Veja pede desculpas por publicar extrato falso de suposta conta de Romário

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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O banco suíço BSI entrou com pedido de queixa penal no Ministério Público de Genebra
 
 
Jornal GGN – Na noite desta quarta-feira (05), a Veja publicou uma nota pedindo desculpas ao senador Romário “por ter publicado um documento falso como sendo verdadeiro”. A ação ocorreu após o banco suíço BSI emitir em nota a falsidade do extrato utilizado pela revista para afirmar, em reportagem, que o parlamentar teria R$ 7,5 milhões. O banco ainda entrou com uma queixa penal no Ministério Público de Genebra.
 
“Esse pedido de desculpas não veio antes porque até a tarde desta quarta-feira ainda pairavam perguntas sem respostas sobre a real natureza do extrato, de cuja genuinidade VEJA não tinha razões para suspeitar. A nota do BSI dissipou todas as questões a respeito do extrato. Ele é falso”, disse a nota do site da revista.
 
A Veja insistiu que continuará investigando a legalidade do extrato, “revisando passo a passo o processo” que, segundo eles, não teve “nenhuma má fé” e que a publicação do documento falso como verdadeiro é um “evento singular que nos entristece”.
 
Após a publicação da revista há duas semanas, Romário decidiu viajar até Genebra para verificar as informações. O senador descobriu que os documentos eram falsos. Uma carta do BSI desta quarta-feira (05) comprova: “nós estabelecemos como certo que este extrato bancário é falso e que o Sr. Romário de Souza Faria não é o titular desta conta em nosso banco na Suíça”, diz a correspondência endereçada aos advogados contratados por Romário em Genebra. 
 
 
O banco disse, ainda, que abriu uma “queixa penal na Procuradoria Geral de Genebra no dia 4 de agosto de 2015”, contra “um desconhecido”, podendo “estabelecer com certeza que o extrato da conta é falso e que o sr. Romário de Souza Faria não é, portanto, titular de dita conta em nosso banco na Suíça” ao procurador responsável. A instituição financeira considera que os atos “constituem diversos delitos penais graves, em especial a falsificação de documentos”.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

40 Comentários

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  1. Se o governo ou Lula fizesse o mesmo que Romário

    Romário não apanhou calado ou se fingiu de morto, como sempre fazem Lula e o Governo, ante uma calúnia publicada por essa imprensa de esgoto. O baixinho partiu para o ataque com a mesma habilidade que o consagrou nos gramados. Gol do Peixe!!!

  2. Agora o Romário e o Banco

    Agora o Romário e o Banco  tem que pedir indenização, pedir desculpas é muito barato, pelo estrago que esta revista vem fazendo a mais de 35 anos.

  3. pouco importa se é falso. O

    pouco importa se é falso. O fato é que alguém falsificou um extrato para atacar um senador da república. por acaso, o senador é critico da CBF que é aliada carnal da globo.

    A revista havia afirmado que o extrato estava com o Minist´rio Público.

    Se tivéssemos ministro da justiça este fato não poderia passar em branco em nenhuma hipótese.

    Deveria ser questão de honra descobrir o falsificador e punir exemplarmente.

    Penso que o Romário deveria ocupar a tribuna do senado todos os dias e cobrar do zé quem foi o autor da falsificação.

    Neste caso, houve um crime comprovado e não é possível aceitar a alegação de sigilo da fonte.

     

    1. E o que você quer?

      Que o Ministro da Justiça processe o Ministério Público? Que abra uma apuração disciplinar, uma investigação interna do MP?

      Isso quem tem que fazer é o MP, apurar internamente e junto à Veja de onde saiu o documento falso. Quem aceitou seu nome como avalista do extrato falso foi o MPF, eles é que tem que se explicar, não o Ministro da Justiça!

      Procure primeiro entender quais são as atribuições do Ministro da Justiça, antes de atribuir a ele a culpa de uma jogada ensaiada entre Veja e o MPF…

  4. esgoto jornalístico

    Veja virou esgoto jornalístico há muito tempo, e agora com fama mundial depois deste crime contra o Ramário. Mas vai ser condenada a pagar uns 5 mil reais de indenização, em nome da “liberdade de imprensa”, no judiciário brasileiro.

    1. Agora o buraco é mais

      Agora o buraco é mais embaixo.

      A Revista Veja usou um extrato falso de um banco suiço em sua reportagem. 

      O processo correrá na justiça suiça e é possível que até o banco processe a revista nesse caso.

      Não serão apenas R$ 5 mil de indenização como costuma acontecer na justiça brasileira.

       

  5. Desculpas? Estou triste? Ah! francamente…

    Caros debatedores, bom dia.

    Vamos combinar demais né…

    Pedido de desculpas? Eles estão “tristes” por isso?

