Para Trajano, saída da ESPN foi influenciada por posições políticas

Jornal GGN – O jornalista esportivo José Trajano se disse surpreso com a notícia de sua rescisão de contrato na ESPN Brasil, local que fundou e trabalhou por 21 anos, e crê que seu posicionamento político influenciou sua saída do canal.

“Eu acho um pouco estranho nesse momento conturbado do país. Já me chamaram algumas vezes dizendo que seria melhor não falar nada de política. Eu sempre fui envolvido e nunca escondi as minhas preferências políticas”, disse Trajano para o Uol. Ele também afirmou que, no mês passado, um documento dizia que uma norma da empresa determinava que não houvesse manifestações políticas, e que ele se recusou a assiná-lo.

Durante o impeachment de Dilma Rousseff, Trajano defendeu a então presidente e criticou o processo. Ele também criticou a emissora quando Danilo Gentilli foi convidado para participar de um programa. A ESPN nega que a posição política de Trajano tenha influenciado em sua rescisão.

Leia mais abaixo:

Enviado por Gilson AS

Do Uol

Em choque, Trajano crê que atuação política influenciou sua saída da ESPN

José Trajano deixou a ESPN após 21 anos na emissora e teve seu contrato rescindido na manhã desta sexta-feira. O jornalista ficou surpreso com a notícia e não esconde a tristeza após tantos anos de dedicação ao canal. Ele ainda acredita que seu posicionamento político acabou influenciando a decisão.

”Estou meio assim chocado, ninguém trabalha por tantos anos tendo fundado o canal, recebe um bilhete azul e fica tranquilo. Mas tenho recebido tanto conforto, que isso está me envaidecendo, mostra um trabalho bem feito, formador de muita gente. Eu levo o orgulho de ter feito o canal”.

Trajano ficou chateado pela forma como aconteceu a demissão em uma breve reunião. Ele diz que a presidência do canal justificou a saída como contenção de despesas, mas considera estranha a decisão diante do atual cenário político do país.

”Eu acho um pouco estranho nesse momento conturbado do país. Já me chamaram algumas vezes dizendo que seria melhor não falar nada de política. Eu sempre fui envolvido e nunca escondi as minhas preferências políticas. Achavam que pelo fato de eu ser um ‘talent’, onde eu estivesse eu estaria representando o canal”, disse.

”Houve um documento entregue no mês passado dizendo que havia uma norma da empresa que era de não se manifestar politicamente, disseram que era uma norma que veio dos Estados Unidos. Eu não assinei”.

José Trajano foi fundador da ESPN e trabalhou como diretor de jornalismo por 17 anos. Em 2011, ele deixou de ser executivo e permaneceu apenas como comentarista, especialmente do programa Linha de Passe. Apesar da tristeza de deixar a ESPN, Trajano está satisfeito com as várias manifestações de carinho que recebeu tanto de amigos quanto de uma geração de telespectadores que acompanhou o crescimento da ESPN.

”Um dia as coisas sempre acabam. O bom é que eu saio com o apoio de amigos queridos que ficaram chocados, do fã do esporte, de uma geração inteira que cresceu ali dentro e que hoje já têm filhos, ali já foi uma família. Tem muitas pessoas me ligando, gente que eu nem conheço, dizendo que fez jornalismo por minha causa. Isso me deixa feliz”.

Ao UOL Esporte, a ESPN negou que as manifestações políticas de Trajano tenham tido qualquer influência na rescisão do contrato. ”A ESPN sempre respeitou a posição política de todos os seus funcionários. Lamentamos que José Trajano não reconheça a nossa posição, sempre baseada em nossos valores de credibilidade, isenção e liberdade de expressão”, disse a emissora, em comunicado.

