Médica sofre racismo por usar dreads

Ofensiva Negritude – Facebook
 
 
Boa noite coordenadores do Programa Mais Médicos
 
Sou médica brasileira formada no exterior e revalidada, alocada no município do Paraná, na cidade de Santa Helena na segunda chamada.
 
Hoje pela tarde, a Secretária municipal de saúde, Sra Teresinha Bottega e sua secretária, Cristiane, me chamaram para organizarmos as atividades a serem realizadas na estratégia de saúde da família. Porém ao entrar na sala da Secretária de saúde, a mesma verbalizou que sentia muito falar disso, porém havia um problema: meu cabelo. Que os pacientes estavam acostumados com um padrão de médicos, e que eu poderia encontrar dificuldades pelo preconceito que meus pacientes poderiam ter com meu cabelo. A Sra Cristiane perguntou se eu usava aplique, que meu cabelo exalava um cheiro forte, estranho, e a Sra Teresinha completou que parecia incenso. Eu falei que estamos dentro de uma sociedade onde 50% e mais da população é negra, e que o contexto sócio-histórico no qual estamos inseridos de racismo, discriminação e preconceito, faz com que as pessoas tenham reações racistas, discriminatórias e preconceituosas, porém que estes fatos não iriam influenciar na minha capacidade profissional e relação médico paciente. Que sim o racismo existe e que enquanto intelectual e profissional da saúde, não poderia responder de outra forma que não intelectualmente apenas emanando e demandando respeito enquanto ser humano e profissional, e que as diferenças existem para que sejam superadas da melhor forma possível. E que eu não gostaria de nenhum comentário a respeito do meu cabelo, simplesmente isso. Cada pessoa deve ser respeitada independentemente de seu cabelo, cor da pele, crenças ou escolhas pessoais, e que as mesmas não podem interferir na qualidade profissional, portanto nem deveria ser ponto de pauta de uma reunião para definição de trabalho. 
 
Sinceramente me senti sim discriminada, posto que o que pensam a respeito da minha aparência, é pessoal de cada indivíduo, porém não necessariamente deve ser verbalizado sem saber que podem gerar consequências para além das legais, psicológicas, físicas, mentais e espirituais. 
 
Sou preta, africana, mulher, de dreadlocks e médica. Quer queiram quer não.
 
Ao final desta pauta seguimos com as realmente relativas ao trabalho, sem nenhum tipo de retratação de ambas por conta de suas infelizes colocações.
 
Aguardando uma posição do Ministério da Saúde.
 
Att,
Thatiane Santos da Silva.
Médica Clínica Geral
 
Redação

38 Comentários

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  1. Médica com dreads

    Parabéns Dra. Thatiane, por denunciar e não deixar passar em branco mais uma manifestação nojenta de preconceito e racismo. Você é linda, seu cabelo é lindo e você deve ser, com certeza, uma médica competentíssima. Parabéns!

  2. Intolerância…
    Liberdade de ser só se aplica aos do andar de cima mesmo (ao menos em suas racionalizações imbecis).

    Racionalizações imbecis.

    Irracionalidade do ódio? Deficiência de empatia? Falta de humanidade? Indigência ensimesmada baseada em uma fé arrogante na superioridade… Delírio megalômano?

    Fé arrogante na superioridade…
    Fé arrogante na superioridade…

  3. Ficaram todos estupefatos?!

    Como ninguém postou nada até agora, será que é porque ficaram todos estupefatos com a denúncia?!

    Na falta de palavras para expressar meu sentimento a respeito, digo que arruinou meu dia de tão chocante e vil

  4. nesses casos eu costumo dizer que é falta do que fazer.

    se tivesse o que fazer não ficava botando reparo no cabelo alheio. sei bem como é esse tipo de comentário.

  5. Dá-lhe Dra.

    Infelizmente você foi nomeada para um Estado governado por tucanos. É sabido que essa mulambada é preconceituosa conntra os 4Ps. Fique atenta contra boicotes e perseguições. Estamos torcendo por você. Força Dra. Thatiane. 

