Todos os humanos são médiuns e interagem com os Espíritos, por Marcos Villas-Bôas

Todos os humanos são médiuns e interagem com os Espíritos

por Marcos Villas-Bôas

O Livro dos Médiuns, publicado por Allan Kardec, é considerado a grande obra sobre mediunidade, porém, após ele, muitas outras vieram, até porque médiuns espetaculares encarnaram e puderam ser estudados, sobretudo no Brasil, como Yvonne do Amaral Pereira (1900-1984), Francisco Cândido Xavier (1910-2002) e Divaldo Pereira Franco (1927-).

Percebe-se pelas datas acima que a mediunidade não é doença e que é possível viver por muitíssimos anos passando por fenômenos surpreendentes, mas isso desde que sejam compreendidos e que o indivíduo saiba tomar os cuidados devidos para que a sua faculdade não lhe ocasione perturbações ou, o que é pior, doenças de ordem física ou mental.  

Neste blog, insistimos muito na explicação científica sobre a existência dos Espíritos devido à capacidade que tem essa teoria de mudar a vida das pessoas para melhor. Dado que todos são médiuns, ninguém deixa de interagir com os Espíritos diariamente, o que afeta suas vidas de forma positiva ou negativa. Entendendo muito bem como se dá essa interação, é possível agregar mais experiências positivas do que negativas.

Todos são médiuns, pois o ser humano tem uma faculdade ínsita a ele de receber vibrações, pensamentos e até outras influências de seres desencarnados. A glândula pineal, sobre a qual voltaremos a tratar em outros textos, que é muito pouco estudada pela Medicina, teria papel essencial na emanação dessa faculdade.

No item 159 do Livro dos Médiuns, está dito que são raras as exceções de pessoas que não têm esse “canal” aberto para o mundo espiritual ao menos em estado rudimentar:

“159. Toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium. Essa faculdade é inerente ao homem. Por isso mesmo não constitui privilégio e são raras as pessoas que não a possuem pelo menos em estado rudimentar. Pode-se dizer, pois, que todos são mais ou menos médiuns. Usualmente, porém, essa qualificação se aplica somente aos que possuem uma faculdade mediúnica bem caracterizada, que se traduz por efeitos patentes de certa intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva”.

Normalmente, o que se entende por médium no dia a dia é aquele chamado no meio espírita de “médium ostensivo”, alguém com faculdades muito evidentes, que lhe permitem ver ou ouvir os Espíritos, ou ainda que permitam aos Espíritos escrever (psicografia) ou falar (psicofonia) por meio dele.

A mediunidade está, contudo, muito mais no dia a dia humano do que se pensa. Muitos há que podem enxergar campos magnéticos em torno das pessoas, vendo uma tênue linha de energia em volta do corpo (ex. a aura). Outros podem sentir, durante uma meditação ou outra atividade relaxante, formigamentos na pele, pressões na cabeça ou outras reações físicas decorrentes da conexão com Espíritos.

Muitos há que chegam em determinado local e sentem uma vibração ruim nele, descobrindo depois que algo negativo acontecia ali. Muitos há que sentem uma vibração ruim em certas pessoas e depois descobrem que ela estava passando por problemas ou que carrega muitos pensamentos negativos.

Acima de tudo, a mediunidade que a maioria tem é uma sensibilidade em relação às vibrações de outros Espíritos encarnados e desencarnados, que permite receber deles influências e ser até mesmo dirigido. Na pergunta 459 do Livro dos Espíritos, que Kardec faz a um Espírito, ele responde assim:

“459. Influem os Espíritos em nosso pensamentos e em nossos atos?

– Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem”.

Até pelo fato de se saber que todos têm um guia espiritual, é preciso que se tenha a mediunidade para haver influência por parte desse guia na vida do indivíduo. Muitas vezes, é ele quem nos dirige. Outras vezes são Espíritos menos evoluídos, que buscam satisfazer seus desejos, como vingança, diversão, vícios em álcool, fumo ou outras drogas etc.