Diretor geral do canal no Brasil, German Hartenstein acredita que a saída do profissional fez parte de um processo natural e ainda teceu vários elogios ao jornalista. “O Trajano é um profissional há muitos anos na ESPN, são 21 anos de história. Ele teve uma atuação fundamental no crescimento da empresa, é um dos grandes responsáveis pelo canal estar onde está. A gente teve, ao longo dos anos, uma história muito rica, só tenho a agradecer pelo trabalho que ele fez. Assim como acontece com a carreira de muitos executivos, chega o momento em que não contamos mais com o apoio do Trajano. No meu balanço, o saldo é muito, muito positivo”, disse ao UOL Esporte.

Luiza Oliveira

Do UOL, em São Paulo

Redação

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  1. Proibição de festa contra adversários de Haddad

    Proibição de festa contra adversários de Haddad favorece conservadorismo, diz organização

     Bruno Santos/Folhapress A Praça Roosevelt é um exemplo de aridez da cidadePraça Roosevelt, local escolhido pelos organizadores para realizar o festival 29/09/2016  15p5Compartilhar81 Mais opções

    A organização do festival #ResisteSP diz que a decisão da Justiça Eleitoral de proibir o evento, marcado para a véspera da eleição na praça Roosevelt, favorece “o avanço do conservadorismo e da intolerância”.

    O Ministério Público Eleitoral pediu à Justiça Eleitoral para cancelar o evento, como antecipou a Folha. O juiz auxiliar da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Sergio da Costa Leite, aceitou o argumento da ação e considerou que “está claro o cunho eleitoral da reunião”.

    O festival de música, no sábado (1º), seria crítico aos candidatos João Doria (PSDB), Celso Russomano (PRB) e Marta Suplicy (PMDB). Nas pesquisas, os três estão à frente do prefeito Fernando Haddad (PT), que tenta a reeleição.

    A página do evento no Facebook descrevia inicialmente o encontro como um ato para combater a “ameaça” representada por Doria, Russomanno e Marta, “com seus retrocessos”. Esse trecho foi depois apagado.

    “Não se trata de ato de campanha. A liminar é tendenciosa e favorável ao avanço do conservadorismo e da intolerância”, afirmam os organizadores, em nota.

    A decisão do juiz se baseou no item do Código Eleitoral que proíbe reuniões públicas, com caráter eleitoral, no período de até 48 horas antes da votação.

    Para Leite, ficou “óbvio” que “se pretende realizar, no mínimo, propaganda eleitoral negativa no período vedado”.

    O evento foi autorizado pela prefeitura e tinha, até esta quinta (29), mais de 40 atrações confirmadas. Entre elas, artistas como Tiê, Edgard Scandurra, Otto e Renegado. Mais de 3.000 pessoas já tinham confirmado presença pelo Facebook.

    O movimento diz que o festival não está ligado a nenhum partido e que vai entrar com pedido de liminar na Justiça para conseguir realizá-lo. 

     

  2. Música pela Democracia – Comunicado
     

    Música pela Democracia

    17 h · Sexta 30, 17p6

    Resiste, São Paulo

    #ResisteSP vem informar que, por conta de uma decisão judicial, tivemos que CANCELAR o evento que estava marcado para este sábado, 01 de outubro, na Praça Roosevelt.

    Recebemos uma liminar da Justiça Eleitoral cujas penalidades impostas pela decisão de manter o evento eram muito severas, como multa e detenção dos organizadores.

    O evento era uma manifestação artística em defesa das liberdades e contra o conservadorismo.

    Entendemos que a liminar foi arbitrária e é uma censura ao livre direito de manifestação e ocupação das ruas e praças da cidade.

    Reafirmamos que o evento não tinha caráter político-partidário ou eleitoral.

    Agradecemos aos artistas, ativistas e cidadãs/ãos paulistanos que 
    voluntariamente construíram essa corrente de solidariedade, amor e respeito à diversidade.

     

    Música pela Democracia

    29 de setembro às 22:41 · 

    NÃO PODEMOS PERDER A CIDADE!

    Fomos surpreendidos na tarde dessa quarta-feira por uma liminar do Ministério Público que proíbe a realização do festival #ResisteSP, programado para o próximo sábado na Praça Roosevelt.

