropelados pelo autoritarismo que busca a qualquer preço a punição exemplar dos indesejáveis.

Por trás das condenações de Lula e de Dirceu se esconde o fascismo e o desejo de aniquilamento do “inimigo político”, daqueles que representam a ascensão ao poder da classe trabalhadora, dos que lutaram e continuam na luta por um país mais igual e justo e dos que buscam, incansavelmente, oferecer a todas e a todos uma vida digna.

Leonardo Isaac Yarochewsky é Advogado Criminalista e Doutor em Ciências Penais (UFMG)


[1] Disponível em:< http://educacao.uol.com.br/biografias/jose-dirceu.htm

[2] Idem, ibidem.

[3]Disponívelem:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Dirceu#197980:_Anistia_e_o_Partido_dos_Trabalhadores

[4] CASARA, Rubens R. R. Estado democrático: neo-obscurantismo e gestão dos indesejáveis. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017, p. 192.

[5] IDEM, IBIDEM.

[6] CASARA, ob. cit. p. 193.

[7] CARVALHO, Salo. Pena e garantias: uma leitura do garantismo de Luigi Ferrajoli no Brasil. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2001, p. 154. Referindo-se ao direito penal de autor, Zaffaroni e Nilo Batista, afirmam que “este direito penal supõe que o delito seja sintoma de um estado do autor, sempre inferior ao das demais pessoas consideradas normais. Tal inferioridade é para uns de natureza moral e, por conseguinte, trata-se de uma versão secularizada de um estado de pecado jurídico; para outros, de natureza mecânica e, portanto, trata-se de um estado perigoso. Os primeiros assumem, expressa ou tacitamente, a função de divindade pessoal e, os segundos, a dedivindade impessoal e mecânica”. Mais adiante, os citados autores, concluem que “em ambas as propostas, o criminalizado é um ser inferior e, por isso, se vê apenado (inferioridade moral: estado de pecado; inferioridade mecânica: estado perigoso), porém não é sua pessoa a única que não se reconhece: o discurso do direito penal de autor propõe aos operadores jurídicos a negação de sua própria condição de pessoas…” (ZAFFARONI. E. Raúl, BATISTA. Nilo, ALAGIA. Alejandro e SLOKAR, Alejandro. Direito penal brasileiro: primeiro volume – Teoria geral do direito penal. Rio de Janeiro: Revan, 2003, p. 131-133).

[8] SCHÜNEMANN, Bernad. La función del principio de culpabilidad em el derecho penal preventivo. In Sistema Moderno del Derecho Penal: Cuestiones Fundamentales, ob. cit. p. 163-165.

[9] Idem, ibidem.

[10] ZAFFARONI, Eugenio Raùl. O inimigo no direito penal. Tradução de Sérgio Lamarão. Rio de Janeiro: Revan, 2007, p. 11.

[11] Tratado das provas em direito criminal.

[12] BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. Trad. Lucia Giudicini, Alessandro Berti Contessa. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

[13] Disponível em:< https://oglobo.globo.com/brasil/dirceu-condenado-mais-11-anos-de-prisao-na-lava-jato-21030875

[14] CASARA, Rubens R. R. Estado democrático: neo-obscurantismo e gestão dos indesejáveis. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017, p. 179.

[15] Idem, p. 191.

 

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

39 Comentários

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  1. A CULPA É DO LULA E DO PT!

    Por isso não adianta convocar impeachment de juízes e promotores perseguidores no Brasil, porque o presidente do senado engaveta, e nada podemos fazer contra esse senador. Porque o PT lambuzou-se, encantou-se, e não quer sair do meio da imundícia e da corrupção. Por isso não instituiu, quando podia, o direito de convocarmos o PLEBISCITO DESTITUINTE de políticos com nossos ABAIXO ASSINADOS.

    O PT DESTRUIU O BRASIL!

