Protestos golpistas no Brasil e a rejeição ao governo venezuelano

Neste domingo, na esteira das manifestações reacionárias que se desenrolam no país, chamou bastante a atenção uma faixa estendida na Avenida Paulista: “Aqui não é a Venezuela”. No que tange às referidas manifestações, aquela é a única mensagem ou ideia com a qual tendo a concordar com a turma reacionária, vestida com o verde-amarelo “by CBF”. Uma turma teleguiada, sobretudo, pelas Organizações Globo.

Do ponto de vista histórico, remotamente, Brasil e Venezuela guardam em comum a experiência de um passado colonizado, escravista e oligárquico, que ainda hoje possui força de incidência sobre as suas respectivas estruturas sociais.

Contemporaneamente, ambos os países, na condição de periferia capitalista, apresentam uma inserção econômica e tecnologicamente dependente no “sistema-mundo” (como chama Immanuel Wallerstein ao capitalismo mundial, hierárquico e desigualmente espoliativo).

Entretanto, em relação às vivências políticas dos últimos anos, nos respectivos países, é difícil discordar da mensagem veiculada pela faixa dos manifestantes reacionários. Realmente, o Brasil não é a Venezuela, porque se fosse:

1. Já teria implementado a reforma agrária.

2. Já teria investido mais de 20% do orçamento do governo federal em educação pública (a).

3. Já teria reestatizado empresas estratégicas, que permitem ao país exercer alguma soberania efetiva sobre o seu destino.

4. Já teria incrementado mecanismos constitucionais de participação popular direta nos rumos dos governos e maior controle público sobre as ações dos governantes e partidos, como o instituto do “recall”.

5. Já teria implementado o marco regulatório das comunicações e a Globo, senão perdesse a concessão de radiodifusão, teria decisivamente reduzido o seu poder de influência semimonopólica, simbólica, política e socialmente perniciosa.

6. Em vez de um governo, dito de esquerda, subserviente ao capital e que se submete docilmente às forças sociais e políticas mais reacionárias, teríamos um governo anti-imperialista e popular, que não tergiversa com os guardiões de uma ordem social, econômica e internacional anacrônica.

7. Nada disso, evidentemente, caiu do céu. Em boa medida, deve-se à aposta, típica de uma esquerda coerente, na politização e na capacidade organizacional e mobilizatória das classes populares, trabalhadoras. Tais mudanças não foram promovidas sob os estritos limites das instituições representativas consolidadas, historicamente moldadas pelo poder econômico e pelas forças políticas conservadoras.

Noves fora as diferenças em destaque, o único traço de semelhança entre o Brasil, de hoje, e a Venezuela bolivariana é a existência de uma empedernida direita reacionária. Por ora, nas ruas brasileiras, especialmente paulistanas, essa direita abraça a polícia, tira suas “selfies”, é incentivada, entre outros, pelo telejornalismo da Globo e da Band e rumina inúmeras barbaridades antidemocráticas. No mais, por razões radicalmente distintas, concordo com a faixa: “Aqui não é a Venezuela”. Seguramente, nada a ver.

(a) Consultar: http://www.vermelho.org.br/noticia/244336-7http://www.ebc.com.br/educacao/2015/04/paises-precisam-aumentar-investimento-em-educacao-diz-unesco;  http://www.brasil.gov.br/governo/2015/03/orcamento-de-2015-e-aprovado-pelo-congresso .

Roberto Bitencourt da Silva – doutor em História (UFF), professor da FAETERJ-Rio/FAETEC e da SME-Rio.

Publicado originalmente no Diário Liberdade.

Redação

29 Comentários

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      1. E vc achou que o governo

        E vc achou que o governo venezuelano iria alegar o que? Receio de perder as próximas eleições? Não me faça rir. Aproveita e explica porque a Venezuela saiu da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Será que é porque lá tem excesso de democracia?

  1. Se o Brasil fosse a

    Se o Brasil fosse a Venezuela, seria também um país completamente dependente de uma única mercadoria de exportação, alíás uma commodity primária, sofrendo de “doença holandesa” em grau praticamente terminal, em profundo processo de desindustrialização.

