Professor diz que formação de Moro deve ser investigada

Foto: Agência Brasil
Jornal GGN – Marcos César Danhoni Neves, professor e pesquisador da Universidade Estadual de Maringá, publicou artigo na Revista Fórum alertando para a formação do juiz Sergio Moro. Segundo Neves, Moro teria concluído mestrado e doutorado em prazo inferior ao padrão. Além disso, critica as teorias de Deltan Dallagnol no caso triplex.
Neste sábado, Veja publicou reportagem com Rosângelo Moro, esposa do juiz de Curitiba, contando que conheceu a estrela da Lava Jato quando ele tinha “20 e poucos anos”, mas já era juiz e dava aulas de Direito em uma universidade.
Por Marcos César Danhoni Neves
Sou professor titular de Física numa universidade pública (Universidade Estadual de Maringá-UEM) desde 2001 e docente e pesquisador há quase 30 anos. Sou especialista em história e epistemologia da ciência, educação científica, além de processos de ensino-aprendizagem e análise de discursos.
Orientei mais de 250 alunos de graduação, especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, além de professores in-service. Conto tudo isso, como preâmbulo, não para me gabar, mas para salientar que li milhares de páginas de alunos brilhantes, medianos e regulares em suas argumentações de pesquisa.
Dito isso, passo a analisar duas pessoas que compõem o imaginário mítico-heróico de nossa contemporaneidade nacional: Sérgio Moro e Deltan Dallagnol.
Em relação ao primeiro, Moro, trabalhei ativamente para impedir, junto com um coletivo de outros colegas, para que não recebesse o título de Doutor honoris causa pela Universidade Estadual de Maringá.
Moro tem um currículo péssimo: uma página no sistema Lattes (do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico ligado ao extinto MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia). Lista somente 4 livros e 5 artigos publicados.
Mesmo sua formação acadêmica é estranha: mestrado e doutorado obtidos em três anos. Isso precisaria ser investigado, pois a formação mínima regulada pela CAPES-MEC (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Ministério da Educação) é de 24 meses para Mestrado e 48 meses para o Doutorado.
Significa que “algo” ocorreu nessa formação apressada.. Que “algo” é esse, é necessário apurar com rigor jurídico.
Além de analisar a vida acadêmica de Moro para impedir que ele recebesse um título que não merecia, analisei também um trabalho seminal que ele traduziu: “O uso de um criminoso como testemunha: um problema especial”, de Stephen S. Trott.
Mostrei que Moro não entendeu nada do que traduziu sobre delação premiada e não seguiu nada das cautelas apresentadas pelos casos daquele artigo.
Se seguirmos o texto de mais de 200 páginas da condenação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e guiando-me pela minha experiência em pesquisa qualitativa, análise de discurso e fenomenologia, notamos claramente que parte significativa do texto consiste em Moro tentar apagar suas digitais, sem sucesso, ao desdizer que agiu com imparcialidade.
Nestas páginas robustas lemos uma declaração clara de culpa: Moro considera a parte da defesa de Lula em menos de 1% do texto total! E dos mais de 900 parágrafos, somente nos cinco finais alinhava sua denúncia e sentença sem provas baseada num misto frankensteiniano de “explanacionismo” (uma “doutrina” jurídica personalíssima criada por Deltan Dallagnol) e “teoria do domínio do fato”, ou seja, sentença exarada sobre ilações, somente.
Aqui uso a minha experiência como professor e pesquisador: quando um estudante escreve um texto (TCC, monografia, dissertação, tese, capítulo de livro, livro, ensaio, artigo), considero o trabalho muito bom quando a conclusão é robusta e costura de forma clara e argumentativa as premissas, a metodologia e as limitações do modelo adotado de investigação.
Dissertações e teses que finalizam com duas ou três páginas demonstram uma análise rápida, superficial e incompetente. Estas reprovo imediatamente. Não quero investigadores apressados, superficiais!
Se Moro fosse meu aluno, eu o teria reprovado com esta sentença ridícula e persecutória. Mal disfarçou sua pressa em liquidar sua vítima.
Em relação a outro personagem, o também vendedor de palestras Deltan Dallagnol, há muito o que se dizer. Angariou um título de doutor honoris causanuma faculdade privada cujo dono está sendo processado por falcatruas que o MP deveria investigar.
O promotor Dallagnol não seguiu uma única oitiva das testemunhas de defesa e acusação de Lula, além daquela do próprio ex-presidente.
Eu trabalho em pós-graduações stricto sensu de duas universidades públicas: uma em Maringá e outra em Ponta Grossa. Graças a isso fui contactado por meio de um coletivo para averiguar a dúvida sobre a compra por parte de Dallagnol de apartamentos do Programa Minha Casa Minha Vida em condomínio próximo à UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa).
Visitei os imóveis guiado por uma corretora e me dirigi ao Cartório de Registro de Imóveis da cidade. Após algumas semanas, a resposta: os dois apartamentos modestíssimos, destinados a gente pobre, tinham sido adquiridos pelo Promotor e estavam à venda com um lucro líquido em menos de um ano de aquisição de 135 mil reais.
Reuni o material e disponibilizei para a imprensa livre (aqui a matéria do DCM). O promotor teve que admitir que comprou os apartamentos para ganhar dinheiro na especulação imobiliária, sem resquícios de culpa ou de valores morais em ter adquirido imóveis destinados a famílias com renda de até R$ 6.500,00 (Deltan chegou a ganhar mais de R$ 80.000,00 de salários – além do teto constitucional, de cerca de R$ 35.000,00; e mais de R$ 220.000,00 em suas suspeitosas palestras).
Bom, analisando os discursos de Dallagnol, notamos claramente a carga de preconceito que o fez construir uma “doutrina” de nome exótico, o “explanacionismo”, para obter a condenação de um acusado sem prova de crime.
Chega a usar de forma cosmética uma teoria de probabilidade – o bayesianismo – que ele nem sequer conhece ao defender a relativização do conceito de prova: vale seu auto-de-fé a qualquer materialidade de prova, corrompendo os princípios basilares do Direito.
Como meu aluno, ou candidato a uma banca de defesa, eu também o teria reprovado: apressado, superficial e sem argumentação lógica.
Resumindo: Dallagnol e Moro ainda vestem fraldas na ciência do Direito. São guiados por preconceitos e pela cegueira da política sobre o Jurídico.
Quando tornei-me professor titular aos 38 anos, eu o fiz baseado numa obra maturada em dezenas e dezenas de artigos, livros, capítulos, orientações de estudantes e coordenações de projetos de pesquisa.
Infelizmente, estes dois personagens de nossa República contemporânea seriam reprovados em qualquer universidade séria por apresentar teses tão esdrúxulas, pouco argumentativas e vazias de provas. Mas a “Justiça” brasileira está arquitetada sobre o princípio da incompetência, da vilania e do desprezo à Democracia.
Neste contexto, Moro e Dallagnol se consagram como “heróis” de papel que ficariam muito bem sob a custódia de um Mussolini ou de Roland Freisler, que era o presidente do Volksgerichtshof, o Tribunal Popular da Alemanha nazista. Estamos sob o domínio do medo e do neo-integralismo brasileiro.
*Marcos César Danhoni Neves é professor titular da Universidade Estadual de Maringá e autor do livro “Do Infinito, do Mínimo e da Inquisição em Giordano Bruno”, entre outras obras
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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  • penúria nacional

