Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Jornal GGN – Nesta quinta-feira (29), a Diretoria Executiva da Petrobras aprovou uma revisão da política de preços da gasolina e do diesel, e agora poderá reajustar os combustíveis diariamente.
As mudanças nos valores comercializados nas refinarias terá de respeitar o limite acumulado de 7%, para cima ou para baixo. “Qualquer alteração fora dessa faixa terá que ser autorizada pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP)”, informou a estatal.
Ainda de acordo com a empresa, o GEMP avaliou que os ajustes praticados desde a nova política de preços, anunciada em outubro do ano passado, não estão sendo suficientes para acompanhar a volatilidade da taxa de câmbio e das cotações do petróleo e derivados.
“A revisão da política aprovada permitirá maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilitará a companhia competir de maneira mais ágil e eficiente”, afirmou a Petrobras, que também disse que os princípios da política aprovada em outubro continuam inalterados.
Com a possibilidade de reajustes diários, a petrolífera pretende lidar com a importação de combustíveis. Desde a adoção da nova política de preços, a Petrobras tem perdido mercado para a importação por empresas privadas, o que tem afetado a produção nas refinarias.
As unidades tiveram o menor nível de produção da década no primeiro quadrimestre deste ano. Enquanto isso, os importados quase atingiram 20% das vendas de combustíveis no país.
Ivan Monteiro, diretor financeiro da companhia, disse que o consumidor será o principal beneficiado, mas admitiu que a medida pode melhorar o desempenho das refinarias, que serão negociadas no programa de venda de ativos.
De acordo com a Agência Reuters, a estatal não pretende terminar a segunda unidade de refino da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, nem a refinaria do Comperj, no Rio de Janeiro, sem outros sócios para suportar os novos investimentos.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Não tem sentido!
Pra que serve então o mercado de derivativos senão para reduzir a volatilidade dos produtos negociados? Ninguém no mundo negocia commodities sem usar contratos que suavizem essas oscilações e a PBR não é diferente… é absurdo!
Absurdo é as multinacionais
Absurdo é as multinacionais já importarem 1 bilhão de litros de combustiveis destruindo o mercado que era da Petrobras em 95 % e hoje já chega a 77% , sendo que estão pedindo autorização para o Governo Golpista a importação em 2018 de 3 bilhões de litros com isso o mercado da Petrobrás cairá a 55% reduzindo ainda mais a produção das nossas Refinarias que já estão ociosas e pagando menos impostos aos municipios que dependem desse imposto .. Reduzindo também o faturamento da empresa . com os desinvestimentos caminhando a passos largos em breve não teremos mais uma empresa nacional e sim uma PETROBRAX como queria FHC e que esta se concretizando pelas mãos do PARENTEE dos Tucanos …Que foi colocado a toque de caixa na direção da Empresa
Comentário.
Isso é a “flutuação” que o Pedro Parente faz.
Regular preços com base na produção e no consumo é algo que até a OPEP faz.
Mas se o óleo aumenta lá fora, nos Estados Unidos, por exemplo, coloca-se poços pra funcionar.
Ou seja, até nas terras do Tio Sam há a necessidade de não se sofrer as variações/ especulações do mercado.
Aqui, o Pedro Parente trata de jogar fazer terra arrasada.
Vão faltar gasolina e poste neste país.