A compreensão da mediunidade é fundamental para que os indivíduos possam se conectar cada vez mais com Espíritos, encarnados ou desencarnados, que sejam evoluídos, pois um dos fatores elementares da mediunidade é abrir o ser para um magnetismo em relação aos demais seres. Todos nós, encarnados ou desencarnados, nos atraímos ou repelimos por sintonia das vibrações.

Há diversos tipos de mediunidade, muitos deles catalogados em O Livro dos Médiuns, que é resultado de anos de observações realizadas por Kardec em reuniões mediúnicas, contando com esclarecimentos de Espíritos superiores, os quais assinam muitas das comunicações transcritas na obra.

Não iremos mais adentrar em questões sobre a existência ou não de Espíritos ou de mediunidade, pois cabe a cada um pesquisar e tirar suas próprias conclusões. Focaremos na proposta principal deste blog que é, por uma visão científica, estudar a espiritualidade de modo a ajudar as pessoas a interagirem melhor com ela, realizando progressos em suas vidas.

Para quem tiver curiosidade sobre o tema, a literatura sobre ele é vastíssima. Ver, por exemplo, a obra Recordações da Mediunidade, de Yvonne Pereira, cujo trecho interessante destacamos abaixo:

“Aos 4 anos eu já me comunicava com Espíritos desencarnados, pela visão e pela audição: via-os e falava com eles. Eu os supunha seres humanos, uma vez que os percebia com essa aparência e me pareciam todos muito concretos, trajados como quaisquer homens e mulheres. Ao meu entender de então, eram pessoas da família, e por isso, talvez, jamais me surpreendi com a presença deles. Uma dessas personagens era-me particularmente afeiçoada: eu a reconhecia como pai e proclamava como tal a todos os de casa, com naturalidade, julgando-a realmente meu pai e amando-a profundamente. Mais tarde, esse Espírito tornou-se meu assistente ostensivo, auxiliando-me poderosamente a vitória nas provações e tornando-se orientador dos trabalhos por mim realizados como espírita e médium. Tratava-se do Espírito Charles, já conhecido do leitor por meio de duas obras por ele ditadas à minha psicografia: Amor e ódio e Nas voragens do pecado” (p. 30).

A resposta comum dos que não compreendem o assunto é pensar que uma afirmação como essa acima é obra da imaginação ou de peças que a consciência prega nas pessoas, porém essa conclusão é de logo afastada pelo caráter inteligente das comunicações obtidas desses seres invisíveis, que transmitem ideias importantes, das quais muitas vezes ninguém mais tinha conhecimento, a não ser aquele indivíduo encarnado a quem o Espírito se refere como sendo a mesma pessoa.

Os Espíritos, frequentemente, sabem de fatos de que apenas nós mesmos temos conhecimento, ou dos quais nem nós mesmos nos lembrávamos, sendo que eles nos rememoram para poder nos ajudar, nos ensinar algo.

Muitos casos atribuídos, portanto, hoje à esquizofrenia, a alguma espécie de loucura ou demência pela Medicina são, na verdade, espirituais e precisam ser tratados como tal. O desconhecimento do mundo invisível tem levado muitos à depressão e até ao suicídio, cujos números são hoje alarmantes, denotando que a sociedade está doente e que há uma falha grave na Medicina atual.

Como para muitos é, de fato, difícil de crer nos Espíritos e na sua influência sem uma prova mais material, não custa, então, ao menos levar aqueles que sofrem de algum mal desse tipo até um local onde se trabalhe com a espiritualidade e que possa prestar algum tipo de ajuda, mantendo o tratamento médico, nem que seja para causar um efeito placebo, que a própria Medicina reconhece. Se não houver qualquer efeito no tratamento espiritual, basta esquecê-lo e continuar o tratamento médico normalmente.