    Tentam nos retirar a cidade a todo custo. Seja pela manipulação midiática nas eleições, seja pela truculência institucional, que nos ameaça de impedir o livre direito à manifestação artística.

    O festival #ResisteSP é organizado por dezenas de ativistas, produtores culturais, artistas, comunicadores e militantes dos direitos sociais.

    Não temos dinheiro, não temos partido. Nossas armas mais potentes são nossos próprios corpos, nossos desejos, e uma esperança profunda nas pessoas.

    Formamos um grito de resistência ao avanço do que de pior se produziu na política brasileira.
    Somos pelas liberdades, pela ocupação dos espaços públicos, pelos carnavais, a alegria, por uma cidade mais diversa, humana, justa e aberta.

    Querem nos retirar a cidade mais uma vez. Pois manda avisar que podem tirar tudo, mas não sairemos das ruas. A resistência segue de pé. Nos vemos sábado, na Praça Roosevelt!

     

     

  3. Já perderam toda a

    Já perderam toda a vergonha,

     se algum dia a tiveram, havia ao menos um certo pudor em preseguir pessoas, eventos ou idéias, nos dias atuais impera o facista descarado, cada um querendo o seu naco do butim, a midia mafiosa, com a boca salivando, aguarda o salvamento para manter um morto vivo ainda quente, a justiça é o que sempre foi, não há ilusões, o país, em ritmo acelarado, desce ladeira abaixo rumo ao regime de excessão……

     

  4. Juca Kfouri sobre a saída do Trajano

    do UOL

    José Trajano está vivíssimo!

    247

    Juca Kfouri

    30/09/2016 14:55Compartilhe Imprimir Comunicar erro

    Encerrou-se um ciclo de mais de duas décadas na vida de José Trajano, um dos mais criativos e dignos jornalistas deste país.

    Trabalhamos juntos nos anos 70 na “Placar”, nos 90 no “Cartão Verde” e há cerca de 10 anos na ESPN.


    “O melhor mau humor da TV brasileira”, o definiu certa vez Washington Olivetto.

    Tão explosivo como leal, tão perfeccionista como generoso, tão verdadeiro como sensível.

    Do tipo que chora à toa.

    Não me cabe discutir para fora o motivo de empresa para qual trabalho.

    Cabe-me dizer a todos que o admiram, como eu, que o Zé está vivíssimo e que não lhe faltam nem projetos nem ganas para realizá-los.

    Verdadeiramente triste seria se esta curta e insuficiente homenagem fosse uma despedida.

    Felizmente, não é.

    José Trajano Reis Quinhões, prestes a completar 70 anos muito bem vividos,  seguirá nas boas trincheiras, como aprendeu com seu maior ídolo, mestre Darcy Ribeiro, aquele que se orgulhava de suas derrotas.

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  5. Dany Starling, sobre José Trajano
    Dany Starling 16 h próximo a Belo Horizonte, Minas Gerais ·    Eu ainda estou meio embasbacado com a demissão do Trajano na ESPN Brasil. 

    Não apenas porque o sujeito foi o grande responsável pela criação do canal e por ter dedicado 21 anos de sua vida a ele. Isso acontece, infelizmente, no meio corporativo. Mas, principalmente, pela falta que o Trajano vai fazer. 
    Com a saída de Trajano, a ESPN Brasil se aproxima, cada vez mais, de se tornar um canal de mero entretenimento. Pouco jornalismo e muito oba-oba. Pouco conteúdo em troca de umas migalhas na audiência. Pouca investigação e muita gracinha. Linguagem jovem, desinteressada, despojada. Não demora e aparece algum apresentador com boné de aba reta. Malandramente… 

    Ainda na faculdade, eu tomava muita porrada quando dizia que não existe jornalismo esportivo. Que os veículos de comunicação tratam o esporte como mero entretenimento. A ESPN era um dos últimos bastiões onde a informação era levada a sério. Era. Preferiu o caminho da mesmice. Antes ditada pelos canais abertos. Hoje, pautada pelos youtubers. 

