Lindbergh fala em ‘ofensiva neoliberal’ em pautas do Senado

Por Lindbergh Farias, via Facebook

O ano legislativo começa duríssimo para nós: a pauta prevista rearticula uma ofensiva neoliberal em frentes variadas e simultâneas: ataques às estatais, privatização do pré-sal, Banco Central “independente”… No vídeo abaixo, eu faço um alerta sobre os principais pontos da pauta, que exigirá de nós firmeza e mobilização no enfrentamento.

 

 

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ALERTA: choque de neoliberalismo a vista!O ano legislativo começa duríssimo para nós: a pauta prevista rearticula uma ofensiva neoliberal em frentes variadas e simultâneas: ataques às estatais, privatização do pré-sal, Banco Central “independente”… No vídeo abaixo, eu faço um alerta sobre os principais pontos da pauta, que exigirá de nós firmeza e mobilização no enfrentamento.

Publicado por Lindbergh Farias em Segunda, 15 de fevereiro de 2016

 

Redação

5 Comentários

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  1. O negócio anda sério mesmo lá

    O negócio anda sério mesmo lá pelas banda do senado.

    O Requião fez o mesmo alerta em sua página.

    Só pauta bomba jogando contra o interesse do país, e tudo com a conivência do Renan.

  2. O problema pauta bomba

    O problema da pauta bomba são as comissões no senado que tem maioria dos liberais.

    Semana passada assisti pela tv senado que a panelinha dos neoliberais conseguiaa maioria na relatoria, e no quorum.

    A turma do bingo, cassino e jogos de azar estava presente com força total.

  3. Já dera

    desculpem-me  o realismo (mao pessimismo), como eu ja tenho dito aqui, eles so vão finalizar o golpe que ja está dado, depois de nos enfiarem goela abaixo a pauta neoliberal completinha. Seremos capachos do mundo rico e capachos dos ricos que irão dar o prço do nosso trabalho. Infelizmente nao acredito que isso tenha volta, ou senhor, Ministro faça o favor de levantar as armas, pois é a última saída..

  4. A economia brasileira não

    A economia brasileira não resistiria nova onda de privatizações tipo FHC/PSDB. Somente a Petrobras, se privatizada, empurraria o Brasil para o caos econômico, fazendo milhares de desempregados e de falências. Imaginem só, se os entreguistas incluirem no pacote de privatizações o Banco do Brasil, Caixa Econômica, CEDAE, SABESP e otras jóias. Com toda cerrteza deste mundo que a guerra civil tomará conta do Brasil. 

  5. Renan e o Banco Central
     
    É

    Renan e o Banco Central

     

    É preocupante e até espantoso que uma figura política da importância do presidente do Senado venha a emergir das férias parlamentares anunciando a defesa categórica da idéia de tornar o Banco Central “independente”.

    O senador deveria saber que não existe Banco Central independente. Que a suposta “independência” do Banco Central na verdade significaria sua pacífica subordinação aos interesses rapaces do sistema financeiro internacional, diante dos quais não existe excepcionalidade local ou altruísmo. Ele então não sabe que esta suposta “independência” seria a renúncia do poder do Estado brasileiro à governabilidade de uma das áreas mais estratégicas para a soberania e a defesa econômica do país? Que isto, para um grande país em desenvolvimento, significa o fim de aspirações separadas de crescimento soberano?

    É absurdo que alguns economistas e jornalistas continuem a produzir críticas a partir do Olimpo neoliberal, sem voltarem os olhos para as nuvens de tempestade inabaláveis que avançam e se avolumam com a crise mundial, e muito menos para o chão político onde pisam. Estes, certamente, receberam com aplausos o pensamento novo do presidente do Senado. E com eles exultam também os carniceiros de tormentas, que ziguezagueiam à cata de vítimas para se banquetearem.

    O que leva uma pessoa de tão relevante posição como o presidente do Senado a tomar partido por decisão tão antinacional e a se dispor a defendê-la publicamente com tanta tranqüilidade? Não importa mais o interesse nacional? Claro que o ambiente de delírio crítico e majoritariamente dominado pelo espectro neoliberal franqueia esta licença gratuita, assim como também favorece, despudoradamente, epifanias reacionárias e entreguistas. Entretanto, talvez o senador tenha feito uma reflexão de bom propósito, conquanto um tanto apressada, sobre os próprios erros gritantes do Banco Central, tomados os últimos tempos.

    O senador deveria saber, antes de qualquer partido e decisão sobre o assunto, que tais erros foram produzidos exatamente pelo aprofundamento da subordinação do BC aos ditames oriundos de interesses do mercado, subordinação que foi fruto da síncope governamental que, algum tempo atrás, fez a administração federal tomar o caminho errado na encruzilhada, possibilitando a que o Banco Central se soltasse dos interesses maiores do país para responder apenas à interlocução do famigerado mercado. O nosso BC, que sempre deveria se orientar relacionando-se com o Governo como um todo, com seus projetos e seus problemas, afastou-se de seu papel e pensou que era apenas uma instituição do mercado. Foi isso que resultou em seu descaminho.  

    O Governo, no início do ano passado, já não estava bem de saúde quando recebeu uma forte pancada na cabeça e ficou completamente desorientado. O mercado, que estava de tocaia, aproveitou a desorientação e assumiu formalmente o rumo da política econômica e também do Banco Central, produzindo galhardamente erros que já vinha de há anos produzindo de modo subreptício em favor de sua própria sacola. Escusado é dizer de onde e de qual braço veio a tal pancada.

    Quem tem a responsabilidade de reger o país não pode se deixar levar pelo embalo de meia dúzia de jornalistas de uma mídia majoritariamente equivocada, má conducente e inconseqüente. O Governo é que deveria ter tido algum milagroso lampejo de intuição para, mesmo cego e tropeçante, não ter cedido ao mercado como quem, aparvalhado, é levado a botar a cabeça no tronco para a degola.

    O presidente do Senado deveria saber muito bem sabido que quem defende a “independência do Banco Central”, está defendendo que o BC passe a ser gerido oficialmente pelos interesses do mercado financeiro e não do país. E nem se está a falar das agruras infinitas pelas quais passa hoje o mercado, nesta quadra de terror renovado da crise global. Em país emergente, estes interesses de mercado amiúde são radicalmente conflitantes com outros interesses bem mais abrangentes, e devem ser domesticados e conciliados dentro de uma orientação governamental segura e competente, visando priorizar os interesses maiores do Estado.

    E no caso do BC, o que precisamos é exatamente o contrário do que julga o senador: Precisamos de maior compromisso do BC com os projetos governamentais sociais e de desenvolvimento que foram vitoriosos nas urnas, de cuidado sensato com a dívida pública, porém cuidado também com o desemprego e com o andamento da arrecadação, enfim, de uma relação bem mais independente em relação ao mercado. Não precisamos de tentar tocar fogo na economia para ver se mata a inflação, uma fórmula batida e perversa de tentar a cura pela dor sem qualquer segurança de acerto, o que até pode ser aplaudido por alguns que irão ganhar muito com o incêndio.  

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