Nunca se deve deixar o tratamento indicado pelo médico, mas agregar outros é aconselhável, dado que a Medicina, como toda ciência, vem progredindo vagarosamente. Desde muitos séculos antes de Cristo, os médicos sangravam os indivíduos pressupondo que eles se curariam de suas doenças, colocando o mal para fora por meio do sangue. Essa era a forma de tratamento mais avançada para tratar muitas doenças, segundo a ciência, até o século XIX, ou seja, há menos de 200 anos.

Hoje, com a evolução da Medicina enquanto ciência, descobriu-se que a sangria terminava causando a morte de muitas pessoas que poderiam ser curadas, tendo se restringido o tratamento a casos muito específicos em que é preciso descoagular o sangue de uma região ou reduzir nele a quantidade de ferro.   

Deste modo, como em qualquer outra ciência, e isso será cada vez mais rápido, dentro do período de um século muito do que se tinha por verdade irrefutável passa a ser considerado uma enorme bobagem. O mesmo acontecerá brevemente com o materialismo, pois o processo já está em marcha.

Yvonne do Amaral Pereira é uma das provas de que a mediunidade é um conjunto de faculdades que, quando bem desenvolvidas, podem gerar efeitos que a maioria dos humanos caracterizaria como miraculoso. Sua vida foi repleta de provas, assim como a de muitas outras pessoas que passam por situações parecidas, mas não descobrem que são médiuns, muitas vindo a se suicidar pela sucessão de perturbações que acaba enfrentando.

A vida de Dona Yvonne, como é também conhecida, foi, por exemplo, marcada por experiências de morte aparente, que quase lhe levaram a ser enterrada viva quando tinha apenas um mês de vida, e se repetiram mais tarde:

“Certa noite, inesperadamente, verificou-se o fenômeno de transporte em corpo astral, com a característica de morte aparente. Felizmente para todos os de casa, a ocorrência fora em hora adiantada da noite, como sucede nos dias presentes, e apenas percebido pela velha ama que dormia conosco e que fora testemunha do primeiro fenômeno, no primeiro mês do meu nascimento. Pôs-se ela então a debulhar o seu rosário, temerosa de acordar os de casa, o que não a impediu de me supor atacada de um ataque de vermes e por dando-me vinagre a cheirar; mas como o alvitre se verificara infrutífero para resolver a situação, preferiu as próprias orações, o que, certamente, equivaleu a excelente ajuda para a garantia do transe. Somente no dia seguinte, portanto, o fato foi conhecido por todos, por mim inclusive, que me lembrava do acontecimento como se tratasse de um sonho muito lúcido e inteligente” (p. 35).

Um dos maiores especialistas em doenças decorrentes da não educação da mediunidade ou da compreensão dos aspectos espirituais da consciência humana é Adolfo Bezerra de Menezes (1831-1900), que foi médico, político, espírita, dentre outras atividades. Sua vida está retratada no filme “Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito”, que pode ser encontrado aqui: https://www.youtube.com/watch?v=JD52pssheVA.

Vários médiuns escreveram muitos textos atribuídos ao Espírito Bezerra de Menezes, inclusive Dona Yvonne. Sobre os efeitos danosos da mediunidade e da não compreensão da influência da espiritualidade sobre a consciência humana, ela diz o seguinte, com base no Dr. Bezerra:

“O Espírito Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, a quem tanto amamos, observou, em recentes instruções a nós concedidas, que nos manicômios terrestres existem muitos casos de suposta loucura que mais não são que estados agudos de excitação da subconsciência recordando existências passadas tumultuosas, ou criminosas, ocasionando o remorso no presente, o mesmo acontecendo com a obsessão, que bem poderá ser o tumulto de recordações do passado enegrecido pelos erros cometidos, recordações indevidamente levantadas pela pressão da vítima de ontem transformada em algoz do presente. Muitos chamados loucos, e também certo número de obsidiados, costumam asseverar que foram esta ou aquela personalidade já vivida e fizeram isto ou aquilo, narrando, por vezes, atos deploráveis” (p. 39).