    Ora, ora, ora, ora, se eu fosse o senador Romário já entraria IMEDIATAMENTE com uma ação requerendo reparação de danos de todos os tipos, sobretudo, os morais.

    Onde já se viu tentar detonar a imagem de uma pessoa, sobretudo, uma que ocupa um importante cargo público e, ao final, dizer chorando, triste:  ó, foi mal ai hein, “desculpas”

    Ah! vamos combinar mesmo!  Ação judicial e indenização pesada em conjunto com uma  publicação ampla , NA CAPA da revista mais ou menos assim:

    ERRAMOS. ROMÁRIO NÃO TEM A CONTA QUE PUBLICAMOS NA EDIÇÃO xyz.

    Portanto, a suposta “tristeza” de um ente abstrato “revista” NÃO INTERESSA. 

    Interessa sim é reparação do DANO.

    E é isso que eu acho que sua excelência deveria fazer.

     

    Saudações 

     

     

     

  6. Romário

    Há pouco tempo atrás, lí muitas postagens, neste blog, de leitores que duvidavam do Romário

    Não tenho procuração para defendê-lo mas a idade me fez avaliar o que ele dizia a respeito e concluir, antes mesmo das provas apresentadas por ele, que o que estava acontecendo eram mais uma armação deste pasquim chamado VEJA.

    O Romário, irá, com certeza cobrar perdas e danos, e muitas coisas mais, deste monte de dejetos que é a Veja.

    Aqueles 7,5 milhões ficarão baratos.

    Adeus, Veja.

    Volta para o esgoto que lá é o teu lugar, pasquim de merda.

     

  7. Romário

    Romário provou a máxima: quem não deve, não teme. É ai que vem um fato intrigante: por que a tigrada do PT que foi caluniada e difamada pelo detrito sólido de maré baixa (Revista Veja) não adotou ou adota a mesma postura que o Romário, em? Quem não deve, não tema. Falou, peixe!!!!!

  8. Conta falsa de Romário.

    Só espero que romário percesse a veija a justiça e requera uma indenização de igual valor denunciado contra ele. Romário não recue.

  9. O longo percurso da Veja rumo à miséria jornalística.

     

    do Diário do Centro do Mundo

    por Paulo Nogueira – 06/08/2015 

     

    RC foi progressivamente ocupando a redação da Veja

    RC foi progressivamente ocupando a redação da Veja

    A Veja não chegou a este grau de miséria jornalística expressa no caso Romário de repente.

      

    Foi uma longa jornada.

    O marco zero foi a substituição, no final dos anos 1990, de Mario Sergio Conti por Tales Alvarenga na direção da redação.

    Ali, Roberto Civita deixou claro que era ele que iria editar a revista.

    Foi uma ocupação de espaço progressiva. O primeiro diretor da Veja, Mino Carta, tinha carta branca.

    Em seu contrato, estava acertado que os Civitas só comentariam a revista depois que ela chegasse às bancas.

    Era um acerto que refletia o espírito do patriarca da Abril, Victor Civita, à época no comando, mas não o de seu filho e herdeiro, Roberto.

    VC não competia com seus editores: era apenas um empreendedor. Jamais se teve na conta de editor, ou jornalista, e muito menos um intelectual.

    Com VC já se despedindo das funções executivas da Abril, Roberto pressionou pela saída de Mino.

    Queria mais espaço. E teve.

    O segundo diretor da Veja, José Roberto Guzzo, representou a entrada de Roberto nas decisões editoriais da Veja.

    Era impensável um contrato nos moldes do de Mino.

    Eu era um jovem repórter quando entrei na Veja, em 1980, no início da Era Guzzo.

    Já houvera uma transferência efetiva de poder, mas as aparências eram mantidas.

    RC raramente aparecia na redação. Nas noites de quinta, véspera do fechamento, Guzzo descia da redação no sétimo andar do prédio da Marginal do Tietê e ia para o sexto, onde ficava a sala de RC.

    Ali, despachavam. Quase sempre Guzzo estava acompanhado de seu adjunto, Elio Gaspari, jornalista marcante na Veja de então.

    Uma alteração de forte caráter simbólico veio na Carta do Editor. Mino, desde o início, a assinava com as iniciais MC.

    Nos primeiros tempos da Veja: Mino Carta era grande demais para RC

    Nos primeiros tempos da Veja: Mino Carta era grande demais para RC

    Com sua saída, Guzzo passou a assiná-la com JRG. Em suas férias de janeiro, você encontrava as iniciais EG na carta. Era Elio Gaspari.

    Não demorou muito e as iniciais desapareceram. A carta deixou de ser assinada, embora Guzzo a escrevesse.

    Era uma mensagem. Nela, estava a opinião da Abril, e não dos diretores de redação da Veja.