    Quanta tinta se gasta com Moro e com Dallagnol. Parece ser um fascínio com estas duas figuras e com os cargos que exercem. Sintoma da miserabilidade mental e cultural deste pobre país.
    Que importância existe se moro fraudou o mestrado ou o doutorado? Qual a diferença entre um doutorado em Direito, hoje, e nada? Moro não sabe fazer uma concordância verbal bem simples. Seria, então, Doutor em quê? 
    Bem, há os que pensam que a gramática é um instrumento de opressão, um instrumento de dominação da classe de cima. Esses anti-gramática, consequentemente, anti-intelectuais, curvem-se ante Moro.
    Detesto escrever assim, polêmica sem utilidade nenhuma, como a da gramática e a de moro. Mas a paciência se esgota, às vezes.

    O ensaio 'Imperialismo Cultural Hoje: uma questão silenciada' é de leitura indispensável, fácil de baixar na internet. Agora, sim, é usar o cérebro utilmente.
     

    • Estes dois elementos estão
      Estes dois elementos estão acabando com a democracia brasileira nunca é demais levantar o véu da rede Globo e expor os mau feitos dos mesmos, se a esquerda fosse Boa entrava com um processo em cima deste fato, além de processar o Danilo gentalha e o catacoquinho!

    • Estes dois elementos estão
      Estes dois elementos estão acabando com a democracia brasileira nunca é demais levantar o véu da rede Globo e expor os mau feitos dos mesmos, se a esquerda fosse Boa entrava com um processo em cima deste fato, além de processar o Danilo gentalha e o catacoquinho!

  • Importante

    É importante sim a denúncia contida no artigo de que Moro estranhamente galgou degraus na sua formação universitáira sem base na ordem direta do que se faz em universidades brasileiras e com tal cheiro de fraude se fez juiz e está fazendo o que quer com a chamada Justiça deste país. Mais estranho ainda é que nunca os órgãos da imprensa marrom que dominam por aqui tenham algum dia levantado a questão. Bom,  sobre a semelhança com os tribunais de Hitler e Mussolini acho que basta um olhar para as décadas de 30 e 40 do século 20 para encontrar pegadas claras.

  • Importante

    É importante sim a denúncia contida no artigo de que Moro estranhamente galgou degraus na sua formação universitáira sem base na ordem direta do que se faz em universidades brasileiras e com tal cheiro de fraude se fez juiz e está fazendo o que quer com a chamada Justiça deste país. Mais estranho ainda é que nunca os órgãos da imprensa marrom que dominam por aqui tenham algum dia levantado a questão. Bom,  sobre a semelhança com os tribunais de Hitler e Mussolini acho que basta um olhar para as décadas de 30 e 40 do século 20 para encontrar pegadas claras.

  • Crianças sempre tem um adulto para ajudar

    Os senhores do judiciário, STF, procuradores, juízes e PFs não precisam se esforçarem para aparentar inteligência, a imprensa de negócios explica pra "nóis" o que eles queriam dizer, por outras palavras. Assim não precisamos pesar o que eles falam no meio do tiroteio de palavras que as vezes não tem significado racional.

  • Assegurando o futuro.

    Formação mínima regulada pela CAPES-MEC (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Ministério da Educação) é de 24 meses para Mestrado e 48 meses para o Doutorado.

    Parágrafo 1 - Essa exigência não vale para a Comarca de Curitiba. Vai que um dia a gente precisa.

  • mais informações sobre o juizeco (I e III)
    Nassif, Marcos, Faabian e demais colegas,

    Uma construção ruim (juizeco e promotor em questão) a gente analisa desde a fundação... não adianta só ver se o piso está mal colocado ou encamento vazando (acusações e sentenças mal feitas e vazadas).
    Faz bem o Marcos (e outros prof./pesquis. honestos deveriam fazer o mesmo) em dissecar a formação(?) desses juizeco e promotorzinho (de mierda! sorry, não resisti)! Ponto!

    Então, o prof. Marcos está certíssimo em fazer um raio-x do prédio inteiro, desde a base, não só do acabamento mal feito.

    Para desqualifcar uma obra mal feita (aliás, com prejuízo nacional monstruoso), precisamos de metodologia e paciência, e é por isso, Fabian, que gastamos tinta com esses protótipos mal acabados (e mal intencionados!) de juiz e promotor... se eles queriam luzes para seus egos sociopatas, vamos dar as luzes sobre o que eles escondem, não para ampliar o que nos querem fazer ver (como se eles fossem íntegros e competentes, com ajuda da rede golpe).

    Vou reproduzir os meus comentários já feitos em "Sérgio Moro, perdeu, playboy!, por Luis Nassif".
    https://jornalggn.com.br/noticia/sergio-moro-perdeu-playboy-por-luis-nassif
    Tomara que sirvam para o Marcos ou outros professores (inclusive de Direito, que estão estranhamente quietos) desmontarem o trio farsesco rede esgoto-moro-deltan.
    Recomendo a leitura dos comentários deste artigo supra citado também, pois há outros comentaristas com mais peças para montarmos a desconstrução desses dois fantoches manobrados por interesses alheios ao Brasil.

    (vamos ao meu comentário e subcomentário (Partes I e III)
    -----------------------------------------------

    vamos montar um dossiê causa-efeito do juizeco? Parte I
    (qui, 13/07/2017 - 08:49)

    Nassif e colegas,

    Uma sugestão de fonte para ser usada com os questionamentos em outro comentário meu (parte II) sobre a "obra" do moro.