    A maior parte das imbecilidades de direita que se lêem a respeito da Venezuela não passa disso mesmo – imbecilidades de uma direita capaz de chamar de “ditadura” um país onde as eleições são livres e limpas, onde impera o devido processo legal, e onde a oposição se reúne, se organiza, publica jornais e panfletos, disputa eleições (e, onde ganha, leva). Mas a Venezuela não é modelo pra ninguém, muito menos para um país com um parque industrial diversificado e mercado interno amplo como o Brasil.

    1. Seria bom vc se informar

      Seria bom vc se informar melhor:

      http://www.hrw.org/pt/world-report/2014/country-chapters/121562

       

      Acontecimentos de 2013

      Nicolás Maduro reads from a letter in Santiago, Chile on January 28, 2013.© 2013 ReutersDOWNLOADABLE RESOURCES: application/pdf iconRelatório Mundial 2014: VenezuelaRELATED MATERIALS INFORMAÇÕES RELACIONADOS: Joint ICJ HRW statement on Judge Afiuni before the Human Rights CouncilVenezuela: Respeite a liberdade de expressão e de associaçãoVenezuela: O Legado Autoritário de Chávez

      Na eleição presidencial de abril de 2013, realizada semanas após a morte do Presidente Hugo Chávez, seu sucessor Nicolás Maduro obteve uma vitória apertada, segundo as autoridades eleitorais do país. A Suprema Corte e o Conselho Nacional Eleitoral rejeitaram os recursos apresentados por Henrique Capriles Radonski, o candidato da oposição, que contestou os resultados. A controvérsia relacionada aos resultados causou manifestações e contramanifestações que deixaram, no mínimo, nove mortos e dezenas de feridos. Também houve uso excessivo de força e detenções arbitrárias pelas forças de segurança.

      Sob a liderança do Presidente Chávez e, atualmente, do Presidente Maduro, o acúmulo de poder no poder executivo e o fim de garantias de direitos humanos permitiram que o governo intimidasse, censurasse e processasse seus opositores. Apesar de muitos venezuelanos continuarem criticando o governo, a possibilidade de sofrer represálias—na forma de ação arbitrária ou abusiva do estado—diminuiu a capacidade dos juízes de julgar casos politicamente sensíveis de forma justa. Além disso, forçou jornalistas e defensores de direitos a avaliar as consequências da divulgação de informações e opiniões contrárias ao governo.

      Em setembro de 2013, entrou em vigor a decisão do governo de se retirar da Convenção Americana de Direitos Humanos. Assim, os venezuelanos perderam o acesso à Corte Interamericana de Direitos Humanos, um tribunal internacional que protegeu seus direitos por décadas em vários casos.

      Os abusos policiais, as condições das prisões e a impunidade em casos de abuso cometidos pelas forças de segurança ainda são problemas graves. 

      Violência pós-eleitoral

      Segundo grupos locais, as forças de segurança utilizaram força excessiva e detenções arbitrárias para dispersar as manifestações contra o governo ocorridas após as eleições de abril. O Foro por la Vida (uma rede de 18 organizações de direitos humanos da Venezuela) informou, por exemplo, que as forças de segurança haviam detido arbitrariamente pelo menos 62 indivíduos, além de terem ferido outros 38, em manifestações ocorridas no Estado de Lara em 15 e 16 de abril. Os detentos informaram que foram espancados, ameaçados com violência sexual e ficaram sem comer por mais de 24 horas.

      De acordo com informações oficiais, seis manifestações “violentas e agressivas” foram realizadas após as eleições. Nelas, 35 pessoas ficaram feridas e 15 centros de saúde, cinco sedes de partidos políticos e uma ouvidoria sofreram atos de vandalismo. Fontes oficiais informaram que nove indivíduos foram mortos na ocasião; as circunstâncias das mortes não foram esclarecidas.

      O Presidente Maduro e outros funcionários de alto nível têm utilizado a ameaça de investigações criminais como ferramenta política, responsabilizando Capriles por todos os atos de violência ocorridos durante as manifestações. A Procuradoria Geral investigou incidentes envolvendo vítimas que eram partidárias do governo, mas não foi capaz de realizar investigações minuciosas de alegações críveis de abusos pós-eleitorais cometidos pelas forças de segurança.

      Independência judicial

      Desde que o Presidente Chávez e seus partidários na Assembleia Nacional assumiram o controle político da Suprema Corte em 2004, o poder judiciário praticamente parou de funcionar como um poder independente do governo. Membros da Suprema Corte rejeitaram abertamente o princípio de separação de poderes, se comprometeram publicamente com a defesa da agenda política do governo e tomaram repetidas decisões a seu favor, validando seu desrespeito aos direitos humanos.