    Mesmo sem os poderes de Mino, Guzzo ainda tinha mais autonomia do que RC desejava.

    Guzzo, nos anos 1980, levou a Veja rumo a quase 1 milhão de exemplares. Mas mesmo assim quando ele disse a Roberto que gostaria de sair da direção este não opôs resistência nenhuma.

    “Ele logo gostou”, me disse, anos depois, um diretor da Abril que participou da sucessão de Guzzo. “Depois de alguns minutos, o Roberto perguntou ao Guzzo quando ele gostaria de sair.”

    Mario Sergio Conti, o sucessor de Guzzo, deveria ser um passo a mais na tomada de poder por RC.

    Mas, no meio do caminho, aconteceu o caso Collor.

    Conti se deixou inebriar. Achou que ele tinha derrubado Collor. Passou a se comportar como uma celebridade jornalística, e isso não estava no programa de RC.

    O prédio todo comentou um dia em que RC, durante o caso Collor, foi com amigos à sala de Conti para mostrar “seus meninos” em ação.

    Conti falava ao telefone com Claudio Humberto, fonte na história, e fez um sinal rápido para que RC e comitiva esperassem do lado de fora da sala enquanto ele estivesse ao telefone.

    Roberto não se livrara de Mino e deixara sair Guzzo para enfrentar esse tipo de embaraço na frente de amigos.

    De resto, a Abril, embora grande, era pequena demais para dois derrubadores de presidente.

    Conti estava tão liquidado quanto Collor.

    O sucessor de Conti, Tales Alvarenga, um apagado editor de carreira que subiu na hierarquia por inércia, significou um novo e enorme passo para que Roberto reinasse sem contraponto na Veja.

    Tive um papel nesta sucessão. Na época, eu era diretor de redação da Exame. Durante um ano, em segredo, um pequeno grupo liderado por RC discutiu quem substituiria Conti.

    Começaram com vinte nomes, e chegaram a dois, finalmente. Marcos Sá Corrêa e eu. Num encontro num hotel em Portugal (a Abril tinha montado uma editora lá) o grupo chegou a um nome. O meu.

    Quando Conti soube que era eu, vazou para os editores da Veja. Foi um tumulto na redação.

    Eu liderara um processo de renovação na Exame, e a velha guarda da Veja temia que eu pudesse mexer nela.

    Tales Alvarenga, então adjunto de Conti, decidiu se demitir. Ele marcou uma conversa com RC na qual entrou demissionário e saiu diretor.

    Roberto percebeu, ali, que Tales, um burocrata pouco brilhante, faria tudo que ele gostaria sem opor nenhum tipo de sombra.

    Eu era uma incógnita para RC, neste sentido. Poderia ser controlado? Não era esta exatamente minha fama na Abril, a de um cordeiro.

    Tales fez, como diretor, o que RC esperava. O papel do diretor de redação da Veja ficou ainda menor.

    De Mino a Guzzo, de Guzzo a Conti, de Conti a Tales, o diretor foi progressivamente minguando.

    O apogeu deste processo se deu quando Tales, já perto dos 60 anos e desgastado fisicamente por muitos anos de entrega desvairada à Veja, foi substituído.

    O novo diretor, Eurípedes Alvarenga, foi a etapa definitiva para a dominação de Roberto.

    Ainda hoje no cargo, Eurípedes se prestou basicamente a transformar em capas, títulos, textos e legendas as determinações do patrão.

    Roberto já passava a se apresentar publicamente como “editor” da Veja.

    Seu sonho se realizara na plenitude, enfim, depois de um longo percurso.

    Esta era a boa notícia.

    A má é que Roberto jamais foi um jornalista, um editor. Era filho do dono, e ponto.

    Sem contraponto de editores profissionais, a falta de noção de Roberto se esparramou pelas páginas da Veja.

    Quando as limitações editoriais de RC se somaram a seu ódio por Lula, a Veja virou o que é hoje.

    Numa aberração histórica, a revista publicou um dossiê que atribuía conta no exterior a Lula, como agora no caso de Romário.

    No meio do texto, estava escrito que a revista não conseguira “nem confirmar e nem desmentir”. Mesmo assim, publicou.

    Outro dia, ao ler o rumor de que a Abril estava prestes a pedir recuperação judicial, brinquei com a turma do DCM. “Só faltava a gente publicar isso dizendo que não conseguíramos confirmar ou desmentir.”

    Mas é claro que esse tipo de coisa não faz parte de nossos valores editoriais. Era apenas uma piada.

    Mas para a Veja tal procedimento tem sido uma realidade, com preço tenebroso para as vítimas dos assassinatos de reputação empreendidos pela revista.

    Tinha que dar no caso Romário.

    A destruição da cultura editorial da Veja não poderia se limitar ao PT e a Lula. Ela acabou se espalhando, como um câncer, por toda a revista.