  6. padrão de médicos

    “Que os pacientes estavam acostumados com um padrão de médicos”  Quanto significado contem nessa “inocente” expressão! é quase para desistir…

  7. Realmente o que mais nos

    Realmente o que mais nos espanta nesse tipo de discriminação racista é ter a consciência de que somos originários da raça negra, e que negro verdadeiro  é o que mais existe no Brasil, de Norte a Sul. Espanta também é ver pessoas que devem conhecer as leis brasileiras, mas se fazem bestas para tentar diminuir os negros, jogando para prováveis circunstâncias futuras aquilo que está acontecendo no interior delas: o preconceito deslavado. Essas situações são tão perversas que enquanto lia o texto ficava me pondo no lugar da médica como que me pergutando por que ela não partiu logo pra ignorância dizendo que preconceituoso e racista era quem estava em sua frente. Mas aí fica a pergunta: será que a infeliz não deu inicio a esse papo justamente pra obter argumentos pra demitir a médica? 

    O racismo se deu contra uma mulher no Paraná, nascida lá, no Sul. Agora, calculem se ela, além de negra e mulher, fosse nordestina, feia e gorda, ou, pra piorar mais a visão dos indescentes, tivesse um pobleminha no olho, na perna, sendo uma deficiente também, e,… 

    Segue em frente Dra. Thatiane. A senhora tem apoio de muitos brasileiros, e com a Internet vai poder sentir a quantidade de gente que está a seu lado. 

     

  8. Todos nós sabemos muito bem o

    Todos nós sabemos muito bem o quanto os negros são discriminados, não só na presença deles, mas principalmente em círculos onde não há nenhum representantes da raça para defendê-los. E ainda tem gente nesse país que nega a existência de preconceito e acha que os negros têm dificuldades para atingir melhores postos profissionais por falta de empenho.

     

    1. De negação vive o campo

      De negação vive o campo progressista.

      Normamente os progressistas gostam de misturar as coisas para conseguuir tirar proveito delas e com isso insuflar toda sorte de boçalidades inerentes à uma mente pertubada por uma ideologica que só trouxe totalitarismos e ditaduras com a consequente socialização da miseria em todos os lugares onde foi aplicada.

      nao, nunca passou pela cabeça de ninguem que combatte o RACIALISMO negar o racismo.

      Ele existe, sendo alimentado por todos aqueles que creem em RAÇA

      Entao por gentileza pare de generalizar ( apesar de saber que o faz de modo premeditado rs ) para que o debate seja honesto do ponto de vista ideologico ok? 

      1. “E ainda tem gente nesse país

        “E ainda tem gente nesse país que nega a existência de preconceito e acha que os negros têm dificuldades para atingir melhores postos profissionais por falta de empenho.”

          Foi isso o que a Emilia disse. Você cometeu um clássico ato falho: vestiu uma carapuça. Não havia generalização nenhuma.

  9. Sei bem o que é isso. Também

    Sei bem o que é isso. Também nunca fiz parte o “modelo padrão”

    Que tristeza! Será que este país ainda tem jeito? 

    Estou quase desistindo dele.

      1. Sim e eram o lixo da Europa

        Sim e eram o lixo da Europa quando vieram para cá.  Ladrões, assaltantes, estupradores, assassinos  que o velho se livrou e que deram tão belas descendências em terras pós Cabral, que merdas!

    1. Nilva, é desastroso e triste

      Nilva, é desastroso e triste a discriminação racial e qualquer outra, mas não coloque dessa forma, “Será que este país ainda tem jeito?”, pois o racismo existe em qualquer outro lugar do mundo, mais ou menos, penso até que no nosso é menos!

      Não cultive o “espírito de vira-latas”, não desista, lute aqui, a diversidade brasileira é uma riqueza, mesmo tendo uma elite “coxinha”!

      1. Joel Miranda e Edna Baker

        Joel Miranda e Edna Baker !

        Ando desistindo de lutar. O pior de tudo é ouvir de negros que os racistas têm razão, que o cabelo é feio mesmo, que querem ver na TV gente bonita porque gente feia eles veem todo dia em casa etc. Isto tem se disseminado e acho que as crianças, jovens negros, ao tentarem não sofrer, assimilam o discurso, inclusive da meritocracia.

        Eu vi e ouvi isto, não inventei nada.

