Ion de Andrade
Médico epidemiologista e professor universitário
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Ion de Andrade: Noves fora, Dilma

A democracia viveu nessa semana a situação de um sequestro relâmpago por um grupo político que pretendia, com a ajuda de um presidente da Câmara que nem merece ser citado, converter uma análise casuística de uma prestação de contas do governo passado, numa razão para dar início ao um processo de impeachment, projeto rumo ao qual diversos partidos, inclusive da base aliada, e deputados individuais já batiam as asas.

Até eu, que tenho repetidamente escrito sobre a inviabilidade do impeachment, havia sido contaminado por uma sombra no coração, para usar a imagem expressa por Jean Wyllys.

Nesse fim de semana pretendia escrever um ensaio sobre cenários futuros, diante do contexto fartamente anunciado de um golpe com texto e contexto passados em cartório: sangria, manifestações públicas, desaprovação de contas via TCU, abertura de processo de impeachment, rito sumário e…caos, expresso por um inconformismo incurável de ver substituída uma presidenta honesta por um personagem saído da idade média e envolvido na Operação Lava Jato.

A considerar que a dita oposição vive a mesma crise de estadistas que o governo, estava perplexo com a irresponsabilidade desse grupo de golpistas que por total incompetência e “falta de esperteza” conforme Nassif, não conseguia nem superficialmente vislumbrar o estado de convulsão social e econômica em que o país mergulharia. Me impressionava também o baixo nível dos nossos deputados federais aparentemente capazes de embarcar num projeto irresponsável rumo ao precipício.

Safatle apontava para a crise do presidencialismo de coalizão, mas até a hipótese do parlamentarismo pós mandato, como entendi que propunha, me soava fúnebre por decorrer não de uma crise institucional legítima, mas de uma ação que poderia, num outro país ser assemelhada à de traição ou à de conspiração. Talvez melhor fosse parlamentarizar o presidencialismo de coalizão agregando alguma possibilidade de dissolução do parlamento em crises profundas de governabilidade.

A escalada rumo ao fascismo aventada por Jean Wyllys me parecia insustentável, mas o que pensar se na minha equação nem o impeachment cabia…

E súbito a inevitável tempestade cede lugar ao céu claro. O que pensar? O artigo do cafezinho, “Dez razões para não ter golpe“, de Gisele Cittadino e Rogerio Dultra dos Santos, do blog Democracia e Conjuntura diz tudo. Resta para mim, ainda, como derradeira dúvida o fato de que a engrenagem irresponsável que pretendeu golpear a democracia brasileira está em marcha e, se a sua viabilidade política tornou-se escassa, não desapareceu e permanece como o céu tempestuoso que se avista mais perto que o horizonte, numa climatologia política marcada por uma volatilidade total.

Dilma é uma sobrevivente. Um raro personagem maior formado na geração da ditadura. Resiliente e lutadora, é certamente mais administradora do que política. Isso a poupou da lógica abjeta que norteou a política brasileira nesses últimos meses pós eleições. Moderada na escolha dos seus auxiliares e, talvez até, excessivamente “republicana” tornou-se porto seguro sob nevoeiro denso e mar agitado.

Se esse cenário for confirmado, o estilo Dilma de governar, alvo de tantas críticas, terá sido, talvez, o único capaz de atravessar incólume o atoleiro de adversidades urdidas da maneira mais vil possível por um certo segmento coronelista e golpista da oposição, cujo futuro é estreito.

O arco de sustentabilidade, por razões bem diversas, vai do MST ao Financial Times, passa pela CUT e inclui a FIESP, a FIRJAN e o Bradesco.

Nesse difícil xadrez a presidenta alçou-se grande. Uma estadista maior que vê além da turba à qual me incluo e se move com coragem e sem espalhafato.

Vencedora de titãs criou uma lógica na qual, noves fora: Dilma.

 

Esse artigo vai dedicado àquela geração de brasileiros que sofreu para construir a democracia de que usufruímos hoje e que, em lugar de ver o céu claro, viveu tenebrosa tempestade.

Ion de Andrade

Médico epidemiologista e professor universitário

35 Comentários

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  1. Dilma Roussef nunca deve ter

    Dilma Roussef nunca deve ter lido Maquiavel nem Sun Tzu. E se leu, não entendeu nada. Arrogante, prepotente, destemperada e mal-educada, foi, ela mesma, a artífice da crise que assola o seu governo ruinoso e desastroso. Se ela sofrerá o impeachment, não sei; mas se ela chegar até o final de seu mandato, teremos três anos e meio de um governo insepulto, expondo suas vísceras a céu aberto!