    Quando um redator-chefe manda que escrevam uma crítica laudatória de várias páginas sobre seu romance, é porque só sobraram ruínas editoriais. (O autor desse atentado contra a decência, Mario Sabino, levou suacultura jornalística para o site Antagonista, que edita ao lado de Mainardi, outro símbolo da Veja desgovernada.)

    A diferença, agora, é que o falso extrato de Romário foi parar na polícia e na Justiça da Suíça.

    No Brasil, não aconteceria nada. Apesar das provas coletadas por Romário, a Veja continuou a agredi-lo.

    Uma matéria na edição impressa que está nas bancas afirmou, no título: “A conta não fecha, Peixe.”

    Blogueiros como Augusto Nunes e Felipe Moura Brasil também investiram contra Romário pouco antes do pedido de desculpa.

    É possível agora, com o caso chegando à Suíça, que os donos da Abril comecem enfim a se preocupar com o passivo jurídico de uma revista sem o menor compromisso com a apuração dos fatos.

    Não existe, a rigor, surpresa na história. Você poderia perguntar: por que a Veja não perguntou para o banco se Romário tinha mesmo uma conta? Foi o que ele mesmo, Romário, fez.

    Mas não.

    Este tipo de cuidado básico no jornalismo foi exterminado por Roberto Civita – com a contribuição milionária de Eurípides Alcântara.

     

    1. “Não existe, a rigor,

      “Não existe, a rigor, surpresa na história. Você poderia perguntar: por que a Veja não perguntou para o banco se Romário tinha mesmo uma conta?”:

      Porque o banco nao so reconheceria a falsificacao como tambem saberia de quem o “documento” foi falsificado.  Foi para nao abrir essa janela aa especulacao sobre outros clientes brasileiros que o banco especificou que Romario nao eh dono DESSA conta sem dizer “ou de qualquer outra” e sem laudo tecnico -que eh critico em caso criminal.

      E essa eh a razao que eu AINDA quero uma foto de alta resolucao desse “documento”.  Ele existe, ele eh real, so foi trocado o nome real pelo nome de Romario.  Ate prova em contrario quem fez isso foi Veja a partir de um documento que FOI vazado pelo MP e seus “procuradores” pra eles.  Investigativamente nao ha outra conclusao.

  10. fonte

    “Esse pedido de desculpas não veio antes porque até a tarde desta quarta-feira ainda pairavam perguntas sem respostas sobre a real natureza do extrato, de cuja genuinidade VEJA não tinha razões para suspeitar.”

     

    Faltou dizer de onde saiu o tal “extrato insuspeito”.

     

    Já que o extrato é falso, não dá mais para alegar o “sigilo da fonte”, já  que a fonte é “furada”.

     

    A não ser, claro, que a tal “fonte” seja interna, da própria ÓIA.

     

    Por que então esconder uma “fonte” que distribui material falso?

     

    Fala aí.

     

  11. Vamos agora

    esperar que a Suíça declare como falsa a ficha falsa de Dilma e que a Folha de São Paulo emita uma nota se desculpando também.

  12. Veja!

    VEJA fez o mesmo com Samek, na Itaipu.

    Forjou um contrato.

    Perdeu.

    “Além do mais, o juiz observou que a acusação de Veja era totalmente improcedente, tendo em vista que a Itaipu sequer tem contrato direto com a empresa Voith Siemens e, portanto, não poderia perdoar dívida alguma.”

    https://www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/noticia/justica-federal-condena-revista-veja

     

    DIREITO DE RESPOSTA

     

    1) A revista VEJA, edição nº 1946, de 08 de março de 2006, publicou matéria de capa sob o título “MENSALÃO II” com dois subtítulos epigrafados de “FITAS EXPLOSIVAS” onde constam as seguintes expressões: 1) “Propina para perdoar dívida com ITAIPU – ‘Seis paus em dólar’ ‘Temos que pegar pelo menos três’” e 2) “Dinheiro para Ratinho elogiar Lula na TV”. 

    2) Nas páginas 44 a 48, a manchete da capa é objeto de uma extensa reportagem assinada pelos jornalistas Alexandre Oltramari e Otávio Cabral, sob o título “VALÉRIO AMEAÇA FALAR”, ilustrada com várias fotografias, inclusive do Diretor-Geral de ITAIPU, Jorge Samek, dando a entender que a revista VEJA, com base em conversa gravada entre o advogado Roberto Bertholdo, ex-conselheiro de ITAIPU, e seu ex-sócio, teria descoberto que “o diretor geral de ITAIPU, o petista Jorge Samek, cobrou seis milhões de dólares de propina da empresa Voith Siemens para perdoar uma dívida de 200 milhões de dólares para com a estatal”.