É amplamente sabido que a Medicina ainda não explica uma porção de casos de loucura e usa, inclusive, tratamentos agressivos, que não obtêm resultado em muitas das situações. Não havendo uma compreensão dos aspectos espirituais dessas doenças, não se avançará.

“Não obstante, existem também homens que recordam suas vidas passadas sem padecerem aqueles desequilíbrios, conservando-se normais. Os médiuns positivos, ou seja, que possuam grandes forças intermediárias (eletromagnetismo, vitalidade, intensidade vibratória, sensibilidade superior, vigor mental em diapasão harmônico com as forças físico-cerebrais), serão mais aptos do que o normal das criaturas ao fenômeno de reminiscências do passado, por predisposições particulares, portanto. Assim sendo, e diante do vasto noticiário que produzimos acerca do empolgante acontecimento, temos o direito de deduzir que o fato de recordar o próprio passado reencarnatório é uma faculdade que bem poderá ser mediúnica, que, se bem desenvolvida e equilibrada, não alterará o curso da vida do seu possuidor, mas, se ainda em elaboração e prejudicada por circunstâncias menos boas, causará lamentáveis distúrbios, tal a mediunidade comum, já que o ser médium não implica a obrigatoriedade de ser espírita” (p. 40).

Nota-se, desses trechos da obra de Dona Yvonne, a seriedade dos fenômenos mediúnicos e dos demais aspectos espirituais sobre a mente humana. A ciência precisa se dedicar a eles, buscando os métodos de tratamento mais eficazes para evitar o sofrimento de milhares de pessoas em todo o mundo.

Veremos em textos seguintes mais experiências de Dona Yvonne e de outros médiuns sobre as repercussões da espiritualidade, especialmente da mediunidade, na vida humana encarnada.     

 

Redação

25 Comentários

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  1. Espiritismo em foco.

    Como sempre os textos do Marcos são bons, este voltado para a elucidação doutrinária é bem básico, mas muito útil no entendimento do espiritismo.

  2. Surpreso com esse assunto
    Surpreso com esse assunto nesse blog. Tenho procurado ler sobre materialismo e metafísica. Já li algumas coisas sobre o Espiritismo. Gostei da matéria.

  3. Que ciência nada

    O Espiritismo está para ciência assim como a astrologia está para a astronomia. Espiritismo é religião, e portanto depende de fé. Um crente nnao precisa de provas lhe basta a crença. Portanto são falsos espiritas os que procuram provas científicas da existência de espiritos e como queriamos demonstrar Marcos Villas-Boas é o maior dos descrentes

  4. O Espiritismo para mim vai por aqui:

                                         Mensagem  recebida  por Chico Xavier em  1981

                                        Sendo que o comunicante se identificou como

                                         “o Espírito”tão sòmente.

     

     

                                      Deus é meu Pai

                                      A Natureza é minha Mãe

                                      O Universo é meu Caminho

                                      A Eternidade é meu Reino

                                     A Imortalidade é minha Vida

                                     A Mente é meu Lar

                                     O Coração é meu Templo

                                     A Verdade é meu Culto

                                     O Amor é minha Lei

                                     A Forma em si e minha Manifestação

                                     A Consciência é meu Guia

                                     A Paz é meu Abrigo

                                     A experiência é minha Escola

                                    O Obstáculo é minha Lição

                                    A Dificuldade é meu Estímulo

                                    A Alegria é meu Cântico

                                    A Dor é meu Aviso

                                    A Luz é minha Realização

                                    O Trabalho é minha Bênção

                                    O amigo é meu Companheiro

                                    O Adversário é meu Instrutor

                                    O Próximo é meu Irmão

                                    A Luta é minha Oportunidade

                                    O Passado é minha Advertência

                                    O Presente é minha Realidade

                                    O Futuro é minha Promessa

                                    O Equilíbrio é minha Atitude

                                    A ordem é minha Senha

                                    A Beleza é meu Ideal

                                    A Perfeição é meu Destino

                                                         —–X—–

     

  5. O homem busca incessantemente

    O homem busca incessantemente algo que o conforte da inevitabilidade do seu fim.