    Pois apanhou como cachorro sarnento, gerando ódio e desrespeito por parte da população, deixando nosso povo sem referências políticas. O PT, além de não se defender das calúnias sofridas, omitiu-se, e não denunciou o golpe de estado, constituído pelo novo programa de governo do Temer (não pelo impeachment). O PT é uma vergonha! Pois não teve a dignidade de convocar a CADEIA NACIONAL DE RÁDIO E TV para esclarecer todas essas coisas ao nosso povo, deixando que 97% dos brasileiros soubessem apenas o que a globo contou.

    O que houve com o PT? Sua cúpula é formada por imbecis e retardados, ou levou propina grossa para trair os brasileiros?

    1. Máfia fhc! Esgoto a céu aberto desde 2002…antes era na moita!

      O pessoal questiona um monte de coisas e nas duas primeiras linhas já deu a resposta. E seria bom se não pudessemos fazer nada apenas com juizes, presidentes do senado e promotores perseguidores (de petistas apenas), mas a lista é grande, incluindo forças armadas, todas as polícias, toda a grande imprensa… Não se pode fazer nada porque o país está mais dominado do que sempre esteve pelas maiores gangues de bandidos criminosos e assassinos que juntaram-se para roubar os nossos 55 milhões de votos com o golpe de estado aplicado em 2016. E pronto.

    2. “Contar Até Dez” Não é Matemática

      Na luta, sem democracia viável, lavar de fato e direito a roupa suja de forma inteligente e construtiva, só depois de consequir o tanque de volta. Sem esquecer até a lavação, pior que o sabão “inocente útil” é o escolado “fora de hora”, que esquece, de santos e bem intencionados, mais ou menos coléricos ou não, o inferno está até às tampas.

       

      1. Tudo bem,mas como estao as
        Tudo bem,mas como estao as tratativas para o Incrivel Exercito de Brancaleone que voce se comprometeu a arregimentar,composto exclusivamente entre os estrelados daqui.

  2. Votei em você Zé

    Zé  votei em você e votaria novamente se você conseguisse me convencer que a transação para a compra da casa da sua mãe foi lícita!

     

    Caso contrário, independente de sua inocência no judiciário, eu lhe condeno a não receber mais meu voto é apoio, mesmo que medíocre.

      1. No facebook é na seca

        Aqui no Nassa, como em outros blogs sujos, o discurso tem um certo verniz.

        José Dirceu ainda terá o seu lugar na história como um herói brasileiro, um dos grandes e raros.

    1. Até hoje eu tinha apenas uma

      Até hoje eu tinha apenas uma certeza, a de que vou morrer. Agora tenho duas, a segunda é de que você NUNCA votou em José Dirceu.

  3. CULPA DO LULA E DO PT????

    Culpa de que? 

    O Lula sempre falava da tal das zelite de forma genérica, hoje elas estão bem nomeadas e identificadas.

    O Lula adoçou a boca do povo com uma amostra do que pode ser um Estado progressista e de bem estar social. E o povo gostou. 

    Pode vir golpe atras de golpe, mas aquele gostinho de renda e de consumo meio açucarado que foi experimentado foi o suficiente para atiçar o desejo de inclusão.

    Quem viver verá. 

    Quanto a Dirceu…..sua história vai ser contada muitas e muitas vezes, até se transformar num ícone de resistência e lealdade.

  4. O PT nasceu de duas

    O PT nasceu de duas vertentes, um partido de esquerda reformista sob liderança de Jose Dirceu e outro partido sindicalista sob a liderança de Lula. Essas duas vertentes se uniram para vencer as eleições MAS nunca se fundiram,

    Lula sempre teve SEU projeto proprio que não incluia o fortalecimento do partido . Dirceu tinha uma visão de projeto nacional que Lula nunca teve, com a queda de Dirceu no mensalão Lula conseguiu controlar inteiramente o partido que pssou a servir apenas ao seu projeto permanente de poder. Na otica de Lula qualquer liderança de boa qualidade era uma ameaça a ele,

    escolheu Dilma a despeito de suas obvias limitações pensando te-la apenas como testa-de-ferro   mas calculou mal as limitações de Dilma, que eram muito maiores do que Lula percebia. Com a queda de Dirceu no mensalão Lula virou-lhe as cotas

    e o largou às feras, nunca fez uma defesa consistente do companheiro caido. Lula jamais  foi ideologico ou doutrinario como sempre foi Dirceu, um homem do mundo, de visão estrategica ampla, com um projeto nacional e internacional para o PT.