    3) Em respeito à verdade e à opinião pública, ITAIPU BINACIONAL repele com veemência as graves imputações feitas contra a sua direção, uma vez que várias afirmações contidas na reportagem são falsas e outras são fruto de meras suposições, sem qualquer consistência, extraídas de conversa telefônica gravada de modo sub-reptício, cujo texto foi parcialmente editado, suprimindo-se expressões que alteram todo o contexto do diálogo entre os interlocutores.

    4) A leitura do teor da gravação telefônica em poder da Justiça Federal demonstra que Roberto Bertholdo em nenhum instante afirma ter conhecimento concreto da existência da suposta propina. Em certo trecho, publicado por VEJA, declara genericamente: “parece que rolou grana”. Logo em seguida, reafirmando a mesma idéia, em trecho omitido por VEJA, diz: “eu ouvi alguma conversa que pegaram dinheiro”.

    5) Como se vê, a hipótese revela um diálogo que se passa no plano de mera conjectura, sem qualquer fato concreto capaz de dar a credibilidade que lhe foi emprestada pela revista.

    6) A bem da verdade, a afirmação de que ITAIPU BINACIONAL teria perdoado uma dívida de 200 milhões de dólares da empresa Voith Siemens é absurda e rigorosamente falsa.

    7) O contrato de construção das duas últimas unidades geradoras de ITAIPU, assinado em 13 de novembro de 2000, tem o valor de total de US$ 184,6 milhões.

    8) As obras estão a cargo do consórcio Ceitaipu, formado por 11 empresas, além de outras 5 subcontratadas especiais, todas lideradas pela francesa Alstom Power.

    9) A multa máxima por atraso no cronograma de entrega das obras é de 10% do valor total do contrato. Ou seja: US$ 18,4 milhões.

    10) ITAIPU já aplicou ao consórcio Ceitaipu US$ 2,6 milhões de multas por atraso nos marcos intermediários das obras. E outra multa já está configurada, com fatos geradores ocorridos a partir do final de 2005, podendo chegar a US$ 15,8 milhões, o que, somando-se à primeira, atingirá o teto de 10 % previsto no contrato inicial.

    11) Com o problema verificado no final de 2003 (trinca em duas peças de aço, chamadas de cruzetas inferiores das duas unidades geradoras), os especialistas do consórcio Ceitaipu, mediante relatório técnico apresentado, propugnavam por consertar as peças defeituosas, mediante procedimento de soldagem das trincas, na própria Usina Hidrelétrica de ITAIPU, onde já se encontravam as peças – solução obviamente mais econômica do que a fabricação de duas novas peças em São Paulo.

    12) Todavia, com base na análise de seus técnicos e de renomados profissionais independentes, altamente especializados, ITAIPU insistiu pela solução mais segura, ou seja, a substituição integral, com a fabricação de duas peças inteiramente novas, para garantir a qualidade técnica e o pleno funcionamento das duas novas máquinas.

    13) Superado o impasse e assegurada a fabricação das duas peças inteiramente novas, o prazo final foi renegociado com as empresas consorciadas – e não com apenas com a Voith Siemens – de forma a permitir a desmontagem e retirada das peças defeituosas, a importação das chapas especiais de aço, a fabricação, o transporte e a nova montagem das novas cruzetas inferiores. As multas impostas por ITAIPU contra o consórcio até então foram integralmente mantidas.

    14) Esse processo de negociação, ao contrário do que foi dito por VEJA na reportagem, foi conduzido por um comitê gestor integrado por profissionais de ITAIPU, brasileiros e paraguaios, acolhido pela Diretoria Executiva, colegiado binacional, e, finalmente, aprovado pelo Conselho de Administração, também formado por igual número de brasileiros e paraguaios, que autorizou a assinatura de aditivo contratual nesse sentido. Entre as alternativas não litigiosas e céleres que se apresentavam, isto é, de aceitar a posição dos técnicos do consórcio Ceitaipu, ou, em contraposição, garantir duas peças inteiramente novas, a ITAIPU deu preferência a esta segunda alternativa, por privilegiar a segurança técnica absoluta. O prazo de entrega da Unidade Geradora 9A passou de 1º de fevereiro de 2004 para 1º de setembro de 2005 e o da Unidade Geradora 18A passou de 2 de maio de 2004 para 1º de outubro de 2005.  Além disso, a ITAIPU exigiu a exclusão da possibilidade, prevista no contrato original, de que a multa fosse restituída caso não ocorresse novo atraso na entrega das duas novas unidades geradoras (9A e 18A).

    15) No entanto, por fatos recentes, supervenientes à constatação dos defeitos nas cruzetas, o novo prazo de entrega não foi cumprido pelo consórcio Ceitaipu. Isso resultará na aplicação de uma nova multa, no valor de US$ 15,8 milhões, o que, somando-se à primeira, atingirá o teto previsto no contrato inicial.