    A obra de Allan Kardec, principalmente, O Evangelho Segundo o Esperitismo, uma releitura do novo testamento dá a grande contribuição do Espiritismo. Consiste em uma doutrina de amor, de redenção, de solidariedade e de compreensão com o próximo. É a essência do ideal de humaninade e um tratado civilizatório. É um guia de vida.

    Todavia, sob o aspecto metafífico não resiste à racionalidade e, em muitos pontos é conflitante. Como as outras religiões parte e termina no antropocentrismo e tent dar um significado único à vida humana.

    Então, cético, continuo ateu.

     

  6. Alguns são EXU!

    Na ultima postagem, Marcos Villa Boas postou o video de um cavalo, ou égua, com Exu. Mas era uma égua coxinha, pois:

    1°) era uma mulher branca, bem vestida, numa casa ou apartemento de classe méida, fumando xaruto, vair ver que com filtro;

    2°) não tomava pinga o cachaça – vair ver que só vinho do porto ou wisque;

    3°) não tinha tambores ou atabaques – ouvir, por certo, música gospel;

    4°) não tinha galinha – era somente peru;

    5°) velas pretas e vermelhas – nem pensar, apenas um cadelabro de prata.

    É patetico, nunca foi a um terreiro, se julgar superior ao povão, por isso afirma que o espiritismo é ciência!

  7. Alguns são EXU!

    Na ultima postagem, Marcos Villa Boas postou o video de um cavalo, ou égua, com Exu. Mas era uma égua coxinha, pois:

    1°) era uma mulher branca, bem vestida, numa casa ou apartemento de classe méida, fumando xaruto, vair ver que com filtro;

    2°) não tomava pinga o cachaça – vair ver que só vinho do porto ou wisque;

    3°) não tinha tambores ou atabaques – ouvir, por certo, música gospel;

    4°) não tinha galinha – era somente peru;

    5°) velas pretas e vermelhas – nem pensar, apenas um cadelabro de prata.

    É patetico, nunca foi a um terreiro, se julgar superior ao povão, por isso afirma que o espiritismo é ciência!

  8. Alguns são EXU!

    Na ultima postagem, Marcos Villa Boas postou o video de um cavalo, ou égua, com Exu. Mas era uma égua coxinha, pois:

    1°) era uma mulher branca, bem vestida, numa casa ou apartemento de classe méida, fumando xaruto, vair ver que com filtro;

    2°) não tomava pinga o cachaça – vair ver que só vinho do porto ou wisque;

    3°) não tinha tambores ou atabaques – ouvir, por certo, música gospel;

    4°) não tinha galinha – era somente peru;

    5°) velas pretas e vermelhas – nem pensar, apenas um cadelabro de prata.

    É patetico, nunca foi a um terreiro, se julgar superior ao povão, por isso afirma que o espiritismo é ciência!

  9. Alguns são EXU!

    Na ultima postagem, Marcos Villa Boas postou o video de um cavalo, ou égua, com Exu. Mas era uma égua coxinha, pois:

    1°) era uma mulher branca, bem vestida, numa casa ou apartemento de classe méida, fumando xaruto, vair ver que com filtro;

    2°) não tomava pinga o cachaça – vair ver que só vinho do porto ou wisque;

    3°) não tinha tambores ou atabaques – ouvir, por certo, música gospel;

    4°) não tinha galinha – era somente peru;

    5°) velas pretas e vermelhas – nem pensar, apenas um cadelabro de prata.

    É patetico, nunca foi a um terreiro, se julgar superior ao povão, por isso afirma que o espiritismo é ciência!

