Operação prende autores de crimes raciais contra Taís Araújo

Da Agência Brasil

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e com apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) deflagrou hoje (16) uma operação em seis estados, além do Rio, para prender criminosos apontados como autores de ataques racistas pela internet dirigidos à atriz Taís Araújo em sua página no Facebook.

As informações indicam que pelo menos três pessoas já foram presas e um menor apreendido. Outro envolvido está preso desde dezembro do ano passado pelo crime de pedofilia. As investigações apuraram que os ataques racistas eram premeditados e que o mesmo grupo teria sido responsável por ataques de cunho racista à jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, também da rede Globo.

A operação é coordenada pelo delegado titular da DRCI, Alessandro Thiers, e conta com a participação de policiais civis dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Minas Gerais. Estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão e 11 de busca e apreensão nos sete estados.

Segundo informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, durante as investigações, os agentes descobriram que as ofensas dirigidas à atriz foram premeditadas pelo grupo, criado “com uma única finalidade: praticar ataques de cunho racista em perfis de redes de relacionamento, no facebook e no whatsApp”.

Ainda de acordo com a polícia, o grupo atuava incitando seus membros a cometer crimes de discriminação racial. “Os incitadores criavam grupos secretos e temporários para potencializá-los e ainda chegavam a informar maneiras de mascarar a conexão no intuito de tentar dificultar o rastreamento, objetivando a impunidade por tais crimes”.

A operação é coordenada pelo delegado titular da DRCI, Alessandro Thiers, e conta com a participação de policiais civis dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Minas Gerais. Estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão e 11 de busca e apreensão nos sete estados.

Segundo informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, durante as investigações, os agentes descobriram que as ofensas dirigidas à atriz foram premeditadas pelo grupo, criado “com uma única finalidade: praticar ataques de cunho racista em perfis de redes de relacionamento, no facebook e no whatsApp”.

Ainda de acordo com a polícia, o grupo atuava incitando seus membros a cometer crimes de discriminação racial. “Os incitadores criavam grupos secretos e temporários para potencializá-los e ainda chegavam a informar maneiras de mascarar a conexão no intuito de tentar dificultar o rastreamento, objetivando a impunidade por tais crimes”.

Redação

9 Comentários

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    1. Casos e casos

      Claro que a justiça deveria funcionar para todos, mas não é isso que está imediatamente em questão numa matéria como essa.

      O que está em questão aqui é da ordem da exemplaridade.

      Exatamente por serem famosas é que que essas pessoas foram alvo de um ataque exemplar. O objetivo era mais que fazer insultos racistas, era chamar a atenção para um ânimo racista que se pretendia impune.

      Ao punir o caso exemplar, a punição tem um efeito simbólico de escala que é o mesmo, senão maior, que aquele que os atos racistas pretendiam obter.

      Deu pra entender?

      1. Copo meio cheio ou meio vazio…

        Bem Ricardo, reconheço alguma utilidade em seus argumentos, mas…vejamos:

        A tese da exemplaridade pode ser aplicada tendo como referência o meu argumento, ou seja, só por ser famosa ela disparou toda a máquina do Estado que NUNCA funciona em casos até mais graves quando a clientela não é global ou rica.

        Em suma: O EXEMPLO pode ser para ambos os casos, e olhe só como a realidade ataca sua tese da punição exemplar:

        Os casos de injúria racial, além de serem subnotificados ou escondidos em outros títulos penais nos distritos (SP) ou delegacias policiais (RJ e demais estados), raramente são processados, e quando o são, quase nunca resultam em condenações.

        Assim como a violência de gênero (mulheres, gays e outras minorias) e a intolerância religiosa recebem tratamento similar.

        Leia novamente o que eu disse, ali está que ainda assim, a punição em curso é um avanço, óbvio.

        Você preferiu enxergar SÓ o avanço, eu preferi ir um pouco mais além e noticiar a super eficiência seletiva do Estado, que aliás, vitimiza as próprias vítimas do racismo.

        1. Papo furado
          Não há recursos para investigar Tudo.
          Se vc for alvo de um comentário, fofa se.
          Se forem atos continuados, a polícia deve intervir.

          Precisa desenhar?

          Essa falta de bom senso de movimentos sociais, de seus ideais E cimo apluca-los em nossa sociedade, faz com que, quando governo, sua atuação seja PÍFIA. Porque querem controlar o que não pode ser controlado.

          1. Discriminacao!

            “Se vc for alvo de um comentário, fofa se”:

            Eu me fofo o tempo todo e nunca tive reclamacao.  O que ha de errado em eu me fofar de vez em quando?!

  1. Ótima notícia.. .

    Ótima notícia. Oxalá isso se torne comum doravante, ou até que esses imbecis se recolham à sua insignância e parem com esses ataques racistas.

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