         

        1. Queridos, vcs. tocaram num

          Queridos, vcs. tocaram num assunto dolorido. Negros defendendo os interesses da burguesia, Parecem que querem não sair da senzala e continuarem ser vassalos. Num evento em minha cidade, para professores de história, promovido pela Coordenadoria de Igualdade Racial, ouvi duas professoras negras dizendo que nunca sofreram discriminação racial.

  10. Você ri da minha roupa
    Você
    Você ri da minha roupa
    Você ri do meu cabelo
    Você ri da minha pele
    Você ri do meu sorriso…
    A verdade é que você
    (Todo brasileiro tem!)
    Tem sangue crioulo
    Tem cabelo duro
    Sarará, sarará
    Sarará, sarará
    Sarará crioulo…

  11. Que padrão?

    “Que os pacientes estavam acostumados com um padrão de médicos” 

    Que padrão?

    O do medico estuprador?

    O do medico pedófilo?

    O do medico esquartejador?

    Qual?

  12. Dia Internacional de Luta

    Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial

     
    21 de março, é o “Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial”. A data foi escolhida em memória ao episódio conhecido como “Massacre de Sharpeville”. Em 21 de março de 1960, na cidade de Sharpeville, África do Sul. Estudantes realizaram uma manifestação, contra a Lei do Passe, que cerceava a livre circulação da população negra para determinados lugares. Os negros,maioria absoluta da população sul-africana, recebiam do governo o pior tratamento: as piores escolas, os piores hospitais, as piores residências e grande exploração no trabalho, pois eram considerados pelas leis do Apartheid como seres inferiores em relação aos brancos. Durante o protesto, o exército atirou sobre a multidão matando 69 pessoas e ferindo outras 186. O fato “abalou” o mundo e a data foi instituída para a reflexão sobre a luta do povo negro contra a discriminação. 

    Sharpeville é aqui.