    Organizar a informação é a base fundamental de qualquer ação para obter resultados práticos.
    Falar por falar, desabafar, falar palavrões e choramingar pelos cantos não produz resultados palpáveis ou concretos.

    Estamos lidando com profissionais da informação, logística e estratégia... vamos nos organizar também!!!

    sobre o juizeco:

    [...]
    >>Biografia
    Sérgio Fernando Moro nasceu em 1º de agosto de 1972 em Maringá, no Paraná.[12][13] Descendente de italianos do Vêneto, é filho de Odete Starke Moro e Dalton Áureo Moro, ex-professor de geografia da Universidade Estadual de Maringá, falecido em 2005.[3][14] Seu único irmão, César Fernando Moro, é proprietário de uma empresa de tecnologia.[15][16][17] A família Moro mudou-se para Ponta Grossa quando Sérgio e César eram crianças.[17]

    Moro começou a estudar Direito na Universidade Estadual de Maringá.[18] Durante seus estudos, estagiou em um escritório de advocacia por dois anos.[18] Em 1995, terminou sua graduação em Direito.[3] Recebeu seu título de mestre em 2000 pela Universidade Federal do Paraná, orientado por Clèmerson Merlin Clève.[19][20] Em 2002, concluiu um doutorado em Direito do Estado na mesma instituição, dessa vez com a orientação de Marçal Justen Filho.[3][21][22] Moro também cursou o programa de instrução de advogados da Harvard Law School em 1998 e participou de programas de estudos sobre lavagem de dinheiro promovidos pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.[3]

    Moro é casado com Rosângela Wolff de Quadros, advogada e atual procuradora jurídica da Federação Nacional das Apaes.[23] Eles vivem em Curitiba e têm um casal de filhos em idade escolar.[24] Além de sua carreira profissional, pouco se sabe sobre sua vida pessoal.[25][26] Em matéria publicada em dezembro de 2014 pela revista IstoÉ, foi descrito como alguém com "estilo reservado e hábitos simples".[3]

    >>Carreira
    Em 1996, começou a ministrar aulas na Universidade Federal do Paraná.[18] No mesmo ano, tornou-se juiz federal e iniciou sua carreira no Tribunal Regional Federal da 4ª Região.[3][5] [27] Entre 1999 e 2002, chefiou a 3ª Vara Federal de Joinville, em Santa Catarina.[28]

    Entre 2003 e 2007, trabalhou no caso Banestado,[27] que resultou na condenação de 97 pessoas.[8] Moro também trabalhou na Operação Farol da Colina,[6] um desdobramento do caso Banestado, onde decretou a prisão temporária de 103 suspeitos de evasão de divisas, sonegação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.[27]

    Em 2007, Moro tornou-se professor adjunto de direito processual penal da UFPR.[29] Em 2012, foi auxiliar da ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber no caso do Escândalo do Mensalão. Weber o convocou devido sua especialização em crimes financeiros e no combate à lavagem de dinheiro.[7][27] Atualmente, é o juiz da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba.[5]

    >>Operação Lava Jato
    Moro comanda o julgamento em primeira instância [30] dos crimes identificados pela força-tarefa da Operação Lava Jato desde março de 2014, considerada a maior investigação contra corrupção do país.[31][32] Em uma atuação incomum para o padrão da Justiça do país, Moro conduz os processos em ritmo acelerado.[33] A operação ficou conhecida por combater a corrupção no Brasil[34][35] com 175 prisões de empresários, políticos, lobistas e doleiros.[36][37] Além das prisões, até 19 de dezembro de 2016, houve 120 condenações, com uma pena total de 1.257 anos, dois meses e um dia de pena.[37] Em 5 de novembro de 2016, Moro deu sua primeira entrevista pública como juiz da referente operação, na qual defendeu a limitação do foro privilegiado, sugerindo que poderia ser limitada aos presidentes dos três poderes.[38] Em 12 de abril de 2017, seguiu a mesma decisão do Supremo Tribunal Federal e retirou o sigilo das delações da Odebrecht que citam pessoas que não possuem foro privilegiado.[39][40]

    As decisões de Moro sobre prisões preventivas e provisórias suscitaram polêmicas,[41][42][43][44][45] porém elas têm sido quase que totalmente confirmadas por todas as instâncias superiores do judiciário, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) ao Supremo Tribunal Federal.[33][43][46] Segundo a força-tarefa da Lava Jato, desde o começo da operação em 2014 até outubro de 2016, dos 453 recursos das defesas em instâncias superiores, apenas 22 deles tiveram decisões favoráveis às defesas, isto é, 95,2% das decisões de Sérgio Moro foram mantidas.[47]

    Com relação a reformas de sentenças por julgamentos de apelações criminais em instâncias superiores, as condenações de Moro têm sido reformadas parcial ou integralmente, como é natural que aconteçam em julgamentos colegiados.[48][49][50] Até 18 de dezembro de 2016, a 8ª Turma do TRF4 julgou sete apelações envolvendo 28 condenados por Moro em primeira instância — três destas apelações já transitaram em julgado no tribunal.[51] As penas de nove deles foram aumentadas no total de 78 anos e sete meses. Por outro lado, quatro réus tiveram a pena reduzida e outros quatro foram absolvidos, que juntos diminuíram as penas em 34 anos. Os 11 condenados restantes tiveram as penas mantidas. Em outras palavras, o TRF4 ratificou ou subiu a pena de 71% dos condenados por Moro.[52][53]

    >>Posicionamentos
    Em setembro de 2015, Moro defendeu que o Judiciário precisava punir mais rápido e que sistema penal brasileiro é "muito moroso”, defendendo que réus sejam presos logo depois de decisões condenatórias em segunda instância.[54]

    Em agosto de 2016, em uma audiência na Câmara dos Deputados, Moro defendeu o fim do foro privilegiado que garante a autoridades julgamento em tribunais superiores. Na visão do magistrado, esse princípio "fere a ideia básica da democracia de que todos devem ser tratados como iguais."[55][56]

    Em outubro de 2016, Moro posicionou-se contra o projeto de lei sobre abuso de autoridade.[57] Segundo ele, era preciso criar salvaguardas para deixar claro que a norma não pode punir juízes pela forma como interpretam as leis em suas decisões.[58]

    Em novembro de 2016, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Moro disse apoiar as 10 Medidas contra corrupção, um projeto de autoria do Ministério Público Federal no combate à corrupção, além defender a restrição do foro privilegiado.[59]
    [...]

    fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Moro

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    vamos montar um dossiê causa-efeito do juizeco? Parte III
    (qui, 13/07/2017 - 21:44)

    Nassif e demais colegas,

    já que pouquíssimos colocaram dados adicionais relevantes sobre o juizeco, vou adicionar mais alguns itens formais (tbém chamados dados brutos, ou seja, carecem de refinamento e interpretação para fornecer informações relevantes).

