O PT na encruzilhada e a Jeremiada de Lula, por Aldo Fornazieri

O PT na encruzilhada e a Jeremiada de Lula

por Aldo Fornazieri

O encarceramento de Lula e a perspectiva de permanecer preso por tempo prolongado colocam o PT numa terrível encruzilhada de três estradas: seguir adiante com Lula como candidato até o fim; buscar um auto-resgate com um novo candidato; participar de uma frente de centro-esquerda apoiando um candidato de outro partido. Os três caminhos envolvem altos riscos e margens escassas de êxito.

Se o PT não marchar com Lula até o fim, não só abandonará o seu maior líder, mas será visto como traidor. O Lula encarcerado se constitui num paradoxo destinado a cobrar um alto preço ao PT ou às elites: se o PT não o mantiver como candidato, será ele a pagar este preço e será abandonado por muitos eleitores, simpatizantes e militantes. Se Lula permanecer candidato, serão as elites que terão que pagar o alto preço de impedi-lo ou, eventualmente, impedir sua posse em caso de vitória. Mas, se o PT o mantiver como candidato terá que ter a sabedoria e a competência de reinventar-se num processo de mobilização e de defesa da liberdade de Lula. O problema é saber se as atuais lideranças do PT têm as virtudes e as capacidades necessárias para reinventar o partido, mobilizando o povo.

Assim, o abandono de Lula por um plano B, na crença de que Lula transferirá votos, tende a produzir não só uma grave derrota eleitoral, mas uma descrença no PT. Já a aliança e o apoio a um candidato de centro-esquerda era algo desejável em circunstâncias determinadas, que deveria ter sido construído há mais tempo, num processo conjunto de integração de militância e formulação programática. Fazer isto agora, num processo de derrota, poderá aprofundar a debacle do PT. Mas fica a lição para ser desenvolvida no futuro. Hegemonia, afinal, implica concessões e alternância planejada de posições.

É preciso perceber que desde o início de 2015, quando se iniciou o processo de impeachment, cuja consumação completa dois anos nesta semana, o PT vem sendo derrotado em todas as suas consignas e lutas, numa conjugação de erros, apatia e defensivismo. A prisão de Lula, sacramentada com o objetivo último de impedir sua participação nas eleições, pode significar a derrota final do PT nessa conjuntura marcada pelo golpe do impeachment sem crime de responsabilidade e pela implantação do Estado de exceção judicial, que transformou o Judiciário em órgão de disputa político-ideológica, provocando a anarquia constitucional e institucional.

O “não vai ter golpe”, o “não passarão”, o “nenhum direito a menos”, o “mexeu com Lula, mexeu comigo”, tudo isso se transformou em ruína e fardos jogados sobre os sacrificados ombros de Lula que, escravizado na prisão, se parece como um Hércules a sustentar colunas, mas condenado a realizar os doze trabalhos ou muitos outros trabalhos para redimir os erros do PT e de todas as esquerdas.  Lula foi preso e a “convulsão social” propalada por dirigentes do PT não ocorreu.

A Jeremiada de Lula para o PT

Ainda em meados de 2015, (e até antes disso), Lula, com a clarividência dos líderes prudentes, anteviu a desdita que havia se apossado do PT e que se encaminhava para um colapso futuro se os rumos não fossem retificados. Numa verdadeira jeremiada para seu partido, ao lado de Felipe Gonzalez, advertia: “O PT precisa de novos líderes e de uma revolução interna”; “Queremos salvar a nossa pele, cargos, ou um projeto?”; “o PT precisa construir uma nova utopia”; “o PT precisa, urgentemente, voltar a falar com a juventude”; “fico pensando se não está na hora de fazer uma revolução neste partido e ter lideranças mais jovens, ousadas, com mais coragem”; “é preciso aprender a lidar com as novas tecnologias para brigar melhor na internet, nas redes sociais, porque não há espaço na mídia tradicional para os grupos de esquerda”. E se o PT não fosse capaz de se reinventar, “que dos movimentos de hoje surja um partido melhor do que o PT. Mas que surja”, advertiu Lula.

Qual o profeta Jeremias, Lula não foi ouvido pelos petistas eles não se converteram de seus erros. A consequência foi trágica: a Jerusalém do PT ruiu e Lula foi levado para o cativeiro. Simbolicamente, todo o povo lulista está cativo na babilônia de Curitiba. Durante o processo do desfecho dessa crise, os sacerdotes do PT continuaram a queimar incenso a “deuses estranhos”. Acreditaram em advogados, nos desembargadores do TRF4, nos ministros do STF. Quando estes deram o salvo conduto por meio de uma liminar de pouco mais de uma semana a Lula, lideranças petistas, junto com outros analistas de esquerda, chegaram a dizer que o STF havia barrado as arbitrariedades da Lava Jato. Regozijaram-se dizendo, “estamos no caminho certo”; encheram-se de “felicidade comedida” e de falsas esperanças, nessa queima de incenso a deuses estranhos.