    É triste. Eu me aproximei do jornalismo lendo os cadernos de esporte do Estado de Minas e do Diário da Tarde, aí por volta de 1990. Depois, descobri a Placar. Festejei o nascimento do Lance e a chegada dos canais a cabo. Era fã de carteirinha da ESPN. Adorava o Pontapé Inicial, que mesclava jornalismo, futebol e música. O Linha de Passe com PVC, Milton Leite, Paulo César Vasconcellos, Trajano e Carsughi era imperdível. Depois, com Fernando Calazans (que eu acompanhava no Globo), Juca e Márcio Guedes. 

    É triste pensar que a imprensa não leva o esporte a sério. O trata com frivolidade. Os jornais e os portais repetem as mesmas informações, as TVs perdem tempo com inúmeros e exaustivos programas de pitacos, onde a mais desinteressante das coletivas de imprensa é tratada a toque de “parem as máquinas”. Não existe reportagem. Não existe furo. Não existe informação de qualidade. É uma pobreza de dar dó. Os jornalistas, de maneira torpe, se aproximam dos atletas, técnicos e dirigentes visando interesse próprio. Uma camisa, um lugar nos “vôos da alegria”, uma entrada para a festa de final de ano. Um brinde. Um espelhinho. A relação é de escambo e subserviência. 

    Torço para que isso mude. Que, um dia, público pare de se contentar com os Netos, os Canalhas, os Lélios, os Leiferts, os Denílsons, os Milton Neves da vida. E passem a exigir mais estofo, mais preparo, mais interesse. Mais jornalismo. Por novos Zé Trajano, Juca Kfouri, PVC, Calçade, Mário Marra, Celso Unzelte, Helvídio Mattos, Lédio Carmona, Maurício Noriega. Até o Mauro César, ranzinza que dói, mas um caboclo sério.

    1. Fernando,

      a sua narrativa é a mesma de meu casamento com a ESPN e os jornalistas citados, além de contra a bosta das demais programações esportivas. A merda cresce. Como homenagem ao Trajano, no Rio, a partir de hoje, deixo o Flamengo, e passo a torcer pro Ameriquinha. Abraços.

    2. José Trajano

      Fernando

      Você falou quase tudo.

      Eu lembro do Trajano quando da criação do TVA Esporte (o grande criador do canal específico de esporte no Brasil, depois veio Sportv, Bandsport, Esporte Interativo e Foxsport), funcionava juntamente com a MTV (MTV das antigas que tinha uma menina diferenciada que era a Soninha, que depois virou um nada), lá tinha o saudoso Moacir Japiassu, Matina Suzuki, o Hélvidio que você falou, o Salim (grande reporter), e depois virou ESPN.

      Todos os grandes projetos da ESPN (praticamente) o Trajano é o grande idealizador, Caravana dos Esportes é o maior e mais importante deles.

      É lamentável o que está acontecendo, a ESPN está dominada por um bando de coxinha, German, Palomino, Arnaldo Ribeiro (esse então é aquele que caiu junto com o grande Flavio Gomes e retornou como se não tivesse acontecido nada) e outras porcarias. Para finalizar eu prefiro 10 Mauro Cezar do que um único (desculpe o pleonasmo) Palomino.

      1. Marcelo,

        O texto é do jornalista Dany Starling, de Belo Horizonte, em sua página no Facebook. Achei particularmente oportuno porque ele cita a qualificada imprensa esportiva da época como sua iniciação no jornalismo, e a revista Placar, que colecionei desde o número 1, aos 14 anos, até o nº 250. 