     Lula sempre se deu melhor com Palocci do que com Dirceu, Palocci tambem era homem de projeto pessoal apenas, nunca teve visão de Pais ou de partido, no grupo Dirceu era realmente o formador do PT enquanto partido doutrinario de largo horizonte, foi Dirceu que trouxe o partido para a posição centrista da Carta aos Brasileiros que permitiu a vitoria em 2002.

    Com a liderança personalistica de Lula o PT não sobreviverá à Era Lula, irá desaparecer com o lider.

    A unica chance do PT sobreviver com uma bandeira social de grande partido e a criação de novas lideranças pragmaticas

    para uma refundação de um partido de esquerda reformista anti-neoliberal, há bom espaço para essa vertente no Brasil,

    nenhuma das correntes partidarias conservadoras hoje tem um projeto inclusivo  para a os 160 milhões de brasileiros que não se beneficiam em nada do projeto neoliberal em curso que pretende ter continuidade se vencer um dos candidatos da direita.

     

    1. Até concordo com o senhor nas

      Até concordo com o senhor nas observações Lula/Dirceu,vice versa.Se não for pedir muito,gostaria que me esclarecesse essa perola “com a liderança personalistica de Lula o PT à Era Lula,irá desaparecer com o lider”.O senhor fica bem melhor emitindo opiniões sobre desatres aereos,notadamente que envolvam aeronaves King Air.Aproveitando o ensejo,gostaria de lhe solicitar,visto que é cobra criada em assuntos de além mares,que nos desse uma palinha sobre o regime escurissimo da Coreia do Norte.Tenho uma curiosidade ímpar para saber como o porrete kimjunguniano funciona por lá.Tenho na minha cabeça que é do tipo usado na pré-historia pelos homens da caverna,cravejado de chuliadeiras.Não muito diferente daqui,só que aqui a Republica de Curitiba instituiu o choque eletrico nos bagos de quem não entregar um tal de Lula.

    2. Prezado e lúcido André, nessa

      Prezado e lúcido André, nessa seu pé espatifou a jaca. As duas vertentes do PT nunca se fundiram mas não foi por culpa do Lula. Quando José Dirceu foi tocaiado no pré-Mensalão ocupava o mais importante cargo da República depois da Presidência. E seria eleito Presidente no lugar de Dilma, com apoio de Lula, não houvesse o Mensalão. A diferente visão política de Lula e Dirceu é real, mas se dá em função de um, Dirceu, ter conhecimento técnico-acadêmico, e outro, Lula, obter conhecimento em grande parte por empatia. Essas duas vertentes se fundem ao final. Que Lula tem projeto de poder não se discute, só que não persolalístico acima de tudo. Assim fosse teria feito alguma coisa para tentar mudar a Constituição para um terceiro mandato ou teria sido o candidato do PT após o primeiro mandato de Dilma. Não faltavam reinvindicacões de próceres do PT para essas duas atitudes. E nem é por mérito próprio, o que considero sim muito lamentável, que Lula e o PT continuarão com o protagonismo, é mais pela  total ausência de qualquer coisa que preste nos outros Partidos. Poderão ser barrados pela Força Militar ou das Leis do Novo Normal Jurídico, não pelo voto. E todos os que cantaram a não sobrevivência da Era Lula e do PT estão sumidos ou calados, o que espero que não aconteça com o Mestre, mesmo que o futuro não lhe dê razão,

      1. Meu caro, respeito sua

        Meu caro, respeito sua opinião mas mantenho a minha. Dirceu seria o logico para Presidente depois de Lula mas não seria o candidato ideal para Lula porque este via Dirceu como um lider rival e independente.

        Quanto a Lula suceder Dilma em 2014 penso que Lula queria isso mas Dilma não saiu da frente e impos sua reeleição.