O fato é que quando um partido passa a acreditar em advogados e em juízes como salvadores e condutores de seus passos políticos é porque perdeu a noção do que é a luta pelo poder e perdeu a noção da lógica da ação política. Há uma inversão em tudo isso. São os advogados e juízes que precisam acreditar no partido ou no líder. Pois cabe a estes o papel de condutores. São eles que devem ser depositários da fé. Quando o partido, pelos seus erros, não é mais capaz de fazer-se acreditado, ver-se-á perseguido por seus inimigos e, seus líderes, ou terminarão aprisionados ou dizimados e mortos.

Em que pese estar preso, o poder simbólico e mítico de Lula sobrevive e poderá ser reforçado, tornando-se uma energia mobilizadora no presente e no futuro. Quanto mais evidente ficar o caráter persecutório do Judiciário, quanto mais fascista se mostrar a conduta de Sérgio Moro contra Lula, quanto mais injusta e parcial se mostrar Cármen Lúcia e seus asseclas no STF em sua sanha de ver Lula encarcerado, mais Lula agigantará para a história e mais contará com a solidariedade do povo. Quanto mais abnegado for Lula no seu sofrimento e na sua solidão, mais o povo o aquecerá com o seu calor e com o seu carinho.  

O poder de Lula pode dirigir-se para vários atores e movimentos. O PT não é seu herdeiro único e terá que mostrar-se digno dessa herança. O próprio Lula, de alguma forma, em sua resistência corajosa no Sindicado dos Metalúrgicos do ABC, investiu Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila como herdeiros de parte desse poder.

O poder de Lula sobrevive porque, se é verdade que ele sempre foi conciliador, é verdade também que ele sempre foi um líder corajoso – virtude política cardeal que falta a muitos outros líderes de nossos dias. A coragem política é uma virtude que é uma condição sine qua non para qualquer outra coisa de significativo, de eficaz e de grandioso na política. A coragem do líder incute confiança no povo e um povo confiante, que tem fé em seu líder, nunca o abandona.

Lula é energia ativa, mantém poder e a fidelidade do povo porque se fez necessário ao povo pobre do Brasil. Os líderes precisam compreender que a fidelidade é uma via de mão dupla: o povo se mantém fiel aos líderes que lhe são fieis. E os líderes serão fiéis ao povo se se fizerem necessários a ele, beneficiando-o e protegendo-o. Esta é uma relação que precisa ser sempre renovada, pois ela não sobrevive apenas das glórias do passado. Muitos líderes se espantam com uma suposta ingratidão do povo. Mas o povo só é ingrato com os líderes que não têm coragem, com os líderes que não lhe incutem confiança, com os líderes que não renovam os mútuos compromissos de fidelidade e com os líderes que não comandam o próprio povo. Os líderes que não comandam o povo não são líderes de fato.

Aldo Fornazieri – Professor da Escola de Sociologia e Política (FESPSP).

Aldo Fornazieri

Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.

Aldo Fornazieri

Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.

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  • Por tudo que li, pelo que

    Por tudo que li, pelo que está dito, não há outro caminho a ser trilhado, que não seja o PT ir à frente com a candidatura de Lula, até que se defina se os golpistas têm força política e meios (apoios e recursos) para, não contando, como mostram as pesquisas, com um candidato de direita ou disfarçado de esquerda com condições de vencer o pleito presidencial, cujos nomes estão sendo propalados, e deixará que as eleições sejam realizadas mesmo assim, ou como já tendo definido o seu arcabouço de segurança, visto que as Forças Armadas saíram do armário, e mostraram o seu apoio ao golpe, irão partir para a ditadura pura e simples, abandonando o atual disfarce pouco democrático, na esperança de continuar seu projeto de espoliação dos trabalhadores com desemprego, arrocho salarial e menores remunerações e entrega das riquezas nacionais, Cada vez fica mais claro que essas questões não serão definidas apenas em gabinetes, apenas tocando teclas para formar opinião contrária aos golpistas, Algo mais deve ser feito no sentido de impedir que o golpe se consuma de todo e, inclusive e principalmente, libertar Lula, tirá-lo do injusto calvário,  diminuir seu pesado fardo, principalmente porque nem o PT nem os demais partidos de oposição contam com um nome capaz de vencer o pleito.                                  