  6. Um chato , mas …

    Um chato , mas  ser chato  não é crime, me irrita nele o fato de pensar com a cabeça dos anos 1960 , boa época , futebol inclusive , mas ele quer cobrir o futebol de hoje com a cabeça dos anos 60 , meio contraditório pois trabalha(va) em uma emisssora multinacional que só cobre esportes e concorre contra umas 3 ou 4 de mesmo perfil , este cara queria um futebol dos tempos dos “Jornal dos Esportes” …. o futebol de hoje é entretenimento e negócio , a existência da ESPN prova isto. Quanto a posição política , se quiser saber de política tenho a CNN , GloboNews e BandNews , na ESPN quero saber de esporte e pouco ligo se os caras lá querem Dilma , Temer ou filé com fritas , com o devido respeito.

    1. Interessante: acompanho esse

      Interessante: acompanho esse profissional desde sei lá mais de quando e nunca observei essa cacoetes por ti apontado. 

      Ora, clamar por um futebol menos burocratrizado e sem alma não é desdouro nenhum. Ser sincero nas opiniões, muito menos. 

      Quanto a questão política: nunca assisti, nunca vi ninguém comentar, que esse jornalista misturasse suas opções e posicionamentos políticos com sua labuta profissional. Fora dela, tem(ou teria) todo o direito de fazê-lo. 

      1. Caro JB Costa,

        imagine se essa pessoa acha isso do Trajano, o que pensará do Fernando Calazans. Pior. Os dois estão corretíssimos quanto à qualidade do futebol brasileiro.

    2. Paulo Dantas:
      Pela listagem

      Paulo Dantas:

      Pela listagem de canais de sua preferência para

      “saber de política”, voce estará isento de qaisquer acusações de

      heresias em seus próximos comentários. Se houver.

       De leve.  Nada pessoal.

    3. A demissão política de Trajano

      Se o motivo da demissão de Trajano tivesse sido a forma como ele vê o futebol – para alguns ultrapassada, para mim não – ainda seria admissível, mas a verdadeira razão duvido que tenha sido essa. O que se deve analisar é o que está por trás dessa demissão e o que esse tipo de postura da ESPN simboliza. Há, como não se pode deixar de perceber, uma influência da conjuntura política em que vivemos atualmente no que ocorreu com o jornalista. Observe-se como exemplo disso o que acontece com a EBC e também com os “blogs sujos”, em relação à publicidade do governo federal veiculada nos mesmos. Nota-se que aquilo que ocorreu com TRAJANO faz parte de um processo de cerceamento dos pensamentos divergentes da ideologia política dos atuais mandatários (usurpadores do poder, é bom salientar). Essa é a questão principal e a qual deveríamos nos ater nessa análise da demissão de TRAJANO. Infelizmente, não creio que isso pare por aqui.   

    4. Chato e sempre pessimamente

      Chato e sempre pessimamente humorado.

      Sem contar que ele se diz de esquerda e trabalhava pra um grupo Ultra Direita.

      O que ele queria com sua entrevista pro Uol ?

    5. Acho que não me fiz entender,

      Acho que não me fiz entender, vivemos em época que o futebol é entretenimento e negócio , a existência de Sportv , ESPN , FoxSports , BandSport , EsporteInterativo prova isto , Trajano nunca aceitou este fato bem (me parece) , é um peixe fora d’água , se o que temos hoje é bom ou ruim não importa o fato é que ele estava em um lugar em que parecia estar contra a própria existência , uma multinacional cobrindo futebol enquanto negócio , não sei como durou tanto tempo.Não estou julgando o cara só analisando a contradição dos fatos.Nem quero dizer que o futebol do passado era melhor ou pior , mas que é diferente do que é hoje é , e a culpa não é minha.

      A GGN podia o contratar , falta esporte aqui ….

       

  7. Tem posição assegurada no meu

    Tem posição assegurada no meu time dos grandes jornalistas (vivos)da impresa brasileira. Essa demissão ainda tornou mais rico seu currículo. 
    Quem perdeu, claro, foi a ESPN. Este assinante, por exemplo, nem por favor se ligará mais nesse canal. Já havia perdido outra “fera”, o Paulo Vinicius Coelho, agora mais essa.

    Adios, ESPN!