    3. Isso eu e uns raros visitantes já dissemos há muito tempo

      essas análises a posteriori são oportunistas. Discordo do André de quem aprecio outras postagens. Esqueceu-se do fundamen-to religioso,da participação de igrejas,”os igrejeiros”laicos e os de batina.A longa entrevista q André deve conhecer do exvice de Lula numa campanha,José Paulo Bisol,classifica Lula como…e q o Sindicalismo é uma fogueira de vaidades.Na longa entrevista publicada em livro mais recentemente,de uma ultra sintética páginas amarelas de VEJA,FHC tava junto de Lula e diz que foi por vaidade que ele entrou numa disputa sindical,o outro nem era pelego.E ex companheiros meus dizem q houve outros antes de Lula percor-rendo o país pra fundar um Partido.Pela diferenciação dinâmica das classes sociais,FHC caiu fora por entender.

      1. Me recuso a dar pipoca e afagar a “multidão”

        Não vejo espaço pra fundar ou refundar (as ameaças de Tarso Genro…) um partido de centro-esquerda. Muito menos de esquerda que vive de dogmas. Não lê, é avessa ao intelectualismo (com bem frizou Fernando Horta dia desses por aqui).A culpa? É de todos nós que nalguns pequenos espaços só reforçamos a piada de que esqeurdas só se unem na prisão. Aqui não é espaço de discussão nenhuma (generalizo, há exceções das exceções masoquistas ou que merecem ser santificadas, mas jogam-lhes pedras coo uma Geni).O stalinista Culto À Personalidade e as rasteiras que não o indivíduo mas “o coletivo” , das hierarquias, falsas anti-stalinistas, trotskistas (que ignoram as atrocidades de Trotski). Tenho minha parte, claro.

        1. E POSTEI MAIS

          que não vou repetir, é só ir à minha seção de postagens. Lula diz um blog e jornais reagiu fortemente contra a hipótese de o PT preparar uma outra candidatura. A Direção Nacional (só Deus sabe como as tendências internas se odeiam, mas se confor-mam) é eternizada tanto quanto o semideus. Na época das eleições, eu deixei postagem citando um pensador de que Marina é autoritária, a humildade às vezes não passa de autoritarismo. Mas o que esperar de um espaço onde já vi texto enorme e cheio de contradições e o distinto público não enxergar e aplaudir? O Blog quer isso, audiência e puxasaquismo? Que espaço é este em que uma ou outra rrara voz dissonante é ignorada, não recebe estrelinhas, um ambiente de fé a se congratular? 

          1. estrelinhas

            Eu não ligo pra estrelinhas, cansei de dizer isso, e não coloco estrelinhas em postagem minha própria, só pra ver até que ponto vão. Não estou fazendo nada a não ser boa música e um bom vinho (hábito de Porto Alegre, em Recife não há tradição, nem de churrasco, e o que há é falsificado ouo pedantismo). Alguém já disse que a coisa mais difícil é não fazer nada (Oscar Wilde).Ia citar A Alma do Homem Sob O Socialismo, dele também. Mas chega. Morreu exilado acho que não tanto pelo seu homosse-xualismo, mas pela ferina língua desmascarando aparências e hábitos da moral e bons costumes. E da Arte. “Todo artista deve ir aonde o povo está é uma dessas bobagens repetidas e veneradas q ele repudiaria. E o Povo? O número. Ah, os números.

          2. Voce nao liga para
            Voce nao liga para estrelinhas macho?Eu nao consigo dormir pensando nelas.Foi exatamente por falta delas que me tornei o melhor e mais chato comentarista do pedaco.

          3. ah, voce de novo!

            pelo menos tem um pingo de humor, e aprecio. Mas de raiva não sei por qual motivo? Te deram 1 estrelinha. Explico: se é a 1ª vez ou poucas vezes que você me viu, a menção a estrelinhas é uma cutucada pra contrastar que há quem fale muita bobagem e receba e quem fala antes ou mais e diz que o rei está nu – o que tb acho óbvio há tempos – é justamente pra mostrar o ridículo dessa classificação e o nível da pseudodiscussão. Aqui não é lugar pra se achar chato ou simpático, isso é super secundário. Durma bem, aposto que vai sonhar com estrelinhas ou comigo. Não ligo pra antipatias. Os melhores leitores aposto que são os visitantes invisíveis, visitam, nunca mais voltam, ou vêm se divertir com o nivel.