  • O Lula talvez tenha decidido apostar na via jurídica para, justa

    O Lula talvez tenha decidido apostar na via jurídica para, justamente, forçar o Poder Judiciário a se desmoralizar e expor todas as arbitrariedades cometidas contra ele e contra seus aliados, como o José Dirceu, Vacari e José Genuíno. A decisão de apostar na via judiciária possibilitou expor a verdadeira face dos ministros do STF e de muitos outros membros do Poder Judiciário.

    Apesar de polêmica a decisão do Lula de aceitar ser preso, as circunstâncias as quais ocorreu a prisão permitiu ao Lula assumir o papel de mártir perante os seus apoiadores e seus inimigos. A foto dele sendo carregado por uma multidão ganhou o mundo e estampou nos principais jornais internacionais a realidade perversa da perseguição política que sofre o principal líder político brasileiro.

    A prisão do Lula foi um verdadeiro erro para seus algozes. Além de transformá-lo em vítima, aumentou seu poder de influência, assim como possibilitará acelerar a tramitação da denúncia feita na ONU contra a Lava Jato e o juiz Moro. É provável que com a sua prisão muitas lideranças mundiais comecem a se mobilizar em solidariedade, ou mesmo, o Lula acabe recebendo o prêmio Nobel da Paz.

    O ex-presidente entende como ninguém a alma do povo brasileiro, e por isso soube conduzir sua própria prisão de forma a atingir o coração das pessoas mais humilde e simples. Durante sua prisão não houve panelaço, o que houve foi muito constrangimento e muita gente parece ter caído na real do que realmente aconteceu, ou seja, tratou-se de uma prisão política e injusta.

    Resta saber agora o que ocorrerá até as eleições. O PT parece ter recuperado parte do seu prestígio e de sua base social. O partido disputará a eleição de outubro com outra imagem, bem diferente das eleições municipais de 2016. O PT disputará a eleição sob a influência do poder simbólico do Lula como um mártir.

    Quanto ao fato do Lula disputar ou não as eleições, penso que o PT deverá registrar a candidatura do Lula e forçar o TSE e o STF se desmoralizar ainda mais. Por outro lado, os dirigentes petista precisam indicar um nome forte para a vice presidência, como o governador Flávio Dino ou o senador Roberto Requião, para que mesmo impugnada a candidatura do Lula a eleição esteja assegurada.

  • Lula é o Lider. Nem se

    Lula é o Lider. Nem se precisa ir aos que sairam da linha de fome, que chegaram às Universidades,  qjue se beneficiaram de Políticas Públicas. Um empresário fã de Bolsonaro, que não seja totalmente analfabeto, confidenciará ao seu travesseiro, "nunca ganhei tanto como naqueles anos !". Uns dizem ser fanatismo, outros seita, só que TODOS foram beneficiados, mesmo os pecadores. Então, se deixassem Lula ser candidato, poder-se-ia economizar o dinheiro da eleicão, por desnecessária. Fácil entender porque a midia não consegue desconstruí-lo. O que é difícil de entender, e não se pode culpar só a midia, que também não tem esse poder divino da construção, é como uma pessoa como o ex-prefake de SP, que não beneficiou NINGUÉM (não valem os que rapinam, esses se beneficiam sempre), pontua nas pesquisas como o preferido para "governar" São Paulo estado. Seria sina, maldição, "estocolmo", ou purgação de pecados pregressos dos paulistas ? 

  • O PT tomou boa noite Cinderela.

    O Professor Fornazieri como sempre lúcido nos comentários. O PT infelizmente continua cometendo erros absurdos na sua marcha errática, sem nenhum planejamento, sem nenhum plano bem estruturado para enfrentar os acontecimentos. Tudo é feito de maneira amadora. O PT vive de palpites. Suas decisões são sempre tardias, reativas e na maioria das vezes equivocadas. O PT deveria antes de tudo criar urgente um comitê gerenciador de crise 24 horas. Definir os objetivos a serem alcançados, fazer uma análise de riscos da situação atual e futura. Criar planos alternativos para ação. Pelo desenrolar dos acontecimentos após o presidente ser preso, o jogo mudou de figura. A prioridade 1 seria criar alternativas imediatas para a libertação do Lula. Essas alternativas entretanto precisariam ser bem planejadas envolvendo várias frentes com comandos definidos. Movimentos populares, pressão jurídica e política  sobre o STF, Eventos internacionais, pressão da mídia alternativa, povo na rua, visitas de personalidades brasileiras e internacionais etc. Algumas dessas alternativas já estão sendo feitas, mais de forma desorganizada, aleatórias. Não dá por exemplo para que o acampamento de resistência em Curitiba fique às moscas de políticos importantes do PT. Tem que ter gente lá diariamente se revezando, encorajando e incentivando as pessoas que lá estão a continuarem a luta. Tem muita gente que pode participar, ajudar, tem que ter gente especialista nesse gerenciamento de crise que poderia colaborar.