      No Brasil 83 negros são mortos por dia, não precisam fazer nada, reivindicar nada, só precisam ser pretos. Sob o olhar da nossa policia, que a ONU inclusive reconheceu que é assassina e precisa acabar (leia aqui) os negros brasileiros são geneticamente perigosos e por isso eles atiram primeiro e pensam depois. E esse pensar depois não significa refletir sobre o crime, mas pensar na desculpa que vão dar caso alguém questione o motivo de ter atirado. Quase sempre eles conseguem convencer as pessoas que aquele preto morto ali, era um bandido, mas as vezes não tem como convencer as pessoas do erro, como no caso Amarildo, ou no Caso da Cláudia onde fica muito aparente a c culpa da policia nos assassinatos. E, mesmo depois de todos terem entendido que o assassinato foi gratuito, ainda há uma manobra gigantesca pra que esses assassinatos sejam ligados ao racismo, porque no Brasil há racismo mas não existem racistas. E se não existem racistas, não há como criminalizar e penalizar o ar, o vento. Com isso os jovens negros, esses 83 que os números oficiais nos dizem, seguem sendo assassinados, e o que podemos entender hoje é que o Brasil sabe que os jovens negros tem mais chances de morrer, reconhece que eles morrem por serem negros mas não se importa com isso, visto que pouco faz para que os racistas sejam incorporados na humanidade e deixem de ser um mito sem identidade social, profissão, CPF e titulo de eleitor.  Acredito também que o genocídio preto acontece de maneira mais ampla, e mata também os negros e negras que permanecem respirando, mas perdem a vida quando são impedidos de ser quem são. Afinal, como ser uma pessoa, um cidadão ou cidadã social quando não tem as condições mínimas pra isso? Ser uma pessoa quando não se tem direito sobre seu corpo, cultura, história e identidade?Como ser negro sem poder ter um corpo negro? Como existir sem assimilar todas as coisas ruins que acontecem com pessoas parecidas com você? Como explicar pro seu filho que não, ele não é igual as crianças que ele vê na tv?   Nós negros morremos quando as portas são fechadas, quando o futuro é só uma massa cinza e disforme que tira do nosso campo de visão qualquer dignidade possível porque a luta diária é para sobreviver, viver é outra coisa. Na luta pela vida, nós chegamos sempre por ultimo e toda essa exclusão racista acaba nos levando ao álcool e outras drogas, na tentativa de fugir da realidade que é cruel. As drogas sempre são oferecidas para as populações oprimidas, seja pro trabalhador ficar mais tempo acordado gerando mais lucro pro patrão, ou pro jovem negro ficar paralisado entre uma sensação de conforto mental e uma depressão terrível quando volta pra realidade, depressão esta que também paralisa. Navegar pelo mundo confortável e voltar pro mundo original de diversas ausências é um convite, quase um empurrão pra voltar pro mundo mágico e confortável que as drogas trazem. Assim vemos muitos dos nossos perdidos no álcool, cocaína e tantos outros tipos de controle possível. Estão mortos, o racismo matou.  O suicídio é outro que anda ali, de mãos dadas com o racismo. Só ano passado, recebi a noticia de 3 jovens negros de diferentes lugares do Brasil, que se suicidaram, dois porque não aguentaram pressões racistas depois de entrar na universidade, e outro não deixou nenhuma carta, mas os amigos disseram que ele estava triste porque não aguentava mais ser negro. Quantos outros negros se suicidam e não sabem dizer que foi por causa do racismo?. Estes tipos de assassinatos que não entram nas estatísticas do genocídio da população negra, e coloca toda a culpa do fracasso social sob nossas costas. Quantas vezes nós não ouvimos que a culpa é nossa? Faltou esforço, faltou vontade, faltou coragem. Mas quem é que tira nossa vontade? Quem é que criminaliza aquele olhar do branco quando nos diminui, exclui e humilha? Como podemos criar forças infinitas pra viver num Estado racista? As vezes não podemos, e a culpa não é nossa. Por isso enquanto temos forças é preciso falar, escrever, demonstrar e tudo o que for possível para documentar nossas denuncias de racismo.  Depois de muitos anos de luta do movimento negro, uma micro abertura do Estado foi aberta, então vamos alargar essa fissura ampliando o debate para pensar em novas politicas publicas que possam acolher melhor a população negra, porque o racismo ampliou suas formas de assassinato.Hoje é um dia de reflexão, que seja um dia dos pretos fortalecerem, que seja um dia para os brancos pensarem onde guardam seu racismo e que todos nós possamos pensar como podemos contribuir pra melhorar esse quadro generalizado de mortes com recorte racial, sexual e de gênero.  Também é um dia para pensarmos, o que o Brasil esta fazendo efetivamente pra diminuição do racismo? Qual a orientação dada para os veículos de comunicação sobre o assunto? Existe algum tipo de preparação sobre questões raciais que seja obrigatório para pessoas que trabalham com o publico? Existe algum tipo de filme, cartilha ou alguma introdução ao assunto que esteja disponível nos órgãos públicos que informe sobre as leis anti racistas e/ou direitos de pessoas negras? Na saúde, qual é a orientação sobre pessoas negras? Será que o Estado brasileiro ainda nos vê como todos iguais, apesar de ter reconhecido legalmente por meio de ações afirmativas que somos diferentes?  http://servicodepreta.blogspot.com.br/2015/03/dia-internacional-de-luta-pela.html

     

  13. Achei interessante e boa a

    Achei interessante e boa a resposta da Médica Clínica Geral Thatiane Santos da Silva, mas senti que a utilização do termo revalidada tráz uma ponta de preconceito contra outros que não são, que atuam no âmbito do Ministério da saúde e nem por isso deixam de ser mais ou menos médico, e também não ficou explícito porque ela espera uma posição do Ministério da Saúde. A atitude da Secretária municipal de saúde, Sra Teresinha Bottega é condenável e uma retratação deve ser feita por ela e pela Adminastração que ela representa. No que toca trazer isto a público, é um exemplo de cidadania, principalmente sua resposta a altura a referida Secretária da Saúde, um primor de dignidade, que os desdobramentos deste fato não altere a continuidade do Programa da Saúde da Família no munícipio, o que aparentemente não está acontecendo, visto a continuidade da reunião, porém a necessidade de colocar o Ministério da Saúde na questão deixa a transparecer que alguma coisa está travada, se o motivo for preconceito a justiça tem de ser acionada pois sai da área administrativa interna corporis,  É a minha opinião, que poderia ter deixado de dar, mas alguma coisa me diz que este caso é mais complexo do que aparenta.