    1. Bobagem
      Dilma não leu Maquiavel e Lula nunca leu Marx. Mas ambos são de esquerda e foram escolhidos pelo povo.
      Foram, são e serão (2018), disparados, os governos mais democráticos e republicanos que o Brasil já teve.

    2. “Arrogante, prepotente,

      “Arrogante, prepotente, destemperada e mal-educada”. Essa Dilma, de quem você fala deve ser aquela que mandou um VTNC pra todo o Maracanã.  Realmente. Ela é arrogante, prepotente, destemperada e mal-educada.

      Irineu, você é inteligente pacas!

  2. Sugestões

    Excelente análise, obrigado! Gostaria apenas de sugerir algumas correções para melhorar a compreensão do texto:

    – “…sequestro relâmpago POR um grupo político…”
    – “…poderia, num outro país ser ASSEMELHADA à de traição ou À de conspiração.”
    – “A HIPÓTESE DA escalada rumo ao fascismo proposta por Jean Wyllys” (ele não propôs uma escalada rumo ao fascismo) 
    – “Dilma é uma sobrevivente. UmA rarA personagem maior formadA…” (com relação a esse último item, apesar de personagem ser um substantivo comum de dois, isso não significa que o masculino possa ser usado para uma personagem feminina e vice-versa.)

  3. Sobreviveu à tortura na

    Sobreviveu à tortura na década de 60 e sobreviverá à tortura de 2013 a 2018.

    Mulher macha, mulher valente, mulher de fibra, mulher equilibrada, cuja força poucos ainda percebem.

  4. Agradeço a dedicatória, na parte que me cabe.

    Depois de tudo e da bomba no instituto Lula, a globo e o pig passaram a se enxergar como ALVOS  preferenciais e LEGÍTIMOS, foi isso o que mudou;  o MEDO mudou de lado. 

  5. Discordo de você ao afirmar que a política pós eleições é abjeta

     

    Ion de Andrade,

    Excelente análise como bem disse Carlos M. que também propõe correções no texto para evitar compreensões indevidas. E das correções destaco, em especial, a correção que ele faz da sua referência a Jean Wyllys, até porque somente os que conhecem Jean Wyllys sabiam que o que você dissera como sendo proposta de Jean Wyllys consistiria na verdade de um equívoco seu de redação e não de uma proposta equivocada de Jean Wyllys.

    Agora há um ponto que eu discordo de você e que não creio que a discordância seja fruto de uma interpretação equivocada minha ou de erro de redação sua. Trata-se de diferenças ideológicas entre mim e você. Transcrevo a seguir todo o parágrafo onde vejo a distinção. Diz você:

    “Dilma é uma sobrevivente. Um raro personagem maior formado na geração da ditadura. Resiliente e lutadora, é certamente mais administradora do que política. Isso a poupou da lógica abjeta que norteou a política brasileira nesses últimos meses pós eleições. Moderada na escolha dos seus auxiliares e, talvez até, excessivamente “republicana” tornou-se porto seguro sob nevoeiro denso e mar agitado”.

    A distinção entre nossas ideologias não é tanto pelo fato de eu considerar que por ser mais administradora do que política, a presidenta Dilma tenha essa formação como um defeito e não como uma qualidade, mas é principalmente por considerar depreciativa da atividade política o trecho deste parágrafo e que volto a reproduzir a seguir em que você diz o que se segue:

    “Isso a poupou da lógica abjeta que norteou a política brasileira nesses últimos meses pós eleições”.

    Não creio que a lógica que norteou a política brasileira nesses últimos meses pós eleições seja abjeta. Esta é a lógica da política e a política tem que ser aceita como ela é e não como nós, iludindo-nos, queremos fazer crer que ela seja. E não se trata de uma lógica da política brasileira, mas uma lógica da política democrática em qualquer país do mundo. E é uma lógica que persistirá enquanto convivermos com o regime político democrático. Eu ia acrescentar “em um sistema econômico capitalista”. Mas não creio que seja necessário esse acréscimo. Enquanto a composição de interesses conflitantes em uma sociedade for realizada pelo processo da democracia representativa, não haverá como fugir da regra imposta à política e expressa no artigo do professor José Arthur Giannotti “Acusar o inimigo de imoral é arma política, instrumento para anular o ser político do adversário” que saiu publicado no jornal Folha de São Paulo de quinta-feira, 17/05/2001 e que pode ser encontrado no seguinte endereço:

    http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/artigogiannottigerapolemica.html

    O que aconteceu com a política brasileira no após eleições é o normal da política mundial. É da natureza da política e é preciso aceitar essa realidade para que haja transformação, até mesmo superação se for possível, mas não a destruição porque não existe ainda outro modelo que possa substituir o existente.