    16) Além disso, ITAIPU suspendeu de imediato os pagamentos restantes a serem feitos para o consórcio, pois o valor da nova multa ultrapassaria o que a ITAIPU ainda teria a pagar pela conclusão do contrato. E também comunicou às seguradoras contratadas pelo consórcio Ceitaipu a ocorrência do atraso e das conseqüências dele advindas, tudo em obediência aos procedimentos estabelecidos contratualmente.

    17) No momento, as unidades geradoras 9A e 18A encontram-se em fase de testes – o chamado comissionamento. Assim que forem entregues, o que caracterizará o marco final do contrato, a segunda multa será aplicada e cobrada do consórcio Ceitaipu, tal como previsto em contrato.

    18) A reportagem da revista VEJA, portanto, distorceu uma série de fatos e omitiu outros, imputando falsamente fatos definidos como corrupção passiva (art. 317 do Código Penal) ao diretor geral de ITAIPU, imputando-lhe ainda fatos ofensivos à sua reputação, além de atentar contra sua dignidade e decoro (arts. 20, 21 e 22 da Lei nº 5.250/1967).

    19) Essa mesma reportagem vem causando danos irreparáveis à reputação da pessoa jurídica ITAIPU BINACIONAL, eis que a revista VEJA divulgou e veiculou fato inverídico e errôneo (“perdoar uma dívida de 200 milhões de dólares”), além de publicar uma série de inverdades e equívocos, como é o caso, por exemplo, da suposta utilização de jatos particulares pela diretoria de ITAIPU ou no que diz respeito aos valores totais das multas aplicadas ao consórcio, que na realidade alcançam o teto contratual de US$ 18,4 milhões.

    20) No afã de denunciar, a revista VEJA faz confusão e tropeça numa série de equívocos.  A revista VEJA, lamentavelmente, recusou-se a dar a versão de ITAIPU sobre o atraso na construção das duas unidades geradoras, causadas por falhas técnicas e não por condutas irregulares dos seus diretores.

    21) A propósito, o diretor-geral brasileiro de ITAIPU afirma que nunca tratou o assunto das multas individualmente com o ex-conselheiro Bertholdo ou com qualquer diretor da Voith Siemens.

    22) Pelo contrário, o assunto sempre foi tratado em reuniões conjuntas do Comitê Gestor que acompanha e fiscaliza o contrato de construção das duas unidades geradoras, formado por técnicos brasileiros e paraguaios. Ou coletivamente pela diretoria executiva, integrada por igual número de brasileiros e paraguaios. Ou, ainda, em reuniões do Conselho de Administração, formado por representantes indicados pelos dois governos. ITAIPU informa que possui o relato dessas negociações registrado em ata.

    23) A multa já cobrada, no valor de US$ 2,6 milhões de dólares – devidamente paga à ITAIPU – foi dirigida, como rege o contrato, ao consórcio Ceitaipu e não à empresa Voith Siemens, como diz a revista VEJA. O mesmo deverá acontecer com a segunda multa, já configurada e a ser aplicada por descumprimento do novo prazo de entrega das obras.

    24) Portanto, ao reverso do que diz a revista VEJA, não houve qualquer favorecimento ou perdão de dívida milionária de 200 milhões de dólares à Voith Siemens, pois as multas – insista-se – não podem ultrapassar o teto máximo previsto no contrato (US$ 18,4 milhões). Aliás, as contradições da reportagem são de tal monta que o valor supostamente “perdoado” (200 milhões de dólares) seria superior ao próprio valor total do contrato (184,6 milhões de dólares.

    25) Para restabelecer a verdade dos fatos, o diretor-geral de ITAIPU coloca à disposição da revista VEJA e de toda a imprensa as Atas do Comitê Gestor das unidades geradoras, da diretoria e do Conselho de Administração onde o assunto das multas foi tratado.

    26) Por fim, ITAIPU afirma que sua relação com as empresas que compõem o consórcio Ceitaipu tem sido conflituosa, inclusive com discussões em juízo acerca de contratações anteriores, mas sem prejuízo do respeito que deve existir num relacionamento entre uma entidade de direito internacional público e empresas privadas.

    27) ITAIPU vai continuar agindo assim, com todo o rigor e transparência, neste e em outros casos, pois o que está em jogo é a defesa do interesse público de brasileiros e paraguaios, verdadeiros donos do empreendimento.

     

             Diretoria da Itaipu Binacional 

     

     

  13. golaço do baixinho

    ” Pode preparar as moedinhas, porque a conta vai chegar de todas as formas ”  

    Senador Romário de Souza Faria

  14. Será que estou errado ou ai

    Será que estou errado ou ai existem alguns crimes? Falsificar documento é crime. E quem sabe do crime, sabe quem o cometeu e admite isso –  tem o direito de ocultá-lo? 