    (PROPAGANDA não é um "comercial" de tv ou rádio, é um tratamento alienante para a informação original, simploramente chamado de pós-verdade; Normalmente é apresentada simultanea e/ou sequencialmente em vários tipos de mídia, chamadas genericamente de "ondas de desinformação")

    trabalhar com informações e veículos de mídia, ou seja, filtrar, agrupar e transformar dados brutos em imagens, textos e frases de impacto e apresentá-los SIMULTANEA e SEQUENCIALMENTE em vários formatos de mídia, para torná-las uma onda de "notícias interessantes e impactantes" junto ao público (normalmente despolitizado, bovino) é uma arte dominada por poucos, mesmo entre especialistas de comunicação.
    (esse método, basicamente falando, é o que mencionei várias vezes como "ondas sincronizadas de DESinformação")

    esses profissionais da "propaganda" normalmente são pessoas inteligentes, mas amorais, ambiciosas, individualistas e até sociopatas que, no geral, trabalham para o "lado negro da força", até por afinidade ideológica e pessoal.
    mesmo qdo esses sociopatas da propagenda trabalham para alguma boa causa social, "exageram na mão" e fazem merda, e a esquerda-progressista sai com um conceito pior do que entrou na guerra da informação.
    vide os marqueteiros do pt... pff... e a Dilma, Lula e dirigentes do pt os achavam o máximo... agora são delatores mentirosos falando qquer coisa para salvar a pele.

    pt e companhia perderam a guerra midiática de lavada para os marqueteiros da direita-neocon e deixaram a imagem da esquerda-progressitas em frangalhos, pois os "marketeiros progressistas" usaram os mesmos truques "sujos" nas campanhas do pt que a direita usa, mas sem o apoio incondicional da máfia midiática.

    Aliás, começaram a perder a guerra contra a direita-neocon quando se afastaram, até não darem nenhuma atenção aos alertas dos sindicatos, blogs esquerdistas-progressistas, comunidades de base, periferia das grandes cidades, sem-terra, sem-teto e do eleitor "não politizado" comum, acho que já vinham a mais de 12 a 15 anos nessa "bobeira e soberba" e deu no que deu... acham que foram pegos de "surpresa" só em 2016... quá quá quá...

    quando falamos disso algumas vezes (modelar informação para consumo de massa, mas com ética e mais próximo da verdade possível) para dirigentes e políticos esquerdistas e progressistas, estes, sobermamente, "acharam" que não precisam de ajuda, e só com seu belo e honesto (e AMADOR) discurso, alguns textos na internet (AMADORES) e algumas poucas poucas entrevistas (AMADORAS), conseguem manter a opinião pública informada... SANTA INGENUIDADE, BATMAN!

    está aí... por causa da soberba de um monte de panacas ingênuos, acometidos de certa soberba, que conseguiram cargos diretivos em partidos e sindicatos, bem como se elegerem a cargos no legislativo e executivo, não aceitaram profissionalizar competentemente informação e contra-informação para o grande público e... deu no que deu...
    o golpe nadou de braçada e restou aos progressistas-esquerdistas, choramingar no muro das lamentações colocando a culpa na rede esgoto e nas agências de 3 letrinhas dos irmãos bons do north.
    ou, quando tardiamente profissionalizaram a imagem institucional, usaram os mesmos métodos e marqueteiros sociopatas amorais da direita-neocon.

    a rede globosta fez o serviço dela, que é alienação, propaganda e pós-verdade a serviço da kabbalah financeira, bélica e midiática...
    quem não fez seu dever de casa, para levar minimamente bem formatada a verdade, contra-informação e o outro lado da história, foram os altos dirigentes partidários e políticos esquerdistas-progressistas.

    (mais informaçõs brutas sobre o juizeco)
    ============================================

    Univ. Fed. do Paraná - UFPR
    Docentes por Departamento
    Direito Penal e Processual Penal
    SERGIO FERNANDO MORO
    Ingresso na instituição em 12.11.2007 (em licença)
    [EM LICENÇA DESDE QUANDO? ESTÁ RECEBENDO PELA UFPR?]

    em: http://www.direito.ufpr.br/portal/setor-2/departamentos/docentes-por-departamento/
    ============================================

    CURRÍCULO LATES

    Sergio Fernando Moro

    Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/9501542333009468
    Última atualização do currículo em 28/10/2013

    Sergio Fernando Moro, Juiz Federal da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba/PR, especializada em crimes financeiros, de lavagem de dinheiro e praticados por grupos criminosos organizados. Atuou, como juiz em diversos processos criminais complexos, envolvendo crimes financeiros, contra a Administração Públicia, de tráfico de drogas, e de lavagem de dinheiro. Trabalhou como Juiz instrutor no Supremo Tribunal Federal durante o ano de 2012. O autor cursou o Program of Instruction for Lawyers na Harvard Law School em julho de 1998 e possui título de mestre e doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Escreveu livros e artigos especializados na área jurídica. Participou do International Visitors Program organizado em 2007 pelo Departamento de Estado norte-americano com visitas a agências e instituições dos EUA encarregadas da prevenção e do combate à lavagem de dinheiro. É Professor Adjunto de Direito Processual Penal da Universidade Federal do Paraná - UFPR. (Texto informado pelo autor)

    >>Identificação
    Nome: Sergio Fernando Moro [Dados cadastrais validados junto a Receita Federal do Brasil]
    Nome em citações bibliográficas: MORO, S. F.

    >>Endereço
    Endereço Profissional
    Universidade Federal do Paraná.
    Rua XV de Novembro - 1299 Centro
    80060000 - Curitiba, PR - Brasil
    Telefone: (41) 32101400

    >>Formação acadêmica/titulação [ACHO ESTRANHO... CADÊ O MESTRADO??? OU O CARA FAZ DOUTORADO SEM MESTRADO EM 2 ANOS E AINDA TRABALHAVA DE JUIZ? PARECE O ÇERRA COM SUAS GRADUAÇÕES EM ECONOMIA E ENGENHARIA...]
    2001 - 2002
    Doutorado em Direito (Conceito CAPES 6).
    Universidade Federal do Paraná, UFPR, Brasil.
    Título: Jurisdição constitucional como democracia, Ano de obtenção: 2002.
    Orientador: Marçal Justen Filho.

