Sobre a diminuição da influência da grande imprensa

O vinho prometido pelo  colunista Carlos Alberto Sardenberg ao jornalista Merval Pereira caso os réus “entrarem em cana este ano” demonstra que mais uma vez o vinho prometido por certos setores da sociedade sempre azeda antes das comemorações.
 
Eles não influenciam mais os rumos dos país.
 
Foi assim quando a grande midia perdeu constantes eleições para Lula, Dilma, Haddad,…
 
Não levou a população às ruas, o fracasso da convocação da grande manifestação de sete de setembro.
 
As manifestações de junho que ela quis demonstar como sendo dela, o tempo clareou e os seus jornalistas primeiro tiveram que ir sem os seus emblema nos microfones, depois com minusculos celulares, para enfim filmarem em helicópteros.
 
Escolheram sete de setembro para filmar o desfile “patriótico e nacionalista” enquanto os réus do mensalão eram filmados algemados e sendo conduzidos para as cadeias; mais um vinho prometido que azedou.

 
A grande mídia ajuiza vários processos contra os blogs alternativos tentando amordaçá-los e eles continuam “bombando” e cada vez mais.
 
Tentaram evitar os Embargos Infringentes e o decano, um dos ministros mais incensados por ela, deu um voto magistral, inclusive demonstrando as tentativas da grande mídia de emparedá-lo. Disse Celso de Mello:
 
“[Juízes] não podem deixar contaminar-se por juízos paralelos resultantes de manifestações da opinião pública que objetivem condicionar a manifestação de juízes e tribunais.(…)”
 
Por fim uma homenagem àquele que desde o início vem sendo diariamente bombardeado pela grande mídia por defender direitos inalienáveis em qualquer julgamento democrático e apontar, muitas vezes solitariamente, os erros e vícios do julgamento. Lewandowski, para você:
 
“Toda verdade passa por três estágios.
No primeiro, ela é ridicularizada.
No segundo, é rejeitada com violência.
No terceiro, é aceita como evidente por si própria.”
 
Arthur Schopenhauer
 
E para os que se iludem com as mentiras em tom de verdades ditas pela mídia e criticam os frequentares de blogs alternativos:
 
“Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas.(…)”.
 
Foram esses loucos, desajustados, criadores de caso, comentaristas e jornalistas dos blogs alternativos que ousaram demonstar os erros cometidos pelos nossos juizes do STF na busca de oferecer o sangue dos réus pedido pela grande mídia para que brindassem no mesmo cálice do vinho de Sardemberg. Perfilando com  o conhecimento demonstrado pela blogosfera alternativa, Celso de Mello desmonstrou item por item os graves e pueris erros de fundamentação e conhecimento do Direito dos ministros que votaram contra a aceitação dos Embargos Infringentes. Erros de conhecimento da própria legislação que não podem ser explicados senão pela lógica de juizes acuados e chantageados pela grande mídia. Um processo de fel que azedeu o vinho prometido.
20 Comentários

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  1. Jack Kerouac

    “Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam.”

    Jack Kerouac

  2. Ainda não é o fim da influência

    A diminuição da influência não significa, necessariamente, o fim dela. Nas redes sociais ainda se notam muitos internautas reverberando o desgosto da grande imprensa com o voto do ministro Celso de Mello.

    Há uma postagem que diz que embargos infrigentes são artimanhas de mafiosos…

    1. É evidentte que não é o

      É evidentte que não é o fim,mas sua influencia em traçar os caminhos deste país diminuiu,e drasticamente e é este o ponto.Até que ponto a velha mídia continuará nesta rota suicida ? Do jeito que caminham as coisas,e com as pesquisas mostrando que ano a ano a perda de audiencia,principalmente dos grandes kornais é grande (do ano passado para cá,o JN da globo perdeu 10% de audiencia).Assim em 2018 a influencia da velha mídia em quaisquer conflitos ou eleções ,será um minimo pouco significativo.Coisa parecida acontece com o grande império,os EUA,ainda detem grande poder,mas não mais como antigamente,Tempos atraz a Líbia ja estaria sob fogo das tropas Yankes,mas o que se vê é que tem muita negociação ha se fazer,com Russia,China,Europa,E como a mídia o caminho americano é paralelo,é descendente.