  8. A saída do José Trajano da

    A saída do José Trajano da ESPN representa uma auto-mutilação. O tempo dirá se foi a extração de uma peça vital para o sucesso da emissora.

       Da minha parte, cairá em mais de 80% a sintonia com o canal, que excetuando o excelente Juca Kfuri e  Calçade, Antero,  João Carlos Albuquerque ,Mauro, Celso e mais uns dois que  deixei de lembrar agora, valem a pena ouvir e ver.

       Mas Trajano é de um valor inestimável, um craque do jornalismo esportivo, é como Zico para o Flamengo, Pelé para o Santos..,. Sem Trajano,   a ESPN caiu para a segunda divisão dos canais esportivos. Lamentável.

  9. Mente sã em um corpo são…

    “Orandum est ut sit mens sana in corpore sana.” (expressão do Latin)

    Deve-se pedir em oração que a mente seja sã em um corpo são.

    _Assim começo meu comentário. Como pode um meio de comunicação, um canal de esporte, em pleno século XXI, presumir que a expressão verbal de um cidadão possa ser posta de lado pelo fato de esse tentar exercer o direito de se sentir humano? Que não se possa expressar sentimento e opinião a respeito de uma situação fática que a mais de 2000 anos os Romanos já tinham esse pressuposto, de que a mente sadia  anda lado a lado com um corpo sadio?

    _De repente, pela ótica dos dirigentes dessa emissora, tudo deve ser assim: um vislumbramento de corpos atléticos e acéfalos. Essa deve ser a premissa de estar covardemente de bem com todo mundo, alinhado com a direita. Eternamente em cima do muro. Cabe bem lembrar que muitos atletas tiveram momentos ímpares de expor seus pensamentos. Mostraram de que lado estiveram e muitos foram postos para fora por tais atitudes verdadeiras e corajosas.

    _Parece os tempos da ditadura. Estão com medo de se posicionar a favor da verdade. Percebam que o governo que se instalou é um agrupada de velhos e com receitas do tempo do Ariri. Estão falando em FMI, rombo, extinguir educação física das escolas, extinguir filosofia, artes. Bem aos moldes do dirigentes que tiraram Sr. Trajano da emissora. Parece mentira, mas na verdade é mesmo verdade.

    _Essa expressão latina mostra que todo ser humano deve ter coerência entre corpe e mente, andam lado a lado.

    _José TRAJANO, coincidentemente um SOBRENOME LATINO ROMANO. Senhor, pela sua atitude, desejo que tua mente continue sadia e seu corpo também. Grande abraço!

  10. Trajano

    Uma pena ! A presença do Trajano, do Mauro, do João Canalha, do Juca e outros, fazia um contraponto interessante no debate sobre o futebol brasileiro. Suas críticas eram contundentes, mesmo quando controversas. Era uma referência que me indicava sempre os programas da ESPN, para assistir debates que não fossem do tipo “chapa branca” em relação à CBF, e aos outros donos do futebol brasileiro. Uma pena, perder uma opção é sempre ruim, pois a imprensa esportiva ainda não estava impregnada pelo pensamento único, ao contrário do que está se tornando a grande mídia corporativa. Não vejo nada positivo a perda de um contraponto, para mim é vital a liberdade de expressão e a apresentação de  todas as visões. Acho uma pena.

  11. Recentemente ,ele deu uma

    Recentemente ,ele deu uma reportagem pro Uol,estarrecedora.

    Foi muito além do perguntado.Falou de suas mulheres ,amantes, beber até cair,posição política ATIVISTA etc.

    O Brasil não tem cultura pra um jornalista expressar posição políticas e fraquezas pessoais .–deveria ter,no mínimo pra expressar sua opinião política.Mas não tem.

    Estes dias , o mais badalado jornal americano declarou seu apoio a Clinton.E ninguém nem ”chum”,–e quase todos os jornais e canais de tv fazem o mesmo.