    ATENÇÃO PARA OS MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA:
    - Orientador Prof. Dr. Marçal Justem Filho
    - Prof. Dr. Clèmerson Merlin Clève
    - Profa. Dra. Flávia Piovesan
    - Prof. Dr. Jacinto de Miranda Coutinho
    [ESTE ORIENTADOR E EXAMINADORES SÃO/ERAM MAÇONS OU ALGUMA SEITA OU TRIBO DO TIPO? Sabe como é... irmão ajuda irmão seja com for...]

    >> link da tese do moro: http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/43165/Tese%20Moro.pdf?sequence=1&isAllowed=y

    >>Atuação Profissional
    Universidade Federal do Paraná, UFPR, Brasil.
    Vínculo institucional: 2007 - Atual
    Vínculo: Servidor Público, Enquadramento Funcional: Professor Adjunto, Carga horária: 20
    [COMO? JUIZ EM TEMPO INTEGRAL E AINDA MAIS 2OH LECIONANDO NUMA FEDERAL? ESSE CARA É O SUPER-HOMEM PARA CUMPRIR TODOS HORÁRIOS OU ALGUÉM ESTÁ SENDO ENGANADO?]
    Outras informações: Leciona Direito Processual Penal

    Justiça Federal do Paraná, JFPR, Brasil.
    Vínculo institucional: 1996 - Atual
    Vínculo: Servidor Público, Enquadramento Funcional: Juiz Federal
    Outras informações: Juiz em vara criminal especializada em crimes financeiros e de lavagem de dinheiro

    >>Áreas de atuação
    1. Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Direito / Subárea: Direito Público/Especialidade: Direito Processual Penal.
    2. Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Direito / Subárea: Direito Constitucional.
    3. Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Direito / Subárea: Direito Penal.

    >>Idiomas
    Inglês: Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Razoavelmente.
    Francês: Compreende Pouco, Fala Pouco, Lê Razoavelmente, Escreve Pouco.
    Português: Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.

    >>Produções
    Produção bibliográfica
    Artigos completos publicados em periódicos
    Ordenar por "Ordem Cronológica"
    1. MORO, S. F.. A autonomia do crime de lavagem e prova indiciária. Revista CEJ (Brasília), v. 41, p. 11-14, 2008.
    2. MORO, S. F.. Colheita compulsória de material biológico para exame genético em casos criminais. Revista dos Tribunais (São Paulo. Impresso), v. 853, p. 429-441, 2006.
    3. MORO, S. F.. Considerações sobre a Operação Mani Pulite. Revista CEJ (Brasília), v. 26, p. 56-62, 2004.
    4. MORO, S. F.. Competência da Justiça Federal em Direito Ambiental. Revista dos Tribunais. Cadernos de Direito Constitucional e Ciência Política, v. 31, p. 157-166, 2003.
    5. MORO, S. F.. Por uma revisão da teoria da aplicabilidade das normas constitucionais. Revista dos Tribunais. Cadernos de Direito Constitucional e Ciência Política, v. 37, p. 101-108, 2001.

    Livros publicados/organizados ou edições
    1. MORO, S. F.. Crime de lavagem de dinheiro. 1ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
    2. MORO, S. F.. Jurisdição constitucional como democracia. 1. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004. 335p .
    3. MORO, S. F.. Legislação suspeita? Afastamento da presunção de constitucionalidade da lei. 2. ed. Curitiba: Juruá Editora, 2003. 100p .
    4. MORO, S. F.. Desenvolvimento e efetivação judicial das normas constitucionais. 1. ed. São Paulo: Max Limonad, 2001. 141p .

    Outras produções bibliográficas
    1. MORO, S. F.. O uso de um criminoso como testemunha: um problema especial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. (Tradução/Artigo).

    [Página gerada pelo Sistema Currículo Lattes em 13/07/2017 às 19:17:51]

    link: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8747305D4

    ============================================

    CNPQ

    Pesquisador(a): Sergio Fernando Moro
    Endereço para acessar este espelho: dgp.cnpq.br/dgp/espelhorh/9501542333009468

    Dados Gerais
    Nome em citações bibliográficas: MORO, S. F.
    Titulação: Doutorado
    Áreas de atuação: Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Processual Penal

    Bolsista CNPq:
    Última atualização do Currículo Lattes: 28/10/2013
    Contato:
    Homepage:

    Grupos de pesquisa em que atua:

    Nome do grupo Instituição Perfil Ações
    Núcleo de Estudos Criminais - NEC/UFPR UFPR Pesquisador

    Linhas de pesquisa em que atua
    Linha de pesquisa Nome do grupo Ações
    Direitos e Garantias Individuais no Sistema Penal Núcleo de Estudos Criminais - NEC/UFPR

    Estudantes participantes de grupo(s) de pesquisa, orientados pelo pesquisador
    Estudante Nível de treinamento Grupo de pesquisa Ações
    João Guilherme Walski de Almeida Especialização Núcleo de Estudos Criminais - NEC/UFPR
    David Rodrigues Alfredo Junior Núcleo de Estudos Criminais - NEC/UFPR
    Vinicius Cruz Santana Graduação Núcleo de Estudos Criminais - NEC/UFPR

    Grupos de pesquisa de que é egresso:
    Nome do grupo Instituição Ações
    Nenhum registro adicionado

    Indicadores de produção

    Sergio Fernando Moro - Indicadores da Produção

    Pesquisar as produções a partir do ano: "Todos"

    Produção Bibliográfica
    Artigos Completos Publicados em Periódicos 5
    Livros 4

    Todas as Produções
    Artigos Completos Publicados em Periódicos 5
    Livro ou Capítulo 4

    link: http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhorh/9501542333009468
    ==============================================

    • outro artigo para vasculhar informações e pequena correção
      CORREÇÕES:
      1) onde se lê: Faabian, leia-se ** Fabian **;

      2) onde se lê: está aí... por causa da soberba de um monte de panacas ingênuos, acometidos de certa soberba, que conseguiram cargos diretivos em partidos e sindicatos, bem como se elegerem a cargos no legislativo e executivo, não aceitaram profissionalizar competentemente informação e contra-informação para o grande público e... deu no que deu...
      leia-se: ** está aí... por causa da soberba de um monte de panacas ingênuos que conseguiram cargos diretivos em partidos e sindicatos, bem como se elegerem a cargos no legislativo e executivo, não aceitaram modelar profissionalmente a formatação da informação e contra-informação para o grande público e... deu no que deu... **
      (desculpem-me pela falta de atenção...)