  15. Comentário bem popular, com

    Comentário bem popular, com zero de erudição, papo de botequim com todo mundo bêbado em baixíssímo nível.

    Desculpa é o carvalho !

    Vai para pqp, bando de fdps.

    Tem mais é que sifu ao quadrado.

  16. até ao tutano
    Romário não tinha obrigação de provar que era inocente. A Veja é que deveria ter absoluta certeza de que ele era culpado daquilo que o acusou. Preferiu ignorar o que ele falou. Agora ou paga ou entrega a fonte dessa prova fajuta. Proteção a fontes tem de valer para fontes de verdade e não gente com interesses escusos.

    Espero que o Romário não se acoelhe com esse pedido de desculpas e mostre todo o potencial politico que tem.

    Não é porque precise ou lhe falte dinheiro. É simbólico. Tal como a aceitação pelo Dirceu da vaquinha… é o valor político. Não é o valor monetário.

    Torço que os Civitas paguem a multa com o último tutano da Abril.

     

     

     

  17. Melhor Zero na Nota doque

    Melhor Zero na Nota doque Prejuizo na Bolso

    Personagem de um Comediante Judeu representa bem o que é o Jornalismo da Veja

    Vendemos Boi morto No Pasto

    damos pauta para Carlinhos Cachoeira e Daniel Dantas

    Quanta gente esta revista desgraçada deve ter acabado com a vida

  18. E de novo a questão: o que

    E de novo a questão: o que você quer, ganhar dinheiro ou fazer Jornalismo? Jornalismo é atributo de jornalista; ganhar dinheiro de administradores, marqueteiros, vendedores de carro usado como os da Barão de Limeira.

  19. Romário correu atrás provou a

    Romário correu atrás provou a verdade e a Veja caiu de joelhos e se desculpou. Por que Lula, Dilma, PT são diferentes? Eu não vejo Lula, Dilma nem o PT irem buscar a verdade e fazer a veja pedir desculpas! Por que será que eles deixam apenas cair no esquecimento? O episódio da Cachoeiras, ficou por isso mesmo, a capa nas eleições, Dilma disse que ia fazer e acontecer, depois que foi eleita, nada fez Por que sabia sim!!! Dilma foi funcionária da Petrobras e ministra de Minas e Energia, não se defendeu é porque sabia. Eu começo a desconfiar!! Mas não tem problema não, mesmo que seja verdade da veja, ela está tão desacreditada que ninguém vai acreditar. Esse jornalismo falso só faz alimentar político corrupto.

    1. Dilma nunca foi funcionária da Petrobras

      Ela foi do Conselho de Administração da empresa, por ser Ministra de Minas e Energia do governo Lula, entre 2003 3 2005. 

  20. Há um documento falso. Está

    Há um documento falso. Está na lei 171 do código penal. Alguém tem que responder pelo crime. Ou a “fonte” ou alguém da própria revista. Pelo “domínio do fato” deveria ser os herdeiros do Robert. Esqueci, só vale para petista

  21. Só pediram desculpas porque a Suiça entrou na jogada…

    Se dependesse desse lixo de justiça de macaco do Brasil, eles nem se dariam ao trabalho!

    Aqui, um “pedido de vistas” do Gilmar Mendes já resolveria a vida da Veja. 

    Mas Romário tem dinheiro e é esperto… Já acionou o banco lá fora e o processo será na Suiça…

    Agora a casa da Veja caiu.

    Mas é porque a justiça de lá funciona.  Serão condenados na Suiça e esses “jornalistas” não vão poder nem ir pra Disney sem serem presos.

    A justiça funciona… mas não aqui nesta terra de macaco!

  22. Pois eh foi preciso um senador do PSB se posicionar

    Enquanto isso, Partido dos trabalhadores, Lula e Dilma só foram engolindo sapos, se eles tivessem se posicionado da mesma maneira já estariamos bem menos poluidos por essa mídia fascista e fascinora . Estou exausta do “republicanismo” que nos deixa a mercê de tanto lixo!

  23. Se essa Justiça brasileira prestasse…

    A indenização da Veja ao Baixinho devia ser de no mínimo 7,5 milhões de reais, mais os gastos da viagem dele e honorários do advogado.

    No mínimo.

    Mas no final vão aceitar o “foi mal!” da Veja e mandar ela pagar uma coxinha e dois vales-transporte…

    1. Tudo isso e mais ser obrigada

      Tudo isso e mais ser obrigada a publicar no mesmo espaço – localização, laudas, quantidade de toques – algo escrito pelos advogados de Romário, seus assessores, inclusive com uma declaração do próprio “baixinho”.