  10. misticismo e atraso

    Que adultos com alguma educação formal resolvam acreditar em fantasmas e almas penadas é assunto de foro intimo e pessoal . Quando estes adultos resolvem fazer sua crença passar por ciência e tentam convencer os despreparados estamos diante  de uma sociopatia a ser combatida.  Historicamente o misticismo e as religiões tem causado atraso e déficit civilizatório à humanidade. As motivações da fé são refugio da ignorancia e do atraso. Prefaciando Carl Sagan : Não queremos acreditar , queremos saber. Quero pensar que esta diretriz do blog que abriu mão dos artigos cientificos para abrir espaço para o charlatanismo não se trata de jogada promocional, é mais um sintoma de uma sociedade doente. 

  11. Que espirito  influencia,por

    Que espirito  influencia,por exemplo, Sergio Moro,o magistrado das Araucarias? Ou,Dallagnol,o promissor onanista cevado nos dormitorios dos internatos de padres trapistas?Ou ,Janot,o sabio que sabia  assobiar ou o implacavel Gilmar Mendes? Por  ultimo, de caiporismo apropriou-se do jurista bandeirante para urdir  golpe contra a presidente ,de quem era vice,sabendo que lhe  era inferior em tudo e por tudo?

  12. Racionalidade é somente uma verdade de cada um

    Excelente texto! Ele nos faz olhar além de nós, pois baseados nesses exemplos citados pelo autor, observa-se como tantas milhares de pessoas das mais variadas culturas do mundo ao longo de muitos milênios são capazes de relatar, por que não poderíamos sair de nossa preconcepção e sermos capaz de cogitar que existe algo além de nós mesmos? Ou será que só pode existir o que eu mesmo já vejo e o que eu já acredito?

    O que chamamos de ciência se originou da filosofia e esta sempre buscou pela verdade. Nunca se contentou a visões preconcebidas. Mas o que ficou em parte na dita ciência atual é um apego as suas próprias visões e concepções, se fechando para além de si mesma, tornando suas próprias questões paradigmas inquestionáveis. Mesmo presa a sua visão de realidade preconcebida, poderia admitir um agnosticismo, pois poderia admitir que lhe falta elementos para chancelar ou excluir algo além dela. Mas prefere manter tal visão artificialmente, escondendo uma completa ideologia de realidade, e isso se manifesta taxando por rótulos tudo aquilo que não pode se encaixar em tal ideologia imutável, como se fosse capaz, ingenuamente, de expurgar quem diverge dela. Exemplos: “é louco”, “é placebo”, “é crença”, “é infantil”,…

    Viver é ter a capacidade de ter empatia e é uma eterna reinvenção de si. É questionar ao mesmo tempo que questiona-se, é observar ao mesmo tempo que se entende que em cada observação vai junto um pouco de interpretação, um pouco de si mesmo.

    1. Mais um espírita analfabeto em lógica!

      “Racionadldade é somente uma verdade de cada um”. Vejamos as contradições: 

      1°) se cada um possui sua própria racionalidade – como posso entender a racionalidade do outro?

      2°) as racionalidades – são excludentes ou complementares?

      3°) se são complementares – a verdade a que se chega é a mesma.

      4°) se são excludentes – como se pode entender a verdade do outro?

      5°) se verdades são excludentes – como fica a universalidade do deus espírita? De maneira bem simples, para os espíritas entenderem, deus não é um só? ainda que Zeus  mandasse matar?

  13. galinha tonta

    Não sei incorporar vídeos, mas o indivíduo mostrado nele não fez nehuma peripécia linguística para dizer que há mais coisas enttre o céu e a terra que supõe nossa vã filosofia.

    https://youtu.be/z_KQoLOqsXs

    <iframe width=”854″ height=”480″ src=”https://www.youtube.com/embed/z_KQoLOqsXs” frameborder=”0″ allowfullscreen></iframe>

  14. a sociopatia espirita

    Prestam um enorme desserviço o sr. Villas- Bôas e o blog ao sugerir que pessoas com transtornos mentais busquem conforto no espiritismo. Apesar de reconhecer os efeitos do placebo teriam efeitos mais seguros sólidas relações pessoais afetivas e emocionais. Incentivar o charlatanismo espirita é contribuir para formação de seres emocionalmente frágeis e principalmente profundamente alienados . Uma sociedade de desajustados crônicos. 