    O que acontece é que a esquerda não aceita o fato de ela ser minoria. Eu acredito que a esquerda é minoria em qualquer lugar do mundo. É claro que em épocas de crise a direita cresce porque as crises geram medo e a sociedade com medo, embora o medo seja até uma manifestação de inteligência, leva o ser humano a pôr os seus fantasmas para fora. E os fantasmas não são de uma época civilizada que ainda está para acontecer.

    Eu considero esquerda aqueles que defendem maior igualdade. Esse grupo pode até ser majoritário, mas há que excluir desse grupo aqueles que defendem uma maior igualdade quase que por motivos de inveja. Há na sociedade conservadores e liberais. Há gente de esquerda entre os conservadores e há gente de direita entre os liberais, mas há mais de direita entre os conservadores e mais de esquerda entre os liberais. E podemos fazer uma sequência entre os conservadores que passaria pelos conservadores elitistas, depois os retrógados e ia até os reacionários. É claro que não quero impedir o voto de conservadores retrógados na esquerda, mas apenas quando tem que escolher entre poucos candidatos esse voto do conservador retrógado ou reacionário pode ser conferido à esquerda nas eleições para o parlamento. É claro que há conservadores elitistas de esquerda e esses votos podem muito ser conferidos à parlamentares de esquerda. Há muitos comunistas que acreditam que só uma elite é capaz de fazer as transformações que eles creem serem necessárias. De todo modo, nos dois blocos: conservadores e liberais, parece existir uma certa igualdade entre os eleitores com variação apenas em razão do período ou circunstâncias.

    Só que há um vasto setor da sociedade e que se divide em dois e que precisa ser mais bem identificado e dimensionado e avaliado os efeitos desse grupo em uma eleição. Há um grupo que não é numeroso e que eu chamo de grupo do fascismo intelectual italiano e que se consistiria de grupos elitistas que defendem a primazia do Estado sobre o indivíduo e a sociedade. E há um segundo grupo, muito numeroso, e que eu chamo de grupo do fascismo de pequenas causas embora devesse dizer de baixas causas. São grupos que defendem a violência, que defendem tratamento desumano para seres humanos, que tem manifestações de racismo, que são homofóbicos, machistas e que tais. Este grupo é majoritariamente de direita e está nele a razão para o nosso parlamento ser hoje majoritariamente de direita.

    É claro que a desigualdade existente na nossa sociedade, o fato de os meios de comunicação serem majoritariamente de pessoas conservadoras de direita, ou no máximo liberais de direita e ao fato de esses meios ajudarem a forjar uma sociedade mais de direita, e a disponibilidade de recursos ser majoritariamente para os grupos de direita, levam como resultado a uma eleição no parlamento que consagra deputados de direita. Somente a eleição do plano Cruzado, uma grande distorção política a que cabe bem a denominação de estelionato eleitoral, é que nos permitiu ter uma das constituições mais modernas e democráticas do mundo.

    Então o fato do PT e a esquerda ser hoje minoria e a direita poder ter uma atuação mais desimpedida e grupos de oposição, que nem podem ser classificados de direita, como é o caso do PSDB, juntarem-se à direita para combater o PT não deve ser qualificado como “lógica abjeta que norteou a política brasileira nesses últimos meses pós eleições”. É a lógica da política, em um país em que a direita é muito forte. Felizmente para a esquerda e como fruto de uma grande obra de engenharia política, desde 1994, essa direita não conseguiu alcançar o cetro presidencial.

    Então a nossa divergência ideológica é essa: eu acredito que a lógica que tem ocorrido no parlamento brasileiro desde as eleições do ano passado não é uma lógica abjeta mas uma lógica natural e normal e que se observa em todos os países democráticos do mundo.

    E quanto a fato de eu considerar que a presidenta Dilma Rousseff ter atributos apenas de administradora e não ter atributos de política, eu gostaria de indicar o meu comentário enviado sábado, 08/08/2015 às 11:39 para junto do comentário de Luis Felipe de Alencastro (ou de um admirador dele) enviado sexta-feira, 07/08/2015 às 23:56, lá no post “O raio X da política e o fator Temer” de sexta-feira, 07/08/2015 às 19:45. Além disso indico também o meu comentário enviado quinta-feira, 26/06/2015 às 21:56, para Luis Nassif junto ao post “Pequeno manual de como discutir política nas redes sociais” de quinta-feira, 26/06/2014 às 11:51. Os dois comentários são indicados mais por fazerem menção, o primeiro ao artigo de Luiz Felipe de Alencastro para o qual ele no comentário dele apenas deixou um link, e o segundo a um comentário de Marco Antonio Castello Branco e que foi enviado quinta-feira, 26/06/2014 às 01:45, para junto do post “Para entender o desgaste do governo Dilma”, segunda-feira, 16/06/2014 às 16:47.

