Raio X colaborativo: as experiências internacionais em economia de guerra

Contamos com a colaboração dos nossos leitores especiais para ajudar a levantar essas experiências, assim como trabalhos acadêmicos e sugestões de especialistas para serem entrevistados.

Pessoal,

vamos inaugurar uma tentativa de trabalho colaborativo, visando organizar as informações essenciais para o combate ao coronavirus.

Todos os países estão entrando na chamada economia de guerra, mobilizando-se, tomando decisões em todos os casos, na reconversão industrial, na mobilização das forças internas, nas medidas restritivas.

Estamos criando a categoria Economia de Guerra para juntar todas essas experiências.

Contamos com a colaboração dos nossos leitores especiais para ajudar a levantar essas experiências, assim como trabalhos acadêmicos e sugestões de especialistas para serem entrevistados.

Luis Nassif

5 Comentários

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  1. Se permitir Nassif, gostaria de sugerir uma postagem colaborativa para o GGN organizar mais a frente, pois adiante vai ser importante ter elementos para demonstrar o quanto o desmonte na área de saúde que vem desde o governo Temer, possa impactar nos acontecimentos futuros. O Bolsonaro antes de sua posse já cometeu o absurdo de expulsar médicos de áreas desassistidas, já dando sinais de seu desprezo pela saúde da população. A história da “gripezinha” nem deve ser o auge. Vamos ver as ações e juntar para o GGN mostrar com fatos e dados como o governo da política de desmontagem do estado, desarmou o país para esta batalha.

  2. É óbvio o parelelo com as situações de planificação extraordinária, coordenação e mobiização total da atividade econômica, como ficou conhecido no termo “economia de guerra”. Por outro lado, há diferenças significativas nos objetivos e condicionantes da atividade econômica: o problema do contágio e o imperativo do confinamento, assim como não se espera a necessidade de reconstrução física de cidades destruídas, mas a retomada ordeira da atividade econômica, sem abandonar simplesmente as medidas de precaução. Isso tudo apenas para um início de conversa.

    Sugiro que o termo mais adequado seria “economia de quarentena”.

    É uma situação nova na história humana, que pede um conceito novo.

  3. Sugiro uma entrevista com infectologista pai do ativista Guilherme Boulos para saber se ele ainda mantem a avaliação que fez para o DCM em que ele relativiza um pouco a pandemia no Brasil e em que se baseia tal avaliação.
    É uma figura reconhecida no meio acadêmico e poderia compartilhar conosco esse seu relativo otimismo, se é que ainda o mantém.
    Estamos precisando de injeção, de ânimo e otimismo.

  4. A economia de guerra, quero crer, refere-se a como sobreviveremos à essa greve imprevista, forçada, geral e absoluta, por tempo indeterminado, seguida de doença, desemprego violência e endividamento brutal.
    Fôssemos um país menos alegre e tivéssemos enfrentado alguma guerra ou nos recuperado de grandes catástrofes, a exemplo dos europeus e asiáticos, e estaríamos mais ou menos preparados para a catástrofe social que nos sucederá.
    Acostumados a consumismo, aos gastos impensados, ao exibicionismo, ao endividamento e à especulação, imprevidentes, pagaremos agora, e ao tempo, aprenderemos a viver com pouco ou nada.
    Os pobres e bem pobres, sobreviventes da crises políticas e econômicas e que não se deixaram conquistar pela idéia de que deveriam gastar mais toda vez que a vida melhorava, agora colherão seus frutos e terão menor dificuldade em enfrentar as crise.
    Mas a fórmula é simples _:
    1- estabelecer prioridades de consumo, de pagamento de contas, separando os credores mais vorazes dos menos vorazes, pagamento somente aquele que seria indispensável à sobrevivência;
    2- aprender a viver com pouco consumindo estritamente o que se tem;
    3- para quem puder, tenha dinheiro em casa, porque é possível que haja bloqueio de valores até um determinado limite;
    4- preparar-se para dividir mesmo que tenha pouco;
    5- quem for aposentado que refaça seu orçamento para sobreviver com a metade de seus proventos porque é provável que sejam reduzidos, e se não forem, terá uma boa sobra.
    6- aproveitar para renegociar todas as dívidas de longo prazo pedindo, inclusive, redução de juros, mesmo que tenha que fazê-lo judicialmente.
    7 -quem puder, que quite seus débitos, agora é o momento.
    8 – é possível que enfrentemos carestia, escassez e grande violência, portanto a ostentação, a arrogância e a falta de solidariedade não deverão fazer parte de nosso comportamento.
    9 – pode ser que o desemprego traga um novo êxodo interno, o que pode tanto significar novas oportunidades de expansão de negócios e territórios quanto um esvaziamento de locais, com prejuízo. Opções de mudança para regiões menos densamente povoadas devem ser avaliadas.
    Digo em linhas poucas o que farei, sem intenção de servir de parâmetro abalizado a quem quer que seja.

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