      A juíza María Lourdes Afiuni ainda está enfrentando um processo criminal resultante de uma decisão contra o governo que foi tomada em 2009. Em dezembro de 2009, Afiuni foi detida no dia em que autorizou a liberdade condicional de um opositor do governo que havia passado quase três anos na prisão à espera de julgamento por acusações de corrupção. Embora sua decisão estivesse de acordo com uma recomendação dos monitores internacionais de direitos humanos—e cumprisse a lei da Venezuela—, um juiz provisório que havia declarado publicamente sua lealdade a Chávez ordenou que ela fosse julgada por acusações de corrupção, abuso de autoridade e “favorecimento da evasão da justiça”. Afiuni passou mais de um ano em condições deploráveis em uma penitenciária feminina e mais de dois anos em prisão domiciliar. Ela recebeu liberdade condicional em junho de 2013. Na época em que este relatório foi escrito, uma ordem judicial a proibia de fazer declarações públicas sobre seu caso.

      Liberdade de imprensa

      Durante a última década, o governo aumentou e abusou de seus poderes para controlar a imprensa. Apesar de duras críticas ao governo ainda serem comuns em vários jornais e em algumas estações de rádio, o medo de represálias transformou a autocensura em um problema grave.

      Em 2010, a Assembleia Nacional alterou a lei de telecomunicações para que o governo tivesse o poder de suspender ou revogar as concessões de meios de comunicação privados se isso fosse “conveniente para os interesses da nação”. Também expandiu o âmbito de um estatuto restritivo de radiodifusão para abranger a Internet, permitindo a suspensão arbitrária de sites pelo crime vago de “incitamento”. Antes disso, alterações no código penal haviam expandido o âmbito e aumentado a gravidade de leis de difamação que criminalizam o desrespeito a altos funcionários do governo.

      O governo adotou medidas agressivas para reduzir a disponibilidade de meios de comunicação que têm programação crítica. A RCTV (o canal privado de televisão mais antigo da Venezuela) foi arbitrariamente removida das ondas públicas em 2007 e, em 2010, expulsa da TV a cabo.

      Mais tarde, o governo fez sanções administrativas contra a Globovisión, que, por anos, foi o único grande canal que continuava tendo uma postura crítica em relação a Chávez. A autoridade de radiodifusão abriu nove inquéritos administrativos contra o canal. Em um caso, foi imposta uma multa de US$2,1 milhões por suposta violação do estatuto de radiodifusão quando a Globovisión exibiu imagens de uma rebelião de presos em 2011. Em abril de 2013, a Globovisión foi vendida a partidários do governo, porque, segundo seu proprietário, havia se tornado inviável em termos políticos, econômicos e legais. Desde então, sua programação crítica diminuiu significativamente.

      Outros meios de comunicação também sofreram com sanções arbitrárias e censura do governo. Em agosto de 2013, por exemplo, em um caso apresentado pelo ouvidor, um tribunal especializado na proteção de crianças multou o jornal El Nacional por publicar, na primeira página, uma fotografia de dezenas de corpos nus no necrotério de Bello Monte, em Caracas. A imagem acompanhava um artigo sobre armas ilegais e violência, que estão entre as principais preocupações do público na Venezuela. Desde a impressão da foto em 2010, o tribunal proibiu o jornal de publicar “imagens, informações e qualquer tipo de publicidade contendo sangue, armas e mensagens de terror, agressão física, imagens com conteúdo de guerra e mensagens sobre mortes que poderiam alterar o bem-estar psicológico de crianças e adolescentes na Venezuela”.

      Em novembro de 2013, a autoridade de radiodifusão abriu um inquérito administrativo contra oito provedores de Internet por autorizar sites que publicavam informações sobre taxas de câmbio não oficiais e ameaçou revogar suas licenças se tais sites não fossem bloqueados imediatamente. Dias depois, pediu que o Twitter suspendesse as contas relacionadas aos sites em questão.