    Vale a pena ler os textos de Luiz Felipe de Alencastro e de Marco Antonio Castello Branco. Aliás, os dois deveriam ser transformados em posts aqui no blog de Luis Nassif, pois tem muita informação a ser repassada aos leitores e frequentadores do blog.

    Clever Mendes de Oliveira,

    BH, 10/08/2015

    1. Correção

      Corrigi o termo “proposto” por “aventado”. Obrigado.

      quanto ao “abjeto” me referia não à vida democra´tica, mas aos rumos que nos conduziram, por exemplo, à pauta bomba, à aprovação quase sem discussão de matéiras da reforma política em rito sumário, à forma como foi abordada a maioiridade penal, ou a terceirização, dentre outras situações que são mesmo abjetas e nortearam a política. Não é portanto nenhuma crítica a priori a uma maioria conservadora, mas á forma como assuntos tão relevantes foram tratados e como interesses de grupo tentaram prevalecer sobre os interesses nacionais.

      Obrigado por um comentário tão profundo. Isso valoriza o debate.

      E quanto à democracia sou ardoroso defensor

    2. ABJETA SIM

      Caro, ainda que sua argumentação tenha sido muito bem colocada, me permita contestar o mote inicial: não é democrático o “3º turno”, pq não é previsto no sistema eleitoral atual. E é sobre isso que versa o autor do post: as artimanhas que são colocadas pela oposição e parte expressiva dos partidos aliados contra o governo e, por conseguinte, contra a governabilidade.

      O pós eleição deve ser um período de união de esforços. Os vencedores a montar o governo para aplicar suas propostas eleitorais e a oposição, a lamber suas feridas, fazendo a devida crítica propositiva.

      O que falta ao governo e que sempre faltou ao partido atualmente no poder, desde a época do “vamos deixar sangrar”, é exatamente isso: uma oposição qualificada que exigisse a evolução do PT. 

       

      1. Fora das regras, a atividade política é abjeta, dentro não é.

         

        José Carlos Fix (segunda-feira, 10/08/2015 às 18:52),

        Agradeço a atenção do meu comentário e a parte do seu elogio, mas discordo de você. Para mim, obedecida as regras do jogo, na democracia tudo é possível. Em suma não existe uma ética superior que deva coordenar a atuação dos deputados. Os deputados vivem uma briga política, uma luta como uma guerra. A idéia de união nacional é em meu entendimento mais de natureza fascista e não democrática. Além disso, deixar de defender o interesse que representa em nome do interesse maior da nação não ocorre na prática, isto é, o interesse maior da nação não é conhecido e se é conhecido não há como ir contra esse interesse maior, pois é praticamente ir contra a lei. Então ou o interesse maior da nação é conhecido e não há a composição dos interesses representados e em conflito ou não é conhecido o interesse maior da nação e a luta para composição de interesses conflitantes é feita com todas as armas que o representante dispõe não podendo ele nem mesmo renunciar à defesa do interesse que representa.

        Foi com esta intenção que deixei o link para o artigo de José Arthur Giannotti. Vale a pena o ler, embora posteriormente, o José Arthur Giannotti tenha feita em uma entrevista uma correção no artigo dele que estraga o artigo. Na entrevista ele dá a entender que a regra que ele expôs no artigo “Acusar o inimigo de imoral é arma política, instrumento para anular o ser político do adversário” é válido somente para os estadistas. Era como se ele dissesse que só os estadistas podem agir como políticos chinfrins, enquanto os políticos chinfrins só podem agir como estadistas.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 10/08/2015

  6. D E M O C R A C I A, e viva Dilma

    Também agradeço pela parte que me cabe.

     

    Ainda não vencemos os GOLPISTAS, mas creio que a defesa da Democracia saiu vencendo nestes últimos dias. Esta semana é decisiva para darmos um basta aos golpistas e dia 20 de agosto todos juntos NOS ATOS EM DEFESA DA DEMOCRACIA!