    Aqui ,chamam a Globo de golpista.Então, como um jornalista pode opinar sobre política trabalhando em um veículo que os assinantes tem as mais variadas tendências ?

      A bem da verdade,não esqueçamos, vivemos no QUINTO mundo.

  12. Quem perde mais é o canal 
    O

    Quem perde mais é o canal 

    O linha de passe sem o Trajano é uma bosta.

    Era um dos poucos cariocas na emissora. Torcedor do America do  RJ, e um profundo admirador da MPB não comercial.

    Acredito que tirando o Kfuri, e mais uns dois ou três, o resto daqueles jornalista tem tudo cara de coxinha.

    Trajano não precisa se preocupar, arruma emprego fácil

  13. O diretor geral do canal no

    O diretor geral do canal no Brasil é que deveria ser afastado pelo CEO da ESPN multinacional.

    Afirmo isto pois só um idiota completo do ponto de vista comercial afastaria uma estrela como Trajano dos seus quadros.

    Trajano é uma espécie de imã de telespectadores.

    Inteligente e polêmico, Trajano transmite verdade, transparência, paixão pelo esporte, mesmo em momentos, como no caso do futebol, em que o esporte no país vai de mal a pior.

    Toda segunda e sexta-feira, 9 horas da noite, o momento de assistir o Trajano fazer a abertura do ” Linha de Passe” era sagrado. Quando eu não podia assistir ao vivo, gravava.

    O Brasil deu um cavalo de pau e volta para o início do século passado.

    Já não assistia mais TV aberta, agora mais essa, deixo de assistir a ESPN. Vou pedir meu desligamento da TV a cabo. Não vou ficar emprenhando meus ouvidos com o discurso único do pensamento fascista.

    Nunca ouvi falar nesse tal de German Hartenstein, mas vou te dizer uma coisa, German: ESPN no Brasil é Trajano, Trajano é ESPN.

    German: a canalhice que você fez é imensa, só comparável com a dos golpistas.

    Foi o Trajano que construiu a ESPN no Brasil com muito trabalho, dia e noite.. Você só se apropriou do trabalho dele.

    Não teve a honradez de esperar o Trajano decidir por si próprio. Ele tinha todo o direito, pois foi ele quem ergueu do zero esse canal no Brasil. Reduzir custos uma ova. Aposto que a remuneração contratual dele não passava nem perto dos teus honorários e bônus.

    Provavelmente, você cedeu às pressões do governo golpista e, quem sabe, até da CBF.

    Quem sabe vem por aí uma bolsa mídia como a que a Folha de São Paulo e as outra publicações conservadoras ganharam recentemente por apoiar o golpe.

    Tchau, espn.

     

    .

  14. Demissão por motivação

    Demissão por motivação política acho que não. Como Flávio Gomes, o jornalista comunista colecionador de carros antigos e  especializado em F1 e automobilismo, logo logo, o Zé descola um emprego  na FOXsports do Murdoch.

     

  15. e assim caminha….

    o golpe facista .  Qualquer manifestação inteligente será devidamente reprimida e suprimida.  A espm não perdeu só o Trajano, …  perdeu um espectador também…

  16. Cada vez mais somos

    Cada vez mais somos acometidos pela mediocridade nos meios de comunicação. Sou assinante da ESPN há mais de quinze anos e, infelizmente, desde 2012 a empresa só faz cair e se juntar ao mais do mesmo no jornalismo esportivo.
    Primeiro foi a saída de Paulo Cleto do Tënis, talvez o maior comentarista do esporte no Brasil.
    Depois Flávio Gomes, que mesmo se excedendo, achei absolutamente exagerada sua saída.
    PVC foi o próximo. Lúcio de Castro, jornalista de 1a.. E de uma pancada, Salim, Nicolletti e Volpe. Isso para não falar de jornalistas como Celso Unzelte que foram relegados a um papel secundário que não condiz com o talento que possuem.
    Agora, Trajano? E equivalente a um soco no estomago. A ESPN só existe por conta dele. Por diversas e diversas vezes não concordei com suas opinióes, como também por diversas vezes náo concordei com o Mauro.
    Mas ele tinha a coragem de defender seus pontos de vista, sem contemporização. Ele criou o canal da forma que conhecemos. Um canal que falava a verdade. 
    Programas absolutamente fantásticos se foram: Pontapé Inicial (Inesquecível por juntar música e esporte com PVC, Trajano e Dudu), Histórias do Esporte, Loucos por Futebol…
    A ESPN se apequenou, ainda tem excelentes quadros, mas se a liberdade de opinião não mais existe na emissora, ela também pouco a pouco passa a náo ser mais para mim. E assim caminha o golpe, nos tirando absolutamente TUDO. Até quando vamos suportar?