      Defensores dos direitos humanos

      O governo venezuelano tem procurado marginalizar os defensores de direitos humanos do país, acusando-os repetidamente de tentar enfraquecer a democracia da Venezuela com o apoio do governo dos Estados Unidos. Em julho de 2013, por exemplo, o ministro do interior acusou Rocío San Miguel, diretora da organização não governamental Control Ciudadano, de ser uma “agente da CIA na Venezuela” e responsável por realizar uma “campanha psicológica” contra as políticas de segurança do governo.

      Em 2010, a Suprema Corte decidiu que os indivíduos ou organizações que recebem verbas estrangeiras poderiam ser processados por “traição”. Além disso, a Assembleia Nacional aprovou uma lei que impede organizações que “defendem direitos políticos” ou “monitoram o desempenho de órgãos públicos” de receber assistência internacional.

      Em outubro de 2013, a Assembleia Nacional criou uma “comissão especial” para investigar as fontes de verbas de “escritórios ou organizações com finalidades políticas e grupos que agem com a finalidade de desestabilizar e gerar comoção e golpe[s] de estado para enfraquecer a ordem constitucional”.

      Abusos cometidos pelas forças de segurança

      O número de crimes violentos é muito alto na Venezuela. Em maio de 2013, o Presidente Maduro lançou o “Plano de Segurança Interna”, convocando três mil militares para participar de operações conjuntas de segurança pública com as forças policiais. Os militares não têm treinamento adequado para executar essas tarefas.

      As mortes causadas pelas forças de segurança são um problema crônico. De acordo com as estatísticas oficiais mais recentes, agentes da lei supostamente mataram 7.998 pessoas entre janeiro de 2000 e o primeiro trimestre de 2009. Em julho de 2013, militares abriram fogo contra um carro no Estado de Falcón, matando a motorista e uma de suas filhas e ferindo as outras duas. Depois que o caso recebeu cobertura generalizada da mídia, promotores acusaram 10 militares por sua suposta responsabilidade nas mortes. No entanto, a impunidade continua sendo a norma.

      O governo criou a Polícia Nacional Bolivariana (PNB) em abril de 2008 e aprovou medidas para promover o policiamento não abusivo. Elas foram propostas por uma comissão formada por representantes do governo e de ONGs. Em agosto de 2013, havia 14.478 policiais da PNB trabalhando em oito estados.

      Em junho de 2013, a Assembleia Nacional aprovou uma nova Lei de Prevenção e Sanção da Tortura e Outros Tratamentos Cruéis ou Desumanos que impõe.penalidades a prática, colaboração, acobertamento e obstrução de investigações criminais em relação a esses atos. A lei já entrou em vigor e prevê penas de até 25 anos para tais crimes.

      Condições das prisões

      As prisões venezuelanas estão entre as mais violentas da América Latina. Problemas como fraca segurança, deterioração da infraestrutura, superlotação, guardas insuficientes e despreparados e corrupção permitem que grupos armados controlem as prisões. Centenas de mortes violentas nas prisões ocorrem todos os anos. Em janeiro de 2013, pelo menos 56 prisioneiros e um membro da Guarda Nacional foram mortos durante um confronto entre membros da Guarda Nacional e presos no qual as forças de segurança usaram força letal durante uma busca de armas na prisão de Uribana, localizada no Estado de Lara. Quarenta e seis prisioneiros foram hospitalizados com ferimentos graves.

      Direitos trabalhistas

      A discriminação política contra trabalhadores em instituições do estado ainda é um problema. Em abril de 2013, o Ministro da Habitação Ricardo Molina exigiu que todos os funcionários do ministério que apoiavam a oposição pedissem demissão, afirmando que demitiria todos que fizessem críticas a Maduro, Chávez ou à “revolução”. O Centro de Direitos Humanos da Universidade Católica Andrés Bello recebeu denúncias envolvendo centenas de trabalhadores de instituições públicas—incluindo a companhia petrolífera estatal, a agência responsável pela alfândega e impostos e empresas estatais de energia elétrica—que foram supostamente ameaçados de demissão devido ao apoio a Capriles, ou pela falta de apoio explícito ao governo, após as eleições de abril.

      A legislação trabalhista adotada em abril de 2012 inclui cláusulas que limitam a liberdade total necessárias para que os sindicatos elaborarem seus estatutos e elejam seus representantes. Na prática, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que é uma autoridade pública, continua desempenhando um papel excessivo nas eleições sindicais. Isso viola as normas internacionais que garantem aos trabalhadores o direito de eleger seus representantes com total liberdade, segundo condições determinadas por eles.