    1. Foram rápidos e eficientes,

      Foram rápidos e eficientes, como deveria ser:

      Em razão da denúncia de ter discriminado uma médica que presta serviços ao município, a Secretária de Saúde de Santa Helena (PR), Terezinha Madalena Bottega, foi exonerada do cargo. A decisão foi tomada do final da tarde de ontem, em reunião conjunta entre membros da administração pública de Santa Helena.

      Terezinha deixou a função após o Ministério Público ter notificado o governo municipal para que se explique sobre a acusação de racismo feita contra a então secretária por uma profissional que integra o “Programa Mais Médicos”. A secretária teria comentado sobre o estilo do cabelo da médica, fato que desagradou a profissional. A médica procurou a polícia de Santa Helena para denunciar o fato.

      http://cgn.uol.com.br/noticia/129416/apos-medica-denunciar-ter-sido-discriminada-secretaria-de-saude-e-afastada

  14. Doutora, seu cabelo é lindo,

    Doutora, seu cabelo é lindo, você é linda e ninguém tira isso de você.

    Ficou mais linda agora demonstrando sua dignidade.

    E não me amarra dinheiro não.

    Quanto à gente pequena, deixe serem pequenos. Crescer às vezes dói, mas um dia eles hão de crescer.

    https://youtu.be/ZB0M4IDQ0cM

    Gosto do Brasil porque existe gente como você.

  15. Os diagnósticos médicos, são dados pela capacidade intelectual!
    Não e o cabelo!
    Tive a honra de conhecer a Dra Tatiane. Sei que é uma excelente profissional, é muito revoltante saber que neste país ela esteja sendo reprimida, por expressar suas origens através de seu cabelo. Mesmo tento ciencia q este país carece destes profissionais, seguimos acreditando q médico tem q ter um padrão, não importa se a sociedade não esta acostumada com médicos negros, por esta razão que devemos incentivar que as pessoas sejam elas mesma não sigam um padrão escondendo suas origens afinal os diagnósticos médicos são feitos pela capacidade intelectual não pelos os cabelos. Dra Tatiane Parabéns , continue sendo este exemplo de mulher, negra e médica!

  16. DESCULPAS !!!

    Excelentíssima Dr. Thatiane Santos da Silva, sou morador da cidade de Santa Helena, e gostaria de me desculpar pela atitude tão inapropriada, ignorante, preconceituosa, descriminatória e criminosa cometida pela cidadã que ocupa o cargo de secretária da saúde em nosso município. A construção sócio-histórica desta cidade formou uma “elite branca” que conserva estas concepções arcaicas e desprovidas de respeito a outras culturas e cores,ainda se acham a unica raça verdadeira e esquecem que a “raça humana” é multicolorida, multicultural e LINDA. Graças a minha cor que é parda, vivi isso na pele quando morava em Missal que é uma cidadezinha  muito semelhante a Santa Helena neste aspecto. Não há o que justificar….apenas peço compreensão e paciência com aqueles menos evoluídos culturalmente e educacionalmente que Vossa Senhoria.  

  17. Você é muito mais que isso

    Taty, você fez muito certo em, relatar o que está acontecendo, onde está trabalhando agora. É um absurdo isso. Não é o seu cabelo que, vai dizer quem somos o que vale é a profissão, no caso que estamos conversando, o seu dread não vai dizer se você é boa ou má profissional. O racismo me enoja!!!!!! E ainda tem pessoas que dizem que nós somos racistas ou que ele não existe.

  18. apoio a médica que foi discriminada

    Bom dia!

    Valeu pela sua postura de mulher negra e profissional. Essas ai precisa voltar a sentar no banco das escolas, pois se percebe que a faculdade delas não conseguiu limpar um pouco a mentes delas se tentou elas não se permitiu. Percebe que está inpreguinado desde de jovem. Elas estão muito doente. E surgirou que elas assistam o filme ” A cor do Amor” . Pra vê se elas melhoras.

  19. racismo

    Alguem de vocês que belamente comentaram sobre este assunto, houve uma sindicância e a secretária foi inocentada de qualquer acusação e “tudo não passou de um mal entendido” o que acham???????????????????

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