  3. A grande imprensa nunca teve

    A grande imprensa nunca teve grande influência no país. Os Associados foram pro cemitério, o JB também, as empresas do Bloch idem. A Globo, Abril, Folha e Estadão se protegeram sobre o guarda-chuva dos torturadores e assassinos de 1964, mas nunca apitaram nada. Tudo o que foram contra floresceu neste país. 

  4. A grande imprensa vem

    A grande imprensa vem perdendo influência na formação da opinião pública , isso é notável. O que o PIG não perde é , a arrogância infantil , a insensibilidade social e o preconceito de classe…

  5. Opinião midiática(veja,

    Opinião midiática(veja, globo, folha):

    Assim não dá…

    Já não conseguimos mais eleger presidente da república,

    e agora não mandamos mais nem no stf???????

    Desse jeito não quero mais brincar……vou pegar a bola e vou voltar prá casa……

  6. Elogio

    Parabéns a você Nassif e aos outros blogs independentes e aos que não fazem apenas copiar e colar o que diz a grande imprensa apresenta ser verdadeiro ou falso. Como sabemos, essa “grande” mídia no Brasil é concentrada em poucas mãos em decorrência da histórica má distribuição de todas as riquezas do país (o que vem mudando nos últimos anos). “O período da ditadura acentuaou ainda mais essa situação. No caso da imprensa, isso se verificou ao apoio que o regime deu a empresas de meios de comunicações que lhes eram favoráveis. A maior parte da imprensa saudou o golpe euforicamente e forneceu apoio e colaboração ao regime. Essa aliança entre ditadura, mídia e setores econômicos tem ainda muita influência sobre a realidade política e social do país hoje e sobre a configuração  e a forma de agir da mídia. (ALENCAR, Jakson Ferreira. A Ditadura Continuada, página 15.

    “E de maneira especial não há hoje, quando um governo sério, responsável [grifo nosso] e com indiscutível apoio popular, está levando o Brasil pelos seguros caminhos do desenvolvimento com justiça social (…) Um país, enfim, de onde a subversão – que se alimenta do ódio e cultiva a violência – está sendo definitivamente erradicada, com o decidido apoio do povo e da Imprensa, que reflete os sentimentos deste”. Esses comentários fazem parte de muitos outros escritos no artigo “Banditismo: a sanha assassina do terrorismo voltou-se contra nós”, datado de 22/09/1970 e feito pelo proprietário do Jornal Folha de São Paulo, elogiando a ditadura militar. Fonte: página 29 do livro A Ditadura Continua, do jornalista Jakson Ferreira de Alencar.  

     

  7. Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay

    A aceitação dos embargos infringentes no imaginário popular

    A simples aceitação dos embargos infringentes, por si só, abre um novo espaço para os réus tornarem públicos seus argumentos.

    Esta afirmação resulta da constatação que, até o presente momento, não houve, de fato, pleno direito de defesa.

    Portanto,  trata-se de oportunidade ímpar,  para que os réus(não todos) tenham a possibilidade de expor sua versão sobre os fatos, não somente nos quais se baseia/baseou  a acusação, mas também, sobre a forma como está sendo conduzido o processo.

    No caso, a mídia em geral e todos os que sustentam a condenação dos réus, pelos motivos por eles alegados,  não queria os embargos infringentes, porque construíram toda uma  versão imputando a estes uma infinidade de culpas, sem lhes dar o benefício de uma efetiva defesa.

    A repercussão do julgamento dos embargos na mídia, referenda o raciocínio acima expendido, notadamente porque, narra a seqüência de uma disputa que, de inicialmente despolitizada, com o desenrolar das discussões, transmudou-se em debate de idéias, e ai, a aceitação dos embargos infringentes se impôs como imperativo de direito e justiça.

    Assim, a  simples aceitação dos embargos, conforme o contexto acima, tem o condão de gerar, no imaginário popular, a pergunta até então sonegada, existem dúvidas sobre a pertinência da condenação?? existem provas??