      Principais agentes internacionais

      Em 10 de setembro de 2013, entrou em vigor a decisão do governo venezuelano de denunciar a Convenção Americana de Direitos Humanos. Cidadãos e residentes da Venezuela não podem solicitar a intervenção da Corte Interamericana de Direitos Humanos quando os recursos locais forem ineficazes ou estiverem indisponíveis para abusos cometidos a partir dessa data.

      Como membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a Venezuela se pronunciou contra a ação da ONU para responder a violações de direitos humanos em locais como a Coreia do Norte. Durante a sessão do Conselho de Direitos Humanos em setembro de 2013, foi o único país a votar contra uma resolução que condenava as violações de direitos humanos cometidas contra os sírios. Por muitos anos, o governo da Venezuela se recusou a autorizar especialistas em direitos humanos da ONU a realizar visitas de averiguação no país.

      A Venezuela se tornou presidente pro tempore do MERCOSUL em junho de 2013, um ano após entrar para o bloco regional. O Protocolo de Assunção sobre Compromisso com a Promoção e Proteção dos Direitos Humanos do MERCOSUL afirma que “pleno respeito às instituições democráticas e o respeito aos direitos humanos” são essenciais para a integração regional e que os países-membros devem “cooperar para a promoção e proteção eficazes dos direitos humanos”. Como não trataram da ausência de um poder judiciário independente na Venezuela e dos esforços do governo para enfraquecer as proteções dos direitos humanos, os outros países-membros do MERCOSUL não conseguiram cumprir esses compromissos.

      A Venezuela apoiou uma campanha do Equador para enfraquecer a independência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e limitar as verbas e a eficácia de seu enviado especial sobre a liberdade de expressão. Apesar de não terem conseguido apoio para esse esforço na reunião da Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos realizada em março de 2013, os dois governos, bem como outros membros da Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA), deixaram clara sua intenção de continuar pressionando para que tais alterações ocorram no futuro.

       

    2. A Noruega tambem tem no

      A Noruega tambem tem no petroleo boa parte de sua fonte de renda.

      O problema não é só viver ou depender disso até pq o Chile depende do cobre e vemos situação muito diferente.

      mas quando se é sem vergonha ( ISSO INDEPENTE DE IDEOLOGIA ) se faz  o que o Sr Chavez conseguiu, torrou uma fortuna em petroleo e hoje sua nação é tão soberana, mas taaaaooooo soberana que mesmo tendo a maquina publica decidida a mudar o quadro de escasses absoluta de insumos basicos,  o cidadão venezuelano não consegue acesso a um simples rolo de papel higienico.

      Ou seja o estado da Venezuela sozinho nao consegue nem produzir papel higiênico!!! rs

      Esse é o mundo real da esquerda estupida, palavras e mais palavras…

  2. Não ha razão alguma para

    Não ha razão alguma para alguem simpatizar com o regime Venezuelano.

    Trata-se de um estado corrupto, fracassado, autoritario , regido por um lunatico que é discipulo de um militar golpista e tolo.

    Só os pelegos de sempre mesmo é que acham bonito algo nisso. 

    1. Piadinha desumana e chula

      Pior do que seu fracasso ao tentar ser engraçadinho, só sua falta de humanidade ao tirar sarro de alguém por estar doente.

      1. Sensível, né?

        Nada de mais o que ele falou sobre a dengue dos paulistas sem água por incompetência dos tucanos protegidos de SP. Foi até muito elegante diante do que vemos toda hora na internet.

        Porque não vai se doer pra quem pede a morte de Dirceu, e câncer pra Lula dia e noite nas ruas, nos cartazes e nas redes sociais? Porque não diz isto aos fascistas que querem dar UM TIRO NO PT?

        Vai se doer lá na Paulista, vai passar a mão na cabeça de reaça sanguinário que faz tiro ao alvo com foto da PRESIDENTA.

        Desculpem, mas não tenho paciência pra hipócritas.

  3. O próximo movimento será o lockout.

     

    O que adianta se falar sobre uma forma de movimento que já mostrou sua fraqueza e perdeu o significado. As manifestações devido às diferenças e falta de coordenação dos diversos movimentos perderam a força mediática, além disto, o biótipo do manifestante, mais individualista e acostumado a terceirizar os seus esforços, não resiste a convocações periódicas.