  • Qualquer um que falar em

    Qualquer um que falar em plano B, C ou D será um traídor ou um beócio político, ou seja, ambos imcapazes de entender o momento histórico. O Lula e o PT são hoje os donos da narrativa,  tem que manter a chama viva. A prisão dá ao Lula a oportunidade de questionar aquilo que é mais importante que a liberdade, o motivo da prisão. Um HC envergonhado tiraria o foco das questão principal, que foi a condenação irregular. Essa é causa, isso transformador.  Lembremos, após o período de ditatura militar o poder judiciário foi o único que não passou por grade transformação, visando se adequar aos novos tempos. Manteve seu regime de casta e afstamento daquilo que é mais impostante do uma nação, que é o seu povo.

  • Este é um grande momento para o PT

    Concordo com o Wilton: é preciso manter a candidatura de Lula até que o TSE faça sua parte nesse golpe que não tem fim e o vice assuma a campanha. Tem que ser um vice realmente com capacidade para mostrar que o PT não é o partido da corrupção e de que tem sido perseguido juridicamente, além de levar a herança politica de Lula adiante, com olhos para os novos tempos.

    O PT e toda a frente progressista e anti-fascista no Brasil precisam reforçar o nome de Lula para o nobel da Paz.

  • ...durante o exílio... (Jeremias 10,23 e 25)

    Javé, eu sei que o homem não é dono do próprio caminhoque não pertence ao homem que caminha dirigir seus próprios passos.   ...   Derrama o teu furor sobre as nações que não te conhecem, e sobre os povos que não invocam o teu nomePorque eles devoraram Jacódevoraram até acabar com ele, e devastaram o seu território. (Jer. 10,23 e25)

    Trata-se de um acréscimo feito durante o exílio. A comunidade exilada reconhece que só Javé pode dirigir o caminho do homem. Reconhecendo isso, a comunidade pede que Javé faça justiça, corrigindo seu povo com misericórdia e castigando as nações que o destruíram.             http://www.paulus.com.br/biblia-pastoral/_PPM.HTM

     

  • A importância da individualidade consequente, no pós-exílio.

    Podemos dizer que a missão de Jeremias fracassou em querer que seu povo retornasse à genuína aliança com Deus. Ele se tornou uma espécie de «anti-Moisés», sendo levado para o Egito e vendo seu povo perder as instituições e a própria terra. No entanto, sua confiança no Deus que é sempre fiel lhe deu a capacidade de mostrar, ao povo e a nós, que esse mesmo Deus manterá seu relacionamento conosco, sem precisar de instituições mediadoras (31,31-34).

    http://www.paulus.com.br/biblia-pastoral/_PPC.HTM

  • Uma coisa é certa, na batalha

    Uma coisa é certa, na batalha tanto a mídia quanto o judiciário vão pagar o ônus lá na frente!

    O inconcebível é que as Forças Armadas estão ai para garantir o saque do brasil tanto para capital nacional(?) e estrangeiro, não se importando com os compatriotas que estão sendo jogados na miséria!

    A perda de soberania e empobrecimento da nação, de seu povo - isso é o que é pior!

  • "Assim, o abandono de Lula
    "Assim, o abandono de Lula por um plano B, na crença de que Lula transferirá votos, tende a produzir não só uma grave derrota eleitoral, mas uma descrença no PT. Já a aliança e o apoio a um candidato de centro-esquerda era algo desejável em circunstâncias determinadas, que deveria ter sido construído há mais tempo, num processo conjunto de integração de militância e formulação programática."

    Eu queria entender este raciocínio. Não vejo muita lógica nele. Apoiar um outro nome de seu partido é ruim mas apoiar o nome de outro é desejável. Considerando-se que a transferência de votos seja dada exclusivamente pela fidelidade do eleitorado, qualquer nome está valendo. Agora, se há outros fatores, parece que Fornazieri está dizendo que o PT está queimado com o eleitorado porque seria preferível um nome de fora do que um de dentro. Discordo também que apoiar um nome vá fazer o PT cair em descrença. Quem está com o PT até agora, vai com ele até o fim seja onde for o fim. A descrença está apenas em quem já o abandonou há muito tempo.

    Para mim, Lula e o PT até até começo de agosto (no limite a segunda semana do mês) para indicar um nome. Se passarem muito disso, a maioria de seu eleitorado que não é de militantes vai buscar outras opções e quando eles forem tentar indicar um nome as pessoas já terão migrado e de nada vai adiantar o apoio de Lula ao nome.

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