      ADDENDUM: mesmo que (esses dirigentes e políticos) quisessem fazer por conta o trabalho de informação e contra-informação para o grande público, pelo menos que estudassem MUITO (melhores artigos sobre isso em espanhol e inglês), além de pedir opiniões (lógico, não revelando eventual conteúdo) sobre estratégias, formatos, sequenciamento e canais de mídia a serem usados para professores, especialistas e blogueiros afinados com os valores esquerdo-progressistas.
      Mas não... nem receber blogueiros progressistas estava na agenda... Lula, acho q fez duas coletivas com blogueiros e Dilma, só quase deposta é q convocou uma coletiva com os blogueiros.

      Não posso deixar de mencionar os "iluminados" (dementes!) do governo (de Lula e Dilma) que adoravam vazar fofocas e "queimar" desafetos usando o PIG, principalmente a rede esgoto.
      Era só um(a) reporter famoso(a) pedir exclusivas ou "fofocas" e lá estavam montes de petistas querendo aparecer 10 seg. em horário nobre ou vingar-se de algum desafeto.
      Isso sem contar a pagação de mico em dar a 1a. entrevista depois de eleitos lambendo os pés da rede golpe, ao invés de uma coletiva em um ambiente neutro, né Lula e Dilma?
      Não esquecer das "visitas" (beirando o ridículo) na anamariabrega, festinha da falha.d.sampaulo e festinha da (IN)veja.
      (em tempo: Quem foi o "conselheiro" 5a. coluna retardado que acenou, incentivou como positivo essas visitas para Lula e Dilma? Agora ninguém é o pai da criança dessas burradas homéricas, né não? Alguma coisa lembra mercandante ou zé.da.justiça?)

      (vamos ao artigo da Carta Maior via Blog do Alok)
      -----------------------------------------------------------------------

      >>>> Do 'domínio do fato' à 'propriedade de fato' - Considerações sobre a sentença condenatória no caso do ex-presidente Lula
      20/7/2017, Egas Moniz-Bandeira,* Carta Maior

  • Caríssimo professor

    Você acha que se eles tivessem uma sólida formação em direito, pelo menos, eles se prestariam a esse papel?

    Eles mal sabem se expressar no idioma pátrio, tampouco têm a mínima noção de lógica.

    Para se contestar o sistema temos que ter capacidade de ver fora dele.

    Para mantê-lo, temos que ser como ele exige.

    E o sistema se mantém na medida da nossa ignorância.

  • mais informações sobre o juizeco (II e IV)
    vamos montar um dossiê causa-efeito do juizeco? Parte II
    (qui, 13/07/2017 - 09:05)

    Nassif e demais colegas,

    CONFIRAM E PESQUISEM ALGUNS ITENS FUNDAMENTAIS PARA ENTENDER O CONTEXTO DO PROCESSO DA FARSA A JATO...
    (saber enxergar a folha, a árvore e a floresta qdo necessário)

    VAMOS FAZER UM ESFORÇO SOLIDÁRIO PARA REUNIR DADOS E DESVENDAR ALGUNS "MISTÉRIOS" QUE CERCAM O moro!!!
    Nassif, não sei se vc ou outro colega do Blog se dispõe a organizar os dados para posterior publicação no Blog ou, mesmo sem destaque no Blog, algum endereço para q todos possam acessar os dados ampliados e organizados.

    Sempre comento pessoalmente ou no blog, os progressistas e esquerdistas são PÉSSIMOS INVESTIGADORES, ABSURDAMENTE PASSIVOS E CRÉDULOS, e só sabem reclamar, SENTADOS e RESIGNADOS, depois do leite derramado...
    >>> Quase nunca percem que alguém ligou o fogo, q o leite começou a esquentar, q começou a ferver, q está "subindo" e q vai escapar da panela (ou leiteira, sei!)...
    Será q preciso, inclusive, explicar esta metáfora do leite para os "lerdos" se "tocarem" da urgência e reagirem prontamente à altura do ataque a nós perpetrado pelas forças "inimigas" (sabotadoras e golpistas), bem como enfatizar o período crucial que estamos vivendo desde o início do 2o. mandato da Dilma?
    (outra lerda!!! aliás, Lula, Dilma e a maioria dos ministros e dirigentes do pt pareciam um bando de retardados comparados à agressividade e agilidade operacional dos lesa-pátria nacionais, polítcos cooptados e da quinta coluna braZileira, todos aliados a sabotadores externos e aos RATOS das máfias financeira e midiática internacionais!!!)

    Vamos começar a organizar, hierarquizar e interpretar os fatos disponíveis em várias fontes?

    1) 1.1) Vi no Blog do Saker (pois no bréZil a maioria das pessoas não sabem fazer pesquisa estratégica) que o moro (iniciais minúsculas para entes minúsculos) se formou em 1995 e se tornou juiz(?) em 1996. [Confere?]
    1.2) De acordo com o comentário no Saker, só podem prestar concurso para juiz formados em direito com 3 anos de exercício da profissão. [este critério valia em 1995?]

    2) 2.1) O que fazia ou ainda faz (profissão) o pai do moro?
    2.2) Confirma-se que era responsável (presidente do diretório ou semelhante) do psdb em Maringá?
    2.3) O pai e o próprio moro são maçons ou pertencem a algum outro tipo de seita ou tribo? [Algum maçon honesto para nos elucidar?]
    2.4) A mãe tinha atividade profissinal ou apenas doméstica? Se sim, onde?