     

     

    abraços

     

    Miguel

    1. Na carreira militar se estuda estratégia!

      A nossa e boa amiga Wikipedia dá uma definição de estratégia do General prussiano Carl von Clausewitz, que a define estratégia militar como o emprego de batalhas para obter o fim da Guerra. Ou seja, na mente de qualquer militar de carreira não está somente a vitória da batalha, mas sim a vitória da guerra.

      O Golpe seria a primeira batalha, mas não o fim da guerra, e de novo, qualquer militar quando na posição de definir a entrada ou não numa guerra ele aceita somente se as possibilidades seram de vitória.

      Civis que não tem em mente claramente os resultados de uma guerra, mais por ignorância e prepotência enfiam seus países em frias que devem ser resolvidas pelos militares, pois se a declaração do ato de guerra fosse uma prerrogativa militar, 90% das guerras que ocorreram na história moderna nem teriam começado.

      Em resumo, quem dá o golpe seriam os civis, e quem ficaria com a bosta na mão seriam os militares, logo como não são burros não embarcaram na canoa furada.

  7. Um certo senador chegou a

    Um certo senador chegou a fazer uma reunião em sua mansão para discutir o impeachment da Presidenta. Para mim isso representaria um crime de complô contra o estado democrático.

  8. Mais um detalhe, Ion, que me

    Mais um detalhe, Ion, que me parece substancial, é que mesmo que aos trancos e barrancos, a sociedade amadureceu: A falta de protagonismo individual, de uma persona redentora, fez e faz a sociedade e seus agentes agirem coletivamente. Isso, pra mim, é o mais alvissareiro. Abraço

  9. Parabéns Ion!

    Como sempre brilhante.  Lavou minha alma que tem estado muito dolorida com as injustiças que tem sofrido nossa Presidenta! Injustiças praticadas por criaturas que não merecem pisar o solo do país que ela com bravura, defende desde mocinha.  VIVA DILMA !!!!!!!!!!!!!!!!   

  10. Antes e diferentemente do

    Antes e diferentemente do Financial Times, um dos grandes penalistas deste País, Luiz Flávio Gomes, ex-delegdo de polícia, ex-promotor de justiça, juiz de direito aposentado já havia dito, ao vivo, no meio da semana, no Jornal da Cultura, que a delação premiada é uma verdadeira revolução como mecanismo de combate aos crimes do colarinho branco, cuja lei é de 2013. Só não atribuiu os créditos devidos a ala: a Presidente Dilma. 

  11. Antes e diferentemente do

    Antes e diferentemente do Financial Times, um dos grandes penalistas deste País, Luiz Flávio Gomes, ex-delegdo de polícia, ex-promotor de justiça, juiz de direito aposentado já havia dito, ao vivo, no meio da semana, no Jornal da Cultura, que a delação premiada é uma verdadeira revolução como mecanismo de combate aos crimes do colarinho branco, cuja lei é de 2013. Só não atribuiu os créditos devidos a ala: a Presidente Dilma. 

  12. Antes e diferentemente do

    Antes e diferentemente do Financial Times, um dos grandes penalistas deste País, Luiz Flávio Gomes, ex-delegdo de polícia, ex-promotor de justiça, juiz de direito aposentado já havia dito, ao vivo, no meio da semana, no Jornal da Cultura, que a delação premiada é uma verdadeira revolução como mecanismo de combate aos crimes do colarinho branco, cuja lei é de 2013. Só não atribuiu os créditos devidos a ala: a Presidente Dilma. 

  13. Bem, se o processo de inversão das expectativas continuar,

    Bem, se o processo de inversão das expectativas continuar, qual a única personagem que sairá reforçado desta contenda? Dilma!

  14. Politicos…
    Há coisas que

    Politicos…

    Há coisas que deixam de ser lúcidas, quando o objetivo no fundo é falso!

    Aprovaram as contas do Pai das Pedaladas a toque de caixa para pegar as pedaladas da Dilma!

    Se absolveram um, por uma simples questão ética, terão que absolver a Dilma, por que senão É GOLPE!

    Ela poderá reagir em legítma defesa…

  15. Continuamos na mesma, com o Brasil indo a pique

    Comemorar a permanência da Dilma e tudo continuar a mesma coisa é uma tragédia de proporções catastróficas.

    Vamos ter de encontrar uma maneira de equacionarmos os problemas de governabilidade e traçarmos uma estratégia para vencer o deficit público e recuperar a economia, coisa que se a Dilma soubesse fazer, com certeza já o teria feito.

    O desenlace ainda não se mostrou favorável ao povo e a nação brasileira, infelizmente.

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