    1. Assino embaixo.
      Eu também

      Assino embaixo.

      Eu também gostava muito do pontapé inicial.

      Assim a ESPN vai se apequenando e desaparecendo do meu controle remoto. Como já desapareceram os canais Sportv.

  17. Espn é Disney. Estúdios

    Espn é Disney. Estúdios Disney participaram ativamente do Macarthismo, perseguindo sindicatos e fomentando a paranóia anti-comunista. O próprio Walt era informante do FBI. Clarinho, clarinho.

    1. espn….

      O cabresto, a censura, a perseguição mesmo que velada. Tempos difíceis não somente para alguns, mas para o Brasil todo.  Mas serve a lição, porque “a mão que afaga é a mesma que apedreja”. Todos estes defeitos estão embutidos na alma nacional. É muito fácil colocá-os em pratica, seja quem for o antagônico, o pensamento ou a ideologia. Expurguemos definitivamente ou nunca sairemos desta vala onde nos colocamos.  

  18. Pois é, o único canal

    Pois é, o único canal esportivo pelo qual eu ainda nutria um certo respeito, pela postura crítica em relação às mazelas do esporte.

    Trajano: mal-humorado? Por criticar esse oba-oba acéfalo dos dias de hoje? Por expressar sua contrariedade pelo golpe que as instituições democracia e justiça estão sofrendo?

    Bem, a ESPN está sendo coerente com o seu berço: afinal, a construção do golpe começou lá.

    Bem, a ESPN acaba de perder um “fã do esporte”.

     

  19. Apenas mais um sinal da

    Apenas mais um sinal da ditadura que se instalou no Brasil.

    Estão juntos nesta empreitada um governo ilegítimo, usurpador e entreguista, uma mídia bandida que comete o crime da desinformação diariamente e um judiciário conservador, oportunista, corrupto e que ainda por cima, blinda corruptos.

    Já aceitaram processo contra o Paulo henrique Amorim, acusado de dizer a verdade, os blogs progressistas vem sendo atacados pela mídia bandida, as vozes corajosas que se opõe a este desgoverno lamentável serão cassadas por ameaças como a que deve ter sido feita à ESPN(corte de verbas. já tinha notado redução de propagandas do governo desde que o Trajano deixou clara sua posição logo após o golpe perpetrado pelo senado).

    Esta ditadura será pior que a de 1964.

    Se apóia mo tripé governo bandido, midia bandida e judiciário bandido. 

    O primeiro chatageia, a segunda assasina reputações, e, se isto não funcionar, o judiciário bandido condena pelo bolso para calar.

  20. Trajano, um dos maiores.

    Quero homenagear esse ícone do jornalismo brasileiro e do comentarismo esportivo, José Trajano. A forma livre e espontânea com que expressa sua opinião, só é comparável ao falecido mestre João Saldanha.

    No meu ranking de comentaristas esportivos favoritos coloco:

    1 – João Saldanha

    2 – José Trajano

    3 – Gérson

    4 – Juca Kfouri

     

    Não cito esses nomes pelas opiniões que expressam. Mas principalmente, por como expressam. Concordando ou não com eles, são ou foram comentaristas que me faziam ter vontade de assistir o programa, até mais do que os próprios jogos.

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