    3) 3.1) onde (q faculdade) foi a graduação do moro? (qual ano de início e ano de fim do curso?)
    3.2) o moro tem, comprovadamente, mestrado, doutorado, PhD ou outro título acadêmico strictu sensu? Quais? Onde os títulos foram obtidos e em que ano? Quais as notas e menções?
    3.3) quais os títulos das dissertações (mestrado, doutorado)? (são dissertações de acesso público? links?)
    3.4) algum(a) contemporâneo(a) do moro saberia se ele participou de atividades extra curriculares como diretório acadêmico, prática esportiva, atlética, ONGs, campanhas sociais ou algo do tipo? (ou era só um CDF coxinha ávido para se formar e "se dar bem" na vida?)
    3.5) qual o regime de trabalho do moro na faculdade de direito da UFPR?
    horas semanais, meio período, período integral? O moro tem alguma atividade administrativa além da pedagógica na UFPa?
    3.6) como "cabe" em 24h dar aulas (preparar conteúdo, dar aulas, reuniões e correção de provas) e ser juiz em tempo integral? Vai me falar ainda que ele ainda orienta pós graduandos?
    (não tem nada de errado nessa história mal contada? só eu vejo que o dia tem 24 horas e a semana 5 dias?)
    3.7) o(a) reitor(a) e/ou o(a) chefe do depto. de Direito da UFPa é (são) maçon(s)? (ou outra tribo ou seita?)

    4) 4.1) quantas vezes o moro viajou para os USraHell (tbém conhecidos por united slaves of israHell)?
    4.2) a primeira viagem desse cara foi o tal "curso para jovens lideranças", para "fabricar" 5as. colunas nos países de origem?
    4.3) quais os motivos OFICIAIS de cada uma das viagens?
    4.4) quem pagou as despesas de viagem? há comprovantes, não?
    4.5) como ficam as ausências por viagens (nacionais ou internacionais) no tribunal e na faculdade onde esse cara leciona? Tem os dias descontados? O conteúdo didático perdido por motivo de viagens é reposto aos alunos quando? Ou o moro SEMPRE viajou nas férias e NUNCA faltou um dia nas aulas e no tribunal?

    5) 5.1) como é que é mesmo a profissão da mulher do moro?
    5.2) em que escritório ou empresa ela trabalha (e trabalhou)?
    5.3) quais o perfil dos processos por ela encaminhados?

    6) O moro alguma vez se declarou suspeito para julgar algum caso? em que casos?
    (ou é cara de pau como jilmau dantas e NUNCA se declara suspeito?)

    7) 7.1) Desde que ano o moro tem salário fura teto?
    7.2) Quem (juiz e vara) que autorizou o fura teto do moro? Qual o número do processo que autorizou essa excrescência?

    8) Como no caso do Banestado, quase todo composto por tucanos (e maçons?) o "super-juiz" moro não teve convicção e liberou geral por falta de provas? (isso, falta de provas, foi o cúmulo do cinismo jurídico e passou "numa boa", daquele tempo até hoje)

    9) Como conseguiram parar o juiz Fausto de Sanctis, criminalizar o delegado Protógenes Queiroz e anular duas operações cheias de provas e não fazem o mesmo com montes de exemplos GRITANTES na Vaza a Jato, delegados federais decladamentes com viés político (ou simples incompetência e/ou corrupção) e com esse juizeco parcialíssimo?

    10) Como pode o mesmo juiz (moro) conceder o benefício da delação premiada duas vezes para o mesmo criminoso?
    alberto youssef já não tinha feito delação no caso Banestado?
    De novo foi pego e de novo teve o benefício da delação premiada e direito a ficar com parte do dinheiro ilegal? Só eu vejo algo estranho nisso?

    11) Há algum vínculo profissional, acadêmico, "viagens para o exterior" ou coisa do tipo entre o moro e o joaquim barbosa?
    Esses dois não foram os mais descarados aplicadores da teoria do "domínio de fato", "tenho convicção", a "literatura permite" e posso condenar sem provas e ficar "de boa" sem punição profissional ou até criminal?

    12) mais sugestões?
    NUMERE, COMPLEMENTE E SEPARE AS QUESTÕES PARA SEREM ANEXADAS, seja no meu comentário, seja para para novas sugestões de pesquisa.
    Atenham-se a dados concretos que possam ser comprovados.
    Evitem ilações, palavras de baixo calão ou comentários raivosos, que podem causar problemas ao Blog e ao próprio comentarista.

    Que tal Nassif e colegas, não dá um belo Xadrez depois das informações montadas e organizadas?

    Vamos fazer algo concreto ao invés de só reclamar?

    IR PARA A RUA PROTESTAR TBÉM É UMA ATITUDE QUE SOMA MUITO!!!
    >>>Em tempo: é necessário haver "inteligência" dos organizadores das passeatas e protestos, filmando e fiscalizando para evitar infiltrações, provocações e atentados de falsa bandeira dentro dos protestos.

    ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

    ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

    vamos montar um dossiê causa-efeito do juizeco? Parte IV
    (qui, 13/07/2017 - 22:29)

    Nassif e colegas do Blog,

    leiam as partes I e III que postei mais abaixo.
    informações interessantes, e a maioria tem os links correspondentes para verificação.

    achei até a tese do moro em pdf...
    cadê os especialistas em direito para emitir alguma opinião?
    o juizeco fez doutorado direto ou tbém mestrado? achei estranho...

    na parte II enfatizo um elemento interessante...
    para prestar concurso de juiz não eram necessários 3 anos de experiência como advogado FORMADO?
    como ele começou a exercer cargo de juiz 1 ano após formado?

    o começo da parte III tem uma pequena introdução de como "especialistas em comunicação", "marketeiros" (e a máfia midiática em geral) alienam a informação original e constroem a pós-verdade para modificar a opinião pública.

    também achei bem mais informação bruta sobre o "super" moro.

    acho que tem muita coisa para "cavar" lá e juntar com muitas outras informações soltas que estão espalhadas por aí.

    uma das maneiras de reverter os efeitos do golpe é mostrar a verdadeira face dos envolvidos, sejam do legislativo, executivo, judiciário, máfia financeira, máfia midiática, máfia industrial (graças ao empresário sem-empresa golpista skaf, a coxinhada deu vivas ao pato amarelo e tivemos a baixa dos preços sem cpm... tudo verdadef!!! rsrs...), da kabbalah e bandidinhos avulsos bunda suja pura e simplesmente.

    nenhum colega mais se prontifca para agrupar, resumir e tabular informações soltas sobre o "super" moro?
    acho que tem muita informação boa espalhada, e como já mencionei antes, muita informação descontextualizada é o mesmo que NENHUMA informação...
    não tem efeito prático em comunicação e convencimento para o grande público!

    faltou falar, no meu comentário, de como usar tecnologia para espalhar informações mais rapidamente, mas isso daria um capítulo à parte, e já passei da minha cota de tempo para dedicar a esse tema por hoje.

    somente informação agrupada, hierarquizada, interpretada, com tratamento visual e linguístico é útil como ferramenta de comunicação e convencimento do "povão".

    resumindo procurem ler parte I e III para entender melhor de onde veio o super herói das Araucárias...