  15. Então, vamos provar cientificamente:

    Suponhamos que espíritos sempre existiram e uns estão por aqui para nos ajudar. E cadê a evolução espiritual da humanidade? Logo, se existem, para nada servem. Iguais os vivos.

    Uma árvore, sem visão, olfato, tato, paladar e audição, fabrica uma flor que imita o corpo e o cheiro de uma fêmea para atrair o zangão que vai polinizá-la. Então elas já devem estar no sexagésimo sentido. Muito além de todos os médiuns possíveis. Intuição, premonição, essas coisas, existem per se. Assim como não precisamos de espíritos para nos fazer usar os nossos parcos cinco sentidos.

    Nós humanos não temos superioridade em nada. O cérebro desenvolvido nada produziu que beneficiasse mais que 20% da humanidade. Nem comida. Superiores por aqui só as baratas. Quiçá por terem o cérebro espalhado pelo corpo e não adorarem espíritos nem deuses (principalmente os que têm filhos profetas).

    ENTRETANTO, Senhores, eu entendo que não projetar para o além alguma recompensa pela nossa miséria humana deixaria a vida insuportável para a maioria das pessoas. Essa crença na justiça do além deixa essas pessoas psicologicamente estáveis: a vida torna-se mais ou menos suportável. Invejamo-las.

    1. O ignorante orgulhoso

      Seu comentário é típico do preguiçoso arrogante que nunca leu nada de Kardec e condena a partir do que ouviu pela metade de quem se diz espírita e na verdade também nunca leu nada. Aliás, esse é o grande problema do espírita. Vai no centro esperando respostas dos problemas da vida apontadas pelos espíritos mas estudar que é bom? Nem uma linha! Dai saem reproduzindo bobagens místicas sem sentido e fanáticas. Leia a codificação de Kardec antes de comentar qualquer coisa, ok?

      1. Espírita tolo!

        Os espíritas arrotam humildade, mas evacuam ignorância e prepotência!

        Os espíritas acham que a simples leitura de Kardec converterteria todos ao espíritismo. Falam um milhão de bobagens – que tais livros são dificeis, que exige inteligência superior, que exigem anos de leituras e outras asnices. Mas, nunca leram:

        1°) Ètica a Nicomacos – Aristóteles;

        2°) Ética – Baruch Spinoza;

        3°) A Genealogia da Moral e Humano Demasiado Humano – Nieteszche;

        4°) O Mal Estar na Civilzação e Para além do Principio do Prazer – Freud.

        O que são os livros de Kardec ante aos dos desses pensadores? Aos livros espiriticas se aplicam uma musíca de Rita Lee – tudo vira …

  16. Infelizmente, há mtos cegos,

    Infelizmente, há mtos cegos, ainda… Não conseguem enxergar o teor e a profundidade dos textos de MVB.

  17. Espiritismo é religião.
    Eu sou espírita e eu tenho que concordar com a maioria dos comentários daqueles que ridicularizam o espiritismo como ciência. O espiritismo nasceu sobre a égide de uma ciência oitocentista que seu método e epistemologia não se sustentam mais. Houve empírica naquela época, hoje às experimentações dentro daquilo que chama movimento espirita não existem é muito menos desenvolvimento de pesquisa. As pessoas normalmente pegam categorias criadas há 150 ano e professam dogmas como ciência, falta autocrítica. Falta conhecimento epistemológico.
    Cria-se aquilo que é chamado de mitologia quando um discurso é tomado como um fato. Os católicos crêem em Adão e Eva, os espiritas que o espiritos foram criados simples e ignorante, duas ordens metafísicas que dependem da fé.
    Eu digo que não é ausência de honestidade intelectual afirmar que o espiritismo é uma ciência (uma ciência que não aceita ser contestada perde o carácter essencial de refutabilidade de seus conceitos segundo Popper) é cegueira ideológica de fé mesmo.

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