    Devido ou acima relatado, o que ocorrerá como movimento para desestabilizar o governo é a possibilidade de um lockout de categorias produtoras para causar o desabastecimento e tumultuar toda a economia do país.

    Como o lockoutes são proibidos por lei (lei 7783 artigo 17), as indústrias tradicionais não vão aderir ao movimento não só por questões logísticas como por medo de punições e com o agravante que de acordo com a lei a remuneração dos trabalhadores nos dias parados deve ser respeitada. Para criar o clima de o lockout geral é certo que vão tentar a mesma estratégia que foi empregada no movimento dos caminhoneiros.

    Agora o que o governo federal deve fazer é se preparar para dentro da lei combater os desmandos que foram feitos no protesto dos caminhoneiros. Neste protesto como a maior parte dos profissionais são autônomos e não diretamente vinculado a transportadoras alguns dias parados significa uma perda significativa de recursos que com uma pauta do tipo impeachment da presidente Dilma não os trará o mínimo benefício, ou ao contrário, como os grupos que coordenam estes movimentos são grupos pela total desregulamentação de tudo o que resulta certamente trará condições piores do que melhores a estes.

    Logo o assunto que deve virar a pauta atual é como o Estado brasileiro deve se preparar para se defender politicamente e policialmente deste movimento totalmente ilegal, um lockout geral. As manifestações são fatos que já foram exaustivamente debatidos e o governo deve a partir destas fazer a sua política e se preparar para não ser pego de surpresa de novo.

    LEI Nº 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989. Artigo 17.

       Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).

            Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à percepção dos salários durante o período de paralisação.

  4. O próximo movimento será o lockout.

    O que adianta se falar sobre uma forma de movimento que já mostrou sua fraqueza e perdeu o significado. As manifestações devido às diferenças e falta de coordenação dos diversos movimentos perderam a força mediática, além disto, o biótipo do manifestante, mais individualista e acostumado a terceirizar os seus esforços, não resiste a convocações periódicas.

    Devido ou acima relatado, o que ocorrerá como movimento para desestabilizar o governo é a possibilidade de um lockout de categorias produtoras para causar o desabastecimento e tumultuar toda a economia do país.

    Como o lockoutes são proibidos por lei (lei 7783 artigo 17), as indústrias tradicionais não vão aderir ao movimento não só por questões logísticas como por medo de punições e com o agravante que de acordo com a lei a remuneração dos trabalhadores nos dias parados deve ser respeitada. Para criar o clima de o lockout geral é certo que vão tentar a mesma estratégia que foi empregada no movimento dos caminhoneiros.

    Agora o que o governo federal deve fazer é se preparar para dentro da lei combater os desmandos que foram feitos no protesto dos caminhoneiros. Neste protesto como a maior parte dos profissionais são autônomos e não diretamente vinculado a transportadoras alguns dias parados significa uma perda significativa de recursos que com uma pauta do tipo impeachment da presidente Dilma não os trará o mínimo benefício, ou ao contrário, como os grupos que coordenam estes movimentos são grupos pela total desregulamentação de tudo o que resulta certamente trará condições piores do que melhores a estes.

    Logo o assunto que deve virar a pauta atual é como o Estado brasileiro deve se preparar para se defender politicamente e policialmente deste movimento totalmente ilegal, um lockout geral. As manifestações são fatos que já foram exaustivamente debatidos e o governo deve a partir destas fazer a sua política e se preparar para não ser pego de surpresa de novo.

    LEI Nº 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989. Artigo 17.

       Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).

            Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à percepção dos salários durante o período de paralisação.

  5. Golpismo histórico

    A Venezuela não representaria absolutamente nada para os EUA, que sempre perpretaram golpes por lá, se não tivessem uma riqueza que interessa muito a eles: petróleo.

    Mirar o governo venezuelano como causador do caos e inocentar a oposição comprada e golpista de lá, é, desonestamente, ignorar a história e os fatos.

    1. desonesto é falar que toda a

      desonesto é falar que toda a culpa do caos venezuelano é dos EUA

      que alias continuam ( para a sorte do Maduro) sendo um dos principais clientes do seu petroleo.

      desonesto tambem é se omitir sobre a escalada autoritaria do regime.

      que coisa ridicula…rs

      1. Eu, né?

        Cidadão, ridículos são seu reducionismo e o cabresto que te turva a vista.