    • O questionário

      Isso está parecendo o questionário da polícia ao temer, e como tal, vai ter o mesmo tratamento, um :

      "..É da sua conta?"

      Isso se ele não mandar investigar os questionadores.

      Ajuda amiga:

      para começar a investigação

      1-veja a data em que o moro entrou na magistratura

      2-veja o edital do concurso que ele prestou, para se certificar das exigências

      3- veja a colocação dele e o edital para a posse do cargo.

      4-veja as nomeações e a distribuição das vagas

      5-veja sua atuação através dos diários de justiça que publicam suas sentenças

      6-veja a sua ascensão funcional.

      Olha, tudo sobre ele é público, basta consultar o portal do governo.

      E para a nossa tristeza, para ser moro os editais de concurso público não exigem nem doutorado e nem habilitação na OAB.

      Tem que ter comprovação de exercicio de atividade no âmbito do direito.

       

       

      • AMORAIZA, vc já tentou ler as partes I, III e o subcomentário?
        AMORAIZA e demais colegas,

        as partes II e IV se prestavam a levantar o debate e organizar os dados.
        (antes q eu me esqueça, olhe as datas em que eu publiquei estes comentários originariamente)

        vcs podem reparar que poucos comentaristas levantam mais de uma questão sobre o juizeco ao mesmo tempo, e inclusive a maioria não tem o hábito de ler comentários com mais de 3 linhas.

        se a maioria das pessoas gostam de travar longos debates infrutíferos, não conclusivos, quem sou eu para insinuar o contrário?

        é por isso que eu sugeri uma metodologia para organizar e agrupar dados por "grupos" de assuntos, para posterior interpretação.
        (vc tem noção de qto tempo perdi para organizar minimamente esses 5 comentários que fiz sobre esse juizeco?)

        já as partes I, III e subcomentário (que eu mesmo acrescentei) tem muitos dados "brutos" para serem agrupados e transformados em "notícia", "artigo", ou algum tipo de conclusão sobre o juizeco.

        note que eu sugeri uma metodologia e ainda, de lambuja, coloquei montes de dados brutos para o pessoal, se realmente interessado, "descascar" e usar para concluir algo.
        se mais ninguém se preocupou em organizar isso, acho que já fiz bastante, não?
        colaborar é uma coisa; fazer todo trabalho "pesado" enquanto os outros passeiam e prozeiam, é outra.
        ou somos tipo... uma "cooperativa", nos ajudando e incentivando mutuamente, ou não somos NADA!!!
        acho que a grande maioria "curte" (tipo... masoquismo, autopunição) ficar lamentando reiteradamente toda vez que o leite ferve e vaza ao invés de descobrir quem ligou o fogo e colocou o leite para ferver.

        obrigado pelas observações.

    • O PT - como alvo político - se interessa p/estas questões?
      Impressionante a sua abordagem!... Mas, não caberia ao Instituto Lula - leia-se, O PT e, os réus, da "Farsa à Jato" - uma ação desta natureza e envergadura, que aqui, tu proponhes?... Então, caberia fazer-lhe esta provocação: Será que o problema, não está no partido e/ou suas lideranças (sim, em minúsculas...) em NÃO quererem o embate ideológico (racional), ao menos, como "vítimas" dum complô - mesmo tendo alguns "aloprados" descido à polciga do 'ancièn régime'; e/ou que, por uma (re)orientacao política (como de fato, sendo o PT(na sua fração hegemônica), mais um partido burguês, embusteiro, manipulador da Classe Trabalhadora e Traidor/ Deturpador do Socialismo) de conciliação de classes e gestão da coisa burguesa (Crise do Capital) e, por isso, ficaram tão parecidos ou até iguais ao que se combatia - que aqui, neste Blog e em outros, se é exposto como peças duma fração de milhar dum "puzzle"!- Enfim, será quê: PT, Lula, Dilma (uma intelectual) & Cia, estão mesmos interessados ou preocupados em se defenderem e, paralelamente (efeito colateral) elevar ou criar uma certa consciência ou senso crítico, do 'Povo Trabalhador' Brasileiro (seu eleitorado!...) perante aos golpistas (Direita Fascista)?... Será? É muito "republicanismo democrático", não?... E a quem interessa isso?... Que ação política do PT é essa?... Que jogo é esse?... E, A pergunta que não quer calar-se: Lula de volta em 2018! Pra quê mesmo?...

  • E diante disto tudo

    Temos a suspeitissima estadia nas terras americanas. De onde figuras saem com titulos que me fazem lembrar que  Bush tem um titulo de YALE.  Infelizmente não é só aqui que centros acadêmicos distribuem titulações. E não se precisa ir à academia, para legintimar o que Dagnoni escreveu, com muita propriedade. Eu diria que uma pessoa alfabetizada e de boa fé pode, ao  fazer uma leitura de todas as peças e autos jurídicos produzidos em Curitiba,  notar  que algo de profundamente errado está no ar. Mas em tempos de plim plim, não ficaria surpreso se  alguém o indicasse para a Academia Brasileira de Letras. Afinal lá está Merval.  E não se esqueçam também do título de jurista de nosso vice presidente  dado com o aval das arcadas, ou o cargo de professora de Janaína,  ou os titulos de nosso  novo , e pranteado ( pelos seus pares), ministro do STF. 

    Me parece que de fato além de destruir as instituiçoes jurídicas e políticas deste país, a elite que aí está se esforça para  também destruir as acadêmicas.  E alguns acadêmicos como FHC e Gianotti, reforçam esta destruição. Diferentemente de Dagnoni, Gianotti, veio a publico afirmar que considera brilhante a peça de Moro.  Gianotti deveria  se envergonhar, mas vergonha não faz parte da etiqueta.

    • Gianotti > e = Moro

      Não me estranha o fato de Gianotti defender a sentença de Moro. Penso que existe uma razão para essa identidade: ambos são autoritários, com arrogância típica dos fascistas. Ambos não resistem a um debate político fundamentado.

      A diferença é que Gianotti tem extensa formação acadêmica, enquanto Moro revela-se um serviçal de interesses dos USA.

       

      • De acordo Marcos...

        Gianotti tem formação acadêmica extensa mas  não aprendeu nada com isto. O francês tem um termo "idiot-savant"

        quanto a Moro não consigo sequer encontrar o termo.

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