    Isso deverá conduzir ao inevitável  questionamento subseqüente, quais são as dúvidas? Quais as provas? Qual o motivo da condenação? Por que até agora nada foi divulgado pela imprensa?

    Aliás, tal medo não é carente de fundamentos.

    Vide a mencionada alteração do posicionamento da comunidade jurídica, noticiada pelo Nassif, que, no caso, foi mera conseqüência do acirramento das discussões sobre a legalidade/justiça da decisão. Pessoas estas, que num dado momento, foram instadas a se instruírem para defender tal ou qual posição.

    Temem, que esta nova consolidação, restrita aos meios acadêmicos, no decorrer do julgamento dos embargos infringentes se espalhe para o conjunto da população, que ainda não tomou conhecimento das manipulações ocorridas neste processo, e que, nesse momento, esta  possa (deve) se sentir enganada, e, com isso, ver destruído o ultimo fiapo de credibilidade que ainda ostentam.

    A aceitação dos embargos infringentes foi um duro golpe, mas a defesa do Ministro Celso de Mello e os fundamentos invocados para tanto, talvez tenha sido a pior parte.

    Quem acompanhou o voto, ou leu apenas parte dele depois, em algum momento deverá se questionar, porque ninguém ainda tinha  falado tudo isso que o Ministro falou por mais de duas horas.

    Ou, no estilo irônico de Marco Aurélio Mello, para quem não tinha razão, os argumentos elencados são formidáveis.

    São nestes embates e, mais precisamente neste embate que a mídia perdeu grande parte de seu poder lúdico.

    O poder de iludir (disfarçado de informar instruir) era seu maior capital político.

    E este, esta minguando a olhos vistos.

    Logo, logo, no imaginário popular (a mídia), será como um destes monstros de armário, que antigamente assombravam nossos sonhos, mas que hoje, ninguém mais aposta um centavo em sua existência.

    Em tempo, nos comentários, certamente alguém vai dizer, do alto da autoridade da vida pregressa: yo no creo em brujas, mas pero que las hay, las hay.

     

  8. Não há “imprensa alternativa”.

    Como viveria a “imprensa alternativa” sem a possiblidade de repercurtir a “velha imprensa”? A um custo quase zero a tal “imprensa alternativa”, todos os dias lê os jornais da “velha imprensa”e faz um debate sobre isso. No entanto, se a “imprensa alternativa, tivesse que contratar jornalistas, correspondentes e afins e, sobretudo, pagar impostos e encargos outros, com certeza iria tentar vender jornais para sobreviver. Na real, a “imprensa   alternativa” da internet é um franco atirador e com os mesmos defeitos ideológicos, éticos e morais da “velha imprensa”. Enfim, a “imprensa alternativa”, não raro é politico partidária é tão velha quanto a outra.  

    1. Só retificar que a imprensa

      Só retificar que a imprensa tem imunidade tributária, ou seja, não paga imposto na atividade.

      Mesmo no lucro, como foi o caso da Globo, lá da copa do 2002 (Brasilllllll), eles sonegaram.

    2. Quase inexistem grande

      Quase inexistem grande reportagens na mídia velha, são caras e desinteressantes para os donos. Além disso, a polêmica se dá na “opinião” cada vez mais descolada de fatos reais. A velha mídia quer é o poder, o poder de ter os políticos, os juíses e todos em sua mão.

      Em uma democracia temos que tomar um especial cuidado com os poderes sem voto, são eles o Judiciária e a Mídia.

  9. …… quem ri por ultimo ri

    …… quem ri por ultimo ri melhor , diz o ditado.

    quem sabe o povo brasileiro classes F, E, D e C , q sao maioria nesse país  fazem a liçao de casa na eleiçao de 2014 tomando outro caminho q nao a urna eleitoral. ………………

  10. Lamentááável..

    E teve um monte de borra-botas que lamentou a  ausência da shell, chevron e texaco  na licitação de libra.

    são uns verdadeiros   vira-latas  mesmo !!

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