        Onde é que os EUA são seus principais clientes? As regras da cadeia de produção e extração de petróleo mudaram desde a estatização da PDVSA, que passou ela a ditar as regras, e não mais as petroleiras estadunidenses.

        Bom, quanto à sua “escalada autoritária do regime” essa é tão subjetiva e refutável quanto é parcial a cobertura da imprensa de onde você bebe o que propala.

        E, me faça um favor, quando for comentar tente se ater à história dos fatos e diversificar suas fontes, além do que sai no JN, Veja, etc.

          1. Dexa de ser ridiculo…
            A

            Dexa de ser ridiculo…

            A Venezuela esta caindo de podre por obra da demagogia daquele miltar golpista chamado Chavez.

            Não se trata de complo internancional nenhum.

            Pq essa falta de vergonha para admitir o obvio?

            Que patetico…

          2. Hmm, engraçado…

            “Não se trata de complo internancional nenhum.”

            Não, né? Sò pra refrescar esse risível argumento:

            Em 2002 Chavez havia sido eleito e prontamente impedido de assumir o cargo. Foi quando descobriram que na verdade o golpe tinha sido dado pela oposição e com aval do governo Bush. Tanto é que os EUA logo reconheceram o governo do “interino” Pedro Carmona como o verdadeiro, ao invés do que o pleito havia decidido, ou seja, Chavez.

            Tudo isso com o envolvimento direto da imprensa e do judiciário (via corte suprema).

            Com tudo isso você ainda não crê que não exista nenhum interesse internacional no que ocorre na Venezuela? Faça-me o favor…

            Então, desde os seguidos governos militares na Venezuela financiados pelos EUA e desde os recentes episódios de 2002 até agora não se convenceu de que não há conspíração nenhuma, que o que ocorre é por lá é plena culpa do governo de Chavez (e agora Maduro)?

            Reveja seus conceitos e leia mais. São meus conselhos para aclarar sua mente estreita.

  6. A questão é que a culpa por

    A questão é que a culpa por Chavez ser eleito é da direita Venezuelana.

    Já a situação  atual da venezuela é culpa da esquerda.

    Concluimos que não é uma questão de esquerda e direita, mas de populismo vs republica.

     

     

  7. CRISE DE CREDIBILIDADE

    Sem projetos, sem pauta, sem discursos que a aproxime do POVO e envolvida em corrupções até o pescoço e sem credibilidade.

    Não resta a DIREITA outra alternativa a não ser a de ser FASCISTA, REACIONÁRIA e ENTREGUISTA.

    Pra nós quanto mais melhor!!!

  8.  
    Como permitem, um rapaz (ou

     

    Como permitem, um rapaz (ou seria um pet?) neste estado de estrresse, o de camisola amarela, o que se encontra sem a fociinheira. Levando risco aos transeuntes que nada tem com o feroz  e agressivo “pet”.

    Já teria a polícia veterinária identificado o dono do animal?

    Orlando

  9. PPM

    Artigo curto e conciso.

    Resumiu tudo.

    É isso aí.

    O PT vive do rótulo: ESQUERDA.

    O conteúdo é bem outro.

    Talvez se possa medir a consistência política de esquerda do PT pela capacidade argumentativa da direita que se lhe opõe.

    E o que temos?

    Argumentação primária, obtusa e calhorda.

    Se tal oposição mostra eficácia, esta deve ser buscada na própria inconsistência dessa caricatura de esquerda chamada Partido dos Trabalhadores.

    Mais honesto seria o PT refundar-se e pedir emprestado o nome da sigla partidária fundada pelo escritor satírico tcheco Jaroslav Hašek, lá em 1911. Chamava-se PARTIDO DO PROGRESSO MODERADO DENTRO DOS LIMITES DA LEI.

    O nome é bem pouco comercial, mas qualquer marqueteiro poderia reduzi-lo a um fácil e sonoro PPM.

    Fica aqui a sugestão.

  10. Gatinho Asmático!

    O leonidas só sabe xingar, mas sempre o faz como um sargentão patético! Tenta passar credibilidade mostrando as credenciais de uma companhia feminina atrás de um copo de leite (?) na foto do avatar; contudo a argumentação é preguiçosa e presunçosa, escondendo-se com agressões e risadinhas tolas e totalmente alienado sobre a qualidade dos frequentadores e comentadores do Blog!

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