          4. Tem um pingo de humor?O

            Tem um pingo de humor?O senhor está me confundindo com outro.Se me lesse,haveria de enfatizar que está se dirigindo ao mais importante comentarista politico do Blog.Sei tudo e de todos mais do que vosmecê possa imaginar.

          5. Pelo o que voce esta
            Pelo o que voce esta afirmando peremptoriamente e que o cadastrado faz um comentario e toca a se encher-se de estrelinhas.Sabe senhor Nickname,eu nunca entrei em uma disputa para perder,por isso banquei sozinho uma cruzada intermitente contra elas.Ai voce como coisa mais natural do mundo a confirmar-me o que ja disconfiava ha muito tempo,alem de ridiculas sao tambem corruptas.O melhor a fazer fica por conta do cadastrado Rei:Vou picar a mula dessa desgraca.

          6. não entendi

            vim desligar o desktop e vejo. não entendi. sou cadastrado, mas não vejo diferença entre visitantes e cadastrados. O GGN me conhece e antigos também por outros apelidos inclusive usei meu nome. Não me enchi de estrelinhas, não entendi. Voce é um visitante, aí entra um porém: já observei e falei ao GGN que há  novos visitantes provocadores. Resumo: o que o outro cadastrado diz eu já cansei de dizer. É um articulista contratado pelo GGN. Dizendo o que acho o óbvio.

          7. Visitante uma cibola.Tenho

            Visitante uma cibola.Tenho mais tempo de blog de não cadastrado de que você como cadastrado.Quer apostar?

          8. Pera aí Nackname.Você me trás

            Pera aí Nackname.Você me trás uma informação de relevancia sublimar na minha cruzada Anti-Estrelinhas.Diz você que o cadastrado faz o um comentário e “ele mesmo” pode se estrelar quantas vezes quiser.No minimo,isso é um comportado inadequado,para não dizer coisa pior.Além de ridiculas,elas se tornaram “suspeitissimas”.Fica parecendo aquele PowerPoint do Procurador Dallagnol.Nassif sabe,Da.Lourdes mais ainda,sempre tive e tenho serias restrições sobre a pratica do “cadastramento”.De alguma forma,engessa o cadastrado e facilmente produz o horrendo efeito manada.Cabrestamento caia bem melhor.Se nesse assunto eu  ja conseguir 3 famigeradas estrelas,significa dizer que eu já tenho os 341 votos,ou  66,66% necessarios para expugar elas definitamente daqui.Falta o Conselho Editoral do Blog pautar a votação.

    4. Ainda que o autor do post

      Ainda que o autor do post esteja blindado,esse acima é uma das coisas mais terriveis que tive oportunidade de ler.Pessimamente redigido,inconcluso,confuso,nada com coisa nenhuma.Tem alguma de errado nessa historia.Quem viver verá.

      1. Ganha uma viagem só de ida

        Ganha uma viagem só de ida para Pyongyang quem traduzir essa perola:”Com a liderança personalistíca de Lula o PT não sobreviverá a Era Lula irá desaparecer com o líder”.Isso é o que ele quer,mas não conseguiu se fazer entender.A CPI das estrelinhas está a caminho,baseado na denuncia do estrelado Nickname:”Não costumo fazer comentários e colocar,eu mesmo,estrelinhas embaixo deles”.Da.Lourdes Nassif deve ser a Presidenta,indicando o acima assinado como Relator.Se assim não for,terá a mesma cara da CPI Mista do Fim do Mundo,parte II.