      No aguardo…

  24. Extra!

    Acabei de ouvir na fila do “por quilo”:

    – “Viu só? Quando a Veja erra, ela admite. O PT não presta, mesmo…”

    – “Hahaha… ingenuidade… Quanto Romário recebeu da Veja antes até dessa revista publicar o extrato falso?”

    – “…?!!”

    – “Ué, para posar de correta e cheia de boa fé assumindo o ‘erro’ de algo mais falso que nota de R$ 3,00 e tão evidentemente falso e tão facilmente provável que era falso quanto…”

     

    Vamos ver se Romário vai levar a revista pro pau mesmo depois dessas desculpas. Ou não….

  25. O esgoto continua fedendo

    Resta agora saber quem falsificou esse documento, envolvendo uma instituição financeira estrangeira. Espero que Roamario vá até o fim, pra saber quem esta por tras disso, e processe os todos os envolvidos.

  26. Resultados das investigações de Veja

    Nassif, para que você não seja parcial, não se esqueça de nos informar e publicar o resultado das investigações de Veja:

    “A investigação desse episódio, no entanto, continuará sendo feita por VEJA.Estamos revisando passo a passo o processo que, sem nenhuma má fé, resultou na publicação do extrato falso nas páginas da revista, evento singular que nos entristece e está merecendo toda atenção e cuidado para que nunca mais se repita.” Será que o resultado da investigação deles estará disponível nas próximas semanas? Se possível, informe-nos a edição, para irmos correndo à banca.

  27. Eita!
    Eita Coxinha Golpista! Eita Coxinha!Eita GBOBO Gboebbels!Eita Óia!Eita Falha de SP!Eita Estadão!Eita…Eita Rádio Alvorada de BH!Eita! Eita país de merda em que todos ficam imunes, todos impunes, menos os pretos, pobres, putas, povo e, de vez em quando, alguns petistas! JUSTIÇA À BRASILEIRA – LERDA, PARCIAL, TENDENCIOSA, INEPTA, COVARDE, PARTIDARIZADA, CRETINA, TRISTE. ‪#‎MoroDitador‬

  28. Envolveu a suiça

    Só porque envolveu a suiça. Se fosse só aqui, nada de desculpas e no máximo 1000 reais de multa. Alías, se a revistinha do esgoto fosse devolver 1000 prtinhas para cada uma das suas calúnias já estaria quebrada ha muit tempo. Vai quebrar, mas vai demorar alguns meses mais.

  29. Romário nunca foi alvo da

    Romário nunca foi alvo da editora Abril. Aliás de nenhuma empresa do Instituto Millenium. Pelo contrário, é sempre retratado como queridinho, mesmo quando persegue protegidos desse instituto, como Marin (não tão querido quanto o ex-jogador, claro). Mas faz todo sentido: Romário já tinha sua imagem midiática consolidada antes de entrar para a política e mesmo quem não gosta das publicações da Abril gosta de Romário. Ou seja, Romário é, sem dúvida, mais querido do que a Abril e o apoio de Romário faria bem à Abril. Mesmo que não houvesse combinação explícita, os editores da revista Veja podiam apostar que o “Baixinho” não seria ingrato, mesmo se atingido.

    Me lembro do episódio em que o velho – apenas em número de anos vividos, nunca em esperteza e brilho – Alberto Dines entrevistou Fernando Rodrigues sobre a lista do HSBC. Logo depois da entrevista, Rodrigues publicou uma “mentirinha” sobre Dines e sua família, dizendo que Dines era um dos nomes na lista, como a dizer que se reservava o direito de zoar com Dines, sabedor que o velho e experiente jornalista jamais o levaria aos tribunais: Dines, mais do que Fernando Rodrigues… mais do que ninguém, é Jornalista, não mero vendedor de papel impresso que apenas se utiliza do jornalismo como forma de alcançar prestígio, poder e grana, como sói ocorrer com liberais nas proximidades da Rua Barão de Limeira.

    Não creio que Romário tenha combinado explicitamente com a revista, mas que a revista sabia que a falsificação era fácil de ser desmascarada (nem precisava ir à Suiça para tanto), que Romário dificilmente processará a revista que lhe tem sido gentil e que lhe pede, ainda que timida e descarada, desavergonhadamente desculpas, e que, afinal, desse episódio poderia sair algo como cumplicidade ou no mínimo boas risadas entre Romário e a Abril, isso me parece bem razoável. Ou no máximo um “Poxa, peixe… Prá que fazer isso, cara?”

    No entanto o deputado bem que poderia aproveitar a deixa e ajudar a sociedade brasileira a ir depurando sua imprensa, botar a revista no pau… quem sabe, né? Afinal Romário não é Jornalista, é representante do povo, da gente.

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