  5. José Dirceu, Presente!

    Ha muito tempo que penso que faltava uma defesa publica à altura de José Dirceu. Eh preciso um Zola que tenha voz na imprensa brasileira. Desde o julgamento do mensalão, daquelas prisões-execrações no dia XV de novembro, tudo demasiadamente explorado pela midia, escandalizado pelos canais de televisão, exarcebado. E quando o pesadelo parecia chegar ao seu fim, os operadores da Lava Jato encontraram um meio de incriminar Dirceu e de tentar encarcera-lo pelo restante de seus dias. O pouco de lucidez que restou à este Pais precisa ter coragem e erguer a voz, precisa dizer que mais uma vez que o fascismo instrumentaliza mentes e corações para perseguirem a esquerda, Lula, José Dirceu e todos que ousaram ir ao primeiro plano para defender um governo trabalhista no Brasil do pos-Getulio.

    1. Concordo e proponho

      Que enviemos  a Zé Dirceu, todos que o consideramos  injusta e ilegalmente preso e condenado mensagens de apoio, conforto e reconhecimento. Se possível, pelo Correio, para que se torne visível e mensurável nosso apoio.

  6. A Bíblia tem mais letras e páginas. Dirceu é um herói. Humano.

    uns dizem q a Bíblia tem coautores diversos,épocas distintas.Outros dizem q o que vale é a tradução X ou Y (ia esquecer a Z, sem desmerecer as demais).De qq forma,há ditado q diz q grandes homens cometem grandes erros. Dirceu é um homem. Talvez não tenha feito melhor avaliação da sociedade e das forças políticas nesse pobre país.Vejo bons,várias notícias e furos com foto em blog,furos q este blog não dá,preferindo dar pipoca.Ou pra não citar blog de direita, q já citou, bravamente, hones-tamente (mas só lembro q nem tudo de esquerda é positivo,nem tudo q vem da direita é negativo).Só acho q dos bastidores ficaremos ignorantes, fácil manipulação pra um lado, pra outro. Triste Brasil. Rogai por nós.Sou pessimista nos próximos anos.

  7. os perseguidos
    Se os dois, José Dirceu e Lula estão sofrendo, como quer o articulista, perseguição por parte das elites, como explicar que os prepostos dos dois articularam junto com essa mesma elite as palhaçadas financeiras ora em investigação? Será que as elites se desentenderam entre si e uma parte dela quer descartar os dois líderes?
    E o que ainda vem por aí, o escândalo da venda de MPs para a indústria automobilística? Também é armadilha das elites pra descartar seus títeres na política partidaria?

  8. Justa e merecida “defesa” do

    Justa e merecida “defesa” do grande comandante que José Dirceu AINDA É!

     

    Jamais vou conseguir superar o que o STF fez com José Dirceu. Não me interesso por qq governo que possamos vir a ter que não tenha a VINGANÇA dentre suas prioridades.

  9. O mais incrível, nada

    O mais incrível, nada questionável pela imprensa, é a ausência de uma riqueza de Dirceu, que pudesse justificar tantas ações. Dão a Dirceu e Lula atestados de burros, se não entra na cabeça de ninguém que pessoas que tiveram o poder nas mãos, puderam praticar tantos crimes contra os cofres públicos, porém sem disporem de bens que sirvam de argumentos para tanta roubalheira.

    Tava me lembrando de Genoíno, que mandou a esposa ao Banco Rural, a pedido de não sei quem, receber cinquenta mil reais, motivo porque permaneceu preso, humilhado, pressionado até adoecer, quase morrer, e ter que se recolher a uma insignificância que nunca teve. Enquanto Aécio, por dois milhões, além de fartas investigações sobre a vida pregressa dele nas Minas Gerais, mantém-se impune. 

    Não há como respeitar uma justiça que usa dois pesos e duas medidas.

    José Dirceu foi o prato cheio que aquele famigerado Joaquim Barbosa queria para dar início às suas maldades. Justo esse malandro, tão doentinho quando ministro, se apressou em pedir aposetadoria depois que se pensou O CARA, e tá aí charlando, vagabundeando, porque nem como advogado serve. Só não se pode dizer que tá morto porque ele mesmo faz questão de vez por outra dar a cara nas redes sociais pra dizer M.

    1. Fato

      Esposa de João Paulo Cunha, não de Genoíno.

      Genoíno foi condenado por assinatura em contrato de empréstimo com o Banco BMG, como presidente do partido.

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